Igreja Católica: Retrógrada e composta por velhos caquéticos
Enviado: 24 Out 2009, 07:50
Ato Institucional do Bispo
Jornalista Maria José Béchade
A sociedade evolui, os seres humanos evoluem. Só a igreja católica não evolui! O mundo está cada vez mais plural e a tendência das grandes instituições mundiais é refletir e construir parâmetros que proporcionem a paz, a união, o respeito ao diferente e a igualdade de direitos e deveres. Em contrário à ira, à violência e ao desrespeito à liberdade do outro. Isso significa um estado de convivência com respeito mútuo nesse mundo pluricultural.
O ato instituído pelo arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, contra o padre e deputado Luiz Couto, suspendendo-o de suas funções sacerdotais deve ser levado em conta como um ato político, de perseguição e retaliação contra a pessoa de Couto, que em suas declarações demonstra acompanhar e compreender as verdadeiras necessidades de sua comunidade e da sociedade em geral.
Explico porque ato político e de retaliação do bispo em relação ao padre. A sociedade paraibana tem testemunhado através da mídia local o posicionamento conservador e aliado do bispo aos interesses do PSDB no estado. Basta lembrar a entrevista de Pagotto em jornais e TVs do estado em defesa do senador Cícero Lucena quando foi detido pela Política Federal, na Operação Confraria, em julho de 2005. Recentemente ele saiu, mais uma vez, em defesa de outra liderança do PSDB, Cássio Cunha Lima, após haver sido cassado por crime eleitoral. Fica mais do que evidente, a relação de “confiança” e “amizade” do bispo com o partido tucano. Aliás, ao que parece, à sua inteira disposição, principalmente nesse momento em que o nome do deputado Luiz Couto (PT) começa a ser comentado pela sociedade para compor uma chapa majoritária com o atual prefeito Ricardo Coutinho (PSB), seja como senador, seja como vice nas próximas eleições ao Governo do Estado.
Lembro que uma das falas do deputado na polêmica entrevista concedida deixava transparecer o seu amor e sua vocação pelo sacerdócio como algo vital. Isso me faz crer que o bispo em um ato de perseguição e ira quis “puxar o tapete” do padre Luiz Couto, dando-o o troco por discordar da ala conservadora da igreja (que também tem divergência internas), da mesma forma como tenta passar ao seu “rebanho” que o padre-deputado não pode defender os interesses públicos da população. Não é a primeira vez que Pagotto se posiciona em plena efervescência política. Já em campanhas anteriores ele declarou ser contra padres na política, o que tem todo o direito, mesmo que muitas pessoas discordem.
No meu ponto de vista, assim como o efeito se deu ao contrário nas eleições anteriores, essa medida autoritária de Dom Aldo Pagotto só pode trazer benefícios a Luiz Couto, já que a maioria dos cristãos é a favor não só do uso da camisinha, mas como outras formas de contracepção. Sem contar que a grande maioria da população já entendeu que no mundo contemporâneo não cabe mais atitudes preconceituosas e discriminatórias contra ninguém, seja por opção sexual ou qualquer outro motivo.
E pra fechar, o povo e Deus parecem acompanhar Luiz Couto, já que ele foi eleito quatro vezes e continua se salvando daqueles que lhe perseguem ou querem tirar a sua vida, devido à sua luta contra o crime organizado no país e em defesa de políticas públicas adequadas para a população do nosso estado.
Jornalista Maria José Béchade
A sociedade evolui, os seres humanos evoluem. Só a igreja católica não evolui! O mundo está cada vez mais plural e a tendência das grandes instituições mundiais é refletir e construir parâmetros que proporcionem a paz, a união, o respeito ao diferente e a igualdade de direitos e deveres. Em contrário à ira, à violência e ao desrespeito à liberdade do outro. Isso significa um estado de convivência com respeito mútuo nesse mundo pluricultural.
O ato instituído pelo arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, contra o padre e deputado Luiz Couto, suspendendo-o de suas funções sacerdotais deve ser levado em conta como um ato político, de perseguição e retaliação contra a pessoa de Couto, que em suas declarações demonstra acompanhar e compreender as verdadeiras necessidades de sua comunidade e da sociedade em geral.
Explico porque ato político e de retaliação do bispo em relação ao padre. A sociedade paraibana tem testemunhado através da mídia local o posicionamento conservador e aliado do bispo aos interesses do PSDB no estado. Basta lembrar a entrevista de Pagotto em jornais e TVs do estado em defesa do senador Cícero Lucena quando foi detido pela Política Federal, na Operação Confraria, em julho de 2005. Recentemente ele saiu, mais uma vez, em defesa de outra liderança do PSDB, Cássio Cunha Lima, após haver sido cassado por crime eleitoral. Fica mais do que evidente, a relação de “confiança” e “amizade” do bispo com o partido tucano. Aliás, ao que parece, à sua inteira disposição, principalmente nesse momento em que o nome do deputado Luiz Couto (PT) começa a ser comentado pela sociedade para compor uma chapa majoritária com o atual prefeito Ricardo Coutinho (PSB), seja como senador, seja como vice nas próximas eleições ao Governo do Estado.
Lembro que uma das falas do deputado na polêmica entrevista concedida deixava transparecer o seu amor e sua vocação pelo sacerdócio como algo vital. Isso me faz crer que o bispo em um ato de perseguição e ira quis “puxar o tapete” do padre Luiz Couto, dando-o o troco por discordar da ala conservadora da igreja (que também tem divergência internas), da mesma forma como tenta passar ao seu “rebanho” que o padre-deputado não pode defender os interesses públicos da população. Não é a primeira vez que Pagotto se posiciona em plena efervescência política. Já em campanhas anteriores ele declarou ser contra padres na política, o que tem todo o direito, mesmo que muitas pessoas discordem.
No meu ponto de vista, assim como o efeito se deu ao contrário nas eleições anteriores, essa medida autoritária de Dom Aldo Pagotto só pode trazer benefícios a Luiz Couto, já que a maioria dos cristãos é a favor não só do uso da camisinha, mas como outras formas de contracepção. Sem contar que a grande maioria da população já entendeu que no mundo contemporâneo não cabe mais atitudes preconceituosas e discriminatórias contra ninguém, seja por opção sexual ou qualquer outro motivo.
E pra fechar, o povo e Deus parecem acompanhar Luiz Couto, já que ele foi eleito quatro vezes e continua se salvando daqueles que lhe perseguem ou querem tirar a sua vida, devido à sua luta contra o crime organizado no país e em defesa de políticas públicas adequadas para a população do nosso estado.