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Menos americanos acreditam no aquecimento

Enviado: 26 Out 2009, 12:31
por Zato-one
SÃO PAULO – É cada vez menor o número de americanos que acham que a Terra realmente está aquecendo.

Segundo a última pesquisa nacional realizada pela Pew Research Center for the People & the Press, houve uma grande queda no número de pessoas que acreditam na existência de evidências concretas de que as temperaturas do planeta estão aumentando.

Em abril do ano passado, 71% dos entrevistados afirmavam haver provas o suficiente a respeito do aquecimento. Já este ano, dos 1.500 adultos entrevistados entre 30 de setembro e 4 de outubro, apenas 57% se dizia convencido do problema.

As pessoas também parecem ter deixado de acreditar que esta seja uma questão grave: se em 2008 44% dos americanos mostrava preocupação, em 2009 são apenas 35%.

No mesmo período, também houve uma queda no número de pessoas que crêem que o aquecimento é resultado das atividades humanas, como o uso de combustíveis fósseis: apenas 36% este ano, contra 47% em 2008.

A pesquisa também registrou como as crenças no aquecimento global estão ligadas à política. Os republicanos, por exemplo, sempre se mostraram mais céticos: apenas 35% deles acreditam em provas concretas do efeito estufa, contra 49% em 2008 e 62% em 2007. Entre os democratas, os números são maiores: 75% do acreditam no problema – mas o número diminuiu em relação aos 83% do ano passado.

Apesar da aparente descrença, metade dos americanos disse apoiar os limites de emissões e as medidas que obrigam empresas a pagarem por elas - mesmo que isso signifique um aumento do preço da energia. Apenas 39% dos entrevistados se opõem a essas condições.

Faltando menos de dois meses para a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas em Copenhague, 56% da população acredita que os Estados Unidos tenham que se juntar a outros países e estabelecer limites para combater o aquecimento. Apenas 32% disseram que o país deveria estabelecer seu próprio padrão.


http://info.abril.com.br/noticias/tecno ... 009-13.shl


Comentários de Yeltsin Lima:
É triste saber disso. Em um dos maiores países do mundo, com um sistema de educação bom e, com faculdades de extrema qualidade, os norte-americanos estão acreditando cada vez menos no Aquecimento Global. Segundo uma pesquisa realizada pela Pew Research Center for the People & the Press, um grande número de norte-americanos estão acreditando que existem evidências concretas de que a temperatura do planeta está aumentando.

Em abril do ano passado, o número era de 71% de entrevistados, que acreditavam em provas concretas da existência do Aquecimento Global. Este ano, dos 1.500 entrevistados, apenas 57% reconheceram que existia um problema. O número de americanos que acreditavam que isso era uma questão grave, também diminuiu: de 44% em 2008 para 35% em 2009. A queda também ocorreu nos números que culpam os homens: como o uso de combustíveis fósseis: de 47% no ano passado, para 36% neste ano.

Diferentemente do Brasil, ou não, esses números não são influenciados por notícias e, sim por política. O número de republicanos que acreditam no tal Aquecimento Global é de apenas 35%, contra 49% em 2008 e, 62% em 2007. Já com os democratas, o número é de 75% mas, é menor do que os 83% do ano passado.

Apesar dos Estados Unidos não sofrer tanto quanto os países da Ásia e África, que vez ou outra são atingidos por fortes furacões, secas e chuvas fortes, vários estados sofrem com o aumento do número de furacões (principalmente, os estados perto do Golfo do México). Esses furacões estão cada vez piores e, os prejuízos são cada vez maiores.

É triste, como disse, ver que esse país gigante, tem um grande número de pessoas que, não percebem a mudança (e destruição) do mundo, pela mão dos próprios homens. Ainda bem, que existem grandes corporações, que investem muito no “verde” e, ajudam a diminuir os dados à Natureza.


http://www.fayerwayer.com.br/2009/10/am ... -comments/

Re: Menos americanos acreditam no aquecimento

Enviado: 26 Out 2009, 12:48
por Apo
Grande coisa. No Brasil estão acabando com floresta amazônica, desmatando, queimando e roubando, e a opinião pública nem tchum! Acham que a mídia exagera tudo, que os ecochatos deveriam mais é se preocupar com ASOLIMPÍADA2016ÉNOSSAAÊÊÊÊÊ!!!!

Re: Menos americanos acreditam no aquecimento

Enviado: 26 Out 2009, 12:53
por Johnny
Apo escreveu:Grande coisa. No Brasil estão acabando com foresta amazônica, desmatando, queimando e roubando, e a opinião pública nem tchum! Acham que a mídia exagera tudo, que os ecochatos deveriam mais é se preocupar com ASOLIMPÍADA2016ÉNOSSAAÊÊÊÊÊ!!!!

Que aquecimento?

Re: Menos americanos acreditam no aquecimento

Enviado: 26 Out 2009, 13:05
por Apo
Johnny escreveu:
Apo escreveu:Grande coisa. No Brasil estão acabando com foresta amazônica, desmatando, queimando e roubando, e a opinião pública nem tchum! Acham que a mídia exagera tudo, que os ecochatos deveriam mais é se preocupar com ASOLIMPÍADA2016ÉNOSSAAÊÊÊÊÊ!!!!

Que aquecimento?


Eu falei em aquecimento onde neste post? Hora da siesta! :emoticon30: :emoticon22:

Re: Menos americanos acreditam no aquecimento

Enviado: 28 Out 2009, 14:54
por salgueiro
Costa da Austrália está ameaçada por aumento do nível do mar

Um relatório oficial do Parlamento da Austrália afirmou que o governo do país poderá ter que obrigar os moradores das áreas costeiras a se retirarem da região devido ao aumento do nível do mar.
A Força-Tarefa Nacional de Mudança do Mar afirmou que são necessárias ações urgentes para proteger a costa australiana do aumento do nível do mar, que deve ultrapassar os 80 centímetros.

O documento foi divulgado nesta semana depois de 18 meses de estudo da situação da região costeira da Austrália.

Segundo o relatório parlamentar, 80% dos australianos já vivem na costa do país. O texto afirma que o governo deve introduzir leis para proibir mais ocupação e empreendimentos imobiliários na região costeira.

O documento pede que as autoridades do país pensem na "possibilidade (da criação) de um instrumento do governo que proíba a ocupação da terra ou de futuros empreendimentos imobiliários devido à ameaça do mar".

Recomendações

O relatório fez quase 50 recomendações, que vão desde um plano para a região costeira e maior cooperação entre vários órgãos de governo até a revisão do código de construções para enfrentar tempestades e erosão do solo.

Alan Stokes, o diretor executivo da força-tarefa, afirmou que a proibição de construções em algumas áreas será necessária se o governo quiser evitar uma grande perda de vidas no caso de desastres naturais como tsunamis.

"Não há dúvida de que a Austrália continua sendo uma comunidade costeira. Mas, teremos que ser mais cuidadosos a respeito de quais partes da costa vamos ocupar ainda mais e quais não vamos", afirmou.

O documento não afirma que o governo deve obrigar as pessoas a se mudarem das áreas costeiras, mas propõe a criação de um grupo independente para avaliar se o governo poderia ou deveria fazer isto.

As grandes cidades da Austrália estão nas áreas costeiras, além das casas de cerca de 6 milhões de pessoas fora dos principais centros populacionais do país, segundo o relatório.

"O comitê concorda que esta é uma questão de importância nacional e que o momento para agir é agora", afirmou a Comissão Permanente sobre Mudança Climática, Água, Ambiente e Artes da Câmara dos Representantes.

Na semana passada, o governo voltou a introduzir a legislação de comércio de carbono que foi rejeitada em agosto e faz parte de um pacote de leis que visa cortar a emissão de gases de efeito estufa em até 25% até 2020.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/no ... o+mar.html

Re: Menos americanos acreditam no aquecimento

Enviado: 28 Out 2009, 15:02
por salgueiro
Agora um contraponto

Nível do mar subiu 60 cm no leste dos EUA neste verão

O nível do mar subiu até 60 centímetros mais que o normal ao longo deste verão, na costa leste dos Estados Unidos, o que surpreendeu os cientistas cujo trabalho é prever essas variações periódicas. A causa imediata da alta inesperada no nível das águas parece ter sido detectada, agora, informaram representantes do governo dos Estados Unidos em um novo relatório. (Uma dica: não foi obra do aquecimento global.) Mas o motivo subjacente para que isso aconteça continua a ser um mistério.

Em geral, a previsão das marés e dos níveis do mar em termos sazonais é um processo bastante direto, governado pelos movimentos conhecidos e pelas influências gravitacionais já calculadas de corpos astronômicos como a Lua, diz Rich Edwing, diretor assistente do Centro Operacional de Produtos e Serviços Oceanográficos, parte da Administração Nacional da Atmosfera e Oceano (NOAA) dos Estados Unidos.

Mas os telefones da NOAA começaram a tocar sem parar ao longo do verão, quando moradores da costa leste norte-americana reportaram um nível do mar bem superior ao previsto, semelhante ao encontrado em situações associadas a eventos climáticos de curta duração, tais como tempestades tropicais. No entanto, os mares altos que eles registravam persistiram por períodos de semanas, ao longo de junho e julho.

A alta surpreendente no nível dos mares causou apenas inundações menores em certas águas costeiras, mas despertou séria curiosidade entre os cientistas.

Corrente do Golfo em misteriosa desaceleração
Agora, um novo relatório identificou dois grandes fatores que podem explicar o nível elevado das águas oceânicas: um enfraquecimento na Corrente do Golfo e ventos firmes na região do Atlântico Nordeste.

A Corrente do Golfo é uma espécie de rodovia expressa de águas oceânicas que corre em direção ao norte, ao largo da costa leste dos Estados Unidos. Quando ela está funcionando a todo vapor, a poderosa corrente arrasta água 'em sua órbita', e na direção oposta à da costa leste. Mas neste verão, por motivos até agora desconhecidos, 'a Corrente do Golfo se desacelerou', segundo Edwing, e isso fez com que mais água fosse lançada à costa, e portanto resultou em elevação nos níveis do mar.

Outro fator que reforçou essa alta foi a chegada dos ventos do Atlântico Nordeste com algumas semanas de antecedência, o que empurrou ainda mais água em direção à costa.

Praias 'devoradas'
A alta nas águas causou certa inconveniência a pescadores costeiros e a praticantes de esportes náuticos, e alterou a paisagem costeira em certas áreas.

"Uma ou duas praias arenosas das quais normalmente pescamos terminaram devotadas pela água, e o volume de água era bem maior do que costuma ser normalmente", disse Paulie Apostolides, dono da Paulie's Tackle, uma loja de equipamentos de pesca em Montauk, em Long Island, Estado de Nova York. Mesmo antes do novo relatório, divulgado pela NOAA em 2 de setembro, Apostolides diz que muitos dos pescadores locais já estavam atribuindo a alta do nível de água do mar aos 'ferozes' ventos provenientes do nordeste.

No entanto, ainda resta o mistério implícito quanto à causa. "Por que a Corrente do Golfo se desacelerou? Por que o padrão de ventos que costumamos ver no outono surgiu semanas mais cedo?", questiona Edwing, da NOAA. "Não conhecemos as respostas a essas perguntas".

http://noticias.terra.com.br/ciencia/no ... verao.html