Cuidado quando fizer doações para vítimas de tragédias
Enviado: 30 Out 2009, 10:23
Empresário, pastor e funcionários públicos são indiciados em Ilhota
ILHOTA - Em 30 dias o Ministério Público de Rio Negrinho irá decidir se denuncia ou não as nove pessoas indiciadas no caso do desvio de donativos da catástrofe de novembro em Ilhota e Blumenau. Entre os indiciados estão cinco funcionários públicos: três da prefeitura de Ilhota e dois da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau (SDR). Além dos servidores, o delegado Procópio da Silveira Neto indiciou quatro pessoas de Rio Negrinho: o empresário Ismael Evelson Ratzkob, 37 anos, dois parentes de Ratzkob e um pastor evangélico.
À exceção do empresário, que em maio havia sido preso temporariamente por receptação e formação de quadrilha, o delegado preferiu preservar o nome dos demais indiciados. Segundo Neto, com o próprio caminhão Ratzkob buscava peças de roupas, calçados e colchões em Blumenau e Ilhota e os vendia por R$ 1 em brechós abertos pelo Estado. O inquérito policial aponta que Ratzkob teria o esquema facilitado pelos cinco funcionários públicos. Neto afirma que conseguiu levantar provas de que um dos servidores recebeu vantagens em troca da doação:
– Não consegui identificar o que ele ganhava porque nas interceptações telefônicas que fizemos eles falavam por código.
De acordo com o delegado, em Ilhota os donativos eram desviados de um galpão no Centro. Ratzkob apresentava um documento assinado pelo pastor pedindo donativos para os carentes. Em Blumenau, as doações teriam sido obtidas em um centro de distribuição administrado pela SDR.
Em Ilhota, a sindicância interna aberta para apurar o envolvimento de funcionários públicos no desvio de donativos puniu dois servidores. Eles foram afastados por 30 dias do trabalho, entre os meses de julho e agosto. O trio que coordenou a sindicância concluiu que, apesar de não ter agido de má fé, os servidores foram negligentes.
http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impres ... 01523,1342 5
ILHOTA - Em 30 dias o Ministério Público de Rio Negrinho irá decidir se denuncia ou não as nove pessoas indiciadas no caso do desvio de donativos da catástrofe de novembro em Ilhota e Blumenau. Entre os indiciados estão cinco funcionários públicos: três da prefeitura de Ilhota e dois da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau (SDR). Além dos servidores, o delegado Procópio da Silveira Neto indiciou quatro pessoas de Rio Negrinho: o empresário Ismael Evelson Ratzkob, 37 anos, dois parentes de Ratzkob e um pastor evangélico.
À exceção do empresário, que em maio havia sido preso temporariamente por receptação e formação de quadrilha, o delegado preferiu preservar o nome dos demais indiciados. Segundo Neto, com o próprio caminhão Ratzkob buscava peças de roupas, calçados e colchões em Blumenau e Ilhota e os vendia por R$ 1 em brechós abertos pelo Estado. O inquérito policial aponta que Ratzkob teria o esquema facilitado pelos cinco funcionários públicos. Neto afirma que conseguiu levantar provas de que um dos servidores recebeu vantagens em troca da doação:
– Não consegui identificar o que ele ganhava porque nas interceptações telefônicas que fizemos eles falavam por código.
De acordo com o delegado, em Ilhota os donativos eram desviados de um galpão no Centro. Ratzkob apresentava um documento assinado pelo pastor pedindo donativos para os carentes. Em Blumenau, as doações teriam sido obtidas em um centro de distribuição administrado pela SDR.
Em Ilhota, a sindicância interna aberta para apurar o envolvimento de funcionários públicos no desvio de donativos puniu dois servidores. Eles foram afastados por 30 dias do trabalho, entre os meses de julho e agosto. O trio que coordenou a sindicância concluiu que, apesar de não ter agido de má fé, os servidores foram negligentes.
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