MP no encalço da Igreja Universal?
Enviado: 13 Nov 2009, 09:00
Investigada suposta cobrança de parte de salário de assessores
Uma nova investigação envolvendo um vereador da Câmara de Santa Maria avança no Ministério Público (MP). Depois de abrir inquérito para apurar a suposta cobrança pelo presidente do Legislativo, João Carlos Maciel (PMDB), de parte dos salários dos assessores para seu projeto social, o alvo agora é o pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Jorge Ricardo Xavier (PRB), parlamentar estreante na Casa. O inquérito foi motivado por uma denúncia encaminhada ao MP.
O pastor supostamente também cobraria parte dos salários para manutenção e ações do seu gabinete nas vilas e bairros da cidade. Ontem, o promotor João Marcos Adede y Castro ouviu cinco testemunhas. Na semana passada, outras três pessoas falaram ao MP. Dos oito depoimentos, de acordo com o promotor, sete teriam confirmado que seriam obrigados a entregar parte dos valores. Ainda conforme Adede, testemunhas teriam declarado que sofreriam ameaças, caso não fizessem as contribuições.
– Ele (vereador) fazia ameaças: “Tem um monte de currículo. Tem gente na fila” – relata Adede.
Segundo o promotor, a denúncia também teria chegado à igreja, que a teria levado ao conhecimento do deputado Carlos Gomes (PRB). No final de setembro, o parlamentar veio a Santa Maria e teria feito uma reunião com o vereador e seus assessores e, inclusive, teria chamado a atenção do pastor sobre a suposta cobrança. Ainda com base nos depoimentos, de acordo com o promotor, o vereador teria admitido a cobrança dos valores. Devido à reunião relatada nos depoimentos, Adede estuda a possibilidade de pedir à Procuradoria da Justiça do Estado para convidar Gomes a prestar informações sobre o encontro. O pedido via procuradoria ocorre por se tratar de um deputado.
O próximo passo do MP será chamar o vereador para ser ouvido sobre a suposta denúncia. No final da tarde de ontem, o Diário procurou por cinco vezes Jorge Ricardo, mas os dois celulares estavam desligados.
Mais investigações –Além de Maciel e Jorge Ricardo, o MP ainda investiga um terceiro vereador, porém a apuração está em fase inicial. Já em relação ao presidente da Câmara de Vereadores, o promotor aguarda pelos dados da quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico, autorizados pela Justiça, para dar andamento ao inquérito.
Uma nova investigação envolvendo um vereador da Câmara de Santa Maria avança no Ministério Público (MP). Depois de abrir inquérito para apurar a suposta cobrança pelo presidente do Legislativo, João Carlos Maciel (PMDB), de parte dos salários dos assessores para seu projeto social, o alvo agora é o pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Jorge Ricardo Xavier (PRB), parlamentar estreante na Casa. O inquérito foi motivado por uma denúncia encaminhada ao MP.
O pastor supostamente também cobraria parte dos salários para manutenção e ações do seu gabinete nas vilas e bairros da cidade. Ontem, o promotor João Marcos Adede y Castro ouviu cinco testemunhas. Na semana passada, outras três pessoas falaram ao MP. Dos oito depoimentos, de acordo com o promotor, sete teriam confirmado que seriam obrigados a entregar parte dos valores. Ainda conforme Adede, testemunhas teriam declarado que sofreriam ameaças, caso não fizessem as contribuições.
– Ele (vereador) fazia ameaças: “Tem um monte de currículo. Tem gente na fila” – relata Adede.
Segundo o promotor, a denúncia também teria chegado à igreja, que a teria levado ao conhecimento do deputado Carlos Gomes (PRB). No final de setembro, o parlamentar veio a Santa Maria e teria feito uma reunião com o vereador e seus assessores e, inclusive, teria chamado a atenção do pastor sobre a suposta cobrança. Ainda com base nos depoimentos, de acordo com o promotor, o vereador teria admitido a cobrança dos valores. Devido à reunião relatada nos depoimentos, Adede estuda a possibilidade de pedir à Procuradoria da Justiça do Estado para convidar Gomes a prestar informações sobre o encontro. O pedido via procuradoria ocorre por se tratar de um deputado.
O próximo passo do MP será chamar o vereador para ser ouvido sobre a suposta denúncia. No final da tarde de ontem, o Diário procurou por cinco vezes Jorge Ricardo, mas os dois celulares estavam desligados.
Mais investigações –Além de Maciel e Jorge Ricardo, o MP ainda investiga um terceiro vereador, porém a apuração está em fase inicial. Já em relação ao presidente da Câmara de Vereadores, o promotor aguarda pelos dados da quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico, autorizados pela Justiça, para dar andamento ao inquérito.