A Capa da "The Economist"

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Johnny
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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por Johnny »

Abertura comercial por FHC. Parei aqui.
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Fernando Silva
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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por Fernando Silva »

"The Economist" deve fazer parte da tal "imprensa golpista".

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Johnny
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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por Johnny »

Fernando Silva escreveu:"The Economist" deve fazer parte da tal "imprensa golpista".

Isso. E com certeza sabem muito mais da história politica do nosso país que nós mesmos.

Mas, voltando ao foco:

Lula tem sucesso por causa de FHC que teve sucesso (?) por causa de Collor que teve sucesso por causa de Sir-Ney, que teve sucesso por causa da morte de Tancredo, que teve sucesso pela abertura de Figueiredo. Resumindo, tudo de bom no Brasil acontece graças à Figueiredo. Se bem que disso eu não tenho dúvidas.
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Fernando Silva
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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por Fernando Silva »

Johnny escreveu:Lula tem sucesso por causa de FHC que teve sucesso (?) por causa de Collor que teve sucesso por causa de Sir-Ney, que teve sucesso por causa da morte de Tancredo, que teve sucesso pela abertura de Figueiredo. Resumindo, tudo de bom no Brasil acontece graças à Figueiredo. Se bem que disso eu não tenho dúvidas.

Cada presidente deve continuar o trabalho do antecessor. O problema é que Lula vive dizendo que "nunca antes neste país" e falando mal da "herança maldita".

Se formos acreditar em sua propaganda, foi Lula que descobriu o Brasil, foi Lula que acabou com a inflação.

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Johnny
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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por Johnny »

Fernando Silva escreveu:
Johnny escreveu:Lula tem sucesso por causa de FHC que teve sucesso (?) por causa de Collor que teve sucesso por causa de Sir-Ney, que teve sucesso por causa da morte de Tancredo, que teve sucesso pela abertura de Figueiredo. Resumindo, tudo de bom no Brasil acontece graças à Figueiredo. Se bem que disso eu não tenho dúvidas.

Cada presidente deve continuar o trabalho do antecessor. O problema é que Lula vive dizendo que "nunca antes neste país" e falando mal da "herança maldita".

Se formos acreditar em sua propaganda, foi Lula que descobriu o Brasil, foi Lula que acabou com a inflação.

Mas Fernando., Existe uma diferença gritante em dizer que não foi Lula que iniciou a abertura comercial e iniciou o processo de privatizações (de empresas não lucrativas) e num passe de mágica afirmarem que foi FHC e esquecerem de Collor. Isso é desonesto no mínimo.

Mas eu nem ligo muito para isso. Minha preocupação é se o PS-DEM-B ganharem, o país voltar a ficar uma bosta e botarem a culpa ou no Lula ou nas condições climáticas. Daí si vou ficar muito preocupado.
Minha teoria sempre foi e será: A probabilidade de um governo não fazer merda mesmo continuando o trabalho de outro é inversamente proporcional ao sucesso de seu governo.
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Fernando Silva
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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por Fernando Silva »

http://marcosloku.multiply.com/journal/item/9578
Reproduzido da coluna do Cláudio Humberto

Dinheiro para quem trouxe o caneco

CH Veja o absurdo do comportamento deletério do governo Lula. Está na Isto é nº 2081, pg. 26, na Coluna Semana: "Lula anunciará em breve a concessão de indemnizações e aposentadorias aos jogadores de futebol que integraram as seleções brasileiras que foram campeãs do mundo - quem não trouxe o caneco não terá direito.

O pagamento começa com os ex-craques da Copa de l958, quando o Brasil foi campeão pela primeira vez. Os valores são; R$4,6 mil (aposentadoria) e R$465 mil (indemnização). Há 13 atletas vivos dessa Copa, mas os familiares dos nove já falecidos também receberão. O plano é estender medida em 2012 aos campeões de l962."

Olha o absurdo da coisa: Quem contribuiu para 10 SM e se aposentou com teto máximo, hoje, não passa de R$3,2 mil. Quem não contribuiu com nada, vai se aposentar com R$4,6 mil. Ainda tem a indemnização de R$465 mil. Esse dinheiro vai sair do Orçamento da União, ou da Previdência? O governo não paga o que deve ao aposentado, alegando que tem déficit na Previdência. E para fazer média tem recurso? Faça-me o favor Senhor Presidente, tome vergonha na cara!

Odoaldo Vasconcelos Passos
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Fernando Silva
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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por Fernando Silva »

"O Globo" 19/11/09
PT defende controle público e sanções à imprensa
Em documento a ser levado à conferência do governo, partido pede ainda mudança no modelo de outorga de concessões

Ricardo Galhardo

SÃO PAULO. Um texto aprovado pelo diretório nacional do PT defende o controle público dos meios de comunicação e a criação de mecanismos de sanção à imprensa. No documento, intitulado “Resolução Sobre a Estratégia Petista na Confecom (Conferência Nacional de Comunicação)”, o PT também defende mudanças no atual modelo de outorga de concessões no setor de comunicação que, segundo o partido, é anacrônico, autoritário e “privilegia grupos comerciais em detrimento dos interesses da população”.

No documento, o PT revela ainda a estratégia de apresentar as propostas aos representantes do partido no governo envolvidos com a Confecom. A conferência organizada pelo governo Lula e prevista para acontecer entre os dias 14 e 17 de dezembro tem como objetivo levantar propostas para nortear a elaboração de políticas públicas para o setor. A previsão é que participem representantes do governo, sociedade e empresas de comunicação.

Entre os temas em debate pelo governo está o sistema de outorgas de concessões, que faz parte do eixo temático “Meios de Distribuição”.

O texto do PT afirma que o marco regulatório atual é “anacrônico, autoritário, fragmentado e privilegia os grupos comerciais, em detrimento dos interesses da população. Esses modelos permitem a uns poucos grupos empresariais — muitas vezes associados a fortes conglomerados estrangeiros — exercer o controle quase absoluto sobre a produção e veiculação de conteúdos informativos e culturais”, diz o texto.

Documento fala em “proibição de monopólios” Para substituir o modelo atual, o PT propõe: fortalecimento dos meios de produção público-estatais, regulação sobre conteúdo, mecanismos de controle público, proibição de monopólios, criação de um modelo que garanta mecanismos efetivos de sanção aos meios de comunicação, produção de nova legislação para direito de resposta, paridade racial de gênero na publicidade e um percentual para programas que tratem de história da África.

Perguntado se as propostas ferem princípios universais de liberdade de imprensa e expressão, o secretário nacional de Comunicação do PT, Gleber Naime, respondeu: — Esta proposta é para garantir a liberdade de imprensa e não a das empresas.

Naime prometeu detalhar por e-mail as propostas do partido, mas até as 20h de ontem não respondeu às perguntas.

Segundo ele, o texto foi elaborado num Seminário Nacional do partido sobre comunicação e referendado pelo diretório nacional sem a participação de petistas que ocupam cargos no governo.

O Ministério das Comunicações também foi procurado para explicar, entre outras coisas, o que o governo pretende mudar no sistema de outorgas, mas não respondeu.

Para o especialista em comunicação Carlos Alberto Di Franco, da Universidade de Navarra, as propostas do PT preocupam pois podem esconder objetivos de controle ideológico como os que foram aplicados em outros países latinoamericanos, como Venezuela e Argentina.

— Sob o pretexto de democratização, o que se oculta é a tentativa de um crescente controle ideológico da informação.

As empresas brasileiras de comunicação deram exemplo histórico de seu compromisso em defesa da democracia. Os jornais combateram a ditadura militar.

Mas combateram a ditadura em defesa de uma sociedade aberta e plural. O que vemos em alguns países da América Latina — e a Venezuela é um exemplo claro — é o crescimento de uma visão autoritária, centralizadora e antidemocrática — disse ele.

Nos últimos meses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem poupado ataques à imprensa. Em encontro com catadores de material reciclável, há cerca de três semanas, Lula disse que os formadores de opinião já não exercem influência sobre a população

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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por Apo »

Na foto, um Cristo Redentor alçando vôo como um foguete.



:emoticon266: :emoticon266: :emoticon266:

Jesus se mandou de vez daqui antes de levar chumbo?
Mídia golpista! HAUHUAHUAHUAHUAHUAH!
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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por Apo »

Lula disse que os formadores de opinião já não exercem influência sobre a população


Os formadores de opinião não seriam aqueles a quem ele paga milhões para fazer a publicidade do governo dele? :emoticon26:

E o marketeiro do Obama? Vai pagar o cara pra que, se não for pra formar opinião? :emoticon26:
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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por manoelmac »

Apo escreveu:
Na foto, um Cristo Redentor alçando vôo como um foguete.



:emoticon266: :emoticon266: :emoticon266:

Jesus se mandou de vez daqui antes de levar chumbo?
Mídia golpista! HAUHUAHUAHUAHUAHUAH!

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
Manoel Machado Henriques

"...A razão de um povo inteiro, leva tempo a construir..."

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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por manoelmac »

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O pior é que ele tá vazando fora mesmo!!!

:emoticon266:
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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por Apo »

Eu não tinha visto a foto ainda. Imaginei meio diferente, tipo ele com braços à frente - como Superman - e com um foguinho assim, só que daqueles de desenho animado.

:emoticon22:

Mas de qualquer forma, se a Dilma ganhar eleição, Ele vai ascencionar é mais que certo! :emoticon12:

Mídia ascencionista! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
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Fernando Silva
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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por Fernando Silva »

"O Globo" 21/11/09
Ele vai, por que não?

[...]

Ninguém pode falar que Lula estudou pouco. Só Lula pode proclamar isso o tempo todo. Ele transforma seu sucesso em vitórias de quem não estudou sobre quem estudou. Uma estranha luta de classes. De aula.

De um lado os bons, os que não estudaram. De outro os insensíveis e incompetentes, os que estudaram. É isso que está implícito nos discursos. Confira as palavras dele, ditas na sexta-feira, dia 6, no dia seguinte ao da entrevista de Caetano a Sonia Racy, numa crítica ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: — Um intelectual ficar assistindo a um operário que tem o quarto ano primário ganhar tudo o que ele queria ter ganhado e não ganhou por incompetência é muito difícil mesmo.

Se tivesse sido só essa vez, era a briga política apenas.

Mas ele em vários contextos, inúmeras vezes disse algo semelhante, como: “Tem gente que pensa que inteligência está ligado à quantidade de anos de escolaridade que você tem. Nada mais burro que isso.” Em outro: “Vão morrer sem entender por que um metalúrgico que não tem diploma universitário é capaz de fazer mais do que eles.” Enfim, a lista é interminável; a mensagem, a mesma: estudar não faz diferença.

Imagina o impacto disso na cabeça de milhões de crianças e adolescentes no Brasil! Estudar para quê? Se Lula é tudo isso, respeitado aqui e lá fora, e tem apenas o quarto ano primário? Saber inglês para quê? Se Lula vive dizendo que não precisou de inglês para chegar aonde chegou? Isso é perigoso.

É mandar os jovens andarem na contramão da era do conhecimento.
[...]
O que o levou a fazer as opções que fez é assunto privado. O que é assunto de todos é a mensagem que passa.

Lula deveria usar sua liderança para dar o incentivo oposto ao que tem dado nas inúmeras ocasiões em que elogiou-se por ter estudado pouco e conseguido tanto.

Não há essa relação causal: ele conseguiu tanto porque estudou pouco. A causa do seu sucesso é outra: ele foi tão longe, apesar de ter estudado tão pouco, porque é inteligente e persistiu.
[...]
Caetano contrapôs ao exemplo dele o da senadora Marina Silva. E de novo acertou.

Como Lula, Marina veio da extrema pobreza. Teve ainda mais obstáculos no caminho da escola. Alfabetizou-se com 17 anos ao ir para Rio Branco tratar-se das enfermidades múltiplas que teve na infância. E nunca mais parou de estudar.
[...]
O que me incomoda nas críticas veladas ou explícitas ao Caetano é, primeiro, que pouca gente se deu ao trabalho de ler toda a entrevista e entender a complexidade da mensagem que ele passou. Segundo, esse clima de endeusamento do presidente. Na carta que ele escreveu ao “Estadão”, Caetano fala desse veto a tudo que não seja “adulação a Lula”. Não existe tema tabu, e é bom ter um Caetano no país para, com sua irreverência, avisar que é proibido proibir. E o aviso dele veio em boa hora. O filme que projeta Lula como o herói sem defeitos vai para as telas exatamente quando ele precisa do mito para transferir votos para a sua candidata.


COM ALVARO GRIBEL

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Darkside
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Re: A Capa da "The Economist"

Mensagem por Darkside »

Ninguém pode falar que Lula estudou pouco. Só Lula pode proclamar isso o tempo todo. Ele transforma seu sucesso em vitórias de quem não estudou sobre quem estudou. Uma estranha luta de classes. De aula.


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."

Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237

Trancado