Ter uma religião faz bem à saúde

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Johnny
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Ter uma religião faz bem à saúde

Mensagem por Johnny »

A fé que faz bem à saúde
Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor
Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 21/março/2009.

Shutterstock

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.

Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame (leia a entrevista). Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.

Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crença religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.

Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro
ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.
ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.


Jay Westcott
Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano
ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.
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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

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Religião faz bem à saúde?
13 de agosto de 2008 • 17h30 • atualizado às 18h29


Ciência e religião, alguém está servido? Vamos lá, nada de bocejar. Um estudo publicado recentemente na Proceedings of the Royal Society B alega oferecer uma nova perspectiva, com a incrível sugestão de que a religião representa uma forma de nos proteger contra doenças.

A idéia geral que embasa a teoria remonta a trabalhos clássicos de dois dos pais fundadores da sociologia, Emile Durkheim e Max Weber, que no começo do século 20 ofereceram explicações sobre como as religiões do mundo deram forma às sociedades que as praticavam e tomaram a forma dessas sociedades às quais estavam incorporadas.

Um grupo que mantenha elos estreitos tende a excluir os desconhecidos, e isso não é menos verdade sobre as religiões do que quanto a qualquer outro clube.

Corey Fincher e Randy Thornhill, da Universidade do Novo México, propõem razão específica para que algumas sociedades se beneficiem da insularidade religiosa: ela é uma forma de evitar doenças, afirmam. "Há amplas provas", escreveram os autores do estudo, "de que a psicologia do etnocentrismo tem correlação importante com evitar e administrar doenças infecciosas".
http://noticias.terra.com.br/ciencia/in ... saude.html
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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

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PESQUISAS COMPROVAM:FÉ FAZ BEM À SAÚDE

Pesquisa recente divulgada pela Universidade de Duke (EUA) mostra que religiosos praticantes apresentam uma chance 40% menor de ter hipertensão arterial, são menos hospitalizadas, tendem a sofrer menos de depressão e possuem um sistema imunológico mais resistente. Um estudo canadense apontou que ter amigos no trabalho e participar de atividades religiosas melhoram a saúde.

No Brasil, uma pesquisa feita pelo Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), do Rio de Janeiro, constata que fazer parte de grupos religiosos funciona como um estímulo a auto-reflexão e transformações pessoais. O estudo envolveu católicos tradicionais e carismáticos, evangélicos pentecostais e pessoas sem religião de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.

Em relação às mudanças na própria vida a partir do ingresso no grupo de oração, os fiéis destacam as transformações ocorridas em sua conduta ou comportamento. Tais mudanças estão profundamente relacionadas com a busca de serenidade, mansidão, diminuição da ansiedade, mais alegria e têm efeitos não apenas no espaço da casa, da família, mas amplia-se para os ambientes de trabalho e outras relações cotidianas.

De acordo com a socióloga Sílvia Fernandes, coordenadora da pesquisa, os estudos realizados no Brasil têm comprovado que a conversão das pessoas a uma determinada religião, seja ela qual for, favorece o equilíbrio emocional. “Notamos que pessoas com temperamento muito forte ficam mais tolerantes.Para a maioria, essas mudanças ocorrem no sentido global da pessoa, expressa através das frases de que ‘tudo mudou’ ou mudou ‘muita coisa’, ‘minha vida foi transformada’. Das mudanças apontadas temos as que se referem ao comportamento, ao relacionamento com familiares e amigos, a um sentido para a vida, a saída das drogas e vícios, ao encontro da felicidade e à vontade de estar ‘com os irmãos’”, relata Sílvia na pesquisa.

Quanto mais equilibrada emocionalmente for a pessoa, menos ela vai sofrer com o estresse. O resultado disso, segundo o médico Daniel Ditzel Santos, é um organismo mais resistentes às doenças oportunistas. “O estresse derruba a imunidade do organismo, deixando-o vulnerável”, afirma.Segundo ele, todas as pessoas desenvolvem células cancerígenas, mas a imunidade do organismo evita que essas células se proliferem. Quando a imunidade está baixa, o risco de desenvolver a doença é maior. Segundo ele, a fé leva as pessoas a rever seus padrões morais e a tomar mais cuidado com o corpo, considerado “o templo do Espírito Santo”.

De acordo com a psicóloga Regina Costa, a partir do momento que as pessoas passam a viver uma religião, elas normalmente mudam a maneira de ser. E uma das mudanças é a temperança. “Elas ficam mais pacientes.”

Uma vida com menos ansiedade pode representar uma vida controlada emocionalmente. E esse controle evita uma série de males, segundo o médico, como o uso de drogas, de bebidas alcoólicas e pensamentos suicidas. “Um estudo feito na Austrália revelou que a mortalidade é menor entre as pessoas que seguem uma religião”, cita ele.

Na avaliação da psiquiatra Elaine Lúcia Dias de Oliveira, a fé transforma as pessoas e deixa o ambiente onde elas vivem mais agradável. “A fé agrupa os homens em torno de um objetivo comum. Torna-os mais tolerantes. Ela faz com que a cooperação entre as pessoas seja maior do que a competição”, diz. “A fé ensina a ter esperança”, afirma Elaine. E a esperança é o motor que move a vida, completa a socióloga Sílvia Fernandes.

“A verdade é que nos cultos religiosos ensinam-se hábitos de vida mais saudáveis, como largar o tabagismo e o álcool, evitando-se, desta forma, o desenvolvimento de cânceres de pulmão, estômago, cavidade oral, faringe, esôfago, laringe e bexiga”, diz o médico Joel Rennó Júnior, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “A sensação de pertencer a um grupo social mantém os pacientes amparados com melhoria significativa da qualidade de vida”, conclui ele.

Segundo Rennó Júnior, não cabe ao médico prescrever uma religião ao paciente e, sim, encorajá-lo em trabalhos espirituais de sua escolha. “As nossas crenças religiosas não devem ser prescritas aos pacientes que atendemos. Porém, nunca devemos ignorar o aspecto importante e positivo que a religiosidade apresenta nas saúdes física e mental do ser humano”, afirma.

Para o professor Gláucio Soares, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), mais religiosidade significa preocupação com o próximo, melhor percepção do outro, mais empatia e mais ação no sentido de fazer algo para ajudar. “Não sei se a fé remove mesmo montanhas, mas há ampla evidência empírica mostrando que religião e fé ajudam a viver mais e melhor, e a morrer em paz”, afirma.
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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

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PESQUISAS COMPROVAM:FÉ FAZ BEM À SAÚDE

Pesquisa recente divulgada pela Universidade de Duke (EUA) mostra que religiosos praticantes apresentam uma chance 40% menor de ter hipertensão arterial, são menos hospitalizadas, tendem a sofrer menos de depressão e possuem um sistema imunológico mais resistente. Um estudo canadense apontou que ter amigos no trabalho e participar de atividades religiosas melhoram a saúde.

No Brasil, uma pesquisa feita pelo Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), do Rio de Janeiro, constata que fazer parte de grupos religiosos funciona como um estímulo a auto-reflexão e transformações pessoais. O estudo envolveu católicos tradicionais e carismáticos, evangélicos pentecostais e pessoas sem religião de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.

Em relação às mudanças na própria vida a partir do ingresso no grupo de oração, os fiéis destacam as transformações ocorridas em sua conduta ou comportamento. Tais mudanças estão profundamente relacionadas com a busca de serenidade, mansidão, diminuição da ansiedade, mais alegria e têm efeitos não apenas no espaço da casa, da família, mas amplia-se para os ambientes de trabalho e outras relações cotidianas.

De acordo com a socióloga Sílvia Fernandes, coordenadora da pesquisa, os estudos realizados no Brasil têm comprovado que a conversão das pessoas a uma determinada religião, seja ela qual for, favorece o equilíbrio emocional. “Notamos que pessoas com temperamento muito forte ficam mais tolerantes.Para a maioria, essas mudanças ocorrem no sentido global da pessoa, expressa através das frases de que ‘tudo mudou’ ou mudou ‘muita coisa’, ‘minha vida foi transformada’. Das mudanças apontadas temos as que se referem ao comportamento, ao relacionamento com familiares e amigos, a um sentido para a vida, a saída das drogas e vícios, ao encontro da felicidade e à vontade de estar ‘com os irmãos’”, relata Sílvia na pesquisa.

Quanto mais equilibrada emocionalmente for a pessoa, menos ela vai sofrer com o estresse. O resultado disso, segundo o médico Daniel Ditzel Santos, é um organismo mais resistentes às doenças oportunistas. “O estresse derruba a imunidade do organismo, deixando-o vulnerável”, afirma.Segundo ele, todas as pessoas desenvolvem células cancerígenas, mas a imunidade do organismo evita que essas células se proliferem. Quando a imunidade está baixa, o risco de desenvolver a doença é maior. Segundo ele, a fé leva as pessoas a rever seus padrões morais e a tomar mais cuidado com o corpo, considerado “o templo do Espírito Santo”.

De acordo com a psicóloga Regina Costa, a partir do momento que as pessoas passam a viver uma religião, elas normalmente mudam a maneira de ser. E uma das mudanças é a temperança. “Elas ficam mais pacientes.”

Uma vida com menos ansiedade pode representar uma vida controlada emocionalmente. E esse controle evita uma série de males, segundo o médico, como o uso de drogas, de bebidas alcoólicas e pensamentos suicidas. “Um estudo feito na Austrália revelou que a mortalidade é menor entre as pessoas que seguem uma religião”, cita ele.

Na avaliação da psiquiatra Elaine Lúcia Dias de Oliveira, a fé transforma as pessoas e deixa o ambiente onde elas vivem mais agradável. “A fé agrupa os homens em torno de um objetivo comum. Torna-os mais tolerantes. Ela faz com que a cooperação entre as pessoas seja maior do que a competição”, diz. “A fé ensina a ter esperança”, afirma Elaine. E a esperança é o motor que move a vida, completa a socióloga Sílvia Fernandes.

“A verdade é que nos cultos religiosos ensinam-se hábitos de vida mais saudáveis, como largar o tabagismo e o álcool, evitando-se, desta forma, o desenvolvimento de cânceres de pulmão, estômago, cavidade oral, faringe, esôfago, laringe e bexiga”, diz o médico Joel Rennó Júnior, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “A sensação de pertencer a um grupo social mantém os pacientes amparados com melhoria significativa da qualidade de vida”, conclui ele.

Segundo Rennó Júnior, não cabe ao médico prescrever uma religião ao paciente e, sim, encorajá-lo em trabalhos espirituais de sua escolha. “As nossas crenças religiosas não devem ser prescritas aos pacientes que atendemos. Porém, nunca devemos ignorar o aspecto importante e positivo que a religiosidade apresenta nas saúdes física e mental do ser humano”, afirma.

Para o professor Gláucio Soares, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), mais religiosidade significa preocupação com o próximo, melhor percepção do outro, mais empatia e mais ação no sentido de fazer algo para ajudar. “Não sei se a fé remove mesmo montanhas, mas há ampla evidência empírica mostrando que religião e fé ajudam a viver mais e melhor, e a morrer em paz”, afirma.
http://www.astro-saber.com/2007/06/pesq ... -sade.html
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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

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Ter fé faz muito bem à saúde
Diversos estudos comprovam a eficácia da fé na recuperação da saúde

Uma das funções das crenças religiosas pode ser a de alterar a atividade do sistema imunológico

Por Dr. Joel Rennó Jr.

Muitos autores estudam as possíveis relações entre religião e saúde. Embora haja opiniões e conclusões díspares, o que serve para polemizar ainda mais o tema, observamos uma certa tendência na aceitação de que a fé e a religião melhoram a saúde.

Um estudo realizado por Byrd em 1988, concluiu que pacientes religiosos sob cuidados de uma unidade coronariana tinham uma evolução melhor durante o período de internação. Sicher e colaboradores em 1998, publicaram um estudo com pacientes portadores de AIDS avançada. Eles constataram que no grupo de pacientes religiosos, havia um menor número de doenças oportunísticas, menor severidade da doença, menos hospitalizações e dias de internações. Apesar de ter sido um estudo com apenas 40 pacientes, e portanto, não definitivo, é um importante fator de adição à eficácia da religião.

Pesquisa recente elaborada pela Universidade de Duke (EUA) comprova que pessoas que adotam práticas religiosas apresentam uma chance 40% menor de terem hipertensão arterial, são menos hospitalizadas, tendem a sofrer menos de depressão nas diversas fases do tratamento e recuperação, além de terem um sistema imunológico mais fortalecido.

Em uma grande revisão sistemática, com cerca de 11mil estudos, baseados na relação religião- saúde (300 estudos na saúde física e 800 estudos na saúde mental) , comprovou-se uma correlação positiva entre maior envolvimento religioso, melhor saúde mental e física, e menor utilização de serviços de saúde. Em uma amostra americana de cerca de 20 mil adultos, atribuiu-se ao envolvimento religioso um prolongamento no tempo de vida em torno de sete anos.

A mentalidade dos médicos e algumas condutas profissionais, envolvendo fé, espiritualidade e saúde precisarão ser revistas. Um estudo recente (2004) realizado pela Universidade de Ohio (EUA), com 798 pessoas, constatou que cerca de 85% gostariam de discutir sua fé com o médico e 65% deles esperavam compreensão desse desejo por parte dos doutores.

Os religiosos geralmente estão mais interessados na imortalidade de suas almas, do que na mortalidade de seus corpos. Alguns acreditam ser a morte um verdadeiro marco, levado ao extremismo em determinados cultos. Isso pode ser um fator de confusão também nos estudos envolvendo mortalidade e religião. Muito mais do que a melhora da saúde física em si, os médicos deveriam estar mais preocupados com a melhora da qualidade de vida. Um estudo realizado por Reyes-Ortiz comprova a melhora da qualidade de vida em idosos religiosos.

A verdade é que algumas pessoas espiritualistas quando ficam doentes, aumentam suas participações em comportamentos que possam melhorar sua saúde, inclusive através de cultos religiosos que ensinam hábitos de vida mais saudáveis, como largar o tabagismo e o álcool, evitando-se, dessa forma, o desenvolvimento de cânceres de pulmão, estômago, cavidade oral, faringe, esôfago, laringe e bexiga. A sensação de pertencer a um grupo social, mantém os pacientes amparados com melhoria significativa da qualidade de vida.

Por que a fé ajuda na recuperação da saúde?

Uma das funções das crenças religiosas pode ser a de alterar a atividade do sistema imunológico, prevenindo dessa forma o estresse. A alteração imunológica do indivíduo poderá levá-lo a maior propensão de apresentar doenças mediadas por fatores de imunidade. Um estudo concluiu que um aumento de interleucina-6 (fator imunológico) está aumentado no sangue de pessoas que não frequentam regularmente cultos religiosos, quando comparadas com pessoas praticantes. A interleucina-6, geralmente se encontra elevada no plasma de indivíduos submetidos ao estresse constante. Dessa forma, pessoas religiosas teriam mais "resistência" ao fatores estressores do dia-a-dia, ou seja, melhor adaptação psicológica.

As crenças ou atividades religiosas também podem produzir um estado de relaxamento do Sistema Nervoso Central (SNC), associado a uma diminuição da atividade do Sistema Nervoso Simpático, aumentando assim a resposta imunológica, e evitando-se dessa forma várias doenças picossomáticas. Por outro lado, estudos de neuroimagem recentes demonstram modificações significativas na produção de neurotransmissores com atuação em locais como o sistema límbico, que rege as emoções.

Benefícios da religião em relação à saúde

A religião pode melhorar a saúde promovendo práticas saúdáveis de vida, melhorando o suporte social, oferecendo conforto em situações de estresse e sofrimento e até alterando substâncias químicas cerebrais que regulam o humor e a ansiedade, levando-nos ao relaxamento psíquico. Portanto, a religião parece ser um fator psicossocial e até biológico benéfico na recuperação das doenças físicas e mentais.

Independente dos possíveis mecanismos, se indivíduos recebem benefícios à saúde através de práticas religiosas, essas devem ser incentivadas, respeitando-se a individualidade de crença, contribuindo dessa forma, preventivamente, contra uma série de doenças e amenizando o sofrimento de vários pacientes.

Não cabe ao médico prescrever uma religião em particular ao paciente, e sim, encorajá-lo em trabalhos espirituais de sua escolha. As nossas crenças religiosas não devem ser prescritas aos pacientes que atendemos. Porém, nunca devemos ignorar o aspecto importante e positivo que a religiosidade apresenta nas saúdes física e mental do ser humano. Quando os profissionais não souberem como lidar com essas questões religiosas, deve haver um encaminhamento para padres, pastores ou rabinos de acordo com a escolha religiosa do paciente.

Concluindo, em função do grande interesse na espiritualidade da população geral, deve-se incentivar pesquisas científicas de qualidade na área, despindo-se sempre de valores individuais e voltando-se sempre ao apoio da escolha religiosa do paciente. Posturas extremistas, por parte de alguns pacientes, devem ser desaconselhadas pelos médicos, porque não adianta em nada substituir um tratamento médico por apenas práticas espirituais. O correto é sempre a perfeita integração e união com a medicina tradicional.
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mente_fe.htm
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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

Mensagem por Johnny »

A Ciência confirma o poder da fé!

Os estudos científicos realizados em diversas universidades de todo o mundo, estão simplesmente comprovando o que nós religiosos já sabíamos, sobre os benefícios da fé em nossas vidas.

Os incrédulos em relação ao tema, que além de não acreditarem nos efeitos da fé, e que, além disso, ainda escarneciam e zombavam dos religiosos, tidos por eles como tolos, hoje em dia estão com sérias dificuldades para continuarem com suas opiniões infundadas em confronto com as pesquisas científicas que estão trazendo os resultados comprobatórios dessa realidade.

Acontece que agora, esses nossos irmãos sem fé, encontram-se perdidos em seus conceitos, sem seu principal argumento para alegarem quando em conversas com nós outros religiosos, que sempre cremos no poder da fé e da oração, e, que eles sempre combatiam, com a alegação de que nossa crença não condizia com a realidade pois, que a ciência não confirmava e que por isso, até provarem o contrário, não podiam admitir essas idéias.

Vejamos a voz dos cientistas após minuciosos estudos realizados sobre o assunto:

Pesquisas científicas em diversas Universidades na América do Norte e do Sul demonstram que a fé faz bem à saúde.

Eles estudaram milhares de pessoas e concluíram que as pessoas que têm uma religião vivem mais.

A pesquisa reuniu resultados de 42 estudos em que se entrevistaram 125 mil pessoas e mais de 10 mil casos de cura pela fé foram registrados.
Os cientistas (dentre eles o neurocientista Jordan Grafman, da Universidade de Sonoma na Califórnia) e Andrew Newberg (Univ.da Pensilvânia), agoram acreditam que orar faz bem à saúde. Só não conseguiram explicar o porquê, mas têm uma pista.

Acham, que, rezando, os fiéis estimulam a parte do cérebro responsável pelo sistema imunológico . ( Revista Época On line - março 2009)

Sobre o assunto, recordemos o contido no item 5, Cap.19 de O Evangelho Segundo o Espiritismo: “O poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética. Graças a ela o homem age sobre o fluido, agente universal, modifica-lhes as qualidades e lhe dá impulso por assim dizer irresistível. Eis porque aquele que alia, a um grande poder fluídico normal, uma fé ardente, pode operar, unicamente, pela sua vontade dirigida para o bem, esses estranhos fenômenos de cura e de outra natureza, que antigamente eram considerados prodígios, e que entretanto não passam de conseqüências de uma lei natural. Essa razão porque Jesus disse aos apóstolos: Se não conseguistes curar, foi por causa de vossa pouca fé”.

Fontes:
1) Revista Época On line – março/2009.
2) O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XIX, item 19.
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Fernando Silva
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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

Mensagem por Fernando Silva »

Que beleza! Como é que eu faço para voltar a acreditar em Papai Noel?
Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

Ou seja, o religioso é um drogado.
A felicidade do religioso é a mesma felicidade que a do bêbado.

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Johnny
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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

Mensagem por Johnny »

Eu acho que o fato de crer que as coisas não tenham um fim determinístico, dê esperanças e a esperança possa movimentar esta rede de forma a atuar no sistema imunológico e psíquico. Pode até ser que se possa induzir à isso através da psicologia. Mas a religião e a fé se torna bmuito mais barata e talvez por isso, não se tenha estudos do contrário.

Quanto a acreditar em papai noel Fernando, bem, aí você forçou.
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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

Mensagem por Benetton »



Fernando Silva escreveu:Que beleza! Como é que eu faço para voltar a acreditar em Papai Noel?

Fácil ! Na próxima encarnação você voltará a acreditar em Papai Noel por alguns anos, será católico por mais uns 40 anos, mudará para o Espiritismo e ficará nessa condição até morrer e aí, quem sabe, você evolui ( lembre-se da inexorável lei da evolução ) e deixará essa história de ateísmo de lado, oras.







Editado pela última vez por Benetton em 18 Nov 2009, 11:06, em um total de 2 vezes.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

Mensagem por Apo »

A fé que faz bem à saúde

Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor


Parei aqui.
Agora esta palhaçada virou modinha. Meia dúzia de pesquisadores se pegou nesta porcaria, provavelmente pra vender livro pra crente cego e para dar-lhes corda a jogar esta VERDADE absoluta na cara de quem eles mais odeiam: os que não tem o chip cerebral.
Se fizesse bem a todos, não estaríamos aqui discutindo a questão. Nem o trabalho delas seria publicado.

É tão idiota a coisa, que mistura religião com fé e com o Deus judaico-cristão.

LIXO.
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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

Mensagem por Johnny »

Apo escreveu:
A fé que faz bem à saúde

Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor



Se fizesse bem a todos, não estaríamos aqui discutindo a questão.

Logo:
Remédios não prestam pois não fazem bem e nem cura a todos. LIXO.
Psiquiatras não prestam pois não fazem bem e nem cura a todos. LIXO.
Quimioterapia não presta pois não faz bem e nem cura a todos. LIXO.
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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

Mensagem por Apo »

Johnny escreveu:Eu acho que o fato de crer que as coisas não tenham um fim determinístico, dê esperanças e a esperança possa movimentar esta rede de forma a atuar no sistema imunológico e psíquico. Pode até ser que se possa induzir à isso através da psicologia. Mas a religião e a fé se torna bmuito mais barata e talvez por isso, não se tenha estudos do contrário.


Barato? Dar dízimo e virar soldadinho de um deus é barato? Putz. Aulas de economia e de saúde da mente.

E como assim "não se tenha estudos em contrário"?
EU sou humana. EU sou prova de que fés e religiões são um veneno. EU me afastei porque me fez muito mal ( em alguns casos, foi absolutamente irrelevante, desprezível, chato, aborrecido, patético, esquisito, fruto da ignorância alheia).

Olho para gente com fé ou que segue alguma religião e sinto pena.
Sou estranha a este mundo deles. É estranho a minha natureza.
Devo chegar à conclusão científica de que meu cérebro não é humano? :emoticon26:

Quanto a acreditar em papai noel Fernando, bem, aí você forçou.


Por quê? Pensar no Papai Noel personagem e ser humano me faz bem. E agora?
O que não quer dizer que peço coisas a ele...

Acreditar na existência NÃO É IGUAL a ter Fé no sentido que costumam usar. Esta fé crente é usada para obter mais do que conforto infantil. É moeda de troca e de barganha o tempo todo. É pra isto que usam a fé.

De novo: ESPERANÇA não tem nada a ver com Fé.
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Apo
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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

Mensagem por Apo »

Johnny escreveu:
Apo escreveu:
A fé que faz bem à saúde

Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor



Se fizesse bem a todos, não estaríamos aqui discutindo a questão.

Logo:
Remédios não prestam pois não fazem bem e nem cura a todos. LIXO.
Psiquiatras não prestam pois não fazem bem e nem cura a todos. LIXO.
Quimioterapia não presta pois não faz bem e nem cura a todos. LIXO.
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:emoticon28:

Vou fingir que não li isto.

Melhor tu disfarçar aí, primo. Apaga estas comparações e tal, ninguém vai perceber...rápido!
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francioalmeida
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Re: Ter uma religião faz bem à saúde

Mensagem por francioalmeida »

“A verdade é que nos cultos religiosos ensinam-se hábitos de vida mais saudáveis, como largar o tabagismo e o álcool, evitando-se, desta forma, o desenvolvimento de cânceres de pulmão, estômago, cavidade oral, faringe, esôfago, laringe e bexiga”, diz o médico Joel Rennó Júnior, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “A sensação de pertencer a um grupo social mantém os pacientes amparados com melhoria significativa da qualidade de vida”, conclui ele.

Segundo Rennó Júnior, não cabe ao médico prescrever uma religião ao paciente e, sim, encorajá-lo em trabalhos espirituais de sua escolha


Encorajar o paciente a praticar esporte surti o mesmo efeito.

Trancado