É matematicamente impossível um homem não gostar de pornô

[Cabula]

ou mesmo propaganda de calcinha mesmo.

hahaha, ah tempo bom...
as revistas de hermes e avon sofriam...

[Lúcifer]

Nossa, na minha época, a melhor programaçãozinha era a Sala Especial que passava toda sexta-feira na Record. Tinha que assistir na surdina pois a sala ficava bem ao lado do quarto de meus pais. Algumas revistas um colega jornaleiro me vendia na boa, já que na época era mais barra comprar tais....materiais. O triste sina de um guerreiro solitário...

[Fernando Silva]

Lembro que no "meu tempo", que deve ser o mesmo tempo de vocês, ouvia comentários semelhantes do pessoal mais das antigas.

O "meu tempo" foi a década de 60 e só havia 2 opções: revistas de naturismo com fotos azuladas de suecas em campos de nudismo e os "catecismos" (ou "revistinhas de sacanagem") do Carlos Zéfiro. Alguém comprava às escondidas na banca de jornal (não eram vendidas abertamente) e depois levava para o colégio, onde circulavam, às vezes durante as aulas. Hoje são tão banais que viraram capa de disco da Marisa Monte (embora o conteúdo ainda seja pesado mesmo para nossa época).

Claro que havia Playboys americanas e coisas assim, mas eram raridades. E os pentelhos eram apagados das fotos. Muito moleque cresceu sem saber que eles existiam.

Televisão? Nem pensar. Cinema? O que era considerado pornográfico na época, hoje passa na sessão da tarde (e ninguém repara porque está mais interessado na ação ou no enredo).

[Apo]

Interessante ouvir depoimentos variados sobre o assunto, retrato de uma época sobre um assunto hoje mais que banalizado.

Pensar que até a revista Pais & Filhos era escondida de mim e do meu irmão, porque meus pais julgavam que algum conteúdo ali era "pesado".

Quando eu tinha uns 15 anos, fui na casa de um guerrilheiro nicaraguense ( que tinha vindo visitar a mulher e a filhinha aqui no Brasil, voltou pra lá, e depois de uns 2 meses foi achado morto num saco de plástico ), e vi pela primeira vez um cachimbo fálico de fumar sei lá o quê, e um monte de revistinhas suecas tam 30 x 20 coloridas. Os suecos e suecas ne pareceram robôs pelados. Achei aquilo tudo muito bizarro.
Minha mãe me mataria se soubesse onde eu andava.

[user f.k.a. Cabeção]

Nossa, lamento bastante ouvir sua história.

Não foram poucos os esquerdistas vagabundos latino-americanos que se aproveitaram da imagem do romantismo rebelde de Che Guevara para seduzir menores de idade, sobretudo naquela época.

Escória. Teve o que mereceu.

[Apo]

Nossa, lamento bastante ouvir sua história.

Não foram poucos os esquerdistas vagabundos latino-americanos que se aproveitaram da imagem do romantismo rebelde de Che Guevara para seduzir menores de idade, sobretudo naquela época.

Escória. Teve o que mereceu.

Não, ele não estava exatamente aqui para seduzir menores. A mãe da filhinha dele era maior de idade, e se envolveu com ele 3 anos antes, conscientemente. Ela era uma meia-írmã de uma vizinha amiga minha. Fomos lá no apartamento deles ver a criança que tinha estado meio doentinha e só. Ele veio ver a filhinha aqui e depois voltou pra guerilha, desta vez em caráter "definitivo". Pela minha avaliação agora, o cara deveria ter na época uns...28 anos...talvez. Claro que tinha pinta de...guerrilheiro sujo, latino, fumador, cheirador, esquerdista etc etc etc

[André]

Nunca gostei de filme pornô (meteção). Mas gosto de ver mulheres bonitas e nuas. Detalhe: Em cenas sensuais, não sexuais. Será que sou um anjo?

Eu também não gosto, acho muito artificial, pouco sedutor. Pra mim só teria graça se eu realmente pudesse participar da festança do Baco, mas assistir a gritaria e orgasmos fake, e posições ensaiadas não é lá muito interessante. Além da curiosidade inicial, se assistimos 50, todo resto é igualmente previsível.

Eu gosto de cenas sexuais, mas quando são um pouco mais reais, e demonstram uma tensão sexual e um tesão a flor da pele real. As mulheres do pornô estão sempre interpretando, exagerando, é meio sacal. Os homens pelo menos têm orgamos e ereção verdadeira. Eu e meu namorado estavamos exatamente conversando sobre isso, quando fomos a um sex shop nos States. A gente gostaria de ver o sexo entre um casal ser filmado e retratado com realidade, mas nenhum pornô conseguiu fazer isso até hoje. Uma pena. Ele acredita que estamos caminhando para tal, a medida que vamos nos despindo de moralidade doentia e nos preocupando em falar dos sentimentos e paixões humanas. Eu ainda acho que estamos longe de chegar lá. É tudo muito fake ainda.

Do mesmo jeito que gostamos de assistir um filme retratando perfeitamente as emoções de uma guerra dramática, uma tortura pavorosa, um amor maravilhoso, etc, gostaríamos de ver o sexo verdadeiro com todas as suas nuances, paixão, desejos e performances.

Anna existem sim os chamados filmes amadores feitos por casais, eu mesmo já assisti com minha namorada alguns. Outro gênero que está ficando popular é os das parodias. Parodiando Star Trek, Frinds, e afins.

Existem filmes pornô com estória mesmo que ruim, coloca situações sexuais, e nos bons, até interessantes. Filme apenas de sexo, concordo com vc, é totalmente sem graça. A gente pode até ver por curiosidade, mas logo depois perde o interesse.

Os feitos por amadores, muitas vezes da para perceber sentimento real. Outro caso curioso é quando fita de casal vaza. Eu assisti certa vez uma fita que um casal real, fez na lua de mel, a mulher era até de um programa de TV.

[André]

A partir daí, é um monte de cenas burocráticas em que os participantes ficam em posições irreais (para que a câmera pegue a atividade) e que duram tempo demais antes de mudar para outra posição igualmente irreal e chata.

Exatamente.

Por algum motivo que só os diretores de filmes pornôs conseguem entender, a câmera precisa captar o útero da atriz e, para isso, eles fazem posições que nem no Cirque du Soleil seria agradável de ver. Além de irreal, aquilo é grotesco, de mau gosto. Duvido que um homem faça uma posição daquelas com uma garota (a não ser que ele esteja pensando em sacanear com ela).

Os bons tempos dos filmes pornôs já ficaram para trás. A maioria dos garotos deste fórum nem era nascida quando Marilyn Chambers escandalizou o mundo com suas cenas pioneiras e ousadas em Atrás da porta verde. Naquele tempo, filmes pornôs eram quase uma superprodução, tinham lançamento mundial e as salas de cinemas mais tradicionais os exibiam. Marilyn Chambers foi uma das primeiras, senão a primeira atriz pornô a ganhar notoriedade. Ela foi a musa de muitos rapazes nas décadas de 70 e 80, inclusive eu. Infelizmente, ela foi encontrada morta em abril deste ano, em sua casa, nos Estados Unidos.

Para quem viveu essa época:




Todo mundo (embora todo mundo não seja o mundo todo) é um pouco vouyer. É agradável ver uma boa cena de sexo, principalmente acompanhado. O problema é encontrar uma boa cena hoje em dia. O filme geralmente já começa dentro de um quarto, onde a atriz responde algumas perguntas para o sujeito que segura a câmera, faz caras e bocas, cai de boca – no ator que acabou de entrar no raio de ação da câmera –, e todo o script é seguido, como nos milhares de filmes antes desse e em todos os que estão por vir. Acho que o diretor nem grita “ação”, ele deve checar um ou outro detalhe da cena e fala distraidamente “comecem”.

Quando não é isso, os caras tentam dar um ar mais sofisticado ao filme, criando uma situação em que a mulher vai ao médico, a uma oficina mecânica ou a um escritório de advocacia, onde ocorre um breve diálogo totalmente sem noção, que tenta justificar porquê a garota resolveu dar para o primeiro mecânico que encontrou. Não que isso seja um problema, pelos padrões de hoje, mas os filmes forçam muito a situação. Mas o pior mesmo são as cenas atléticas para que toda a “ação” seja filmada e que duram meia hora cada uma, como bem lembrou o Fernando.

Ridículo.

Saudades da Marilyn.

Ayyavazhi tem filmes ainda com estória. Teve o remake de The Masseuse, por exemplo, em geral são chamados de Features. Tem estilo diferentes dos clássicos do gênero, mas vários dão enfoque a construção para chegar ao clímax. O que é mais erótico e menos explicito.

[Ayyavazhi]

Ayyavazhi tem filmes ainda com estória. Teve o remake de The Masseuse, por exemplo, em geral são chamados de Features. Tem estilo diferentes dos clássicos do gênero, mas vários dão enfoque a construção para chegar ao clímax. O que é mais erótico e menos explicito.

Ter ou não ter estória talvez nem seja o mais importante, André. Mas ajuda muito, sem dúvida. Acho que, em algum momento, alguém percebeu que filme pornô vendia, mesmo sem muita produção. A bem da verdade, quem compra ou aluga um filme pornô não está interessado em romance ou em assistir um complexo drama se desenrolando na tela. O cara quer ver sexo mesmo, mas esse sexo precisa ser convincente. A fórmula econômica largamente utilizada hoje em dia, trouxe uma artificialidade gritante a essa modalidade de cinema. Uma cena de sexo é mais interessante quando você acredita no que está vendo. A estória, que de fato não interessa, serviria apenas para dar esse toque de autenticidade ao produto que você está comprando. Mas, como eu disse, esse talvez nem seja o problema maior.

A necessidade compulsiva (parece ter contaminado todos os diretores atuais) de que a camêra faça parte da ação, é que tornou a coisa mais grotesca. As posições feitas, além de artificiais, são ridículas, para dizer o mínimo; tudo para que cena seja captada em seus mínimos detalhes anatômicos. Eles estão redefinindo o conceito de “explícito”. A próxima geração de filmes pornôs será filmada por médicos legistas.

[André]

Ayyavazhi tem filmes ainda com estória. Teve o remake de The Masseuse, por exemplo, em geral são chamados de Features. Tem estilo diferentes dos clássicos do gênero, mas vários dão enfoque a construção para chegar ao clímax. O que é mais erótico e menos explicito.

Ter ou não ter estória talvez nem seja o mais importante, André. Mas ajuda muito, sem dúvida. Acho que, em algum momento, alguém percebeu que filme pornô vendia, mesmo sem muita produção. A bem da verdade, quem compra ou aluga um filme pornô não está interessado em romance ou em assistir um complexo drama se desenrolando na tela. O cara quer ver sexo mesmo, mas esse sexo precisa ser convincente. A fórmula econômica largamente utilizada hoje em dia, trouxe uma artificialidade gritante a essa modalidade de cinema. Uma cena de sexo é mais interessante quando você acredita no que está vendo. A estória, que de fato não interessa, serviria apenas para dar esse toque de autenticidade ao produto que você está comprando. Mas, como eu disse, esse talvez nem seja o problema maior.

A necessidade compulsiva (parece ter contaminado todos os diretores atuais) de que a camêra faça parte da ação, é que tornou a coisa mais grotesca. As posições feitas, além de artificiais, são ridículas, para dizer o mínimo; tudo para que cena seja captada em seus mínimos detalhes anatômicos. Eles estão redefinindo o conceito de “explícito”. A próxima geração de filmes pornôs será filmada por médicos legistas.

O que eu assisto com minha namorada não tem nada assim, nem sexo anal tem, já que nem ela nem eu somos fãs. A indústria se diversificou tem filmes com mais digamos erotismo, claro que sei da existência do que vc ta falando. Mas os filmes da Vivid, Wicked, entre outros são diferentes. Tem tb os amadores, que são legais pq é gente que se ama querendo compartilhar, são em geral casais.

A maior parte é lixo grotesco, mas felizmente, tem setores que fazem diferente disso.

[rapha...]

Tem tb os amadores, que são legais pq é gente que se ama querendo compartilhar, são em geral casais.

[Herf]

Pornô de qualidade:

[Apáte]

aFF

Existem pornôs das mais diversas variedades possíveis, mas não tem essa de pornô com enredo bem escrito, com ótima atuação dos atores fora da cena principal (alguns não se esforçam nem pra ele, quanto mais pra fazer minimamente crível aquele papo normal de puta antes dela), nem cenários bonitos ou nada disso.

Pornô é meterola e pronto.

Estão avisados.

[rapha...]

Gosto do pornô 2.0 de conglomerados como BangBros, Brazzers e Reality Kings.

[André]

Tem tb os amadores, que são legais pq é gente que se ama querendo compartilhar, são em geral casais.

Qual a graça?( a pergunta não é retórica é de curiosidade mesmo)

Os amadores têm muitas vezes casais reais, o que tem o seu apelo tb. Se foi meu lado romântico falando de sexo, é possível não ter um grau de puritanismo e ainda assim gostar de romantismo. Ser "tarado", no bom sentido do apetite, e ser romântico, não são mutuamente excludentes.

[Apáte]

Tenho medo do André acreditar em teste de fidelidade do João Kleber.

[Sorrelfa]

O cara quer ver sexo mesmo, mas esse sexo precisa ser convincente.

Não apenas convincente, mas inspirador também, uma bela cena pode ajudar o gajo apreciador na sua performance na hora do "fight".
Esse hardcore ultra-explicito as posições são surreais, impraticaveis na maioria dos casos.

[André]

Tenho medo do André acreditar em teste de fidelidade do João Kleber.

Não sei do que vc está falando. Tive que ir no Google e ver que é um programa de Tv. Mas como não assisto essas bobagens(programas de relacionamento e afins), realmente nada me disse.

Alias eu quase não assisto TV aberta, e mesmo fechada, somente filmes e series.

[Res Cogitans]

Produzir a própria pornografia separa os homens dos meninos.

[Res Cogitans]

Pornografia para mulheres
O cinema pornô tradicional, com cenas de sexo explícito de gosto duvidoso, dificilmente agrada a ala feminina. Conheça as diretoras que estão mudando essa realidade ao trazer para o mercado filmes e documentários eróticos de qualidade

http://revistamarieclaire.globo.com/Rev ... HERES.html