Religião é Veneno

Manifestação contra o pedágio na Rodovia Milton Tavares de Souza entre Paulínia e Cosmópolis



Manifestantes bloqueiam a Rodovia General Milton Tavares de Souza, trecho compreendido de Paulínia a Cosmópolis, nesta manhã de sexta-feira (20/11). O ato é contra a praça de pedágio construída entre as duas cidades, que integram a Região Metropolitana de Campinas (RMC). De acordo com avaliação inicial de policiais militares, há cerca de 1,2 mi pessoas no local. Até as 8h20 não havia informações sobre confrontos ou danos.

Nos últimos anos, dez municipios com menos de 30 km de distância cada, rebeberam ou receberão uma praça de pedágio.

Qual a distância mínima necessária para considerar um município vizinho ou não-vizinho?

A questão é por serem vizinhos ou é porque consideram 30 quilômetros muito pouco?

Nunca sei quando é tolerável pagar pedágio e quando não.

Será apenas a questão da distância?

Apo escreveu:Qual a distância mínima necessária para considerar um município vizinho ou não-vizinho?

A questão é por serem vizinhos ou é porque consideram 30 quilômetros muito pouco?

Nunca sei quando é tolerável pagar pedágio e quando não.

Será apenas a questão da distância?

NEm tanto. O maior problema é quando por exemplo a maior quantidade de empregos e comércio estão na cidade vizinha e não há estrada vicinal interligando as duas. Entre Valinhos e Campinas por exemplo, tem um pedágio. Valinhos fez um pedágio próprio para evitar que caminhões estragassem as ruas pelo desvio do pedágio. O governo do estado quis proibir. Teve uma baita briga mas Valinhos ganhou. O governo teve que fazer um viaduto e uma cancela com guarita. Só entra em Valinhos se tiver entrega comprovada com NF. Entre Jaguariuna e Campinas foi a mesma coisa. Mas o mais engraçado é que nestes trechos as estradas nunca ficaram precárias.

Johnny escreveu:

Apo escreveu:Qual a distância mínima necessária para considerar um município vizinho ou não-vizinho?

A questão é por serem vizinhos ou é porque consideram 30 quilômetros muito pouco?

Nunca sei quando é tolerável pagar pedágio e quando não.

Será apenas a questão da distância?

NEm tanto. O maior problema é quando por exemplo a maior quantidade de empregos e comércio estão na cidade vizinha e não há estrada vicinal interligando as duas. Entre Valinhos e Campinas por exemplo, tem um pedágio. Valinhos fez um pedágio próprio para evitar que caminhões estragassem as ruas pelo desvio do pedágio. O governo do estado quis proibir. Teve uma baita briga mas Valinhos ganhou. O governo teve que fazer um viaduto e uma cancela com guarita. Só entra em Valinhos se tiver entrega comprovada com NF. Entre Jaguariuna e Campinas foi a mesma coisa. Mas o mais engraçado é que nestes trechos as estradas nunca ficaram precárias.

Não fica precário porque tem pedágio?

Mas tipo...por que será que às vezes concordamos e aceitamos que haja pedágio e, às vezes, não? Será que é quando a distância entre as cidades é percebida como "pequena", achamos que não cabe cobrar, mesmo que haja muito tráfego pesado e trânsito de produtos que geram desenvolvimento?

Veja bem APO. POr que determinadas estradas valem a pena entregar à iniciativa privada? Por que o estado não tem competência para administrar com eficiência, certo?

Oras, a pergunta é: O estado tem competência para administrar quanto de ruas? Se for nenhuma, vão cobrar pedágio a cada 10 km de via urbana, em qualquer lugar do estado? Entendeu?

Eu acho que estradas intermunicipais não poderiam ter pedágio. Ou então que fosse fomentado um sistema que privilegiasse quem usa pouco ou anda trechos menores. Tecnologia para isso já temos.

Johnny escreveu:Veja bem APO. POr que determinadas estradas valem a pena entregar à iniciativa privada? Por que o estado não tem competência para administrar com eficiência, certo?

Oras, a pergunta é: O estado tem competência para administrar quanto de ruas? Se for nenhuma, vão cobrar pedágio a cada 10 km de via urbana, em qualquer lugar do estado? Entendeu?

Eu acho que estradas intermunicipais não poderiam ter pedágio. Ou então que fosse fomentado um sistema que privilegiasse quem usa pouco ou anda trechos menores. Tecnologia para isso já temos.

Entendi.
Acho que deveria ter pedágio e tal quando o acesso entre cidades vizinhas passa obrigatoriamente por trechos de estradas regionais ( no caso aqui as RS ) ou federais ( as BR), porque daí não tem jeito mesmo.

Mas continuo com o assunto em aberto, porque há outras questões aí sobre a incompetência de gerir do Estado X acidentes, obras superfaturadas, escoamento de produção...

Apo escreveu:Acho que deveria ter pedágio e tal quando o acesso entre cidades vizinhas passa obrigatoriamente por trechos de estradas regionais ( no caso aqui as RS ) ou federais ( as BR), porque daí não tem jeito mesmo.

Também acho. Estaduais e Federais mas com um desconto progressivo para cidades vizinhas, proporcional à distância.

Apo escreveu:Mas continuo com o assunto em aberto, porque há outras questões aí sobre a incompetência de gerir do Estado X acidentes, obras superfaturadas, escoamento de produção...

Acidentes: Lei rígida sem lacunas para safar os culpados. Não há motivo para liberar alguém que causou um acidente e bebeu. Não há desculpas para não prender quem dirige alcoolizado.

Justiça impede funcionamento de 9 pedágios no interior de SP

A Justiça de Conchas, na região de Campinas, no interior de São Paulo, ordenou a suspensão da cobrança em nove pedágios instalados no trecho de concessão da rodovia Marechal Rondon, incluindo a rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101), que liga Campinas, Monte Mor e Rafard (SP). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

A Justiça decidiu conceder a liminar na última quarta-feira (18) - um dia depois do funcionamento ser autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

Moradores e empresários de Monte Mor chegaram a protestar contra os pedágios. Segundo eles, com a nova praça instalada no km 29 da SP-101, eles seriam obrigados a pagar a tarifa de R$ 4,10 (oito reais e vinte portanto, na ida e na volta) para circular dentro do próprio município, já que a estrada corta a cidade.

Ainda segundo o jornal, o Ministério Público (MP) afirma que o cálculo do valor do pedágio baseado na quilometragem rodada prejudica os motoristas que não usam todo o trecho.

Grande novidade ele querer colocar pedagios em municipios vizinhos.
Quando ele foi prefeito ele tava querendo fazer o pedágio urbano (e o Gayssab tava a fim de fazer isso ainda) e agora tá querendo encher o rodoanel de pedágios, uma obra que era pra desafogar as ruas da capital dos caminhões e era pra ser gratuíta, agora os motoristas vão ter que desembolsar em vários pontos.

Que o dinheiro do pedágioseja usado para manter as estradas, tudo bem. Mas precisava ser com esse presso alto e abusivo??

Lúcifer escreveu:Grande novidade ele querer colocar pedagios em municipios vizinhos.
Quando ele foi prefeito ele tava querendo fazer o pedágio urbano (e o Gayssab tava a fim de fazer isso ainda) e agora tá querendo encher o rodoanel de pedágios, uma obra que era pra desafogar as ruas da capital dos caminhões e era pra ser gratuíta, agora os motoristas vão ter que desembolsar em vários pontos.

Que o dinheiro do pedágioseja usado para manter as estradas, tudo bem. Mas precisava ser com esse presso alto e abusivo??

Logo logo vão colocar pedágio nas entradas de SP, escreve aí.

Johnny escreveu:

Lúcifer escreveu:Grande novidade ele querer colocar pedagios em municipios vizinhos.
Quando ele foi prefeito ele tava querendo fazer o pedágio urbano (e o Gayssab tava a fim de fazer isso ainda) e agora tá querendo encher o rodoanel de pedágios, uma obra que era pra desafogar as ruas da capital dos caminhões e era pra ser gratuíta, agora os motoristas vão ter que desembolsar em vários pontos.

Que o dinheiro do pedágioseja usado para manter as estradas, tudo bem. Mas precisava ser com esse presso alto e abusivo??

Logo logo vão colocar pedágio nas entradas de SP, escreve aí.

Outra que pouca gente sabe:
Quando prefeito, o Serrote tava querendo demolir o minhocão pra construir um tunel pela (adinhem só...) iniciativa privada. O túnel faria o mesmo trajeto que o grande (de tamanho mesmo) viaduto, mas para poder pagar a construçção, o Serrote iria liberar um pedágio que iria direto pras contas da empresa que fosse construir. Até no começo da gestão do Gayssab, essa idéia ainda estava fresca. Hoje eu não sei, mas se continuar esse governo na prefeitura, quem sabe....