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Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 16 Dez 2009, 07:47
por Jack Torrance
Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Cena da queda do avião da TAM: livro diz que todos os passageiros pagaram por crueldades que cometeramMãe de duas vítimas da tragédia do voo JJ 3054, da TAM, Carmen Caballero ingressou com ação na Justiça de Rio Preto para recolher os exemplares e impedir uma nova edição do livro “Voo da Esperança”, escrito pelo médium Woyne Figner Sacchetin , que narra o acidente que causou a morte de 199 pessoas em 18 de julho de 2007. Além de suas filhas Júlia Elizabete, 14, e Maria Isabel Caballero Gomes, 10, a explosão matou também sua mãe Maria Elizabete Silva Caballero, 65 anos.
Uma das teses apresentadas no livro é que todos os passageiros morreram na explosão da aeronave porque tinham débito em suas vidas passadas. Eles seriam “os algozes da Gália”, membros de um exército mercenário romano que, 60 anos antes de Cristo, teriam queimados pessoas vivas. “Ontem vocês queimaram seres humanos, hoje veem seus corpos queimados”, diz um dos trechos da obra, ditada ao autor, segundo ele, pelo espírito de Alberto Santos Dumont.
O livro descreve o acidente aéreo do ponto de vista espírita. “A providência divina, em sua sabedoria infinita, não colocou neste avião espíritos inocentes, mas almas seriamente comprometidas com um passado de erros”, diz outro trecho. O advogado de Carmen, Marco Aurélio Bdine, afirma que o autor não pediu autorização à família para publicar o livro. “Ele não cita os nomes, mas o contexto deixa claro que se trata da família Caballero”, diz. O livro faz referência a uma avó e duas crianças: “ela saiu do meio das chamas, segurando pelas mãos duas meninas que, antes desesperadas, agora quase sorriam felizes agarradas à mão da avó”.
O advogado diz que o autor descreve uma das vítimas como “professora aposentada” e natural do Rio Grande do Sul, terra natal de Maria Elizabete. Outra parte diz que “as feições se iluminaram quando reconheceu o moço ao lado: era seu filho, desencarnado (...) vítima de um (...) acidente automobilístico”. De acordo com Bdine, o texto faz uma menção indireta a um dos filhos de Elizabete, morto de acidente de trânsito.
Bdine afirma que a família ficou profundamente abalada ao ler o livro. “Todos ficaram desolados ao ler o livro. Eles estão tentando seguir em frente após a tragédia, se tranquilizar, mas a publicação trouxe todo o sofrimento de volta.” Além de recolher os exemplares, ele pede uma indenização no valor de mil salários mínimos (R$ 465 mil) por danos morais. “Fiz um pedido liminar para que a recolha dos exemplares seja realizada antes do julgamento da ação, que pode demorar.” O Airbus que vinha de Porto Alegre e pousaria no aeroporto de Congonhas se chocou contra o prédio da TAM Express.
Outro ladoProcurado pela reportagem, o autor Woyne Figner Sacchetin afirmou que não foi comunicado sobre o processo e que não identificou nenhuma das pessoas. “Não tem o nome de ninguém no livro.” Ele se recusou a dar mais informações sobre a obra, pois estava viajando e só atenderia o Diário pessoalmente.
‘Espírito um dia colhe o que planta’No espiritismo, a morte de uma pessoa pode ser encarada como um “pagamento” por uma ação realizada no passado, segundo explica a presidente da União das Sociedades Espíritas de Rio Preto, Nair Rocha Soares. “Acreditamos no princípio da reencarnação. Um espírito tem muitas vidas. O que ele planta em cada uma dessas vidas será colhido depois”, diz. De acordo com Nair, tais consequências não podem ser encaradas como um castigo, e sim como resgate. “Se uma pessoa morre nessa encarnação para pagar um erro do passado, isso não é uma punição.
O objetivo do espírito é atingir a perfeição. A cada resgate, o espírito fica mais depurado.” Nair afirma, ainda, que não se pode confundir a idade da pessoa com a do espírito. “É muito comum acharmos injusto quando uma criança morre. Mas não sabemos quantos anos o espírito dela tem e o que já fez durante esse tempo.”
DorApesar das explicações da doutrina espírita, Nair diz que a dor diante da morte sempre é grande. “É muito difícil lidarmos com a reencarnação. Mas ao mesmo tempo temos um consolo, pois acreditamos que a pessoa não morreu e que um dia o reencontro irá acontecer.”
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/ ... a+TAM.aspx
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 16 Dez 2009, 08:07
por Botanico
Jack Torrance escreveu:Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Cena da queda do avião da TAM: livro diz que todos os passageiros pagaram por crueldades que cometeramMãe de duas vítimas da tragédia do voo JJ 3054, da TAM, Carmen Caballero ingressou com ação na Justiça de Rio Preto para recolher os exemplares e impedir uma nova edição do livro “Voo da Esperança”, escrito pelo médium Woyne Figner Sacchetin , que narra o acidente que causou a morte de 199 pessoas em 18 de julho de 2007. Além de suas filhas Júlia Elizabete, 14, e Maria Isabel Caballero Gomes, 10, a explosão matou também sua mãe Maria Elizabete Silva Caballero, 65 anos.
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/ ... a+TAM.aspx
Mas é um panaca mesmo esse médium...
Vai mexer com casca de ferida de famílias! Deveria ter sido mais ficcional, mudar local, personagnes, etc, de forma que família alguma pudesse reconhecer qualquer familiar falecido numa tragédia dessas.
Agora aguente.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 16 Dez 2009, 08:11
por Apo
Falta de respeito, charlatanice, prepotência, arrogância, usurpador...nem sei como classificar um animal destes. Se fosse comigo, ia tomar um processo tão violento que ia parar no Inferno. Desgraçado.
Médiuns...afff
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 16 Dez 2009, 08:12
por Apo
Vôo da Esperança? PUTZ!

Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 16 Dez 2009, 09:35
por Acauan
O autor é um idiota, a obra, pela sinopse, é uma bobagem e o resultado é ofensivo, maaaaaaaaaaasssssssss...., mania perigosa esta que o Brasil adotou de "não gostei do livro, proíbe a venda e recolhe os exemplares".
Dá prá aceitar isto em casos extremos como incitação à violência, propagação de ideologias criminosas, pornografia infantil etc, mas queimar livros de médium bobo é soltar da jaula a fera da censura, depois aguenta.
O correto seria deixar a obra correr, acionar o tribunal por perdas e danos, apresentar as provas e pedir indenização.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 16 Dez 2009, 09:49
por salgueiro
Acauan escreveu:O autor é um idiota, a obra, pela sinopse, é uma bobagem e o resultado é ofensivo, maaaaaaaaaaasssssssss...., mania perigosa esta que o Brasil adotou de "não gostei do livro, proíbe a venda e recolhe os exemplares".
Dá prá aceitar isto em casos extremos como incitação à violência, propagação de ideologias criminosas, pornografia infantil etc, mas queimar livros de médium bobo é soltar da jaula a fera da censura, depois aguenta.
O correto seria deixar a obra correr, acionar o tribunal por perdas e danos, apresentar as provas e pedir indenização.
Isso.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 16 Dez 2009, 09:54
por Apo
Acauan escreveu:O autor é um idiota, a obra, pela sinopse, é uma bobagem e o resultado é ofensivo, maaaaaaaaaaasssssssss...., mania perigosa esta que o Brasil adotou de "não gostei do livro, proíbe a venda e recolhe os exemplares".
Dá prá aceitar isto em casos extremos como incitação à violência, propagação de ideologias criminosas, pornografia infantil etc, mas queimar livros de médium bobo é soltar da jaula a fera da censura, depois aguenta.
O correto seria deixar a obra correr, acionar o tribunal por perdas e danos, apresentar as provas e pedir indenização.
Concordo 100%. Talvez as pessoas envolvidas - crua e emocionalmente- no drama precisassem deste tipo de conselho sobre discernir o que é relevante ou não; mas dificilmente um advogado seria assim tão ponderado.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 16 Dez 2009, 09:57
por Johnny
salgueiro escreveu:Acauan escreveu:O autor é um idiota, a obra, pela sinopse, é uma bobagem e o resultado é ofensivo, maaaaaaaaaaasssssssss...., mania perigosa esta que o Brasil adotou de "não gostei do livro, proíbe a venda e recolhe os exemplares".
Dá prá aceitar isto em casos extremos como incitação à violência, propagação de ideologias criminosas, pornografia infantil etc, mas queimar livros de médium bobo é soltar da jaula a fera da censura, depois aguenta.
O correto seria deixar a obra correr, acionar o tribunal por perdas e danos, apresentar as provas e pedir indenização.
Isso.
Isso 2.
COmo fez a tal gordinha da minisaia da faculdade de marginais.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 16 Dez 2009, 11:29
por Fernando Silva
Jack Torrance escreveu:Uma das teses apresentadas no livro é que todos os passageiros morreram na explosão da aeronave porque tinham débito em suas vidas passadas.
O R.R. Soares, sobre o acidente da Gol, teria dito que "naquele avião não havia nenhum justo".
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 18 Dez 2009, 07:42
por O ENCOSTO
Os Kardecistas que estão brigando com o livro são os que tinham parentes kardecistas que morreram no avião.
O resto da corja, sem parentes mortos no voo, estão devorando cada página da obra, com direito a muita baba.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 18 Dez 2009, 08:55
por Botanico
O ENCOSTO escreveu:Os Kardecistas que estão brigando com o livro são os que tinham parentes kardecistas que morreram no avião.
O resto da corja, sem parentes mortos no voo, estão devorando cada página da obra, com direito a muita baba.
Como se vê, não é só o autor do livro e o Mulla e sua cumpinchada que vivem dizendo besteiras...
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 18 Dez 2009, 13:32
por O ENCOSTO
Com certeza não.
O Chico Xavier escrevia merdas como essa. Há outros mediuns falando sobre isso nos diversos sites kardecistas que existem.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 19 Dez 2009, 08:05
por user f.k.a. Cabeção
Por mais que o Kardecismo não seja uma religião séria, e que ele fosse melhor qualificado como um sincretismo proto-new-age, não acho que abrir o precedente para perseguir publicações espíritas seja uma idéia boa.
De fato os espíritas estão sendo profundamente desrespeitosos ao fazer alegações sobre o caráter de pessoas falecidas que eles próprios desconheciam, sejam os comentários de cunho positivo ou depreciativo.
Mas um comentário espírita é como um ácaro, asqueroso, porém desprezível. Uma coisa completamente diferente seria se o Papa ou mesmo algum alto sacerdote fizesse algum comentário de equivalente mal gosto, algo que seria pouco provável dadas as suas posições e dignidades.
Mas um médium é apenas um preto-velho da classe média suburbana. Uma declaração que ele venha a dar ou mesmo um "livro" para atrair atenção merece apenas ser ignorado.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 19 Dez 2009, 09:17
por Fernando Silva
user f.k.a. Cabeção escreveu:Mas um médium é apenas um preto-velho da classe média suburbana. Uma declaração que ele venha a dar ou mesmo um "livro" para atrair atenção merece apenas ser ignorado.
Acho que é a classe média e média alta que se torna espírita. Grande parte dos espíritas que conheço moram em bairros chiques.
Os subúrbios de classe média / média baixa do Rio são predominantemente evangélicos e os subúrbios pobres são um "Bible belt".
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 19 Dez 2009, 17:32
por user f.k.a. Cabeção
No Colégio Naval eu conhecia aproximadamente 500 alunos (e mais de 200 em convívio cotidiano) da classe média "carioca" (mais de 80% era proveniente dos municípios do Grande Rio), e ainda que alguns bairros se encontrassem sobre-representados (notamente a Ilha do Governador, um bairro com concentração de militares expressiva), a distribuição era suficientemente densa na superfície do Rio de Janeiro.
Tinha gente de todo tipo de bairro, de Rocha Miranda e da Lagoa, de Rio Comprido e do Arpuador, Coelho Neto e Barra da Tijuca. Alguns vindos de Niterói e principalmente de São Gonçalo, assim como vários de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis etc.
Os bairros que mais concentravam espíritas eram Jacarepaguá, Vila Valqueire e as partes menos trash da zona norte, como Tijuca, Méier e Ilha do Governador. Niterói e São Gonçalo também tinham muitos espíritas. Ninguém da Zona Sul era espírita, conhecia apenas católicos, ateus e um presbiteriano de lá (e na faculdade conheci "vários" (uma dúzia ou menos) judeus de lá, mas nenhum na marinha). Talvez seja exagero chamar esses bairros de subúrbio, mas também não são centrais nem nobres.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 19 Dez 2009, 18:22
por salgueiro
Eu moro na zona sul e conheço pelo menos uma centena que moram por aqui. E alguns na Barra da Tijuca (zona oeste).
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 19 Dez 2009, 19:39
por Apo
Aqui em Porto Alegre a maioria dos espíritas que conheço é classe média baixa, ou gente simples que também frequenta centros de umbanda e outras coisas do naipe. Gostam de variações espiritualistas e até o fazem como programa de lazer ( se encontram pra bater papo antes das sessões, levam os filhos com lanches na bolsa, etc). Querem tomar passe, banho de descarrego e saber das fofocas pelo médium ou pelo pai de santo favorito.
Classe média alta e classe alta geralmente é católico tradicional ou protestante.Mas gente com grana não fica enchendo o saco com jesus e deus o tempo todo, como fazem os mais pobres. Podem nem ser praticantes, mas vão à algumas missas ou eventos sociais como casamento, grupo de pais ou coisas afins.
Se for para observar a aparência dos frequentadores, as classes mais altas é que se vestem bem para ocasiões na Igreja, por exemplo. Nas sessões espíritas, a variedade de trajes de mau gosto e as roupas baratas são o mais comum.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 20 Dez 2009, 10:35
por Fernando Silva
salgueiro escreveu:Eu moro na zona sul e conheço pelo menos uma centena que moram por aqui. E alguns na Barra da Tijuca (zona oeste).
Tenho a impressão de que o espiritismo entrou na moda de uns anos para cá.
Na verdade, não exatamente o espiritismo ortodoxo, mas uma espécie de espiritualismo difuso, que inclui a crença na reencarnação, sem que a pessoa pesquise muito a respeito. Ela apenas simpatiza com a ideia e a adota, sem com isso abandonar o cristianismo difuso em que já acreditava.
As novelas da Globo também adotaram esse viés depois que o Roberto Marinho morreu e a viúva dele, espírita, assumiu. Isto pode ter influenciado em alguma coisa.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 20 Dez 2009, 10:40
por Fernando Silva
Apo escreveu:Aqui em Porto Alegre a maioria dos espíritas que conheço é classe média baixa, ou gente simples que também frequenta centros de umbanda e outras coisas do naipe.
O que eu vejo no Rio é que os centros espíritas são mantidos por gente rica e frequentados pela classe média, que estuda a DE e entende mais ou menos do assunto, mas também são frequentados por gente pobre que vai em busca de ajuda (cestas básicas, por exemplo), ou gente muito doente que já perdeu as esperanças na medicina e apela para o espiritismo como último recurso.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 20 Dez 2009, 10:42
por salgueiro
Fernando Silva escreveu:salgueiro escreveu:Eu moro na zona sul e conheço pelo menos uma centena que moram por aqui. E alguns na Barra da Tijuca (zona oeste).
Tenho a impressão de que o espiritismo entrou na moda de uns anos para cá.
Na verdade, não exatamente o espiritismo ortodoxo, mas uma espécie de espiritualismo difuso, que inclui a crença na reencarnação, sem que a pessoa pesquise muito a respeito. Ela apenas simpatiza com a ideia e a adota, sem com isso abandonar o cristianismo difuso em que já acreditava.
As novelas da Globo também adotaram esse viés depois que o Roberto Marinho morreu e a viúva dele, espírita, assumiu. Isto pode ter influenciado em alguma coisa.
Sim, para muitos é um espiritualismo difuso mas tenho a impressão que é desde sempre, o carioca sempre foi chegado num sincretismo e somos basicamente espiritualistas.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 20 Dez 2009, 12:57
por Apo
Fernando Silva escreveu:Apo escreveu:Aqui em Porto Alegre a maioria dos espíritas que conheço é classe média baixa, ou gente simples que também frequenta centros de umbanda e outras coisas do naipe.
O que eu vejo no Rio é que os centros espíritas são mantidos por gente rica e frequentados pela classe média, que estuda a DE e entende mais ou menos do assunto, mas também são frequentados por gente pobre que vai em busca de ajuda (cestas básicas, por exemplo), ou gente muito doente que já perdeu as esperanças na medicina e apela para o espiritismo como último recurso.
Não sei o que vocês consideram como "rico" ou classe média alta. Talvez estejamos com parâmetros sócio-econômicos meio diferentes.
E sim, os que sustetam devem ter dinheiro, mas nem faço idéia de quem são.
Quanto aos pobres que vão em busca de ajuda física ( e não espiritual) é realmente grande o afluxo de indigentes, mendigos, mães de rua com seus filhos de colo e gente pobre e doente que não quer ter que pegar senha no SUS e ficar 6 meses esperando que a consulta ou cirurgia caia do céu. Pelo menos nos centros espíritas há menos sensação de abandono.
Re: Família processa médium por livro sobre acidente da TAM
Enviado: 20 Dez 2009, 13:04
por Apo
A sal tem razão. O carioca e o nordestino são muito sincréticos. O Brasil todo é meio assim e isto cada vez se torna mais comum. Os que não são do tipo "minha religião é a única certa" costumam circular entre várias vertentes, vão por curiosidade, com amigos que indicam, ou quando se rebelam com a sua religião por alguma desilusão. É comum ver católicos entre a Igreja e o centro espírita, ou largando o catolicismo pelo espiritismo. O contrário nunca vi ocorrer. Religiões e filosofias orientais também costumam atrair as pessoas mais "abertas" a experiências místicas.