Fim do caso Paula Oliveira - brasileira racista na Suíça

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Fim do caso Paula Oliveira - brasileira racista na Suíça

Mensagem por Apáte »

Atualizado em 16 de dezembro, 2009 - 14:05 (Brasília) 16:05 GMT

BRASIL
Paula Oliveira é condenada por enganar Justiça da Suíça
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Marcio Damasceno
De Berlim para a BBC Brasil

A advogada brasileira Paula Oliveira, que disse ter sido vítima de um ataque neonazista na Suíça, foi considerada nesta quarta-feira culpa de enganar a Justiça do país europeu.

Paula foi condenada a pagar as despesas judiciais, que somam 2,5 mil francos suíços (R$ 4,2 mil), e os custos das investigações, cujo total não foi divulgado.

Só os custos da perícia psiquiátrica a que ela foi submetida nas investigações foram estimados pela imprensa suíça em 20 mil francos suíços (aproximadamente R$ 33,7 mil).

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Advogada receberá passaporte e poderá deixar a Suíça


A brasileira também foi condenada a pagar uma multa condicional de 10,8 mil francos suíços (cerca de R$ 18,2 mil).

A multa condicional, segundo o direito suíço, é uma quantia deve ser paga no caso de o réu incorrer em segundo crime ou burlar as condições impostas pelo tribunal.

A promotoria havia exigido uma multa de 12,6 mil francos suíços (aproximadamente R$ 21,3 mil).

Neonazistas

O caso Paula Oliveira criou uma tensão diplomática entre o Brasil e a Suíça em fevereiro, quando a advogada de 26 anos, que vivia legalmente na Suíça, disse à polícia de Zurique que foi vítima de um ataque xenófobo.

A brasileira primeiramente disse que estava grávida e que havia perdido gêmeos quando os agressores marcaram, à faca, as iniciais de um partido de extrema direita suíço no corpo dela.

O caso, entretanto, mudou de direção quando Paula confessou a automutilação, embora ela tenha mudado novamente sua versão dos fatos durante seu julgamento.

Clique Leia mais na BBC Brasil: Paula Oliveira desmente confissão em julgamento

Paula agora receberá seu passaporte de volta e poderá voltar ao Brasil. Entretanto, durante o processo, ela disse que desejava continuar na Suíça.

Contradições

Segundo a imprensa suíça, a brasileira fez declarações contraditórias e confusas no tribunal. Mas ela deu a entender à juíza que se recorda de ter sofrido um ataque.

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Advogada apareceu com marcas de facadas nas pernas e barriga


“Essa é a verdade que tenho em minha cabeça”, afirmou ela, pouco depois de dizer que “não se lembrava de nada”.

O advogado, Roger Müller, em seu discurso de defesa, afirmou que Paula Oliveira não sabe exatamente o que aconteceu naquele dia.

O advogado disse também que Paula Oliveira viveu o caso em sua cabeça e, por isso, não teria tentado enganar as autoridades conscientemente.

Ele argumentou que os problemas psicológicos de Paula levaram a que ela acreditasse ter realmente sido vítima de um ataque.

O advogado defendeu também a tese de que os exames clínicos foram falhos e que não podem ser considerados como provas. Müller defendeu a absolvição de sua cliente, dizendo que ela foi uma das maiores vítimas do caso.

"A história provocou uma crise familiar e arruinou a carreira dela como advogada", afirmou Müller.

Paula disse à juíza Eleonora Lichti que confessou à polícia ter inventado a história porque estava em estado de choque, "para que o assunto fosse encerrado o mais rápido possível" e para escapar também ao assédio da imprensa.

Segundo a brasileira, os policiais, na ocasião do seu depoimento, disseram que uma confissão resolveria o problema mais rapidamente.

Já a procuradoria argumentou que Paula forjou o ataque de forma premeditada, como uma saída para uma mentira que ela inventou, contando para o namorado e para a família e amigos que estava grávida.

FONTE: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... 2_rg.shtml
BBC
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

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