Gilmar Mendes, o defensor de assasinos
Enviado: 24 Dez 2009, 19:55
Médico acusado de várias mortes e estupro Roger Abdelmassih é solto em São Paulo por ordem de Gilmar Mendes
24/12 - 09:49 , atualizada às 14:46 24/12 - iG São Paulo
SÃO PAULO - O médico Roger Abdelmassih deixou por volta das 12h desa quinta-feira o 40º Distrito Policial (DP), na Vila Maria, zona norte de São Paulo. Ele estava preso desde o último dia 17 de agosto sob a acusação de ter praticado 56 crimes sexuais contra ex-pacientes. Abdelmassih deixou a delegacia sem falar com a imprensa. Não foi revelado para onde ele iria.
A libertação do médico foi determinada na quarta-feira pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes. Em sua decisão de libertar o médico, o ministro Gilmar Mendes afirmou o pedido de prisão foi feito baseado em dois argumentos: ou prendê-lo ou proibi-lo de exercer a medicina. Como o registro dele no Conselho Regional de Medicina foi suspenso, não há motivos, segundo o presidente do STF, para mantê-lo atrás das grades.
O advogado do médico, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, alegou que o médico é réu primário, tem bons antecedentes, residência fixa e é um profissional renomado e de reputação ilibada.
Abdelmassih teve o registro médico cassado e não pode atuar na profissão.
O caso
Em junho, a Polícia Civil de São Paulo indiciou Abdelmassih por estupro e atentado violento ao pudor contra pacientes, segundo informação do Ministério Público.
Na época, a Promotoria chegou a receber cerca de 70 relatos de supostas vítimas de Abdelmassih. Mulheres que passavam por tratamento contra infertilidade na clínica dele o acusam de ter cometido atos libidinosos, como beijar à força e passar as mãos no corpo delas durante atendimentos.
24/12 - 09:49 , atualizada às 14:46 24/12 - iG São Paulo
SÃO PAULO - O médico Roger Abdelmassih deixou por volta das 12h desa quinta-feira o 40º Distrito Policial (DP), na Vila Maria, zona norte de São Paulo. Ele estava preso desde o último dia 17 de agosto sob a acusação de ter praticado 56 crimes sexuais contra ex-pacientes. Abdelmassih deixou a delegacia sem falar com a imprensa. Não foi revelado para onde ele iria.
A libertação do médico foi determinada na quarta-feira pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes. Em sua decisão de libertar o médico, o ministro Gilmar Mendes afirmou o pedido de prisão foi feito baseado em dois argumentos: ou prendê-lo ou proibi-lo de exercer a medicina. Como o registro dele no Conselho Regional de Medicina foi suspenso, não há motivos, segundo o presidente do STF, para mantê-lo atrás das grades.
O advogado do médico, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, alegou que o médico é réu primário, tem bons antecedentes, residência fixa e é um profissional renomado e de reputação ilibada.
Abdelmassih teve o registro médico cassado e não pode atuar na profissão.
O caso
Em junho, a Polícia Civil de São Paulo indiciou Abdelmassih por estupro e atentado violento ao pudor contra pacientes, segundo informação do Ministério Público.
Na época, a Promotoria chegou a receber cerca de 70 relatos de supostas vítimas de Abdelmassih. Mulheres que passavam por tratamento contra infertilidade na clínica dele o acusam de ter cometido atos libidinosos, como beijar à força e passar as mãos no corpo delas durante atendimentos.