Para cientistas, déjà vu crônico pode ser falha na memória
Enviado: 02 Fev 2006, 18:10
Para cientistas, déjà vu crônico pode ser falha na memória
02 de fevereiro, 2006 - 15h56 GMT (13h56 Brasília)
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O deja vu pode ser uma sensação perturbadora[/center]
A sensação de já ter visto algo anteriormente, conhecida como déjà vu, pode ser resultado de uma falha no processo de memória, acreditam pesquisadores britânicos que estudam atualmente o fenômeno.
"Acreditamos que o sintoma é causado por uma falha no lóbulo temporal, devida ao mau funcionamento de um circuito que é acionado quando alguém lembra de algo", diz Chris Moulin, que lidera pesquisa sobre o assunto na Universidade de Leeds.
Ele diz acreditar que em pessoas com déjà vu crônico, este circuito ou é super-ativo ou fica permanentemente acionado, criando memórias que não existem.
O paciente que inspirou o estudo foi enviado ao hospital por seu clínico geral, mas não chegou a procurar os médicos por achar que já o tinha feito.
Ele até se lembrava de detalhes específicos da visita que não havia acontecido.
Memória
O paciente, um octagenário, sofre de demência.
O espaço que o caso conquistou na mídia levou outras 10 pessoas com déjà vu crônico a procurarem ajuda.
Muitos deles são mais novos do que o paciente original.
Todos, porém, têm em comum o fato de sofrerem também dores crônicas ou terem recebido ferimentos na cabeça.
"É um novo sintoma, não uma síndrome", diz Moulin.
O médico diz que o déjà vu crônico pode afetar a vida do paciente, levando, em certos casos, à depressão.
Ele diz também que o estudo pode ajudar na compreensão do processo de memória.
BBC Brasil
02 de fevereiro, 2006 - 15h56 GMT (13h56 Brasília)
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O deja vu pode ser uma sensação perturbadora[/center]
A sensação de já ter visto algo anteriormente, conhecida como déjà vu, pode ser resultado de uma falha no processo de memória, acreditam pesquisadores britânicos que estudam atualmente o fenômeno.
"Acreditamos que o sintoma é causado por uma falha no lóbulo temporal, devida ao mau funcionamento de um circuito que é acionado quando alguém lembra de algo", diz Chris Moulin, que lidera pesquisa sobre o assunto na Universidade de Leeds.
Ele diz acreditar que em pessoas com déjà vu crônico, este circuito ou é super-ativo ou fica permanentemente acionado, criando memórias que não existem.
O paciente que inspirou o estudo foi enviado ao hospital por seu clínico geral, mas não chegou a procurar os médicos por achar que já o tinha feito.
Ele até se lembrava de detalhes específicos da visita que não havia acontecido.
Memória
O paciente, um octagenário, sofre de demência.
O espaço que o caso conquistou na mídia levou outras 10 pessoas com déjà vu crônico a procurarem ajuda.
Muitos deles são mais novos do que o paciente original.
Todos, porém, têm em comum o fato de sofrerem também dores crônicas ou terem recebido ferimentos na cabeça.
"É um novo sintoma, não uma síndrome", diz Moulin.
O médico diz que o déjà vu crônico pode afetar a vida do paciente, levando, em certos casos, à depressão.
Ele diz também que o estudo pode ajudar na compreensão do processo de memória.
BBC Brasil