PEQUENA HISTÓRIA DO DOLAR!!!!!
Enviado: 31 Jan 2010, 01:46
Origem da palavra:
Minas do vale do joaquim.
Joaquimthaller, onde pegava-se prata para lastrear a moeda da época. Os espanhois levaram esta palavra para as américas, pronúncia? Daler, daí dolar. Grifo meu, carlo.
Pequena História das notas de Dólar dos EUA
A primeira emissão de moeda autorizada pelo governo americano foi em 1791, neste ano o Congresso autorizou um banco privado, o "First US Bank", a emitir papel moeda e assumir funções equivalentes as de um banco central. Antes disso eram normalmente usadas moedas estrangeiras ou notas impressas por colônias, bancos privados ou entidades locais, criando confusão e imprevisibilidade.
Este sistema continuou até que, em 1836, por causa de uma regulamentação fraca, mais de 1600 bancos privados estavam emitindo papel moeda, com mais de 30.000 modelos diferentes por cor e desenho, criando sérios problemas de falsificação, confusão e quebra de bancos emissores.
Em 1861, com problemas de caixa e a necessidade de financiar a guerra civil, o Congresso Americano autorizou pela primeira vez o Tesouro a emitir diretamente papel moeda na forma de "Notas do Tesouro" (Treasury Notes) sem juros. Esta foi a primeira emissão direta de notas de dólar por parte do governo dos EUA. Na época o Tesouro terceirizava a produção das notas junto a empresas privadas. Estas séries de notas foram emitidas até 1971, sobretudo com o nome de "United States Notes", diferentes das "Federal Reserve Notes".
Em 1865 foram emitidas pela primeira vez, pelo Tesouro, notas chamadas de "Gold Certificates" por serem lastreadas em depósitos de ouro. Neste mesmo ano foi criado o Serviço Secreto Americano, com a finalidade de combater as falsificações que na época representavam um terço das notas em circulação.
Em 1877 foi criado o "Bureau of Engraving and Printing" (BEP, ou "Casa da Moeda") como departamento do Tesouro Americano encarregado da produção de todas as notas e moedas dos EUA.
Em 1878 o Tesouro iniciou a emissão de novas notas chamadas "Silver Certificates", lastreadas em depósitos de prata, em substituição das moedas de prata em circulação. A última série deste tipo de nota foi emitida em 1957.
Em 1900, com o "Gold Standard Act", foi estabelecido que qualquer moeda ou nota em circulação nos EUA podia ser convertida em ouro a simples demanda. Isso comportava que o Tesouro tinha que manter grandes reservas de ouro, mas também dava grande valor e estabilidade ao dinheiro circulante. Em 1971 esta regra foi abolida.
Em 1913 foi aprovado o "Federal Reserve Act" que criava o sistema do Federal Reserve com as funções de Banco Central e de regulador dos fluxos de moedas e créditos para estabilizar a economia. O "Fed" foi autorizado a emitir as "Federal Reserve Notes" que hoje são a única moeda produzida e representam 99% da moeda em circulação.
É muito importante, para evitar fraudes, salientar que o valor legal das notas de dólar emitidas em qualquer tempo é SOMENTE o valor de face delas, não existindo juros, correções, atualizações monetárias e outras coisas parecidas comuns na história da moeda e dos papéis do Brasil. Ou seja, por exemplo, uma nota de 1 dólar de 1900 vale hoje, depois de mais de cem anos, exatamente 1 dólar, nada mais e nada menos.
Segundo o Tesouro e o Federal Reserve, todas as notas emitidas pelo governo em qualquer tempo a partir de 1861 (com exclusão dos Certificados de Pagamento Militares - MPC, emitidos logo depois da II guerra mundial) são plenamente reembolsáveis pelo valor de face.
Ao longo dos tempos as notas do Fed foram emitidas em valores variáveis de 1 a 10.000 dólares. Inicialmente a menor nota do Fed era a de 5 dólares. A nota de 1 dólar do Federal Reserve foi introduzida em 1963 (existiam notas de 1 dólar, anteriores mas não do Fed). A nota de 2 dólares do Fed foi introduzida em 1976. Desde 1946 a nota de maior valor é a de 100 dólares não existindo mais produção das notas de 500, 1.000, 5.000 e 10.000 dólares. Até 1969, porém, foram emitidas ainda notas nos valores superiores que tinham sido impressas até 1945.
Anos de grande atividade na emissão de notas de valor unitário elevado foram os de 1918, 1928 e 1934.
Em final de 1934 foi impressa uma série de notas de 100.000 dólares, com a denominação de "Gold Certificate". Na maioria dos casos estas notas foram entregues a Bancos Federais como uma espécie de "recibo" em troca do ouro que estes enviavam para o Tesouro. Tais notas porém não foram destinadas ao público e nunca circularam. O uso delas sempre foi restrito a operações fiscais (podiam pagar impostos dos Bancos Federais junto ao governo) e transferências entre os vários Bancos Federais americanos e com o Tesouro. Estas notas nunca saíram dos EUA. É importante notar que o próprio BEP americano afirma que "esta nota não pode ser legalmente possuída por particulares ou empresas".
O desenho das notas do Federal Reserve mudou ao longo dos anos. Em 1929 o tamanho das notas foi reduzido em 25% e foi também decidido que todas as notas teriam um retrato na frente. As notas com valor inferior a 100 dólares teriam construções ou monumentos no verso. A escrita "In God We Trust" (Confiamos em Deus) foi acrescentada em 1955.
As mais recentes modificações das notas dizem respeito à luta contra as falsificações. Em 1996, com a finalidade de deixar as notas mais seguras contra possíveis reproduções e falsificações, foi emitida a nova nota de 100 dólares, cheia de recursos de segurança. Em 1997 foi introduzida a nova nota de 50 dólares, e em 1998 a nova nota de 20 dólares. As notas de 10 e 5 dólares foram redesenhadas em 2000.
As notas atualmente em produção e emissão regular são as de 1, 2, 5, 10, 20, 50 e 100 dólares
Em seguida reproduções de algumas das notas antigas (com relativa data de primeira emissão) com denominações acima de 100 USD e de algumas outras notas históricas e interessantes emitidas pelo Tesouro e pelo Fed:


A nota de USD 10.000 emitida a partir de 1928 (e re-emitida em 1934):


Continuo amanhã, tá dando a maior mer...
Minas do vale do joaquim.
Joaquimthaller, onde pegava-se prata para lastrear a moeda da época. Os espanhois levaram esta palavra para as américas, pronúncia? Daler, daí dolar. Grifo meu, carlo.
Pequena História das notas de Dólar dos EUA
A primeira emissão de moeda autorizada pelo governo americano foi em 1791, neste ano o Congresso autorizou um banco privado, o "First US Bank", a emitir papel moeda e assumir funções equivalentes as de um banco central. Antes disso eram normalmente usadas moedas estrangeiras ou notas impressas por colônias, bancos privados ou entidades locais, criando confusão e imprevisibilidade.
Este sistema continuou até que, em 1836, por causa de uma regulamentação fraca, mais de 1600 bancos privados estavam emitindo papel moeda, com mais de 30.000 modelos diferentes por cor e desenho, criando sérios problemas de falsificação, confusão e quebra de bancos emissores.
Em 1861, com problemas de caixa e a necessidade de financiar a guerra civil, o Congresso Americano autorizou pela primeira vez o Tesouro a emitir diretamente papel moeda na forma de "Notas do Tesouro" (Treasury Notes) sem juros. Esta foi a primeira emissão direta de notas de dólar por parte do governo dos EUA. Na época o Tesouro terceirizava a produção das notas junto a empresas privadas. Estas séries de notas foram emitidas até 1971, sobretudo com o nome de "United States Notes", diferentes das "Federal Reserve Notes".
Em 1865 foram emitidas pela primeira vez, pelo Tesouro, notas chamadas de "Gold Certificates" por serem lastreadas em depósitos de ouro. Neste mesmo ano foi criado o Serviço Secreto Americano, com a finalidade de combater as falsificações que na época representavam um terço das notas em circulação.
Em 1877 foi criado o "Bureau of Engraving and Printing" (BEP, ou "Casa da Moeda") como departamento do Tesouro Americano encarregado da produção de todas as notas e moedas dos EUA.
Em 1878 o Tesouro iniciou a emissão de novas notas chamadas "Silver Certificates", lastreadas em depósitos de prata, em substituição das moedas de prata em circulação. A última série deste tipo de nota foi emitida em 1957.
Em 1900, com o "Gold Standard Act", foi estabelecido que qualquer moeda ou nota em circulação nos EUA podia ser convertida em ouro a simples demanda. Isso comportava que o Tesouro tinha que manter grandes reservas de ouro, mas também dava grande valor e estabilidade ao dinheiro circulante. Em 1971 esta regra foi abolida.
Em 1913 foi aprovado o "Federal Reserve Act" que criava o sistema do Federal Reserve com as funções de Banco Central e de regulador dos fluxos de moedas e créditos para estabilizar a economia. O "Fed" foi autorizado a emitir as "Federal Reserve Notes" que hoje são a única moeda produzida e representam 99% da moeda em circulação.
É muito importante, para evitar fraudes, salientar que o valor legal das notas de dólar emitidas em qualquer tempo é SOMENTE o valor de face delas, não existindo juros, correções, atualizações monetárias e outras coisas parecidas comuns na história da moeda e dos papéis do Brasil. Ou seja, por exemplo, uma nota de 1 dólar de 1900 vale hoje, depois de mais de cem anos, exatamente 1 dólar, nada mais e nada menos.
Segundo o Tesouro e o Federal Reserve, todas as notas emitidas pelo governo em qualquer tempo a partir de 1861 (com exclusão dos Certificados de Pagamento Militares - MPC, emitidos logo depois da II guerra mundial) são plenamente reembolsáveis pelo valor de face.
Ao longo dos tempos as notas do Fed foram emitidas em valores variáveis de 1 a 10.000 dólares. Inicialmente a menor nota do Fed era a de 5 dólares. A nota de 1 dólar do Federal Reserve foi introduzida em 1963 (existiam notas de 1 dólar, anteriores mas não do Fed). A nota de 2 dólares do Fed foi introduzida em 1976. Desde 1946 a nota de maior valor é a de 100 dólares não existindo mais produção das notas de 500, 1.000, 5.000 e 10.000 dólares. Até 1969, porém, foram emitidas ainda notas nos valores superiores que tinham sido impressas até 1945.
Anos de grande atividade na emissão de notas de valor unitário elevado foram os de 1918, 1928 e 1934.
Em final de 1934 foi impressa uma série de notas de 100.000 dólares, com a denominação de "Gold Certificate". Na maioria dos casos estas notas foram entregues a Bancos Federais como uma espécie de "recibo" em troca do ouro que estes enviavam para o Tesouro. Tais notas porém não foram destinadas ao público e nunca circularam. O uso delas sempre foi restrito a operações fiscais (podiam pagar impostos dos Bancos Federais junto ao governo) e transferências entre os vários Bancos Federais americanos e com o Tesouro. Estas notas nunca saíram dos EUA. É importante notar que o próprio BEP americano afirma que "esta nota não pode ser legalmente possuída por particulares ou empresas".
O desenho das notas do Federal Reserve mudou ao longo dos anos. Em 1929 o tamanho das notas foi reduzido em 25% e foi também decidido que todas as notas teriam um retrato na frente. As notas com valor inferior a 100 dólares teriam construções ou monumentos no verso. A escrita "In God We Trust" (Confiamos em Deus) foi acrescentada em 1955.
As mais recentes modificações das notas dizem respeito à luta contra as falsificações. Em 1996, com a finalidade de deixar as notas mais seguras contra possíveis reproduções e falsificações, foi emitida a nova nota de 100 dólares, cheia de recursos de segurança. Em 1997 foi introduzida a nova nota de 50 dólares, e em 1998 a nova nota de 20 dólares. As notas de 10 e 5 dólares foram redesenhadas em 2000.
As notas atualmente em produção e emissão regular são as de 1, 2, 5, 10, 20, 50 e 100 dólares
Em seguida reproduções de algumas das notas antigas (com relativa data de primeira emissão) com denominações acima de 100 USD e de algumas outras notas históricas e interessantes emitidas pelo Tesouro e pelo Fed:


A nota de USD 10.000 emitida a partir de 1928 (e re-emitida em 1934):


Continuo amanhã, tá dando a maior mer...