Re: Partido Libertário (LIBER), conhecem?
Enviado: 31 Jan 2010, 23:33
Bando de maconheiro de orkut, isso sim.
Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
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Usuário deletado escreveu:Comentário interessante sobre o estatuto:Segundo esses libertários, o proprietário pode fazer o que quiser com sua propriedade. Pode desmatar árvores nativas e destruir o ecossistema; pode transformar terras férteis em deserto; pode poluir o solo; transformar a propriedade em depósito de lixo tóxico, poluindo, com isso, os lençóis freáticos; pode erguer um ponto de venda de drogas em plena zona residencial, atraindo todas as espécies de viciados e degenerados para a zona, sem respeitar a tranqüilidade e a moralidade pública dos habitantes da região; pode construir um prédio tão alto, sem observar o plano direto da cidade, prejudicando a iluminação dos prédios vizinhos; pode transformar um imóvel em depósito de lixo, desvalorizando os imóveis vizinhos com essa ação; etc. Os prejudicados que se fodam, pq o proprietário é senhor absoluto do imóvel. E em caso de guerra declarada, o estado pode requisitar o imóvel para promover a autodefesa? Segundo o estatuto não.
Fonte
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Já demonstrei aqui por diversas ocasiões porque o problema das externalidades e dos bens públicos é uma refutação amadora do libertarianismo.
O sistema de preços é capaz de lidar com qualquer contingência que tenha impacto sobre a valuação dos indivíduos, e isso se dá tanto na alteração dos preços dos produtos e contratos atuais quanto em possíveis alterações dos produtos e contratos que atualmente são produzidos.
Se as pessoas são afetadas em algum nível pela poluição ou violência, elas teram incentivos para comprar produtos e contratos que as protejam ou ao menos reparem os danos que lhes são causados, e os incentivos estarão todos voltados para que os fornecedores encontrem as soluções mais eficientes para todos.
No sistema burocrático, existe um encarregado de decidir arbitrariamente quanta poluição é admissível para se alcançar "metas de progresso". Na verdade, o que existe é apenas uma disputa entre os lobbies dos poluidores e ecológicos, que raramente chegam a uma solução economicamente eficiente simplesmente porque a não há uma negociação de mercado entre eles.
Como eu gosto de enfatizar, todo o argumento estatismo vs. libertarianismo pode ser resolvido na medida que lembrarmos que o Estado não é uma entidade mística da qual emana a ordem a social, mas apenas uma corporação de burocratas motivados por seus próprios interesses e apontando suas armas para você.
texto do link escreveu:Dado que um sistema de liberdade iria estimular o voluntarismo e desencorajar a malfeitoria, além de remover o único canal que legitima o crime e a agressão, seria factível esperarmos que uma sociedade livre fosse de fato sofrer menos com crimes violentos e agressões, embora não haja justificativas para supormos que ambos iriam desaparecer por completo.
Enfim, ainda estou esperando qualquer comprovação prática das teorias anarquistas pra deixar de considerar isso tudo como proselitismo.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Mas o que ele quis dizer na medida que menos instituições de repressão coletiva vigorarem, mais interações voluntárias e menos agressões se produzirão entre os indivíduos. Isso sim pode ser verificado a partir da observação das sociedades sujeitas a Estados-nações mais ou menos coletivistas. A regra geral aqui é de um contraste tão nítido que dificulta até a elaboração de um argumento mais sofisticado do que um simples "OLHA AI PORRA"! A coisa nem precisa comparar desiguais como Suiça e Haiti, já que existem exemplos muito mais convincentes como Botswana/Zimbabwe, Coreia do Sul/Norte, RFA/RDA, et cetera...
user f.k.a. Cabeção escreveu:No mais, todos os serviços que você pode atribuir ao Estado já foram e ainda são em diversas sociedades distintas parcial ou completamente oferecidos por iniciativas voluntárias. Eu desafio você a citar ao menos um. Defesa Nacional, Segurança Pública, Saneamento e Saúde, Defesa Civil, Cálculo Atuarial, Mineiração e indústria de base, Agroindustria, Pesquisa científica fundamental, Educação infantil, administração de instituições financeiras e monetárias, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de transporte e energia, gestão de poluição, conservação do meio ambiente e de reservas da natureza, e o que mais você quiser eu posso citar um exemplo histórico ou atual de um sistema voluntário desempenhando função análoga. Acho que eu poderia até me dar ao luxo de responder citando a mim mesmo, tantas foram as vezes que esses exemplos já foram trazidos à tona em debates nesse fórum. But go ahead, make my day...
user f.k.a. Cabeção escreveu:Mas um anarquista não é um designer de sociedades, mas exatamente aquele que compreende e tenta denunciar a falácia dessa empresa.
Dark Side escreveu:No, mr. Big Head. O texto expressa, de maneira clara, a idéia de que a própria existência de uma autoridade central responsável pela lei é um desrespeito à liberdade das pessoas e também uma agressão, o que supostamente levaria as pessoas a cometerem crimes "também". É isso que ele quer dizer com "sistema de liberdade".
Países mais libertários com baixos índices de criminalidade vão contra essa idéia, não a fortalecem, pois eles estão sob o suposto manto de violência coerciva que torna as pessoas más de qualquer maneira.
O texto não faz comparações entre menos e mais Estado, ele tenta demonstrar as consequências da existência e da ausência de um.
Dark Side escreveu:O problema é que se você citar qualquer um desses exemplos de iniciativas que estejam dentro de um sistema jurídico, você estará reforçando as minhas idéias, e não as suas.
Pra esse desafio ser um argumento genuinamente anarquista, você teria que citar empresas de qualquer tipo bem sucedidas em seus negócios trabalhando fora da jurisdição de um Estado de Direito.
Não que isso fosse provar qualquer coisa, já que achar que um exemplo isolado pudesse servir de base para o funcionamento de uma sociedade toda não seria razoável.
E também porque não existe liberdade e nem mercado onde não existe lei.
Dark Side escreveu:Pois me parece o contrário.
Os anarquistas me soam como revolucionários deterministas, ignorando que um poder central muitas vezes surgiu da necessidade das sociedades sobreviverem, crescerem ou se organizarem de maneira mais adequada, e eu poderia citar muitos exemplos.
Essas teorias, ao invés de observarem como a organização social dos povos se desenvolveu, os consideram escravos de longa data de sua completa incapacidade de observarem que jamais precisaram de um poder centralizador por qualquer motivo, e que na verdade eles querem ser livres dele (no conceito de liberdade do anarquista).
Se for isso mesmo, o anarquismo standard está mais próximo do comunismo do que de qualquer outra ideologia, tentando ensinar as pessoas a serem livres de um jeito novo, o que elas querem de verdade, etc.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Dark Side escreveu:No, mr. Big Head. O texto expressa, de maneira clara, a idéia de que a própria existência de uma autoridade central responsável pela lei é um desrespeito à liberdade das pessoas e também uma agressão, o que supostamente levaria as pessoas a cometerem crimes "também". É isso que ele quer dizer com "sistema de liberdade".
Países mais libertários com baixos índices de criminalidade vão contra essa idéia, não a fortalecem, pois eles estão sob o suposto manto de violência coerciva que torna as pessoas más de qualquer maneira.
O texto não faz comparações entre menos e mais Estado, ele tenta demonstrar as consequências da existência e da ausência de um.
Bom, eu não preciso perder muito tempo rebatendo o que é um argumento secundário. Eu discordo da sua interpretação, até porque eu li suficientes livros do Rothbard para ter uma idéia clara de como ele pensa e saber que você está apenas simplificando uma passagem resumida dele. Ele sequer poderia afirmar o que você está dizendo que ele afirma, uma vez que o fator Estado nunca pode ser completamente isoldado num mesmo momento histórico de uma mesma cultura para que qualquer afirmação taxativa a respeito da moralidade individual na ausência deste pudesse ser assegurada
user f.k.a. Cabeção escreveu:Dark Side escreveu:O problema é que se você citar qualquer um desses exemplos de iniciativas que estejam dentro de um sistema jurídico, você estará reforçando as minhas idéias, e não as suas.
Pra esse desafio ser um argumento genuinamente anarquista, você teria que citar empresas de qualquer tipo bem sucedidas em seus negócios trabalhando fora da jurisdição de um Estado de Direito.
Não que isso fosse provar qualquer coisa, já que achar que um exemplo isolado pudesse servir de base para o funcionamento de uma sociedade toda não seria razoável.
E também porque não existe liberdade e nem mercado onde não existe lei.
Você simplesmente está recorrendo a mesma falácia que recorrem criacionistas quando são confrontados com evidências evolutivas. Você está dizendo que o argumento não é genuíno porque ele não é perfeito, ao isolar completamente todas as contingências e deixar apenas uma possibilidade aberta. Assim, tanto estatistas quanto criacionistas podem conviver com evidências fortes contrárias as suas crenças, desde que elaborem nas suas cabeças explicações ad-hoc cada vez mais complexas sobre porque essas evidências existem.
Herf escreveu:Enfim, ainda estou esperando qualquer comprovação prática das teorias anarquistas pra deixar de considerar isso tudo como proselitismo.
A "teoria anarquista" não precisa de comprovação prática. "O estado é ineficiente" é apenas o que se deduz a partir de algumas premissas auto-evidentes acerca da ação humana.
Mas se mesmo assim você quiser uma comprovação prática do óbvio, apenas observe o mundo à volta. Pessoas de cidades grandes e violentas demandam segurança; pessoas de cidades pequenas, não tanto. Pessoas de cidades grandes se dispõem a pagar bastante por produtos e serviços relacionados a segurança, diferente de pessoas de cidades pequenas e pacíficas. Pessoas de cidades grandes gastam com grades, muros, cercas elétricas, câmeras de vigilância e serviços de segurança privados; pessoas de cidades pequenas, não. Há um mercado de produtos e serviços relacionados à segurança muito desenvolvido em cidades grandes; em cidades pequenas, não. Os recursos são alocados de forma adequada, sem haver qualquer pessoa dizendo quanto cada um deve gastar com segurança e que tipo de segurança elas devem ter.
A questão estatismo X anarquismo - nesse aspecto particular - pode ser comparada à questão teísmo X ateísmo.
Tanto o ateísmo quanto o anarquismo não constituem corpos de conhecimentos sobre os campos da metafísica e do cálculo econômico, respectivamente. Em vez disso, constituem negações do teísmo e do estatismo.
Por sua vez, o anarquista pode não saber responder qual é a melhor forma de alocar os recursos de segurança pública (poderia ser qualquer outro serviço) para gerar o melhor resultado às pessoas de uma socieade, mas o único que está dizendo que sabe como fazer o cálculo econômico da segurança, nessa história, é o estatista (quando ele próprio não sabe, diz que um burocrata seria capaz de fazê-lo). O estatista tem o ônus da prova. A ele cabe provar que o cálculo econômico é possível, coisa que nenhum jamais conseguiu e jamais conseguirá fazer.
Darkside escreveu:Eu não tenho muito mais a dizer Cabeção, você está convicto que qualquer ponto de vista que sequer admita a existência de um Estado de Direito, por qualquer motivo que seja, é apenas cegueira ideológica irracional induzida pelo status quo e por instintos primitivos. Qualquer pessoa que tenha estudado a evolução das nossas sociedades desde as economias primitivas até o capitalismo não pode pensar uma coisa dessas.
Darkside escreveu:Você não acha estranho que a humanidade tem eliminado de seu meio conceitos prejudiciais, como o de direitos exclusivos concedidos por Deus apenas a alguns indivíduos especiais, enaltecido e perpetuado os que trazem progresso, como o reconhecimento da importância da propriedade privada e da liberdade, e no entanto, não há qualquer sinal de que o conceito de uma lei soberana para garantir o que já descobrimos ser direitos individuais fundamentais para uma vida satisfatória deva ser revisto? Leis essas que se aplicam aos próprios legisladores, antes que você queira ler aqui qualquer espantalho pró-anarquismo.
Darkside escreveu:Se as idéias do sujeito são contraditórias ou se ele é pragmático, aí já não é problema meu. A minha interpretação do trecho, que também está de acordo com as idéias do restante do texto, está perfeitamente dentro do que foi posto e não há uma vírgula dele atestando o contrário.
Darkside escreveu:Você parece ter esquecido que eu sou um liberal minarquista, ou seja, eu também defendo que a iniciativa privada assuma as rédeas de todos os serviços para os quais há demanda na sociedade.
Inclusive esses dias eu argumentei sobre como seria perfeitamente possível uma sociedade produzir pesquisa científica avançada apenas pela iniciativa individual das pessoas, lá no Realidade.
Darkside escreveu:Sendo assim, o único jeito de seu argumento contrastar com as minhas idéias seria diante da possibilidade que eu propus, porque eu possivelmente concordo com qualquer outra que tente apenas provar a eficiência do mercado sobre serviços estatais.
Lembrando que a lei não é um serviço, e sim um dos pilares sobre os quais as sociedades se organizam.
Darkside escreveu:Mas em parte você está certo quando fala sobre a passividade e dependência das pessoas.
No geral, elas realmente veem no Estado esse ente místico, e é muito difícil tornar o Estado no que ele deveria ser nesse quadro. O Estado não existe pra nos servir, ele apenas organiza as pessoas sob as leis que elas mesmas descobriram que devem reger as suas interações, garantindo os seus direitos.
Isso até pode ser considerado como uma espécie de coletivismo, mas é o que a História tem nos mostrado como o melhor caminho por enquanto, e o que mais garantiu a liberdade até hoje.
Se um dia ela mostrar que os anarquistas estão certos, melhor ainda.
Lembrando que o mercado da segurança privada funciona nessa harmonia com uma lei soberana por trás dele, a qual ele também se submete. Sem ela, as coisas seriam diferentes.
Comparação forçadíssima. Discussões sobre a existência de Deus diferem totalmente de um debate sobre os métodos que a humanidade encontrou para organizar suas sociedades, seus defeitos e quais seriam os ideais.
Utilizando o exemplo, é verdade que ninguém é capaz de designar uma alocação perfeita de recursos para a segurança pública, que é uma das pouquíssimas funções que o Estado deve ter (embora eu obviamente considere mais do que adequado que as pessoas também sejam livres para oferecer serviços de segurança), mas os países desenvolvidos com criminalidades baixíssimas mostram que é perfeitamente possível manter a lei e a ordem nas sociedades, assim como a garantia de suas liberdades, sem utilizar muito de seus recursos compulsoriamente.
Aliás, quem fala em alocação ótima de recursos sempre são os anarquistas. O resultado dos investimentos estatais com os recursos dos contribuintes sempre será apenas funcional, na melhor das hipóteses. Eu nunca vi um liberal afirmar que seriam perfeitos.
Antes que você cite todos os casos de ineficiência da polícia brasileira, ou de qualquer outro país não muito seguro, não esqueça que os exemplos que temos de comunidades com sistemas legais baseados em tradições locais isolados de um sistema central, que surgiram na suposta liberdade anarquista, são muito ruins.
Arrogância autoritária
RODRIGO CONSTANTINO
No discurso de agradecimento pelo prêmio de “estadista global” do Fórum Econômico Mundial, o presidente Lula, num arroubo de megalomania, disse que “é hora de reinventar o mundo e suas instituições”. Segundo seu diagnóstico, a crise atual é resultado de falhas do capitalismo, e não do excesso de intervenção estatal na economia, como a pressão do governo americano para que o crédito imobiliário chegasse aos mais pobres, ou a manipulação da taxa de juros pelo banco central americano. Partindo desta falsa premissa, o presidente pretende recriar o capitalismo — como se ele tivesse sido fruto da invenção de alguns poucos.
Desde 1776, com Adam Smith, sabemos que as grandes vantagens do laissez-faire ocorrem quando cada indivíduo foca nos seus próprios interesses e investe em suas habilidades específicas. Eles são guiados por uma “mão invisível” que promove um resultado favorável a todos, independentemente de intenções iniciais.
“Não é da benevolência do açougueiro que esperamos nosso jantar, mas de sua preocupação com seu próprio interesse”, explica Smith.
A criação de um simples lápis só foi possível por esta divisão de trabalho.
Pode parecer estranho, mas ninguém saberia fazer sozinho um lápis.
Ele foi o resultado de milhões de trocas entre indivíduos. A extração da grafite, o metal, a borracha, as máquinas usadas para todas essas etapas, enfim, o processo produtivo que permite a fabricação do lápis é mais complexo do que podemos imaginar.
E, talvez o mais importante, nenhum planejador central decidiu que algo útil como o lápis deveria ser inventado.
Ele simplesmente foi.
O prêmio Nobel de economia, Hayek, utilizava o termo “ordem espontânea” para sintetizar o modelo capitalista. Ele compreendia que o conhecimento necessário para o avanço da civilização se encontra disperso entre toda a sociedade.
Além disso, o conhecimento atual não é capaz de antever as mudanças no futuro. Para Hayek, “a maior parte das vantagens da vida social, especialmente em suas formas mais avançadas que chamamos ‘civilização’, depende do fato de que o indivíduo se beneficia de maior conhecimento do que ele está ciente”. O grande equívoco dos intervencionistas foi justamente o que Hayek chamou de “arrogância fatal”, a crença de que algumas pessoas podem desenhar, de cima para baixo, uma nova sociedade mais eficiente.
Um bom exemplo para ilustrar isso é a língua de um povo. Muitos pensavam que a língua tinha sido “inventada”, criada deliberadamente por alguns com este fim. Aceitar que coisas tão úteis como a língua possam ser fruto de uma ordem espontânea exige reflexão e humildade. Tais instituições, ou, como preferia Hayek, formações, foram sendo moldadas ao longo dos séculos. Apareceram por meio das ações de diferentes indivíduos, sem que cada um deles tivesse noção exata do que estava ajudando a construir. Quando um “gênio” resolveu oferecer ao mundo uma nova língua mais racional, fracassou: hoje, praticamente ninguém conhece o esperanto.
A pretensão do presidente Lula de “reinventar o mundo” nada mais é do que a repetição desta perigosa arrogância.
O liberal, ao contrário do intervencionista, é humilde, reconhece que a sociedade é bastante complexa, e defende um processo incessante de tentativa e erro sob a livre concorrência.
Ele sabe que as imperfeições do livre mercado costumam ser agravadas com a intervenção estatal, realizada por humanos também imperfeitos.
A alternativa ao liberalismo é o autoritarismo de arrogantes que tentam impor sua limitada visão de mundo.
RODRIGO CONSTANTINO é economista.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Não venha abusar da linguagem contra mim. Defina o que você quer dizer com Estado de Direito. Até porque esse conceito já teve diversos significados, seja ao longo da história, seja saindo da boca de esquerdistas ou direitistas.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Se você está falando da situação jurídica onde pessoas e entidades devem respeitar os direitos das outras pessoas e entidades, e que a priori tais direitos são fundamentalmente iguais, ninguém aqui está atacando tal conceito. No meu entender, o anarquista defende o Estado de Direito, desde que as entidades a serem respeitadas sejam elas voluntárias. Agora se você diz que o Estado de Direito, ou o Império das Leis, ou qualquer outra dessas abstrações políticas quase-retóricas, só pode ser garantido atraves da ascenção de burocratas delegados, estes dotados de muito mais poderes e direitos que todas as outras pessoas, nesse caso você pode se encarregar de demonstrar a sua afirmação.
user f.k.a. Cabeção escreveu:E que dogma é esse de que uma não existe sinal de que a idéia de lei soberana (leia-se estatal e imposta sobre sujeitos de uma região dominada pela gangue dos burocratas) deva ser revisto? Você por acaso padece da ilusão de que as pessoas estão todas elas satisfeitas com o tamanho dos Estados e que a eficiência econômica gerada por esses arranjos está próxima da optimalidade dada a disponibilidade atual de recursos e conhecimento tecnológico?[/b][/color]