Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

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Pedro Reis
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Pedro Reis »

Acauan escreveu:Quem fala em ser ridicularizado é do autor do método estatístico para contar homossexuais baseado na fórmula: número de homossexuais
= número de deficientes físicos + alguma coisa.




Se você entendeu assim a essência de um raciocínio probabilístico-estatístico basicamente simples, agora sabemos porque seu nome não pode ser indicado para a elaboração de questões de exames vestibulares.



Acauan escreveu:
Pedro Reis escreveu:Você acha que pode se safar das suas contradições morais...


Contradições morais?
Mas não é você que vem jurando de pés juntos que não me acusou de nada, nem de homofóbico ou qualquer coisa do tipo? Que contradições morais são estas então? Se as há, está me acusando e mentiu quando disse que não.
Se não as há, está mentindo agora. Mentiroso.



A citação acima é um oportuno exemplo de contradição moral.

O meu comentário, que mais uma vez ele não teve escrúpulos em torcer, era uma clara alusão ao sujeito que sobe em palanques para me acusar de subir em palanque, que se empenha histericamente em causas paranóico-messiânicas mas quer debochar de quem simplesmente expressa sua opinião acusando-o de ter a ilusão de salvador do mundo, que gasta 10 parágrafos hipócritas refletindo sobre a própria insignificãncia e 20 parágrafos,
coitado, se jactando de coisas bobocas.

E tantas outras que o enfado me impede de lista-las todas, incluindo a contradição moral de um mentiroso compulsivo e sem escrúpulos acusar de mentiroso alguém que até agora manteve um comportamento irreprensivelmente ético.




Acauan escreveu:Ao contrário de desonestos como você, tenho números para sustentar minhas afirmações, sim.
Não disse que não havia muitos gays ou que todos na parada eram héteros, isto você inventou, conforme lhe é usual. O que eu disse é que a área das avs.
Paulista e Consolação (74 mil e 50 mil metros quadrados respectivamente) não comportam os números de 3 a 5 milhões de participantes anunciados pelos
organizadores. Isto é um fato matemático, contra o qual a desonestidade não pode argumentar.


Tudo isto porque esfreguei na cara do coitado os números que provam que as áreas das av. Paulista e Consolação não comportam os números
de participantes alegados pelos organizadores da Parada Gay, o homem que diz boboca assumido não teve dados objetivos para refutar e fica aí chorando
igual criancinha da qual roubaram o pirulito (roubaram o pirulito, hum..., deixa prá lá...)




Agora tô com preguiça de fazer o que fiz lá em cima, colar o que eu escrevi e o que você escreveu, para mostrar que, em contradição com seus próprios argumentos de ocasião, você, sem nenhuma base estatística, nem confiável, nem suspeita, aludiu a uma suposta massiva presença de heteros como argumento de que o número de gays presentes na passeata fosse muito menor do que aquele que os registros fotográficos indicam.

Mas te digo uma coisa: se você continuar com essa cara de pau te faço passar por essa vergonha de novo.



Acauan escreveu:Primeiro lugar, seu mentiroso, não descaracterizei nada, só citei que parte da presença na Parada era de expectadores e, impressionante ter que dizer, por que cargas d'água alguém faria uma parada sem platéia para assistir, quanto mais uma Parada Gay, cujo objetivo é justamente os gays
mostrarem a cara para a população em um grande evento.


Pedro Reis escreveu:Então eu te questionei claramente: "Quantos heteros? Qual a proporção? O suficiente para você dizer que não há tantos gays ali?" Com base em que metodologia estatística confiável realizada por instituto isento você faz esta afirmação? Não precisa dizer: NENHUMA! Puro palpite, escolhido de acordo com a sua predileção.


De novo, você é um mentiroso. Qualquer um que volte àqueles parágrafos verá que questionei o número de participantes informado pela organização do evento e demonstrei isto com números precisos em uma prova matemática. Em nenhum momento fiz qualquer alusão quantitativa à platéia, apenas citei que havia expectadores em quantidade porque o evento se tornou um carnaval paulista e sendo próximo do metrô facilita o acesso. Não disse que os héteros eram maioria, muitos ou poucos, isto você inventou, porque é um mentiroso, fala sem dados e quando é refutado por dados se refugia na desonestidade.




GARGALHADAS! E a cara de pau continua! Mas até que me diverte...

Então aqui está, rebatendo uma referência ao enorme número de homossexuais presentes na Av. Paulista:



Acauan escreveu:
O mesmo papo furado de sempre. Ninguém apresenta estatísticas confiáveis elaboradas por institutos isentos sob metodologias reconhecidas, mas todo mundo quer dar palpite em cima de números que desconhecem completamente. E Parada Gay virou carnaval em SP, na qual vai muita gente que não tem o que fazer no dia, facilitado por ser ao lado de estações do metrô.




Risos... Rapaz, a última vez que vi tanto cinismo foi quando o anão congressista declarou na maior cara lavada que
enriqueceu porque "Deus o ajudou a ganhar 40 vezes na loteria".




Acauan escreveu:Já disse lá atrás que mesmo que houvesse só um homossexual no país ele não poderia ser discriminado, não são os números que legitimam o
direito.



Muito bonito, belas palavras. Só espero que não seja mais um destes seus discursos mais conforme às circunstâncias do que às convicções. Mais outra daquelas afirmações que você contradiz com atitudes e palavras a cada 3 parágrafos, em média.

Porém, apesar de não discordar, na prática é muito diferente que exista um único negro discriminado na África do Sul, de todo um sistema jurídico, político e social suportando a opressão oficial da imensa maioria da população.




Acauan escreveu:
Todo o discurso de propaganda militante homossexual é justamente igualar a causa homossexual à de gênero ou raça, tentando esconder o
fato inegável de que homossexualismo é comportamento e gênero e raça são característica intrínsecas universais de cada ser humano.
Grupos de comportamento devem ter seus direitos assegurados, mas são por definição diferentes de grupos cuja natureza é nata e intrínseca,
pelo fato já apontado de que comportamentos sexuais são potencialmente infinitos, como provam o desdobramento das organizações gays em gays,
lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e o caralho a quatro, exceto, claro, no caso das lésbicas.




Não entendi esse negócio de "organizações gays se desdobram em lésbicas e um monte coisas, exceto lésbicas". ( ???!! )

Mas, enfim, um disparate a mais, um a menos, vamos ao que interessa: o que tem o c... a ver com as calças?

Então homossexualismo é comportamento e gênero é intrínseco? Seria o caso de se perguntar pela enésima vez: e daí?

Como essa distinção entra como argumento? Poderia se argumentar que talvez o homossexualismo seja intrínseco, e talvez gênero nem sempre seja tão intrínseco assim, já que alguns seres humanos nascem com um gênero e por razões ainda discutidas acham que devem pertencer a outro. Já o conceito de raças humanas é algo extremamente vago e da forma eurocêntrica como foi definido não tem utilidade alguma. Porém todas estas considerações são irrelevantes porque a questão mesmo é, em quê estas distinções periféricas diferenciam a luta destes grupos contra o preconceito e o estigma social?

Se diferenças importantes puderem ser apontadas na luta das mulheres, dos negros e dos homossexuais por direitos iguais na sociedade, sem sombra de dúvida a orientação sexual ser intrínseca ou cultural não é uma delas. O paralelo importante que se pode traçar entre estes movimentos é o que eu fiz anteriormente. Tratam-se de processos em que esses grupos precisam alcançar conquistas tanto na área jurídica, pleiteando plena cidadania, quanto uma mudança de paradigma cultural que atenue e gradativamente elimine a rejeição que os indivíduos sofrem por pertencerem a estes grupos.

No caso das mulheres talvez não se pudesse falar em rejeição da mulher, mas sem dúvida havia uma cultura de rejeição à mulheres que exercessem atividades culturalmente consideradas omo destinadas ao homem. Que eram praticamente todas as atividades interessantes e capazes de proporcionar realização ao ser humano.

As feministas começaram lutando por uma equiparação junto ao Direito, mas logo perceberam que isso estava longe de ser o bastante para mudar uma mentalidade que era opressiva à mulher. Uma mentalidade que permeava toda sociedade, e estava incutida até nas próprias mulheres.

Hoje a mulher pode desfrutar da sua sexualidade com tanta liberdade quanto o homem ( ou quase ). Hoje temos mulheres primeira-ministro, mulheres general, mulheres no comando de grandes corporações, mulheres delegadas de polícia, pilotos de corrida, etc... Mas há muitas décadas já havia sido conquistada a paridade entre os gêneros perante a Lei. Porém as mentalidades não se transformam com a mesma facilidade, é preciso quebrar tabus, é preciso que as pessoas gradativamente se acostumem com o que antes havia sido arbitrariamente definido como inadequado ou estranho.

Os movimentos raciais caminharam por um processo bastante semelhante, e não porque raça e sexo sejam ambos caracteres intrínsecos, mas porque ambos os grupos eram tratados de forma desigual perante à Lei, e ambos estigmatizados socialmente.

É este precisamente o caso dos homossexuais hoje. Pouco importa se as mulheres são uma parte da população tão heterogênea como realmente são. Pouco importa se os assim chamados "negros" se subdividem na verdade em negros, mulatos, miscigenados com hispânicos, com orientais, em uma infinidade possibilidades diferentes. O que importava é que a sociedade norte-americana tratava de forma mais privilegiada os indivíduos identificados como "brancos", do que os identificados como "não-brancos".

Mais irrelevante ainda é se um percentual ínfimo dos homossexuais é travesti ou transgênero, porque o estigma social que atormenta a vida de todas estas pessoas é o fato de estar disseminada na sociedade uma mentalidade hostil contra qualquer pessoa que se relacione sexual e afetivamente com outra do mesmo sexo. Independentemente de qualquer nuance que possa existir nestes relacionamentos. Os carecas do ABC que eu já citei, que massacraram aquele professor em São Paulo, eles antes não perguntaram se o cara era lésbica, viado, bicha, travesti, transexual, ativo, passivo, machão que gosta de macho, nada... Qualquer um desses que por acaso tivesse passando naquele momento teria sido linchado da mesma forma. E o que é importante aqui: PELO MESMO MOTIVO. O motivo de ser homossexual.

Alguém aqui já observou que os gays não podem exigir amor, admiração, veneração... sei lá o quê mais... Bingo! Quem disse isso resumiu tudo. Os caras podem exigir cidadania. Direitos iguais e serem tratados sem discriminação em locais públicos. Mas a igualdade mesmo não poderá ser imposta, terá que ser conquistada pouco a pouco, da mesma forma que mulheres e minorias raciais também fizeram.



Acauan escreveu:
A bandeira da militância gay é que ser homossexual é uma característica nata intrínseca tanto quanto ser mulher ou negro, mas esta é a bandeira dos
homossexuais. O debate democrático a respeito está longe de ser encerrado e a ciência não fez até hoje um parecer definitivo sobre o assunto.
Coisas como o gene do homossexualismo ainda são apenas hipóteses e testes, sem resultados conclusivos.



O que não muda absolutamente nada. Se depois de amanhã alguém identificar o "gene gay" isto seria apenas uma informação de interesse para a Ciência. Os foristas que aqui manifestaram seu repúdio aos gays e toda a parcela da sociedade que compartilha desse mesmo sentimento de rejeição, não mudaria de opinião ou comportamento por causa disso. O homossexualismo é visto com preconceito indepentendemente da sua causa, se é opção,
genética, cultura, sem vergonhice ou sei lá o quê. Ninguém vai apagar da bíblia os trechos que condenam os sodomitas só por causa disso. Ser intrínseco ou não, congênito ou não, não muda nada. Você está confundindo tudo. Posso perfeitamente entender porque muitos homossexuais preferem a tese de que o gay já nasce gay. Porque isso esvaziaria o discurso dos que querem mudar as pessoas que não se sentem bem sendo diferentes do que são, e o discurso dos que querem associar prática homo com desvio de caráter, mas não é uma estratégia para se compararem aos movimentos feministas ou das minorias raciais, o que efetivamente, em todos os aspectos realmente importantes, é comparável mesmo.

Além do mais, se é essa a crítica - "não é inato como ser mulher ou negro" -, então que crítica mais inócua.

1 - Muitas pessoas são homossexuais? Sim.

2 - Heterossexuais gozam de alguns direitos que são negados aos homossexuais? Sim.

3 - Há, em geral, uma atmosfera de repúdio a estas pessoas? Sim.

4 - Uma militância politicamente organizada é uma forma efetiva e necessária para se atingir objetivos lícitos democraticamente? Sim.

5 - A mudança da mentalidade social resolveria o problema? Sim.

6 - A forma de se alcançar estas transformações é através da visibilidade e de outros expedientes utilizados com sucesso por outros movimentos de direitos civis? Sim.

Se alguém concorda que a resposta para todas estas perguntas é "sim" então é incompreensivel um discurso sistematicamente crítico ao movimento dos gays obcecado com questões irrelevantes que discutem o quanto os homossexuais estão certos ou não ao se proclamarem um grupo homogêneo, ou se é verdadeiro ou não acreditar em tendências sexuais inatas no ser humano.



Acauan escreveu:Não é apenas heterogeneidade e sim a unidade artificialmente criada por uma militância organizada, que ela própria, como mostrada acima,
se fragmenta em subdivisões cada vez menores.



A unidade parece existir. Unidade e heterogeneidade não são conceitos incompatíveis.



Acauan escreveu:
Pedro Reis escreveu:

Parece a lógica do Olavo de Carvalho, aquele débil mental que afirma que as estatísticas de violência contra homossexuais são irrelevantes se comparadas as estatísticas de todos os casos de violência. Um raciocínio que evidentemente não leva em consideração a proporção dos grupos na sociedade e principalmente o fato da violência contra homossexuais ter uma motivação comum, porque é óbvio que estes números não contam homossexuais que por acaso tenham sido assaltados, brigado no trânsito ou se metido em briga de torcidas, mas apenas os que efetivamente foram agredidos por serem homossexuais.



E para provar isto me compara ao Olavo de Carvalho?
Brilhante!
A lógica parece ser, o homem que diz boboca assumido acha minhas colocações parecidas com a de um cronista de direita, logo estou errado.
Bom... bom...



A Lógica Formal é a ciência que estuda a validade dos argumentos analisando sua construção sintática, independentemente da semântica. Qualquer argumento com a estrutura sintática do citado acima é inválido. E isso pode ser provado formalmente.

Então a lógica é: se você constrói argumentos sintaticamente idênticos a este são igualmente inválidos.

O que você chama de "desvio do assunto" é na verdade um exemplo ilustrativo.




Acauan escreveu:

Então se uma seita de fanáticos atacar carteiros não se trata de entregar o caso à polícia, incriminar esta seita e prender seus líderes e
perpetradores? Certamente deve ser necessário fazer toda uma reengenharia social para que toda sociedade goste mais de carteiros, mesmo que isto
implique em redução ou supressão das liberdades e garantias individuais.

Deve ser isto...



Acauan escreveu:
Pedro Reis escreveu:

Muitas mulheres são vítimas de violência neste país. Muitos destes casos são ordinários, fruto da atual crise da segurança pública. Porém muitas vezes, como no caso Eloá, a violência é especificamente resultado da mentalidade machista que ainda existe, e por reconhecer que este é um problema específico e particular se espalharam delegacias de mulheres por todo o país. Porque o problema é real, existe, atinge especificamente mulheres e POR SEREM MULHERES! Querer negar esse fato óbvio diluindo essas estatísticas em outras mais gerais é falacioso.

Uma falácia que alguém com dois neurônios e um quebra-molas no meio percebe logo de cara.

Os skinheads que agrediram até a morte um professor em São Paulo não estavam ali na praça de bobeira, esperando para espancar o primeiro que passasse. Mataram o cara porque pareceu homossexual.

É um caso de polícia? Dããããã!!! Claro que é.

Mas não é SÓ um caso de polícia, é um sintoma da existência de uma mentalidade homofóbica e agressiva, permeando os valores sociais, e que as estatísticas demonstram estar fazendo um número significativo de vítimas entre homossexuais. Portanto requer também medidas específicas para se combater o problema.





Bem, ficou claro de que lado o homem que diz boboca assumido está e não é do lado da democracia.
Quando da ocorrência de ações contra grupos específicos, o homem que diz boboca assumido defende explicitamente que devem ser tomadas "medidas específicas" para além de investigar, capturar e punir os autores e cúmplices específicos do crime.

Mas se vamos atuar para além dos autores específicos do crime, significa que pessoas que não tiveram qualquer relação com o ato criminoso serão envolvidas nestas tais "medidas específicas", cujo significado é mantido convenientemente em aberto, sem que nenhum princípio do direito autorize o poder público a fazer isto, a menos que os princípios do direito sejam abandonados em prol do saneamento dos valores sociais permeados de "mentalidade homofóbica e e agressiva", tanto quanto os nazistas se deram o direito de sanear a sociedade alemã permeada do que alegavam ser contaminação judaico-bolchevique.

O grande problema aqui é quem se arroga no direito de sanear valores sociais se coloca necessariamente acima destes valores, autodeclarando-se juiz e executor de toda uma sociedade ou, no mínimo, educador destas sociedades.

A História é cheia de casos assim, salvadores messiânicos que vêem a sociedade de cima e se acham no direito e dever de mudá-la, independente do que esta própria sociedade ache – uma vez que seus valores estão permeados disto ou daquilo. Os resultados também foram registrados pela História e as experiências do século XX com tais Messias ideológicos contabilizou dezenas de milhões de mortos e sociedades saneadas da liberdade, dos direitos
fundamentais e das condições mínimas de subsistência.






Cacilda! Que viagem!

Você estava drogado quando escreveu isso?

Ou estava bêbado quando leu o que escrevi?

Que espécie de estado alterado de inconsciência relaciona algo do que escrevi com a proposta de transformar o país em um Estado orwelliano e produz essa dissertação sobre as gêneses do totalitarismo?

Por quais patológicos processos as profundezas sombrias e insondáveis da sua mente perturbada engendraram a estapafúrdia idéia de que medidas específicas, tipo criar delegacias de mulheres, seriam o primeiro degrau em uma escalada de arbitrariedades que vai levar inexoravelmente a sociedade à Gulags e campos de extermínio?

Passa uma borracha em tudo isso e vamos começar de novo.

Então há esse sujeito, que se diz filósofo mas nunca cursou Filosofia, que se alinha com o pensamento conservador e, sabe-se lá por meio de que contrapartidas, atua como caixa de ressonância para o discurso dos setores mais reacionários da Igreja Católica. Em comum com muitos aqui tem o tal sujeito o hábito de negar que existam estados de ânimo homofóbicos na sociedade, em qualquer nível capaz de justificar a existência de um movimento politicamente organizado para defender os direitos de uma parcela de cidadãos que se sente repudiada e oprimida. Em comum com você o tal sujeito acredita ( ou quer que acreditem ) que a militância gay não passa de um pretexto para alcançar insidiosos objetivos. Você e o Olavo de Carvalho também se parecem quando no afã de negar fatos que contradigam suas teses não se constrangem em se valerem de falácias tão primárias que chegam a ser ridículas.

Um exemplo:

Quando confrontado com as estatísticas de violência contra homossexuais que indicam que há sim homofobia, o cara que se diz filósofo procura descaracterizar estes números argumentando que nada indicam, já que comparados a todas as ocorrências de violências os casos de violência contra homossexuais seriam insignificantes.

Tipo assim: Mil pessoas foram assassinadas em 2009 em São Paulo. "Apenas" 50 eram gays.

Ele "esquece" que diferentemente dos outros 950 homicídios, estes 50 casos não são isolados, mas se relacionam pelo fato das vítimas terem sido mortas POR SEREM gays. O que é uma evidência daquilo que ele nega, ou seja, que na nossa sociedade ainda há uma mentalidade de hostilidade aos homossexuais que em suas manifestações mais extremadas produz casos de agressão e até morte.

Se um homossexual por acaso é morto em alguma situação ordinária da violência urbana, tal como um assalto ou uma briga de trãnsito, então é, como você diz, apenas mais um caso de polícia. Ainda se um homossexual é morto por um assassino homofóbico, mas este é um caso pontual, extraordinário, continua sendo nada mais que um caso de polícia.

Porém se há um padrão claramente identificável de agressões contra pessoas homossexuais então esses casos, percebidos em conjunto, indicam a existência de um problema maior e mais profundo, com o qual a parte sadia e lúcida da sociedade tem obrigação de lidar. E para o qual serão necessárias estratégias específicas, para além dos procedimentos policiais e judiciais ordinários que ainda devem ser aplicados na elucidação e punição de cada crime individualmente.

Mas que medidas específicas são estas? Bom, o "significado é convenientemente deixado em aberto", e inteligentemente, obviamente deixado em aberto, porque como o próprio termo "específico" sugere, tais medidas são diferentes dos procedimentos comuns de investigação, captura, julgamento e punição dos culpados, aplicáveis a toda espécie de crime. Um problema social X talvez tenha que ser abordado de uma forma diferente do problema social Y. Por nenhuma interpretação honesta "medidas específicas" significariam medidas à revelia do princípios de direito, nem que a responsabilidade de decisão e execução estaria nas mãos de algum pequeno grupo.

É preciso voltar a um exemplo que eu já tinha dado mas que espantosamente nada ajudou para que o cara não embaralhasse as idéias.

Casos de violência doméstica contra a mulher também são estatisticamente identificáveis como a expressão de uma mentalidade machista ainda comum em muitos homens. Estão relacionados entre si por este fator e se destacam por esta particularidade de outros episódios de violência. Razão pela qual MEDIDAS ESPECÍFICAS foram necessárias e bem-vindas para coibir este tipo de delito. Ainda que o código penal já tivesse instrumentos
para punir qualquer tipo de agressão, foi sancionada, como uma medida específica contra esse tipo de crime, a famosa Lei Maria da Penha.

Vejam o que diz a lei em sua introdução:

Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. —Lei 11.340

Notem: existe uma Convenção específica sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres. E até uma Convenção Interamericana especificamente para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher.

Também foram criadas as Delegacias de Mulheres, porque era um erro estratégico na abordagem do problema que este fosse tratado como crime comum, onde bastasse apenas [color=yellow]"investigar, capturar e punir os autores e cúmplices específicos do crime". Algo que simplesmente acabava não acontecendo porque:

1 - Mulheres se sentiam constrangidas em dar queixa em uma delegacia comum.

2 - A má vontade de delegados e escrivãos homens, muitas vezes tão machistas quanto os próprios agressores, não ajudava muito.

3 - Não havia pessoal treinado para lidar especificamente com esse problema.

4 - Não havia delegadas e investigadoras designadas especialmente para este tipo de crime com quais as vítimas pudessem se sentir mais à vontade ao expor o caso.

Além das delegacias ainda foram criados Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

São medidas específicas, respostas ao reconhecimento da existência do problema. Negar que o problema existe tratando cada caso como apenas mais um caso comum de violência, sem reconhecer particularidades específicas que o ligam a muitos outros casos semelhantes, é que não ajudaria muito.

Mas estas são medidas do poder público que atuam no sentido da punição. Já a prevenção recai sobre a certeza da punição e também sobre um trabalho de mudança de mentalidades em que se engajam vários setores da sociedade. Como exemplos a Igreja Católica instituiu a campanha "Homem e Mulher - Imagem de Deus" e a IECLB distribuiu uma cartilha sobre o tema.

Não é preciso dizer que nada disso ameaça o Estado de Direito, a democracia.



Acauan escreveu:

[...] quem achar que é paranóia explique porque deficiente físico passou a se chamar portador de necessidades especiais.




Pedro Reis escreveu:
É paranóia e eu explico. Deficiente é o mesmo que incapaz, ou menos capaz. Uma expressão estigmatizante que reforça a idéia de quem um portador de necessidades especiais deve ser preterido no mercado de trabalho. Por nada além de zelo e bom senso optou-se por se referir aos aleijados de uma forma mais elegante.

Quem não achar que é paranóia explique quem teria interesse no "controle ideológico" sobre a expressão "deficiente físico", quem é este grupo que determina e exerce este controle, e como os objetivos deste grupo seriam alcançados se as Associações de Deficientes Físicos passassem a se chamar Associação para Portadores de Necessidades Especiais.

Este zelo com expressões supostamente estigmatizantes remonta historicamente ao movimento feminista, às vezes é chato, hoje em dia está na moda e é praticado com um certo exagero. Mas conspiração é paranóia mesmo.





Acauan escreveu:
Errado, como sempre...




Está querendo dizer que há mesmo uma conspiração?

Só espero que você não acredite que os reptilianos estão metidos nisso.



Acauan escreveu:
Primeiro que deficiente não significa incapaz e o deficiente físico é sim menos capaz fisicamente no limite estrito
de sua deficiência e isto não estigmatiza ninguém, é apenas um fato da vida. Alguém dependente da cadeira de rodas é plenamente qualificado para um cargo
profissional no qual se trabalhe sentado, outras tarefas podem estar fora de suas possibilidade físicas. O deficiente sabe disto, o mundo sabe disto e
não há nenhuma crueldade nisto, assim como nada muda enfeitando as palavras.



Camaradinha,

Eu sei que para um egóico é difícil, mas tente processar a idéia de que algumas pessoas pensam diferente de você.

Esta é a sua opinião, tão insignificante que você não a consegue expressar senão bufando, é a maneira como você interpreta e analisa esta questão. Porém pessoas mais sensíveis podem achar que é mais ameno se referir a alguém com alguma deficiência física por "portador de necessidades especiais", e podem fazer isso com a melhor das intenções. Não significa que estejam engajadas em nada que a sua paranóia possa imaginar que estejam engajadas e nem que tenham sofrido lavagem cerebral.

Significa apenas que alguns podem ser mais delicados que outros no trato com as pessoas e que nem todo mundo pensa da mesma maneira.

Pra você não faz diferença dizer "ceguinho" ou deficiente visual, mas eu particularmente evito chamar uma pessoa com problemas de visão de "ceguinho". Especialmente se for alguém com quem não tenho intimidade.

Se você abrisse uma loja de roupas no centro da cidade, especializada em mulheres com manequim acima de 48, certamente escolheria por nome "A Casa das Gordas". Porque afinal palavras não importam, a gorda é gorda mesmo, sabe que é gorda, o mundo inteiro sabe disto, não há nenhum estigma em uma mulher ter 1,60 e pesar 110 kilos, e não há nenhuma crueldade em chama-la de gorda, obesa, baiaca, ou mesmo, já que palavras pouco importam, de Orca Baleia Assassina.

Mas isto é você. A concorrência talvez preferisse "Elegância Sob Medida" e iria faturar 10 vezes mais sem precisar dar desconto.



Acauan escreveu:
É impressionante que tais besteiras sejam ditas com esta cara lavada e ainda arrotando pretensão.



Agora você tirou as palavras da minha boca...



Acauan escreveu:
A condenação ideológica do uso de certas expressões não é um fato espontâneo [...]



É óbvio que não. Tá na cara que todos estes intelectuais pertencem a uma irmandade secreta que se reúne toda quinta-feira à noite para decidir que palavras serão suprimidas e quais substituídas.


Acauan escreveu:

[...] surgido de um súbito direcionamento da boa vontade humana em determinada direção. A prova disto, sem qualquer necessidade de outra maior, é que se tais mudanças fossem espontâneas cada país ou região faria suas adequações de linguagem ao seu modo e a seu tempo, como sempre ocorreu ao longo da História [...]



Houve tempo em que os locutores esportivos, todos, se referiam ao tempo extra designado pelo juiz ao final da partida como "descontos". De repente todos os narradores de futebol, do Oiapóqui ao Chuí, passaram a preferir "acréscimos". Teria sido uma medida decidida por votação em alguma Convenção Nacional de Locutores Esportivos, ou você especula que alguma articulação oculta teria se ocupado de tão insignificante objetivo?

Outra hipótese, mais sensata, é de que alguém tenha finalmente percebido que "desconto" não é um termo adequado para algo que se acrescenta, então a informação circula e como faz sentido é voluntariamente adotada por muitos.



Acauan escreveu:

[...] mas é autoevidente a universalização da prática [...]




Autoevidente é a paranóia.


Acauan escreveu:

[...] todos os grandes jornais do mundo, universidades, centros de cultura adotam o vocabulário politicamente correto, criam neologismos e suprimem determinadas palavras seguindo um padrão. Isto não é coincidência e nem é novo. George Orwell já havia descrito o processo em 1984, com seu newspeak. De lá prá cá não temos a ditadura totalitária do livro, mas as classes intelectuais se engajaram na idéia e são as classes intelectuais que controlam as mídias, as escolas e a cultura de massa. De resto basta notar que palavras como homossexualismo são sistematicamente substituídas em todas as publicações por homossexualidade, como se todos os redatores, em um momento de inspiração divina, tivessem se inspirado de quão opressivo é o primeiro termo e em escala
mundial e no mesmo período de tempo aos poucos alinharam-se todos no uso do segundo.



Por deus, não quero parecer um banana, mas se eu estivesse conversando frente a frente com um tipo desses neste ponto estaria com medo.

Bom, talvez para não tornar a sua paranóia mais autoevidente você não explicou, afinal, quem teria interesse no "controle ideológico" sobre a expressão "deficiente físico", quem é este grupo que determina e exerce este controle, e como os objetivos deste grupo seriam alcançados se as Associações de Deficientes Físicos passassem a se chamar Associação para Portadores de Necessidades Especiais.

Explicação que eu havia lhe cobrado anteriormente porque sem ela o brilhantismo da sua tese não seria completo.

Mas a sua paranóia nasce tanto de um desequilíbrio bioquímico nos neurotransmissores quanto da sua incapacidade de fazer análises mais profundas.

Então, subitamente, parece haver uma universalização de certos valores... "Isto não é coincidência": diriam Erick Von Daniken e David Icke. Certamente há manobras por trás disso, alguém está marionetando a coisa toda.

Mas na sua opinião essa conspiração está relacionada com a conspiração que fez com que nos anos 60, subitamente e por toda parte, muitas pessoas adotassem novos e idênticos valores em relação a patriotismo, sociedade de consumo, existencialismo, amor livre, uso de psicotrópicos e etc?

De repente jovens de todo mundo ( não apenas jovens ) rompiam radicalmente com os valores e a estética da geração anterior. Os Beatles estavam mais cabeludos e não usavam mais terninhos. Em todo lugar grupos de iê iê iê aposentavam os ternos e deixavam o cabelo crescer. Mas não era só a aparência, a música pop ficou mais elaborada e as mensagens convergiam às mesmas temáticas. Em todo lugar as pessoas estavam caindo na estrada, fundando comunidades alternativas, acreditando que drogas expandiam a consciência, que era possível viver sem dinheiro e praticar o amor livre sem sentimentos de posse ou ciúmes.

Como você diz, "no mesmo período de tempo e em escala mundial", todos se alinharam com a mesma linha de pensamento. E olha outra coincidência, junto com os valores vieram também o uso das mesmas expressões: "tô numa boa", "paz e amor", o "freak" do inglês foi traduzido por "bicho" aqui. Tal fenômeno só pode ser explicado por intervenções conspiratórias, ou, como você bem demonstrou: "A prova disto, sem qualquer necessidade
de outra maior, é que se tais mudanças fossem espontâneas cada país ou região faria suas adequações de linguagem ao seu modo e a seu tempo, como sempre ocorreu ao longo da História." Ao que eu acrescentaria as mesmas mudanças de vestuário e de comportamento. O mesmo ímpeto para usar drogas e cultivar piolhos.

Não.

Na verdade fenômenos assim sempre ocorreram ao longo da História. Foi assim com o cristianismo primitivo, inicialmente um movimento descentralizado e desorganizado, que se espalhou rapidamente por grande parte do Mediterrãneo. Foi assim também com o Iluminismo, com o Positivismo, isso é comum e aconteceu também com a geração "flower power".

Mas de fato essa onda toda do "politicamente correto" tem mesmo a ver com o que aconteceu nos anos 60, principalmente com os movimentos pelos direitos civis. Porque a História não acontece aos saltos, há um encadeamento de eventos. Como eu já mencionei movimentos libertários como o feminismo, o movimento pelos direitos das minorias raciais, o movimento pelos direitos dos homossexuais, perceberam que não bastava conquistar
leis que garantissem a estes grupos plena cidadania. Era preciso trabalhar no sentido de uma mudança da mentalidade dominante na sociedade, da transformação de condicionamentos culturais. E isso, como alguém já observou aqui ( acho que foi o f.k cabeção ) não pode ser exigido, muito menos imposto. Não se deve, não se pode e nem adianta fazer leis pra isso.

Mas se pode fazer leis que indiretamente promovem gradualmente esta mudança de paradigmas. Quer dizer, não dá pra fazer uma lei obrigando todo branco a achar o negro lindo, mas você pode criar cotas no cinema e tv para atores negros, e assim gradualmente as pessoas se habituam a ver o negro herói, o negro galã, o negro inteligente, o negro virtuoso, bom caráter. Fizeram isto nos Estados Unidos e parece que deu certo, porque hoje tem um mulato na Casa Branca. Isto em um país onde há apenas duas gerações se enforcavam negros em árvores sem motivo, em um país
onde um governador de estado foi para a porta de uma universidade para impedir a entrada de estudantes negros.

Entre as várias estratégias que estes grupos utilizaram para a mudança de condicionamentos, de mentalidades, estava a idéia de se abolir expressões cujas conotações adquiridas pelo frequente uso reforçavam e retroalimentavam estes mesmos condicionamentos e mentalidades. As feministas, por exemplo, lutaram muito contra o sexismo da linguagem. Por coincidência estava lendo outro dia um artigo do Richard Dawkins em que ele se retratava por um dia, assim como o Acauan, ter defendido que palavras não eram importantes. Diz ele, costumava
rir das feministas que se preocupavam com o uso de expressões ao invés de se ocuparem com coisas mais concretas, como equiparação de salários. Mas hoje ele percebe que palavras importam sim, e são instrumentos para se alcançar estes objetivos concretos. Porque nestes casos é tudo uma questão de mentalidades. E palavras forjam mentalidades.

O sonho acabou, a contra cultura acabou, as feministas e os negros já não são mais tão radicais, mas certas sementes fincaram raízes e ainda influenciam o pensamento liberal nos Estados Unidos e por consequência o pensamento liberal em todo o mundo. Não há envolvido nisso nenhum mistério maior do que esse. É um processo tão espontâneo e que ocorre à revelia de qualquer planejamento ou controle, quanto locutores de futebol de repente deixarem de dizer "descontos" e passarem a dizer "acréscimos".

Há épocas na História em que certas conjunturas convergem para favorecer determinadas idéias e valores, então estas idéias e valores eclodem por toda parte, quase que simultaneamente. Foi assim com o Iluminismo, em um tempo em que não havia internet, satélite nem telefone.


PS: Antes que os idiotas e os mal intencionados façam tal ilação, não estou comparando a importância do Iluminismo com a importância da onda do politicamente correto, apenas defendendo o ponto de vista que atuais conjunturas e fatores históricos favorecem a aceitação e universalização do "politicamente correto" entre aqueles que se inclinam mais para as posturas e o pensamento liberal.

Pedro Reis
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Pedro Reis »

Este meu "post" anterior parece estar cortado pela metade por uma razão: realmente está.

Como ficou muito longo o fórum dividiu em dois e colocou a primeira parte na página anterior.

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Anna
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Anna »

Gente, que impressionante!
para aqueles que durante a semana continuram dizendo não ver onde está errado, aquilo que eu disse estar errado, digo e repito: Está Errado!

Qurem estuprar a ciência pra ficar com a verdade de vocês? Façam, mas eu continuarei demostrando que está
ERRADO.
Falem do social o quanto quiserem, mas foi dito aqui com todas as letras e aceito:

1. O homossexualismo é anormal, do ponto de vista estatístico, da natureza, e socio cultural. Procurem o post que está lá escrito com todas as letras. Portanto, a menos que que apaguem isso, continuará errado pois do ponto de vista da natureza não é anormal e ela não prefere ou exclui, como também foi atestado diversas vezes, um padrão em função do outro.

1.2. A base para sustentar esse acertiva foi a distribuição normal dos dados quantitativos

A distribuição normal dos dados não PODE, não confirma e não ampara o que foi colocado, porque os dados distribuídos falam apenas de frequencia, abundâncias e densidades, é apenas quantitativo, sendo portanto impossível de afirmar que um fenômeno ou evento evolutivo, ou comportamental associado a mesma, seja anormal em virtude da apenas dos dados qauntitativos, que no caso do homosexualismo nem está lá no fim das duas caudas da normal.


1.3.Normal do ponto de vista da natureza se tratando de um compartamento de animais é biológico, evolutivo, e não pode ser avaliado, sustentado, ou argumentado apenas com os dados quantitativos, e muito menos apenas com uma única análise simples e superficial para responder uma pergunta complexa.

A argumentação de que a estatística é usada para embasar as ciencias biomédicas e sociais recai apenas numa afirmação geral de que uma única estatística amplamente usada em todas as ciências, empregada de forma errônea e simplista para responder a pergunta feita, sustenta a colocação errônea por si só.

Óbvio que usamos estatística, eu uso, e sei muito bem como uso, para que uso, e que tipo uso para que tipo de pergunta e que tipo de conjunto de dados eu tenho. Mas será que alguém aqui acha que aplicamos apenas um teste quantitativo para responder perguntas que precisam de análises qualitativas? Ou que usamos apenas um teste de
duas caudas? Quando precisamos de uma multivariada porque temos diversos eixos a serem avaliados e não apenas dois? Ora me poupem! Ou um teste que pode apenas falar de frequencia e densidade aplicado para incluir ou excluir um fenômeno natural da própria natureza? Ora sejamos mais lógicos. Usamos
inúmeros testes que sejam capazes de responder uma questão dessa amplitude. E afrimar que homosexualismo é anormal e não está sendo selecionado pela natureza, com ou sem essa análise, está ERRADO.

Um exemplo que não é igual e ilustra o dito acima pode ser: A teoria neutra unificada da biogeografia e biodiversidade (Hubble, 2001) se apoia e várias outras teorias, incluindo a de Preston, que demosntrou que a distribuição de abundância entre espécies em uma comunidade segue a distribuição lognormal. Porém Hubble construiu todas as premissas de sua teoria unificada apenas com dados de plantas. O que temos é uma infinidade de artigos atuais refutando a teoria baseada na normal, porque está generalizando um fenômeno, usando apenas dados de plantas, que respondem bem ao modelo matemático sugerido. Porém, animais que variam muito de tamanho e peso, e se descolam (plantas são fixas), desafiam o modelo a medida que adicionam caos a ele, ainda que o autor tenha construido uma série de premissas interessantes com seus cálculos.

Tirado direatmente do paper do De Marco (evitando o plágio aqui colo exatamente o que ele escreve, maravilhosamente bem): Um exemplo importante de teste de um aspecto central da teoria é o ajuste à distribuição multinomial de somatório zero feita por Mcgill (2003). Utilizando os dados de levantamento de aves, não se apresentou nenhuma evidência de que a distribuição predita pela teoria neutra teria um melhor ajuste a dados de campo.
Considerando as perspectivas apenas do ponto de vista dos testes empíricos da teoria eu listaria as seguintes áreas como interessantes objetos de pesquisa:
a) Ajustes à distribuição predita pela teoria neutra em uma variedade de situações e grupos biológicos distintos, já que os testes até agora se restringiram a grupos de aves; b) Avaliar a premissa da equivalência entre indivíduos em diferentes assembléias de espécies. Uma maneira de fazer isso é avaliar se a abundância permanece constante por unidade de área no mesmo tipo de assembléia em diferentes sistemas; c) Uma das mais interessantes predições do
modelo e que não parece muito complexa de testar é de que espécies endêmicas e/ou raras (definida em termos de abundância) devem ser recentes. Essa hipótese pode ser testada com grupos com filogenia mais estabelecida e com bons dados de distribuição. Talvez alguns grupos de insetos (libélulas e abelhas) e a maioria dos vertebrados
satisfaçam essas condições.

Isso é um exemplo, de algo muito bem feito, mas que está muito provavelmente generalizando errado. O autor não fica tentando chover no molhado ou dizer que não era bem assim, que ele está certo até a morte. Ele responde numa boa, e até mesmo reconhece quando escorregou, e sugere outras saídas.

Se a distribuição das abundâncias fosse boa para responder toda e qualqeur pergunta biológica, não haveria necessidade de diversos testes, e análises para qualquer trabalho que fazemos.

Portanto, do ponto de vista da natureza o homosexualismo é normal. Há referências e mais referências na internet que falam, discutem, e abordam isso. Vocês que afirmam que eu não entendi, ou que está certo, podem sair berrando arrancando o cabelo pela sala, risos, como disse o aranha uma vez, vai continuar errado.
Editado pela última vez por Anna em 15 Mar 2010, 09:24, em um total de 1 vez.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.

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Apáte
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Apáte »

Acho que é a primeira vez que vejo o fórum dividindo um post.

Se todo mundo virar viado, ainda podemos continuar como o lagarto Cmenidiphorus uniparens, por partenogênese.
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Fernando Silva
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Fernando Silva »

Anna escreveu:
A distribuição normal dos dados não PODE, não confirma e não ampara o que foi colocado, porque os dados distribuídos falam apenas de frequencia, abundâncias e densidades, é apenas quantitativo, sendo portanto impossível de afirmar que um fenômeno ou evento evolutivo, ou comportamental associado a mesma, seja anormal em virtude da apenas dos dados qauntitativos, que no caso do homosexualismo nem está lá no fim das duas caudas da normal.

Eu entendo que isto significa:
Uma coisa pode existir em quantidade muito menor que outras e, no entanto, essa quantidade menor é que é o normal e que mantém as coisas em equilíbrio e funcionando melhor do que se em vez de menor fosse zero e aquilo a que chamamos "normal" fosse 100% dos casos.

Seria o caso de se investigar qual o papel que exerce esse desvio da suposta norma e se ele é uma aberração que se repete a cada geração ou se ele se mantém porque tem uma função útil.

Ou, quem sabe, se a informação genética que causa esse desvio em alguns indivíduos ajuda a preservação da espécie no restante dos indivíduos.

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Acauan
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Acauan »

Fernando Silva escreveu:Eu entendo que isto significa:
Uma coisa pode existir em quantidade muito menor que outras e, no entanto, essa quantidade menor é que é o normal e que mantém as coisas em equilíbrio e funcionando melhor do que se em vez de menor fosse zero e aquilo a que chamamos "normal" fosse 100% dos casos.
Seria o caso de se investigar qual o papel que exerce esse desvio da suposta norma e se ele é uma aberração que se repete a cada geração ou se ele se mantém porque tem uma função útil.
Ou, quem sabe, se a informação genética que causa esse desvio em alguns indivíduos ajuda a preservação da espécie no restante dos indivíduos.


Fernando,

O que vem se repetindo nesta discussão é a recusa em aceitar que o conceito de normalidade é por definição relativo, interpretativo e arbitrário.
Como disse, a interpretação de normalidade, per si, não implica em julgamentos de valor.

Independente disto, é reductio ad absurdum assumir que minoritário e anormal são sinônimos. Isto nunca foi colocado aqui, uma vez que o minoritário só é anormal quando situado fora de um padrão de referência.

Este padrão de referência é sempre arbitrariamente adotado e só tem significado dentro do contexto de sua adoção.

Toda norma, todo padrão define – necessariamente – uma determinada ordem, real ou teórica. Sistemas totalmente caóticos não comportam o conceito de normalidade

Posso dizer, por exemplo, que a quantidade de chuvas em São Paulo no início deste ano foi anormal. Isto não implica que alguma lei natural foi violada, apenas que um padrão arbitrário – a média histórica de chuvas para estes meses – foi superada em níveis muito superiores aos esperados. Dentro deste padrão arbitrário e exclusivamente dentro dele se pode dizer que uma determinada ordem esperada para o clima foi violada.

Se fossem utilizados padrões exclusivamente técnicos, como variáveis climáticas, se poderia concluir que as chuvas foram perfeitamente normais, pois obedeceram à ordem esperada para o padrão assumido.

Os dois padrões podem ser considerados científicos e levar a conclusões diferentes sobre a normalidade do fenômeno, cada qual na estrita aplicação de sua abrangência.

Comportamentos sexuais estão atualmente sobrecarregados de emocionalismo e ideologia, mas o fato é que a interpretação natural de normalidade – que contém todas as interpretações científicas, mas não necessariamente está contida nelas – pode partir de um padrão técnico stricto ou de um padrão global lato, qualquer um deles arbitrário e cada qual sem como desautorizar o outro fora de sua própria abrangência.
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betossantana
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por betossantana »

Ontem quando votou em Serginho pro paredão, Dourado até falou que achava ele "maneiro"...
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Apo
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Apo »

betossantana escreveu:Ontem quando votou em Serginho pro paredão, Dourado até falou que achava ele "maneiro"...


Sim e é verdade. Tanto foi sincero do Dourado quanto o Serginho é um doce mesmo.
Gosto dos dois. Danem-se os preconceitos.
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Ayyavazhi
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Ayyavazhi »

Pegando o bonde andando...

Li boa parte do tópico, mas não tive paciência para ler tudo, confesso. Sobre o acalorado debate acerca da homossexualidade e suas implicações não vejo necessidade (nem espaço) para acrescentar qualquer coisa. Sobre o BBB e, mais especificamente, Marcelo Dourado, tenho algumas considerações a fazer.

Em primeiro lugar, deixo claro que não sou um BBBmaníaco, tanto que desconheço a maioria dos participantes de edições anteriores, e tampouco sei quem as venceu. Duas edições deste programa chamaram-me a atenção e agora, pela terceira vez, isto acontece. Fiquei intrigado com o fato de um cara com o perfil de Marcelo Dourado aparecer como franco favorito ao prêmio. Que o brasileiro não sabe escolher seus governantes isso é coisa sabida, mas é de se esperar que o povo tenha o mínimo de escrúpulos na hora de eleger seus heróis. Fiquei intrigado. Decidi observar o fenômeno de perto e, já conhecedor do poder da edição (lembrem-se que, por duas vezes, acompanhei o BBB), assinei o pacote Pay-Per-View.

Alguns colegas aqui expressaram uma opinião bem parecida com a minha quando iniciei minha amadora análise da situação. Dourado parecia ser tudo isso e um pouco mais. Não me envergonho de confessar meu preconceito nesse julgamento e, muito menos, teria pudores ao declarar que mudei de opinião.

Mudar de opinião é uma questão muito pessoal e, embora seja um bom termômetro para medir o quanto exigimos de nós mesmos, não está na pauta desta discussão. Não pretendo aliciar simpatizantes para o lutador em questão, que até pode se dar ao luxo de dispensar esta campanha, tal a quantidade de fãs que o idolatram nos fóruns virtuais e nas conversas cotidianas. O ponto é outro: sou extremamente apegado à verdade e poucas vezes resisto à tentação de sair em sua defesa, mesmo que isso signifique confrontar diletos amigos.

Uma quantidade alarmante de inverdades têm sido propagadas e repetidas exaustivamente, apesar dos esforços inócuos e ridiculamente esperançosos dos poucos como eu, que tentam esclarecer o mal entendido. Sobre as acusações de apologia ao nazismo, por exemplo, julgo suficiente as explicações dadas na página seis deste tópico e, se tais explicações não serviram, por que a minhas fariam diferença? Adiante...

Outro argumento muito usado para transformar Dourado em um exemplo de canalha desprezível é sua suposta agressividade. Alguns declaram irresponsavelmente que ele bate em mulher (não me refiro a este fórum), outros, mais cautelosos, contentam-se em denunciar sua ameaça de agressão à Angélica, convictos de que se trata de um bom argumento. Vejamos:

NUNCA houve tal ameaça. Dourado disse, com todas as letras, “Ela faz isso porque SABE QUE EU NÃO BATO EM MULHER. Se fosse homem e apontasse o dedo na minha cara como ela fez, eu quebraria... blá, blá, blá”. Onde, exatamente, está a ameaça? Se ele dissesse algo como “quando acabar o programa, nós vamos resolver isso lá fora” aí seria uma ameaça clara e indiscutível. “Se ela fosse homem”, além de não configurar uma ameaça real (já que ela NÃO É homem) é uma bravata dita no calor da discussão, quando os ânimos estão exaltados e, salvo por um ou outro ser humano extremamente santificado, a maioria de nós diz coisas parecidas, ou até piores, durante uma discussão, sem que jamais passemos das palavras à ação.

A acusação de homofobia é a mais absurda e lamentável de todas, e olha que são muitas. Tudo começou com um comentário de Dicesar, um cara muito legal de acordo com os esforços hercúleos do editor do programa, mesmo que tais esforços não possam mudar o que se vê no PPV. Esse comentário ‘inocente’ de Dicesar, acompanhado de outras pérolas da edição, transformaram o cara, do dia para a noite, em um ícone da homofobia do homem brasileiro.

Dourado pediu, por diversas vezes, que não se falasse em sexo durante o almoço, pois foi criado em ambiente familiar onde esse tipo de assunto não surgia à mesa. Sendo ignorado pelos colegas, abandonou a refeição quando as conversas e revelações íntimas ultrapassaram a linha do aceitável, até para quem não tem tais pudores. HOMOFOBIA!

Dourado não gostou de algumas brincadeiras em que sua imagem foi associada a relações homossexuais e deixou isso bem claro, como é de seu costume fazer. Mesmo que muitas pessoas não tenham senso de humor suficiente e espirituosidade para encarar certas brincadeiras, vindo de Dourado só podia ser... HOMOFOBIA!

Na mesma linha da deturpação (e essa é a ÚNICA que eu não tenho certeza), as declarações de Dourado com relação às possibilidades de contagio do vírus HIV foram atribuídas a ele, com o inevitável acréscimo do rótulo de homofóbico, quando, na verdade, ele apenas compartilhou com os colegas confinados as informações recebidas de uma médica amiga sua. Como eu disse, essa é a única parte desse festival de injustiças do qual não tenho certeza, pois não assisti essa cena. No entanto, muitas pessoas que assistiram pelo PPV me garantiram que ele disse “uma médica amiga minha me disse que...”. Procurei no Youtube e tudo o que encontrei foi um fragmento da conversa onde percebe-se uma menção a si mesmo na terceira pessoa, como se, de fato, ele estivesse reproduzindo uma conversa que teve com alguém. É claro que esse início da frase foi cortado, embora com pouco profissionalismo, e resta uma declaração fora de contexto, como tudo o que se edita, para parecer que o azul é amarelo. Por fim, mesmo que ele tenha de fato dito isso, mesmo que seja uma opinião sua, que ele defenda com unhas e dentes, isso ainda não se configura homofobia, a não ser que todos os ignorantes deste país sejam homofóbicos.

Ignorância cantada e decantada na frase “seje homem”. Ainda não entendi onde isso poderia macular o seu caráter. “Apesar de ser viado, seje homem” é uma frase com certa coerência, mesmo com os erros gramaticais que podem revelar sua limitada cultura, tanto quanto podem ser atribuídos a um coloquialismo atrelado à necessidade imediata de responder ao seu desafeto numa discussão. Nem os mais doutos conhecedores do idioma pátrio são tão cuidadosos com a perfeita construção sintática de uma oração quando querem mandar alguém ir à merda, por exemplo. Vindo do Dourado, no entanto, merece extensa apreciação. Cunhei o termo douradofobia, para situar melhor o fenômeno.

É ridículo chamar de homofóbico um cara que tratava a Angélica com a atenção e o carinho que Dourado dispensava a ela, antes da briga, e dispensa até hoje a Serginho, o gay mais caricato da edição. Dourado foi o único participante, que eu tenha visto, que demonstrou compreender as atitudes de Dicesar, quando este parecia querer agradar a todos. Dourado, analisando essa atitude, disse que deveria ser muito difícil, para um gay, viver em uma sociedade preconceituosa como a nossa e que por isso, talvez, Dicesar tenha desenvolvido esse comportamento defensivo. Em que pese ser uma declaração ingênua, de quem não conhece a verdadeira natureza deste ser, agora declaro, DESPREZÍVEL!, que é o Dicesar, o discurso de Dourado deve ser mesmo algo tremendamente homofóbico para os seus desafetos, tão ávidos por imputar-lhes todas as mazelas possíveis e imagináveis. E isso não é tudo. Estou deixando munição para mais tarde, pois é óbvio que não tenho a ilusão de que estas poucas palavras encerrem a questão.

As únicas pessoas na casa que utilizaram a palavra nojo foram os gays, que disseram com todas as letras, e mais de uma vez, que sentiam nojo pela relação heterossexual, entre outras declarações muito reveladoras da senhorita Angélica e do senhor Dicesar que nunca foram ao ar. Mas eles podem, certo? Ninguém irá se preocupar em taxá-los de heterofóbicos.

Essas são algumas considerações. Acho que me alonguei um pouco, mas não tenham dúvidas de que muito mais poderia ser dito. Minha curiosidade inicial, tentando compreender como um ogro poderia figurar como o preferido do público, transformou-se em torcida. Inevitável, caros colegas. Sou humano. Minha torcida é pelo ateu Marcelo Dourado. Um cara íntegro, honesto, sincero, lutador meio ogro, sim, ninguém disse que ele era perfeito, mas que traz em sua bagagem de vida uma infinidade de princípios e valores, muitos dos quais aprendidos com o pai que ele não cansa de citar. “Meu pai me ensinou...”

Dourado merece esse prêmio mais do que todos os outros participantes somados.

Ninguém é obrigado a gostar dele e de seu jeito tosco de dizer as coisas. Qualquer pessoa tem o direito legítimo de odiá-lo ou ter ânsias de vômito quando ele aparece na telinha, mas ninguém, e essa é minha opinião inegociável, tem o direito de imputar a quem quer que seja aquilo que não lhe pertence.

Perdoem-me por responder antes de ler tudo o que foi escrito. Isso pode me fazer atropelar algo que já está resolvido, por exemplo. No mais, um grande abraço a todos.


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Acauan
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Acauan »

Ayyavazhi escreveu:Na mesma linha da deturpação (e essa é a ÚNICA que eu não tenho certeza), as declarações de Dourado com relação às possibilidades de contagio do vírus HIV foram atribuídas a ele, com o inevitável acréscimo do rótulo de homofóbico, quando, na verdade, ele apenas compartilhou com os colegas confinados as informações recebidas de uma médica amiga sua. Como eu disse, essa é a única parte desse festival de injustiças do qual não tenho certeza, pois não assisti essa cena. No entanto, muitas pessoas que assistiram pelo PPV me garantiram que ele disse “uma médica amiga minha me disse que...”. Procurei no Youtube e tudo o que encontrei foi um fragmento da conversa onde percebe-se uma menção a si mesmo na terceira pessoa, como se, de fato, ele estivesse reproduzindo uma conversa que teve com alguém. É claro que esse início da frase foi cortado, embora com pouco profissionalismo, e resta uma declaração fora de contexto, como tudo o que se edita, para parecer que o azul é amarelo. Por fim, mesmo que ele tenha de fato dito isso, mesmo que seja uma opinião sua, que ele defenda com unhas e dentes, isso ainda não se configura homofobia, a não ser que todos os ignorantes deste país sejam homofóbicos.


Avatar,

Como médico você é o cara certo para me esclarecer uma dúvida antiga.
Já vi evidências suficientes de que todas as campanhas sobre AIDS omitem sistematicamente que homens heterossexuais de fato são menos propensos a contrair o vírus do que mulheres heterossexuais e homens homossexuais (e bi, como querem alguns). Um exemplo importante é que as estatísticas de aumento de casos de AIDS entre heterossexuais nos anos 90 omitiam sempre que o aumento se deu principalmente devido aos novos casos entre mulheres heterossexuais, muitas contaminadas por seus maridos, até então insuspeitos quanto a práticas extra-conjugais heterodóxas.

Isto teria um motivo prático, evitar que esta informação desestimulasse os homens do uso do preservativo e idéológico, poupar os grupos de risco de discriminação.

Você certamente conhece os detalhes técnicos sobre contagem do vírus nos fluídos sexuais e quais relações apresentam maiores riscos de contato sanguíneo direto, mas queria saber quais dados objetivos e não filtrados circulam na comunidade médica sobre os riscos de contágio.
Nós, Índios.

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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Edson Jr »

Estou chegando a conclusão de que cada um opta pelo participante mais semelhante a si. Depois postarei com mais detalhes sobre isso.
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Edson Jr »

Ayyavazhi escreveu:Sobre as acusações de apologia ao nazismo, por exemplo, julgo suficiente as explicações dadas na página seis deste tópico e, se tais explicações não serviram, por que a minhas fariam diferença?


Apesar de considerar a tatuagem de extremo mal gosto, também acho injusto relacionar Marcelo Dourado ao Nazismo, já que a suástica possui vários significados.

Ayyavazhi escreveu:...Dourado pediu, por diversas vezes, que não se falasse em sexo durante o almoço, pois foi criado em ambiente familiar onde esse tipo de assunto não surgia à mesa....


Então veja o vídeo no link abaixo e depois me responda o motivo dele ter ficado tão à vontade durante a conversa?

http://www.youtube.com/watch?v=JduXjMXz_Pc&feature=player_embedded

Onde estariam os seus valores familiares?!

Seria esse outro bom exemplo?

Imagem

Continua...
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Edson Jr »

Ayyavazhi escreveu:Dourado não gostou de algumas brincadeiras em que sua imagem foi associada a relações homossexuais e deixou isso bem claro, como é de seu costume fazer. Mesmo que muitas pessoas não tenham senso de humor suficiente e espirituosidade para encarar certas brincadeiras, vindo de Dourado só podia ser... HOMOFOBIA!


Homofobia clara que pode ser vista no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=5zEmHMMj ... re=related
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)

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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Edson Jr »

Hoje estou com pouco tempo, amanhã continuo com mais calma.

Apenas deixo bem claro que o Dourado é o retrato do povo.

Qual o retrato do povo?

Beleza. Esse é o Marcelo Dourado!

Por isso que é o grande favorito...
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Apáte »

Edson Jr escreveu:
Ayyavazhi escreveu:Dourado não gostou de algumas brincadeiras em que sua imagem foi associada a relações homossexuais e deixou isso bem claro, como é de seu costume fazer. Mesmo que muitas pessoas não tenham senso de humor suficiente e espirituosidade para encarar certas brincadeiras, vindo de Dourado só podia ser... HOMOFOBIA!


Homofobia clara que pode ser vista no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=5zEmHMMj ... re=related

aFF, que viadagem.

O cara perde o apetite, fica puto porque perde o apetite e é homofóbico.

Ele é um troglodita, até então tudo ele trata com grosseria e isso não tem nada a ver com homofobia, só com falta de educação mesmo.
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Edson Jr »

Numa época onde os valores estão invertidos, já estava mais que na hora do Michel sair. Esse sim foi o melhor de todos, independente da derrota. Um gênio na arte de lidar com as pessoas, um artista em termos de sensibilidade, sem dúvidas o grande amigão. O próprio Dourado, com toda sua casca grossa, se emocionou e acabou de dizer que precisa manter a fama de mau, pois percebeu que a inclinação do público está nesta direção, para a vilania, para os destemperados.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)

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Edson Jr
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Edson Jr »

Apáte escreveu:O cara perde o apetite, fica puto porque perde o apetite e é homofóbico.


Ele não ficou puto por ter perdido o apetite. Ele perdeu o apetite por ter aversão ao papo gay, alegando que possui valores e que conversas com conotações sexuais durante a refeição não pertencem aos seus valores. O que é pura mentira, já que quando o assunto foi hetero ele foi superconivente e participativo. Esta aí no vídeo. A conversa foi, inclusive, muito mais temperada. Sem falar que seus valores familiares foram tão bons que o cara já foi inclusive preso por consumo de drogas, fuma como chaminé, bebe álcool que nem água, fala 3 ou 4 palavrões por frase, cospe-cospe direto, arrota na cara dos outros e etc etc etc....

É uma infinidade de atributos para o que é tido pelos fanátcos como "mestre", "mito", "o poderoso chefão"!!! Só pode ser piada, mas incrivelmente não é não.

Você parece se identificar bastante com ele, ou por ingenuidade, ou por possuir atributos semelhantes.
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betossantana
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por betossantana »

Ele possui atributos semelhantes, hehehehe.
É um problema espiritual, chupe pau!

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Apáte
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Apáte »

Edson, veja bem.

Ter nojo da relação homo masculina não é homofobia. A cena de dois homens se pegando já é pra lá de indigesta pra mim. Imaginar dois machos trocando carícias é nojento, intragável, de revirar o estômago e até mesmo sentir uma certa ânsia de vômito. Eu não odeio gays, não tento mudá-los, não acho que eles devem deixar de se tocar só porque isso me deixa nauseado só de imaginar o ato. Mas também não quero que venham me encher o saco e me mudar por conta disso. Isso é coisa intrínseca minha, assim como um viado pode sentir uma vontade incontrolável de entrelaçar bigodes com outro macho. Tanto é, que para a homossexualidade feminina eu não tenho a mesma aversão a cena. Duas lésbicas se tocando pode ser algo até interessante de se ver. É claro, desde que uma não esteja chupando a outra menstruada. Isso é nojento até numa relação hétero, e eu nem preciso estar comendo para abominar a história.

Se Dourado não tem educação nenhuma e tira uma de moço de família pouco importa para a questão da homofobia.

O mesmo dele ser tolerante (até demais) na hora do almoço com papo sexo hétero (mesmo os escatológicos).

As narrações de surubas gays para um homem hétero são no mínimo enfadonhas e chatas. Já uma mulher contando de suas aventuras sexuais (principalmente se for gostosa e tiver uma voz sexy) é pra lá de estimulante.

Ninguém é obrigado a adorar ouvir sobre bacanais gays só porque gosta de conversar uma putaria com mulheres héteros.

E não sei como podem achar que isso tem algo a ver com ódio ou violência contra gays.
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Apáte
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Apáte »

Ah, e eu ainda estou na espera do vídeo em que o Dourado alega categoricamente que AIDS é uma doença exclusiva de gays.
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Ayyavazhi
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Ayyavazhi »

Acauan,

MP.


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Ayyavazhi
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Ayyavazhi »

Edson,

Ok, você demonstrou que o Dourado pode cair em contradição, o que faz dele uma raridade entre os humanos. Mas espero que, se você pretende demonstrar a homofobia que denuncia com tanta convicção, tenha algo mais sólido do uma mera contradição para sustentar suas alegações.

Meu senso crítico não permite que a razão seja enfraquecida pela emoção. Isso até pode acontecer, mas por pouco tempo. Não vou iniciar uma defesa ferrenha de Dourado, justificando cada ato seu, desprovido de bom senso e honestidade. Essa determinação deixo para seus opositores, que sequer conseguem analisar o que lhes é apresentado. Não estou questionando sua capacidade intelectual, mas digo, com mínimo receio de cometer injustiça, que a repulsa que você sente por ele, facilmente percebida em suas palavras, tolda o seu julgamento. Acho difícil que você tenha feito uma leitura sincera dos fatos que narrei e ainda continue aferrado à idéia (ou vontade) de que o cara é homofóbico. Sim, fatos, e não minha opinião parcial e passional sobre determinada pessoa.

O comportamento homofóbico, sem que se precise recorrer ao sentido mais patológico da palavra, não permitira a interação harmoniosa que Dourado tem com os homossexuais da casa. Já que você não conseguiu encontrar nada minimamente digno do benefício da dúvida no muito que escrevi no post anterior, vou tentar, só por teimosia, um fato novo:

Você assistiu a cena em que Dourado e Dicesar conversam após a festa em que este compareceu caracterizado como Drag Queen? Dourado se desmanchou em elogios, evidenciando sua surpresa e admiração com a transformação, o profissionalismo e a performance de Dimmy Kieer, personagem criado pelo artista. Você pode até dizer que foi pura encenação, que não houve sinceridade nas palavras do Dourado, assim como pode dizer que as desculpas que ele pediu ao Serginho neste vídeo que você postou são, também, pura encenação. E, sinceramente, é só o que resta. Porque os fatos estão aí e não podem ser negados, podem apenas ser deturpados. Se você acha que um cara que elogia a performance de um artista gay, vestido de mulher e rebolando como uma, pode ser definido como homofóbico, não vejo necessidade nem de prosseguir esta conversa. Ninguém pode mostrar a um homem aquilo que ele não quer ver. Eu repito isso desde que aqui cheguei, há cinco anos.

Em momento algum tentei negar o seu direito de não gostar de alguém, seja quem for. Só não acho apropriado que simpatias e antipatias sejam o alicerce de um julgamento. Isso depõe contra você, perdoe-me a sinceridade, e não contra sua vítima. Vou te dar um exemplo: Certa ocasião eu tive que avaliar profissionalmente três pessoas que estavam sob minha administração (não vou entrar em detalhes, ok?). Posso te garantir que ninguém iria contestar minha decisão e essas avaliações teriam um peso enorme na carreira desses três profissionais. Bem, ao fim da avaliação, que consistia em atribuir notas a uma quase centena de quesitos, o único cara que eu detestava, entre os três, obteve a maior nota. Por que? Porque o mínimo que eu espero de mim é que eu tenha a capacidade de ser justo e honesto, independente de preferências pessoais.

Eu não poderia imputar ao cara falhas que não se verificavam em sua conduta. Sua conduta arrogante me dava o direito de detestá-lo, nunca de julgá-lo um mal profissional. Simples assim.

As evidências de que Dourado não é homofóbico esmagam, em quantidade e consistência, os poucos vídeos espalhados pelo Youtube, editados e colocados fora de contexto pelos douradofóbicos, e que provam apenas que ele é humano e oscila entre o bom e o mau humor, como qualquer um de nós, que nem confinados estamos.

Estou sendo prolixo, de novo, mesmo não acreditando na proficiência da melhor das retóricas, o que nem é o meu caso, tenho certeza. O ser humano que eu observo desde a mais tenra infância já me provou, incontáveis vezes, que traz em si tanta disponibilidade quanto impermeabilidade, confirmando a inutilidade das palavras. Se nossos pensamentos estiverem alinhados, arrisco-me até a receber um elogio por minha perspicácia. Do contrário... bem, basta ler suas respostas.


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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Ayyavazhi »

Edson Jr escreveu:Numa época onde os valores estão invertidos, já estava mais que na hora do Michel sair. Esse sim foi o melhor de todos, independente da derrota. Um gênio na arte de lidar com as pessoas, um artista em termos de sensibilidade, sem dúvidas o grande amigão. O próprio Dourado, com toda sua casca grossa, se emocionou e acabou de dizer que precisa manter a fama de mau, pois percebeu que a inclinação do público está nesta direção, para a vilania, para os destemperados.


Cara,

Eu detesto fazer comentários sobre algo que eu não tenho certeza, mas vou correr esse risco. Acho que você não tem o PPV. Isso explicaria muita coisa. Mas, deixa pra lá. Não vejo necessidade de iniciar mais essa polêmica.


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Edson Jr
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Edson Jr »

Ayyavazhi escreveu:Ok, você demonstrou que o Dourado pode cair em contradição, o que faz dele uma raridade entre os humanos.


Antes de prosseguir, gostaria de comentar que não demonstrei que "Dourado pode cair em contradição", mas "caiu em contradição", foi hipócrita. Utilizou o falso argumento de "valores familiares" para justificar sua aversão aos papos entre gays.

Valores familiares que o levaram para a cadeia por consumo de drogas:

Imagem

O curioso é o repertório de drogas apreendidas: comprimidos de ecstasy, maconha, cocaína e lança-perfume.

Caso queira ver a matéria completa, segue o link abaixo:

http://hojeemdians.blogspot.com/2010/02 ... preso.html
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Edson Jr
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Re: Ateu Marcelo Dourado favorito no BBB 10

Mensagem por Edson Jr »

Ayyavazhi escreveu:NUNCA houve tal ameaça. Dourado disse, com todas as letras, “Ela faz isso porque SABE QUE EU NÃO BATO EM MULHER. Se fosse homem e apontasse o dedo na minha cara como ela fez, eu quebraria... blá, blá, blá”. Onde, exatamente, está a ameaça? Se ele dissesse algo como “quando acabar o programa, nós vamos resolver isso lá fora” aí seria uma ameaça clara e indiscutível. “Se ela fosse homem”, além de não configurar uma ameaça real (já que ela NÃO É homem) é uma bravata dita no calor da discussão, quando os ânimos estão exaltados e, salvo por um ou outro ser humano extremamente santificado, a maioria de nós diz coisas parecidas, ou até piores, durante uma discussão, sem que jamais passemos das palavras à ação.


Inicialmente ele disse que não batia em mulher, mas depois usou EXATAMENTE estas palavras:

"A maneira como ela foi batendo no peito e apontando o dedo para mim, era para mim ter quebrado o dedo dela e ter dado um monte de porrada e ter deixado ela desmaiada no hospital. Se é homem que faz isso não fala, homem não faz assim, homem não fala isso, chegar e colocar o dedo no peito e apontar na tua cara, porque sabe que vai ter volta. Agora, ela sabia que podia fazer, porque ela tá protegida. Ela foi covarde. Ela foi covarde."

http://www.youtube.com/watch?v=-2IgRTE0 ... re=related

Imagino se ela não estivesse protegida.

O machismo dele é visível, até mesmo porque a reação dele é completamente desproporcional ao que Ana Angélica disse. O problema é que Dourado não sabe lidar muito bem com críticas, um fraco que possui baixa tolerância à frustração e contrariedade. E é justamente por isso que ele é um fracassado que, com 37 anos, não conseguiu construir absolutamente nada de sólido.
Editado pela última vez por Edson Jr em 17 Mar 2010, 15:33, em um total de 1 vez.
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Trancado