"EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
- salgueiro
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
João
Meu reparo é que as pessoas vêem 39m2 para o pobre como um absurdo e as classes que citei pagam uma fortuna por apartamentos mínimos, no caso com 50 m2.
Meu reparo é que as pessoas vêem 39m2 para o pobre como um absurdo e as classes que citei pagam uma fortuna por apartamentos mínimos, no caso com 50 m2.
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
salgueiro escreveu:João
Meu reparo é que as pessoas vêem 39m2 para o pobre como um absurdo e as classes que citei pagam uma fortuna por apartamentos mínimos, no caso com 50 m2.
Saquei Sal.
Tem vários condominios fechados em Ribeirão com casa de 50 m2 a 100 paus a unidade.
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"Há males que vem pra fuder com tudo mesmo"
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
joaomichelazzo escreveu:Concordo que as casas deveriam ser maiores, mas mesmo assim, ainda acho que é mais digno morar numa casinha dessas do gugu do que num barraco de pau equilibrado no morro, com esgoto na porta de casa.
Diga isto aos favelados do Rio, que não querem sair das favelas porque ficam perto de tudo.
Aliás, as favelas do Rio são de alvenaria, têm geladeira, gatonet, luz de graça e antena parabólica.
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
joaomichelazzo escreveu:Bom mesmo é morar em favela
Nem toda favela é assim. E parte do que há de ruim nesta foto é culpa dos próprios moradores.
Por que eles jogam o lixo na rua? Mesmo sendo capazes de levar até algum terreno vazio?
-
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
Cada povo tem o governo que merece.
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
É isto.
Todos os governos trabalhalistas populistas ( redundância) fizeram estas bostas com grande estardalhaço palanqueiro aqui no RS.
O povo faz festa, vota neles, se adona dos barracos de 40 m² enfiando 15 pessoas lá dentro e tá feita a favela.
Não tem jeito. É assim que funciona.
Todos os governos trabalhalistas populistas ( redundância) fizeram estas bostas com grande estardalhaço palanqueiro aqui no RS.
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Não tem jeito. É assim que funciona.
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
Trabalho num bairro que eu chamaria de pobre, embora não seja favela.
Os moradores jogam lixo na própria rua em moram, na maior, convivem com a sujeira e, quando chove, a área vira um mar de água preta porque os bueiros estão entupidos.
Imagine numa favela.
Mas a culpa é da prefeitura que não faz nada...
Os moradores jogam lixo na própria rua em moram, na maior, convivem com a sujeira e, quando chove, a área vira um mar de água preta porque os bueiros estão entupidos.
Imagine numa favela.
Mas a culpa é da prefeitura que não faz nada...
- joaomichelazzo
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
Fernando Silva escreveu:Trabalho num bairro que eu chamaria de pobre, embora não seja favela.
Os moradores jogam lixo na própria rua em moram, na maior, convivem com a sujeira e, quando chove, a área vira um mar de água preta porque os bueiros estão entupidos.
Imagine numa favela.
Mas a culpa é da prefeitura que não faz nada...
A maior culpa é do povo, mas os governos tem culpa.
Eles vão na tv falar um monte de baboseira, fazem um monte de propaganda enfatizando seus feitos e não fazem uma conscientizando sobre a importância de jogar o lixo no lixo.
Mas infelizmente, brasileiro só aprende quando dói no bolso.
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
joaomichelazzo escreveu:A maior culpa é do povo, mas os governos tem culpa.
Eles vão na tv falar um monte de baboseira, fazem um monte de propaganda enfatizando seus feitos e não fazem uma conscientizando sobre a importância de jogar o lixo no lixo.
Mas infelizmente, brasileiro só aprende quando dói no bolso.
Aqui no Rio, vivem fazendo, mas o povinho não está nem aí. Se você reclama, olham para você com desprezo.
Recentemente, cancelaram uma campanha para distribuir sacos de plástico na praia para que os idiotas levassem o lixo em vez de emporcalhar a areia.
Cancelaram porque, na campanha anterior, a praia acabou cheia de sacos jogados fora na areia.
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
Tá cheio de carioca irritadinho quando falam que a cidade deles é imunda e fede. Não só as favelas. Se a zona sul é imunda, imagina as favelas. Enquanto estas negativas continuarem, se ofenderem com este tipo de crítica - e o exemplo sempre sendo cobrado dazelites, não sei por quê - vai ser muito difícil mudar a ordem geral das coisas. Quando o Estado é permissivo, o povo é orgulhoso e teimoso e ainda há a mentalidade arrogante por cima de tudo, a situação só tende piorar.
Não sei qual é o pensamento médio do carioca educado, instruído, de bom senso. Deve ser minoria ou não tem força política alguma. Nem o empresariado local, que afinal de contas, vive de uma indústria milionária. Será que estrangeiro gosta tanto assim de sujeira e cheiro de lixo? Eu não gostei nem um pouquinho. Mas eu sou uma chata.
Não sei qual é o pensamento médio do carioca educado, instruído, de bom senso. Deve ser minoria ou não tem força política alguma. Nem o empresariado local, que afinal de contas, vive de uma indústria milionária. Será que estrangeiro gosta tanto assim de sujeira e cheiro de lixo? Eu não gostei nem um pouquinho. Mas eu sou uma chata.
- salgueiro
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
Não consigo associar sujeira a pobreza. Minha avó era pobrona, analfabeta, morava em uma casa no subúrbio mas se descascava camarão guardava as cascas no congelador até o dia da coleta de lixo e grande parte da vizinhança fazia o mesmo. Era tudo pobre limpinho.
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
salgueiro escreveu:Não consigo associar sujeira a pobreza. Minha avó era pobrona, analfabeta, morava em uma casa no subúrbio mas se descascava camarão guardava as cascas no congelador até o dia da coleta de lixo e grande parte da vizinhança fazia o mesmo. Era tudo pobre limpinho.
Isto é a sua avó. exceção absoluta. O padrão é pobreza = sujeira = permissividade = promiscuidade etc.
Basta ir a uma favela e um prédio de classe média. Basta ir a países desenvolvidos e a outros onde não tem dinheiro pra nada. É a lógica. O mundo vive de dinheiro. Tem pagar até pra respirar e continuar vivo.
- salgueiro
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
Liga não Apo, é que vivemos em planetas diferentes.
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
salgueiro escreveu:Liga não Apo, é que vivemos em planetas diferentes.
Talvez a nossa avaliação do que seja sujeira não combine. Mas o planeta e o ser humano são exatamente os mesmos.
O nosso planeta é este aqui:
Reconhece?
- salgueiro
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
hahaha
Foi só uma analogia, Apo, é que temos visões tão diversas que parece que não habitamos o mesmo planeta.
E não corre nem o risco de discutir pobreza com vc.
Foi só uma analogia, Apo, é que temos visões tão diversas que parece que não habitamos o mesmo planeta.
E não corre nem o risco de discutir pobreza com vc.
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
Uma coisa é falta de educação e outra é falta de condições reais.
Nem todos que moram em favelas são porcos e nem todos que moram em bairros classe média alta são limpos.
Existe o conceito pessoal de limpeza. Existem pessoas que, mesmo morando na favela, são limpos. Mantém o barraco nos trinques. Mas essa mesma pessoa vai despejar seu esgoto na rua, porque mna favela não tem saneamento básico. Não dá pra guardar o cocô na geladeira até aparecer um destino melhor para ele.
A sensação de as classes mais ricas são mais limpas é apenas porque elas residem onde existe rede de esgoto e coleta de lixo.
O lixo das praias é absoluta falta de educação e isso não tem cor, nem bandeira, nem classe social.
Existe também a colaboração do poder público. Passou matéria no Fantástico mostrando que uma praia em Santa Catarina onde havia um cesto de lixo a cada metro, não havia lixo jogado no chão.
É provado também que a única forma de manter um lugar público limpo é mantê-lo sempre limpo. É verdade. o Metrô é uma prova. As estações do metrô são limpíssimas. Não há um único papel de bala no chão. Se o local está limpo, vc não joga um papel no chão.
Nem todos que moram em favelas são porcos e nem todos que moram em bairros classe média alta são limpos.
Existe o conceito pessoal de limpeza. Existem pessoas que, mesmo morando na favela, são limpos. Mantém o barraco nos trinques. Mas essa mesma pessoa vai despejar seu esgoto na rua, porque mna favela não tem saneamento básico. Não dá pra guardar o cocô na geladeira até aparecer um destino melhor para ele.
A sensação de as classes mais ricas são mais limpas é apenas porque elas residem onde existe rede de esgoto e coleta de lixo.
O lixo das praias é absoluta falta de educação e isso não tem cor, nem bandeira, nem classe social.
Existe também a colaboração do poder público. Passou matéria no Fantástico mostrando que uma praia em Santa Catarina onde havia um cesto de lixo a cada metro, não havia lixo jogado no chão.
É provado também que a única forma de manter um lugar público limpo é mantê-lo sempre limpo. É verdade. o Metrô é uma prova. As estações do metrô são limpíssimas. Não há um único papel de bala no chão. Se o local está limpo, vc não joga um papel no chão.
marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
Completando, os países mais ricos são sim mais limpos porque eles tem mais infraestrutura, mais educação no sentido exato da palavra. O braziu é submundo sim. Ainda é.
marta
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
salgueiro escreveu:hahaha
Foi só uma analogia, Apo, é que temos visões tão diversas que parece que não habitamos o mesmo planeta.
Não, sal. Analogia é outra coisa. Você disse que não consegue ver ligação entre pobreza e sujeira e citou o caso da sua avó. Além de uma falácia, contraria a lógica mundial e a Marta explicou os motivos no post dela. Nem precisava né? Como você vê outra coisa tão diferente do que os outros vêem, o seu planeta é outro ou você não gosta do que vê e nega.
E não corre nem o risco de discutir pobreza com vc.
A pobreza é igual e causa o mesmo tipo de consequências. Uns a adotam de um jeito, outros de outro. Mas no geral o resultado é o mesmo.
Claro que tem rico relaxado. Claro que tem pobre mais organizado e que consegue tomar banho nem que seja no riacho poluído. Mas a regra não é esta.
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
marta escreveu:Uma coisa é falta de educação e outra é falta de condições reais.
Nem todos que moram em favelas são porcos e nem todos que moram em bairros classe média alta são limpos.
Existe o conceito pessoal de limpeza. Existem pessoas que, mesmo morando na favela, são limpos. Mantém o barraco nos trinques. Mas essa mesma pessoa vai despejar seu esgoto na rua, porque mna favela não tem saneamento básico. Não dá pra guardar o cocô na geladeira até aparecer um destino melhor para ele.
A sensação de as classes mais ricas são mais limpas é apenas porque elas residem onde existe rede de esgoto e coleta de lixo.
O lixo das praias é absoluta falta de educação e isso não tem cor, nem bandeira, nem classe social.
Existe também a colaboração do poder público. Passou matéria no Fantástico mostrando que uma praia em Santa Catarina onde havia um cesto de lixo a cada metro, não havia lixo jogado no chão.
É provado também que a única forma de manter um lugar público limpo é mantê-lo sempre limpo. É verdade. o Metrô é uma prova. As estações do metrô são limpíssimas. Não há um único papel de bala no chão. Se o local está limpo, vc não joga um papel no chão.
Evidente. O que acontece é que algumas culturas com as mesmas disponibilidades de conforto podem reagir diferente umas das outras. Um lugar pode "acatar" a mentalidade do controle de sujeira através de rotinas variadas. Outro lugar pode reagir contra. Assim como campanhas de vacinação, controle de pragas, controle de natalidade, indo até o apreço pela beleza urbana, cultivo de jardinagem, pintura das fachadas, comércio organizado e por aí vai.
Não é disto que se trata aqui.
Trata-se da realidade que é a aglomeração humana, mais ou menos presença do poder público, divulgação de mentalidades de destruição ou de manutenção etc. E o que se observa é que a cultura da pobreza é mais permissiva com a desorganização, porque se unem todas as condições para que o caos se instale. As pessoas só conhecem aquilo e nascem ali. E ainda têm inveja do que nunca poderão ter, então é melhor se adaptar e deixar o barraco esculhambado mesmo!
Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
Apo escreveu:
Evidente. O que acontece é que algumas culturas com as mesmas disponibilidades de conforto podem reagir diferente umas das outras. Um lugar pode "acatar" a mentalidade do controle de sujeira através de rotinas variadas. Outro lugar pode reagir contra. Assim como campanhas de vacinação, controle de pragas, controle de natalidade, indo até o apreço pela beleza urbana, cultivo de jardinagem, pintura das fachadas, comércio organizado e por aí vai.
Não é disto que se trata aqui.
Trata-se da realidade que é a aglomeração humana, mais ou menos presença do poder público, divulgação de mentalidades de destruição ou de manutenção etc. E o que se observa é que a cultura da pobreza é mais permissiva com a desorganização, porque se unem todas as condições para que o caos se instale. As pessoas só conhecem aquilo e nascem ali. E ainda têm inveja do que nunca poderão ter, então é melhor se adaptar e deixar o barraco esculhambado mesmo!
Apo, sinceramente, não entendi onde vc quis chegar
marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
A minha cidade é relativamente nova, tendo se expandido rapidamente acompanhando o progresso da capital, mas a infraestrutura dela deixa muito a desejar.
Até pouco tempo atrás, tinha um "valão" aqui perto de casa, que é como costumamos chamar grandes fossas a céu aberto onde corre esgoto e as pessoas costumam atirar lixo. Ao redor dele, muitas pessoas construíram barracos, só que como essa zona originalmente era pra ser de bairros residenciais, tendo inclusive um antigo projeto pra virar um condomínio fechado, o único lugar onde era possível fazer esses assentamentos era na rua de terra onde esse valão estava, sendo que essa rua era uma espécie de "divisória", com asfalto e casas de alvenaria de ambos os lados.
Resultado: apareceu uma grande favela em formato de corredor nessa rua.
Já faz uns 10 anos que o valão foi fechado pela prefeitura, mas a favela continua lá. Se ela não existisse, poderia existir uma avenida ligando duas áreas importantes daqui, onde agora pra se chegar tem que se fazer uma enorme volta.
Me pergunto como seria possível melhorar essa situação.
Dá pra "tirar" essas pessoas dali? Um governo um pouco mais rígido nessas questões poderia dar um ultimato pra elas saírem? Comprar esse terreno delas por algum valor, mesmo sendo área pública, pra que utilizassem esse dinheiro pra comprar casas novas? Financiar casas novas com oportunidades melhores que as do mercado? Construir conjuntos habitacionais e mover as pessoas pra lá?
Até pouco tempo atrás, tinha um "valão" aqui perto de casa, que é como costumamos chamar grandes fossas a céu aberto onde corre esgoto e as pessoas costumam atirar lixo. Ao redor dele, muitas pessoas construíram barracos, só que como essa zona originalmente era pra ser de bairros residenciais, tendo inclusive um antigo projeto pra virar um condomínio fechado, o único lugar onde era possível fazer esses assentamentos era na rua de terra onde esse valão estava, sendo que essa rua era uma espécie de "divisória", com asfalto e casas de alvenaria de ambos os lados.
Resultado: apareceu uma grande favela em formato de corredor nessa rua.
Já faz uns 10 anos que o valão foi fechado pela prefeitura, mas a favela continua lá. Se ela não existisse, poderia existir uma avenida ligando duas áreas importantes daqui, onde agora pra se chegar tem que se fazer uma enorme volta.
Me pergunto como seria possível melhorar essa situação.
Dá pra "tirar" essas pessoas dali? Um governo um pouco mais rígido nessas questões poderia dar um ultimato pra elas saírem? Comprar esse terreno delas por algum valor, mesmo sendo área pública, pra que utilizassem esse dinheiro pra comprar casas novas? Financiar casas novas com oportunidades melhores que as do mercado? Construir conjuntos habitacionais e mover as pessoas pra lá?
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."
Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
E Apo, a sua implicância com os cariocas chega a me dar nojo.
Esse comportamento é um fenômeno social que existe em qualquer lugar.
Esse comportamento é um fenômeno social que existe em qualquer lugar.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."
Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
Estive em Porto Alegre há uns trinta anos então conversei com um amigo gaúcho do meu filho que está morando no Rio há mais de um ano procurando entender o fenômeno Apo.
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
Porto Alegre é uma cidade feia pra caramba...
Viva o interior gaúcho.
Viva o interior gaúcho.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."
Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237
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Re: "EU não estou CONTENTE com o que ROUBAMOS até agora"
Uma das passagens inesquecíveis dessa viagem foi descer o tobogã em Garibaldi depois de ter ido conhecer a vinícola Aurora.
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