Sumo Patife o q interessa X o q ñ interessa

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marta
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SUMO PATIFE, PSICOPAPA JUMENTO 16 VOLTA A CONDENAR O ABORTO E PASSA AO LARGO DA PEDOFILIA DE BAIXO DA SUA BATINA

Assim já está dando na cara. Eles proibem o aborto para não faltar crianças para abusar e estuprar. Só pode.



da Associated Press, na Cidade do Vaticano
da Folha Online

Papa Bento 16 vê o escândalo de pedofilia que assola a Igreja Católica da Europa e dos Estados Unidos como "um teste para si próprio e para a igreja", disse seu porta-voz, padre Federico Lombardi. Novas denúncias de abuso sexual contra crianças cometidos por padres aparecem quase diariamente e já ameaçam o nome até mesmo do pontífice, acusado de ocultar denúncias no passado.

É COM VOCÊ, LOMBARRRRDIIIIIII

Segundo Lombardi afirmou à agência de notícias Associated Press, o papa passa a Semana Santa "em humildade e penitência".

"O papa é uma pessoa de fé. Ele vê isso como um teste para ele e para a igreja", continuou Lombardi, questionado como o papa está reagindo as denúncias de pedofilia.

Alessia Pierdomenico/Reuters

Papa Bento 16 encara as denúncias de pedofilia contra sacerdotes como um teste a ele e à Igreja Católica, diz porta-voz
O papa afirmou nesta quinta-feira, em celebração crismal, que os cristãos não devem aceitar injustiças, mas não citou os casos de pedofilia que assolam a Igreja Católica.

Na solenidade, que integra as celebrações da Páscoa e na qual são abençoados os óleos santos, o pontífice defendeu que os direitos devem ser respeitados, já que são "o fundamento da paz".

"Também hoje é importante os cristãos não aceitarem uma injustiça que é elevada a direito, por exemplo, quando ocorre o assassinato de crianças inocentes que ainda não nasceram", exemplificou Bento 16, referindo-se à legalização do aborto.

Transparência

Em meio à cautela do papa, bispos da Europa aproveitam a Semana Santa para pedir transparência do Vaticano ao tratar das denúncias de pedofilia.

Os bispos da Suíça pediram as vítimas que façam denúncias criminais contra os sacerdotes. Na Alemanha, os bispos abriram uma linha telefônica para receber as denúncias.

Já na Dinamarca, os bispos lançaram um inquérito para investigar denúncias de abusos cometidos há duas décadas.

O clérigo austríaco, cardeal Christoph Schoenborn, admitiu a culpa da Igreja ao presidir uma missa em nome das vítimas.

"Obrigado por terem rompido o silêncio", disse Schoenborn. "Muito foi quebrado. Há menos a espera [de ser revelado]. Mas ainda há muito a fazer".

A admissão de culpa e os pedidos de maior transparência e cooperação com a polícia repete a reação dos bispos americanos quando o escândalo de abuso sexual emergiu nos EUA, em 2002.

A reação visa a corresponder ao ultraje causado entre os fiéis não apenas pelas denúncias de abuso sexual de crianças, mas a revelação de que a Igreja Católica conscientemente escolheu esconder os casos.

Os pedidos foram anunciados na semana mais solene do calendário litúrgico da igreja. Como os bispos suíços ressaltaram, a Semana Santa é de penitência, quando os fiéis devem admitir sua culpa, examinar os atos errôneos, encontrar formas de melhorar e pedir perdão a Deus.

Escândalo

O escândalo sobre os acobertamentos de abusos sexuais de crianças por parte de padres foi revelado na Igreja Católica da Irlanda e atingiu o Vaticano com intensidade ainda maior que o escândalo semelhante que atingiu os Estados Unidos oito anos atrás.

Desta vez, o escândalo vem chegando perigosamente perto do próprio papa, na medida em que os grupos de vítimas disseram que querem saber como ele tratou desses casos antes de sua eleição a papa, em 2005.

Muitas alegações de acobertamentos de abusos sexuais envolvem Munique, na época em que o papa foi arcebispo da cidade, entre 1977 e 1981. Grupos de vítimas pedem ainda informações sobre as decisões tomadas pelo papa na época em que dirigiu o departamento doutrinal do Vaticano, entre 1981 e 2005.

Os casos de pedofilia atingiram ainda a Holanda, onde a Igreja Católica recebeu 1.100 denúncias de pessoas que afirmam ter sofrido abusos sexuais por parte de membros do clero entre os anos 50, 60 e 70.

Na Alemanha, as denúncias de pedofilia chegam a 120 e teriam ocorrido entre as décadas de 1970 e 1980 em escolas jesuítas locais. O caso envolveu até mesmo o sacerdote Georg Ratzinger, irmão do papa, que liderava os rapazes do coro da catedral de Regensburg. O sacerdote negou saber dos casos de abusos e foi inocentado pelo Vaticano.

Na semana passada, na Áustria, a imprensa local noticiou casos de abusos cometidos em dois institutos religiosos nas décadas de 1970 e 1980.

Na Espanha, o Vaticano disse saber de 14 casos de abuso sexual de crianças, que teriam ocorrido de janeiro de 2001 até março de 2010, na Igreja Católica da Espanha.

De acordo com a imprensa espanhola, entre as suspeitas há pelo menos dez sentenças já emitidas por tribunais civis e quatro processos abertos por abusos similares cometidos por religiosos antes de 2001. No total, são 25 sacerdotes e religiosos espanhóis implicados em pedofilia nos últimos 20 anos.

Nos EUA, as maiores autoridades do Vaticano, incluído o então cardeal Joseph Ratzinger, teriam encoberto o reverendo americano Lawrence Murphy acusado de abusar sexualmente de 200 crianças surdas.

O Vaticano reconheceu ainda os abusos cometidos por dois monsenhores e um padre do município de Arapiraca, a 130 quilômetros de Maceió (AL), depois de terem sido acusados de pedofilia por alunos de um coro e por seus familiares.
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ESTÁ FICANDO PRETO



Religião
EUA: advogado quer convocar papa a depor sobre casos de pedofilia
1 de abril de 2010



VEJA TAMBÉM
Em 25/3/2010: Papa é acusado de encobertar pedófilo
Em Profundidade: Bento XVI, da guerra ao Vaticano
REVISTAS ABRILMAIS INFORMAÇÕES
Um advogado americano apresentou a um tribunal do Kentucky um pedido de convocação para que o papa Bento XVI testemunhe no julgamento de padres pedófilos nos Estados Unidos. Com o pedido, o advogado William McMurry quer que o papa esclareça que informação tinha o Vaticano sobre os abusos sexuais praticados por integrantes do clero em vários países.

O texto afirma que o então cardeal Josef Ratzinger - hoje Bento XVI - tinha conhecimento da existência de padres pedófilos nos Estados Unidos, mas "desencorajou ações judiciais contra os clérigos suspeitos e promoveu o segredo para proteger a reputação da Igreja" durante os 24 anos em que presidiu a Congregação da Doutrina da Fé (1981-2005).

"Esta organização era responsável por analisar as queixas dos bispos americanos sobre vários padres pedófilos, em numerosas dioceses", disse McMurry à agência de notícias France Presse.

Denúncia - O pedido de convocação do papa garante que os casos revelados pelo jornal New York Times, na semana passada, ligam, sem dúvida, o atual chefe da Igreja Católica aos padres envolvidos no escândalo. "Estes documentos estabelecem diretamente o envolvimento do papa Bento XVI na decisão da Santa Sé de cobrir com um manto de silêncio os casos de abuso sexual praticados por padres nos Estados Unidos."

(Com agência France-Presse)
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Re: Sumo Patife o q interessa X o q ñ interessa

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"O Globo" 02/04/10
Ameaça de excomunhão para réus, vítimas e testemunhas
Legislação sobre abusos vigora desde 1922

Miguel Mora
Do El País

ROMA. O texto de referência em vigor para manejar os crimes de “incitação às coisas turvas”, segundo classificação do Código Canônico de 1917, foi publicado pelo Vaticano em 1922, através de uma instrução especial e completamente secreta, assinada por Pio XI e intitulada “Crimen sollicitationis” (delitos de insinuação). O documento impunha um “vínculo absoluto de segredo”. Os acusados, as vítimas e as testemunhas se arriscavam a ser excomungados se falassem, e as atas deviam ser destruídas.

Houve revisões da legislação canônica citada em 1962, 1983 e 2001. Nesse último ano, a Congregação para a Doutrina da Fé revisou parcialmente a “Crimen sollicitationis”, com uma carta secreta firmada por Joseph Ratzinger e seu então secretário, Tarcisio Bertone.

Apesar das doces versões oferecidas pelos hierarcas do Vaticano, foram reafirmadas as velhas intenções do legislador católico, com uma ressalva: ficou estabelecido um prazo de 10 anos para a prescrição, que começava a contar depois que o menor abusado fizesse 18 anos. A carta ordenava aos bispos transferir os casos para a Congregação, mas não endurecia as penas contra a pedofilia nem encorajava os prelados a fazerem denúncias na Justiça ordinária. Segundo fontes do Vaticano que testemunharam a redação da carta, o Papa João Paulo II não permitiu a Ratzinger ir além. Mas na Igreja contam os costumes. Numa fórmula conhecida como “Doutrina Bertone”, teorizada em 2001 pelo atual número 2 do Vaticano, a Santa Sé sempre sustentou que um bispo não deveria denunciar à Justiça civil um sacerdote que tivesse admitido um crime de pedofilia.

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Re: Sumo Patife o q interessa X o q ñ interessa

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É nojento. Mas, é isso que vai derrubar a IPAR. Excomunhão! :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22: Até parece que vítimas e familiares das vítimas vão se preocupar em ser excomungados desse antro criminoso. Parece até que eles ameaçam as testemunhas e parentes de pessoas assassinadas de ficarem livres dos presídios. Grande bosta. Não caiu ainda a ficha da galera que excomunhão, hoje em dia, vale tanto quanto promessa político e nota de R$ 1.000 :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:
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http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/ ... 240200.asp
Pregador do Papa compara críticas a casos de pedofilia na Igreja Católica ao antissemitismo

CIDADE DO VATICANO -O pregador da Casa Pontifícia, Frei Raniero Cantalamessa, comparou, nesta sexta-feira, as recentes denúncias contra a Igreja e o Papa Bento XVI em casos de abuso sexual ao antissemitismo. Único padre autorizado a pregar para o Papa e figura influente no Vaticano, o pregador foi alvo de críticas de judeus e vítimas de abusos. Lembrando que a páscoa judaica e a católica aconteceram este ano na mesma semana, Cantalamessa disse que os judeus foram vítimas de "violência coletiva", e traçou um paralelo com os escândalos envolvendo a Igreja. O porta-voz Federico Lombardi afirmou que "isso não deve ser interpretado como uma posição oficial do Vaticano".

- O uso de estereótipos e o deslocamento da responsabilidade pessoal e da culpa individual para a culpa coletiva me lembram os aspectos mais vergonhosos do antissemitismo - disse o pregador ao ler uma carta de solidariedade enviada por um amigo judeu, durante uma missa na Basílica de São Pedro acompanhada por Bento XVI como parte das celebrações da Semana Santa. - Eles (os judeus) sabem por experiência o que é ser vítima da violência coletiva e por isso eles são rápidos em reconhecer os sintomas.

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"O Globo" 03/04/10
“Não se devia dizer nada contra a Igreja. No leito de morte, minha mãe me pediu que esquecesse a coisa toda e não fizesse nada sobre o assunto”, disse Fesselmann.

Poucas vítimas se manifestaram na Alemanha sobre abuso sexual por sacerdotes, como fez Fesselmann ao jornal “Sueddeutsche Zeitung”, mês passado.

Culturalmente, os alemães são mais reservados que os americanos. E o ambiente para as vítimas na Europa hoje é igual ao que era há uma década nos Estados Unidos, onde as vítimas viam-se como casos isolados, disse Barbara Blaine, presidente do grupo Rede de Sobreviventes de Abusados por Padres.

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"O Globo" 03/04/10
Dan Brown
João Ximenes Braga

Escândalo algum me deixa tão blasé quanto o corrente fuzuê sobre Ratzinger ter ciência de casos de pedofilia e não ter tomado qualquer atitude. Sabrina, amiga que trabalha na seção internacional do Globo, fica indócil, mandando mensagens a cada descoberta ou declaração bombástica. É pra ficar chocado? Indignado? Ora, tudo acontece como manda o figurino.

Estudei em colégios católicos a vida toda, a maior parte dela no São Bento. Não, não sofri abuso sexual, nem perto disso. Quer dizer… Certa vez, lia nos jardins do mosteiro quando fui abordado de forma esquisitona por um seminarista sem relação com o colégio. Já estava muito longe de ser ingênuo, apenas não dei trela e saí batido. Ademais, o mau cheiro emanado daqueles vestidos negros era tão repelente que mesmo a mais ingênua das crianças sairia correndo antes de cair no conto de um beneditino.

Nem soube de ninguém sofrer abuso. Quer dizer… Um colega sofreu uma tentativa de estupro por um inspetor no banheiro, mas se desvencilhou e foi à coordenação.
Tratava-se de um funcionário leigo que foi sumariamente demitido, mas a polícia nunca foi chamada.

Sou o primeiro a dizer que não se pode generalizar a pedofilia na Igreja Católica. Pode-se, sim, generalizar o abuso. O abuso de autoridade, de ordem sexual, moral ou intelectual, é, por princípio, o modus operandi das instituições católicas tradicionalistas. Por anos, no São Bento, sofri abuso intelectual, ato em que um adulto força a penetração da estupidez na delicada mente de um menor.

Antes de tudo, vamos tirar do caminho essa história de melhor colégio do Rio de Janeiro, falácia repetida por tantos anos que tomou ares de tradição. Talvez até seja pra quem quer seguir carreira em matemática aplicada, ou fazer rede com sobrenomes poderosos pra depois conspirar no mercado financeiro.

Pra quem gostava de humanas, contudo, uma enorme perda de tempo e dinheiro. Se hoje não passo fome, credito isso apenas ao fato de ter sido um leitor voraz de qualquer coisa que me caísse em mãos, sobretudo o que era preciso ler escondido no colégio.

Em sala de aula, não aprendi nada.

O abuso intelectual ia além de não ensinar. Estava na agressão à individualidade.

Na condenação sumária de qualquer discordância ou dissonância, o que faziam ora pelo autoritarismo, ora pela ridicularização.

Na repetição, de hora em hora, de frases tais como “aqui formamos a elite do país”, jeito nada sutil de criar monstrinhos aptos a perpetrar o status quo da classe dominante no ocaso da ditadura, posto que qualquer ideia de consciência social deveria passar tão somente pela caridade.

Restava-nos ficar ali meio perdidos, sem ter noção de que estavam esmagando nossa capacidade de raciocinar. Minha redenção pessoal foi o dia em que me vi sozinho na sala do então reitor, que chamávamos de urubu-rei, pois tinha imponência física e cérebro semelhantes aos da ave de rapina. Minha pueril missão era liberar a exibição de um filme sobre índios no claudicante cineclube do colégio.

Não consegui.

— Ademais, sou contra essa história de preservar os índios. O ser humano só é alguma coisa quando tem cultura, e índio não tem cultura — vaticinou ele.

Diante da absoluta solidez de sua imbecilidade, despertou-se minha resistência ao abuso intelectual.

Nunca mais permiti que qualquer palavra pronunciada, repetida e repisada por um padre penetrasse meu cérebro sem ser analisada, debatida, contestada, ainda que em silêncio.

Hoje, quando leio que durante anos, em diferentes países, padres católicos sucessivamente abusaram física e moralmente de crianças, sem que a Igreja prestasse qualquer assistência às vítimas, não me surpreendo.

Porque o único interesse dessa instituição política com sede no Vaticano é a perpetuação de um poder histórico que a faz pairar acima da sociedade civil. A melhor forma de fazê-lo é esmagar o pensamento das crianças que lhes são entregues.

O abuso é o modus operandi.

Um bispo denunciar um padre pedófilo à polícia e levar a criança a um psicólogo, isto sim, seria de se espantar. Seria humano, e a Igreja Católica se quer sobre-humana.

Várias instituições católicas, porém, escapam dessa linha tradicionalista obcecada pelo poder e pela autoridade. Ironicamente, foi na PUC, mais especificamente nas aulas de antropologia, onde encontrei educadores dispostos a estimular a liberdade de ideias e pude me curar de anos de abuso intelectual.

E-mail para esta coluna: jxbraga@gmail.com

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Re: Sumo Patife o q interessa X o q ñ interessa

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Fernando Silva escreveu:http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/04/02/pregador-do-papa-compara-criticas-casos-de-pedofilia-na-igreja-catolica-ao-antissemitismo-916240200.asp
Pregador do Papa compara críticas a casos de pedofilia na Igreja Católica ao antissemitismo

CIDADE DO VATICANO -O pregador da Casa Pontifícia, Frei Raniero Cantalamessa, comparou, nesta sexta-feira, as recentes denúncias contra a Igreja e o Papa Bento XVI em casos de abuso sexual ao antissemitismo. Único padre autorizado a pregar para o Papa e figura influente no Vaticano, o pregador foi alvo de críticas de judeus e vítimas de abusos. Lembrando que a páscoa judaica e a católica aconteceram este ano na mesma semana, Cantalamessa disse que os judeus foram vítimas de "violência coletiva", e traçou um paralelo com os escândalos envolvendo a Igreja. O porta-voz Federico Lombardi afirmou que "isso não deve ser interpretado como uma posição oficial do Vaticano".

- O uso de estereótipos e o deslocamento da responsabilidade pessoal e da culpa individual para a culpa coletiva me lembram os aspectos mais vergonhosos do antissemitismo - disse o pregador ao ler uma carta de solidariedade enviada por um amigo judeu, durante uma missa na Basílica de São Pedro acompanhada por Bento XVI como parte das celebrações da Semana Santa. - Eles (os judeus) sabem por experiência o que é ser vítima da violência coletiva e por isso eles são rápidos em reconhecer os sintomas.


Resumo da ópera: É A IPAR tentando tirar o cu da seringa
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Re: Sumo Patife o q interessa X o q ñ interessa

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Nunca mais permiti que qualquer palavra pronunciada, repetida e repisada por um padre penetrasse meu cérebro sem ser analisada, debatida, contestada, ainda que em silêncio.


Essa tb foi a minha experiência em colégio de freiras. A diferença é que eu não ficava em silêncio. Protesta, perguntava, basfemava. Eu queria respostas, claras e com o mínimo de lógicca. As práticas das freitas nunca saiam do meu foco e da minha análise. Assim me tornei atéia.
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Fernando Silva escreveu:http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/04/02/pregador-do-papa-compara-criticas-casos-de-pedofilia-na-igreja-catolica-ao-antissemitismo-916240200.asp
Pregador do Papa compara críticas a casos de pedofilia na Igreja Católica ao antissemitismo

CIDADE DO VATICANO -O pregador da Casa Pontifícia, Frei Raniero Cantalamessa, comparou, nesta sexta-feira, as recentes denúncias contra a Igreja e o Papa Bento XVI em casos de abuso sexual ao antissemitismo. Único padre autorizado a pregar para o Papa e figura influente no Vaticano, o pregador foi alvo de críticas de judeus e vítimas de abusos. Lembrando que a páscoa judaica e a católica aconteceram este ano na mesma semana, Cantalamessa disse que os judeus foram vítimas de "violência coletiva", e traçou um paralelo com os escândalos envolvendo a Igreja. O porta-voz Federico Lombardi afirmou que "isso não deve ser interpretado como uma posição oficial do Vaticano".

- O uso de estereótipos e o deslocamento da responsabilidade pessoal e da culpa individual para a culpa coletiva me lembram os aspectos mais vergonhosos do antissemitismo - disse o pregador ao ler uma carta de solidariedade enviada por um amigo judeu, durante uma missa na Basílica de São Pedro acompanhada por Bento XVI como parte das celebrações da Semana Santa. - Eles (os judeus) sabem por experiência o que é ser vítima da violência coletiva e por isso eles são rápidos em reconhecer os sintomas.



REPERCUSSÃO


Líderes judeus usaram palavras como repugnante, obsceno e ofensivo para descrever o sermão. Para piorar a situação, a declaração foi feita justamente no dia em que, por séculos, os cristãos rezaram para a conversão de judeus, que já foram considerados coletivamente responsáveis pela morte de Jesus.

"Estou completamente pasmo com isso. É uma loucura", disse Amos Luzzatto, ex-presidente das comunidades judias da Itália.

O rabino chefe de Roma, Riccardo Di Segni, que recebeu o papa Bento 16 na sinagoga da capital italiana, em janeiro, disse: "Isso é de muito mau gosto."

"Como você pode comparar o peso coletivo infligido aos judeus, que causou a morte de dezenas de milhões de inocentes, a perpetradores que abusaram de sua fé e posição ao abusar sexualmente de crianças?", perguntou o rabino Marvin Hier, do centro Simon Wiesenthal, grupo internacional de direitos judeus.

'É uma impertinência e um insulto para as vítimas dos abusos sexuais, assim como para as vítimas do Holocausto', declarou Stephan Kramer, secretário-geral do Conselho Central dos Judeus da Alemanha.

A tensão entre católicos e judeus retornou em dezembro, quando Bento 16 acelerou o processo de beatificação do Papa Pio 12I, acusado de ter permanecido em silêncio diante do Holocausto. Também aconteceram atritos no início de 2009, quando o Vaticano suspendeu a excomunhão do bispo negacionista Richard Williamson.
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REPERCUSSÃO 2

Críticas das vítimas

Vítimas de abuso sexual também criticaram a declaração de Cantalamessa.

"Essa tentativa ridícula de esconder os crimes da hierarquia da Igreja por trás do sofrimento dos judeus mostra até onde o papa parece disposto a chegar para impedir que a verdade venha à tona", disse Peter Isely, porta-voz de um grupo de defesa das vítimas de sacerdotes pedófilos, o SNAP (Survivors Network of those Abused by Priests)
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Re: Sumo Patife o q interessa X o q ñ interessa

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tirando o cu da seringa



Vaticano refuta comparação



é com você Lombarrrrrdiiiiiiii

O porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, falando sobre a postura de Cantalamessa, disse que se tratava 'de uma carta lida pelo pregador e não a posição oficial do Vaticano'.

Ele disse ainda que o pregador, o padre Raniero Cantalamessa, 'quis apenas tornar pública a solidariedade com o Papa expressada por um judeu à luz da particular experiência dolorosa sofrida por seu povo'. Mas ele reconheceu que 'o fato de citá-la poderia suscitar mal-entendidos'.

O pregador do Papa, que tem a função de escrever o sermão durante o rito dedicado à 'Paixão do Senhor' da Sexta-feira Santa, que se celebra poucas horas antes da Via Crúcis, havia advertido que não iria abordar o tema dos abusos cometidos por padres contra menores 'porque deles já se fala muito do lado de fora'.

No entanto, ao citar a carta de solidariedade de seu amigo judeu e comparar os ataques contra a Igreja aos preconceitos e à hostilidade dirigida aos judeus como grupo generalizado, o padre Cantalamessa acabou reavivando o debate.

Uma onda de escândalos envolvendo sacerdotes acusados de abusos contra crianças tem atingido a Igreja Católica em vários países da Europa. Entre eles a Alemanha, país de nascimento do pontífice, assim como os Estados Unidos, onde milhares de casos foram denunciados desde o ano 2000. Nos EUA, um advogado apresentou em uma corte de Kentucy, no centro-oeste americano, uma petição para que o papa Bento 16 deponha, sob juramento, nos processos contras os padres pedófilos.

Imagem
Obs. O Cantalamessa precisa aprender a ficar Mudolomicrofone :emoticon12: :emoticon12:
Editado pela última vez por marta em 03 Abr 2010, 15:40, em um total de 1 vez.
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Re: Sumo Patife o q interessa X o q ñ interessa

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03/04/2010 - 09h15
Igreja Católica perdeu toda credibilidade na Irlanda, diz líder anglicano :emoticon220: :emoticon220:
Colaboração para a Folha Online

A Igreja Católica na Irlanda perdeu sua credibilidade pela sua má administração dos casos de abusos a crianças cometidos pelo clero, afirmou o arcebispo de Canterbury e líder da igreja anglicana, Rowan Willians, em declarações 'rádio BBC divulgadas neste sábado. É a primeira vez que ele comenta publicamente o escândalo que atinge o Vaticano.

A entrevista foi gravada em 26 de março e deve ir ao ar na próxima segunda-feira no programa "Start the Week". As declarações fazem parte de uma discussão geral sobre geral em razão da Páscoa, e vem a público antes de uma planejada visita do papa Bento 16 à Inglaterra e Escócia, no fim deste ano.

"Estava conversando com um amigo irlandês recentemente, que me disse ser bem difícil em algumas partes da Irlanda sair às ruas vestindo roupa de clérigo agora", disse Willians à BBC. "E uma instituição tão ligada à vida de uma sociedade, de repente, perdendo toda credibilidade --não apenas um problema para a igreja, mas para todos na Irlanda."

Diarmuid Martin, arcebispo de Dublin, a capital irlandesa, disse que "raramente se sentiu pessoalmente tão desencorajado" como quando ouviu as declarações de William.

"Fui mais do que franco em comentar os fracassos da Igreja Católica na Irlanda. Ainda fico abalado quando penso no mal causado às crianças que sofreram abusos. Reconheço que a Igreja falhou com elas", disse em comunicado publicado no site da arquidiocese. "Aqueles trabalhando pela renovação na Igreja Católica na Irlanda não precisavam e não mereciam este comentário em pleno fim de semana Páscoa."

As relações entre as duas igrejas foram estremecidas no ano passado, após o Vaticano convidar anglicanos conservadores a se unirem à Igreja Católica. Não se sabe quantos aceitaram a proposta.

Igreja Católica na Irlanda

O relatório de uma investigação oficial, publicado em novembro passado, acusa a Igreja Católica da Irlanda de ocultar os abusos sexuais cometidos por padres da região de Dublin envolvendo centenas de crianças durante várias décadas.

O documento, de mais de 700 páginas, fala sobre a atitude da hierarquia católica no arcebispado de Dublin entre os anos 1975 a 2004. Acusa, principalmente, quatro arcebispos por não terem denunciado à polícia que sabiam dos abusos sexuais, cometidos a partir dos anos 60.

O papa Bento 16 denunciou no dia 20 de março, em uma carta aos fiéis irlandeses, 'graves erros' de julgamento cometidos pelo Episcopado da Irlanda, acusado de ter encoberto, durante décadas, casos de abusos sexuais contra crianças cometidos por padres.

Bento 16, que não se referiu às denúncias em outros países da Europa e até mesmo no Brasil, anunciou a abertura de uma investigação em várias dioceses da Irlanda, em seminários e em congregações religiosas.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5797.shtml
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cade Deus pra ajudar akeles q mais puxam o saco dele? :emoticon5:









:emoticon12:

Trancado