Por que deus só não perdoa o nº1?

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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

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Uma autêntica relacionalidade com Deus só será possível caso se aceite que ele criou pessoas com liberdade. A correlação amor e liberdade é estreita. Relacionamento verdadeiro só acontece quando aceitação e rejeição se tangenciam. Isto implica que mulheres e homens têm o poder de voltar as costas para a oferta de amor. Deus ama. Portanto, não se força – “eis que estou à porta e bato”.
Eles vieram com uma Bíblia e sua religião - roubaram nossa terra, nosso espírito esmagado ... e agora nos dizem que devemos ser gratos ao "Senhor" por sermo salvos. (Chefe Pontiac, Chefe Indígena Americano)
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

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Como não está sujeito a qualquer necessidade, nada o força a fazer qualquer coisa. As Escrituras não deixam dúvida: em sua liberdade, Deus decidiu não controlar tudo o que acontece. Mas sua decisão foi coerente com seu próprio ser. Porque Deus é amor,
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

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O cristianismo não navega nas mesmas águas da religiosidade grega. Desde a metafísica aristotélica, a história era entendida como um destino inexorável. O pensamento helênico negava o valor e a consistência das parcerias entre Deus e a humanidade.
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

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Juan Luis Segundo negou que esta divindade se pareça com o Deus bíblico: “O fato é que o Deus de Aristóteles e o Deus que, segundo João, é Amor, não são a mesma coisa. Se Deus é amor, é mister refazer o conceito da realidade divina".

Portanto, liberdade adquire maior importância para que a espiritualidade não seja alienante (Marx), infantilizante (Freud) ou desumanizante (Nietzsche).
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

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José Comblin afirmou que “as formas da antiga cristandade estão se apagando. Com o desaparecimento da cultura rural, o cristianismo dos avôs já pertence ao passado. Não adianta querer ressuscitar o passado nem querer contar com os movimentos de “entusiasmo” religioso para fundar nova cristandade... O evangelho é este: ‘Cristo nos libertou para que vivêssemos em liberdade’ (Gl 5.1).’Foi para a liberdade que vocês foram chamados (Gl 5.3). Deus é liberdade e nos criou para a liberdade. Esta é a nossa vocação humana. O sentido da nossa vida é construir e conquistar a liberdade".
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

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As Escrituras não deixam dúvida: em sua liberdade, Deus decidiu não controlar tudo o que acontece. Mas sua decisão foi coerente com seu próprio ser. Porque Deus é amor, convoca a homens e mulheres se tornem seus parceiros na condução da história. Este gesto é desdobramento de seu caráter.
"Deus jamais agrilhoaria a história; jamais colocaria cabrestos em seus filhos. A partir de sua boa vontade e de sua liberdade, Ele criou e convocou seus filhos para, em diálogo amoroso, entrar em parceria na construção do amanhã." (Ricardo Gondim)
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

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Gosto de autores assim, que nos desafiam e não nos deixam dormir em paz.

Leiam É de Amadeu de Prado:

O texto é grande, será que posso???
Reverência e Aversão Perante a Palavra de Deus

"Não quero viver num mundo sem catedrais. Preciso de sua beleza e de sua transcendência. Preciso delas contra a vulgaridade do mundo. Quero erguer o meu olhar para seus vitrais brilhantes e me deixar cegar pelas cores etéreas. Preciso do seu esplendor. Preciso dele contra a gritaria no pátio da caserna e a conversa frívola dos oportunistas. Quero escutar o som oceânico do órgão, essa inundação de sons sobrenaturais. Preciso dele contra a estridência ridícula das marchas. Amo as pessoas que rezam. Preciso de sua imagem. Preciso dela contra o veneno traiçoeiro do supérfluo e da negligência. Quero ler as poderosas palavras da Bíblia. Preciso da força irreal de sua poesia. Preciso dela contra o abandono da linguagem e a ditadura das palavras de ordem. Um mundo sem essas coisas seria um mundo no qual eu não gostaria de viver.

Mas existe ainda um outro mundo no qual eu não quero viver: um mundo em que se demoniza o corpo e o pensamento independente e onde as melhores coisas que podemos experimentar são estigmatizadas e consideradas pecado. O mundo em que nos é exigido amar os tiranos, os opressores e assassinos, mesmo quando seus brutais passos marciais ecoam atordoantes pelas vielas ou quando se esgueiram, silenciosos e felinos, como sombras covardes pelas ruas e travessas para enterrar, por trás, o aço faiscante no coração de suas vítimas. Entre todas as afrontas que se lançaram do alto dos púlpitos às pessoas, uma das mais absurdas é, sem dúvida, a exigência de perdoar e até de amar essas criaturas. Mesmo se alguém o conseguisse, isso significaria uma falsidade sem igual e um esforço de abnegação desumano que teria que ser pago com a mais completa atrofia. Esse mandamento, esse desvairado e absurdo mandamento do amor para com o inimigo, serve apenas para quebrar as pessoas, para lhes roubar toda a coragem e toda a autoconfiança e para torná-las maleáveis nas mãos dos tiranos, para que não consigam encontrar forças para se levantar contra eles, se necessário, com armas.

Venero a palavra de Deus, pois amo a sua força poética. Abomino a palavra de Deus, pois odeio a sua crueldade. Este amor é um amor difícil, pois tem que distinguir constantemente entre o brilho das palavras e a subjugação verborrágica a uma divindade presumida. Este ódio é um ódio difícil, pois como é que podemos nos permitir odiar palavras que fazem parte da própria melodia da vida nessa parte da Terra? Palavras que para nós foram dadas como finais, quando começamos a pressentir que a vida visível não pode ser toda a vida? Palavras sem as quais não seríamos aquilo que somos?

Mas não nos esqueçamos: são palavras que exigem de Abraão que sacrifique o seu próprio filho como se fosse um animal. O que fazer com a nossa ira quando lemos isto? Um Deus que acusa Jó de disputar com ele quando nada sabe e nada entende? Quem foi que o criou assim? E por que seria menos injusto quando Deus lança alguém no infortúnio sem motivo do que quando um comum mortal o faz? E Jó não teve todos os motivos para a sua queixa?

A poesia da Palavra divina é tão avassaladora que cala tudo e reduz toda e qualquer contestação a um uivo lastimável. É por isso que não se pode simplesmente pôr a Bíblia de lado, mas ela deve ser jogada fora assim que estejamos fartos de suas exigências e do jugo que ela nos impõe. Nela, manifesta-se um Deus avesso à vida, sem alegria, um Deus que quer restringir a poderosa dimensão de uma vida humana – o grande círculo que descreve quando está em plena liberdade – a um só e limitado ponto de obediência. Carregados com o fardo da mágoa e o peso do pecado, ressequidos pela subjugação e pela falta de dignidade da confissão, a testa marcada pela cruz de cinza, devemos marchar em direção à sepultura, na esperança mil vezes contestada de uma vida melhor a Seu lado; mas como pode ser melhor ao lado de alguém que antes nos privou de todos os prazeres e de todas as liberdades?

E, no entanto, as palavras que vêm de Deus e para ele se dirigem são de uma beleza avassaladora. Como as amei nos tempos de coroinha! Como me embriagaram no brilho das velas do altar! Como pareceu claro, tão claro quanto a luz do sol, que aquelas palavras fossem a medida de todas as coisas! Como parecia incompreensível, para mim, que as pessoas dessem importância também para outras palavras, quando cada uma delas não podia significar mais do que dispersão desprezível e perda da essência! Ainda hoje paro quando escuto um canto gregoriano, e durante um instante irrefletido fico triste que este estado de embriaguez tenha dado lugar irremediavelmente à rebelião. Uma rebelião que se ateou em mim como uma labareda quando, pela primeira vez, escutei estas palavras: sacrificium entellectus.

Como podemos ser felizes sem a curiosidade, sem questionamentos, dúvidas e argumentos? Sem o prazer de pensar? As duas palavras que são como um golpe de espada que nos decapita não significam nada menos senão a exigência de vivenciar nossos sentimentos e nossas ações contra o nosso pensar, são um convite para uma dilaceração ampla, a ordem de sacrificar precisamente o núcleo da felicidade: a harmonia interior e a concordância interna de nossa vida. O escravo na galé está acorrentado, mas pode pensar o que quiser. Mas o que Ele, o nosso Deus, exige de nós, é que interiorizemos com nossas próprias mãos a escravidão nas profundezas mais profundas e que, ainda por cima, o façamos voluntariamente e com alegria. Pode haver escárnio maior?

Em sua onipresença, o Senhor é alguém que nos observa dia e noite, que a cada hora, cada minuto, cada segundo registra nossas ações e nossos pensamentos, nunca nos deixa em paz, nunca nos permite um momento sequer em que possamos estar a sós conosco. Mas o que é um ser humano sem segredos? Sem pensamentos e desejos que apenas ele próprio conhece? Os torturadores, os da Inquisição e os atuais, sabem: corte-lhe a possibilidade de se retirar para dentro, nunca apague a luz, nunca o deixe a sós, negue-lhe o sono e o sossego, e ele falará. O fato de a tortura nos roubar a alma significa: ela destrói a solidão com nós mesmos, da qual necessitamos como do ar para respirar. O Senhor, nosso Deus, nunca percebeu que, com sua desenfreada curiosidade e sua repugnante indiscrição, nos rouba uma alma que, ainda por cima, deve ser imortal?

Quem é que realmente quer ser imortal? Quem quer viver por toda a eternidade? Como deve ser tedioso e vazio saber que não tem a menor importância o que acontece hoje, este mês, este ano, pois ainda sucederão infinitos dias, meses, anos. Infinitos no sentido literal da palavra. Alguma coisa ainda contaria, neste caso? Não precisaríamos mais contar com o tempo, não perderíamos mais oportunidades, não teríamos mais que nos apressar. Seria indiferente se fizéssemos alguma coisa hoje ou amanhã, totalmente indiferente. Diante da eternidade, negligências milhões de vezes repetidas se tornariam um nada e não faria mais sentido lamentar alguma coisa, pois sempre haveria tempo para recuperar. Não poderíamos nem mesmo nos entregar à simples fruição do dia, pois essa sensação de bem-estar decorre da consciência do tempo que se esvai, o ocioso é um aventureiro perante a morte, um cruzado contra o ditado da pressa. Onde ainda existe espaço para o prazer em esbanjar tempo quando existe tempo sempre, em todo lugar, para tudo e para todos?

Um sentimento não é idêntico quando se repete. Tinge-se de outras nuances pela percepção do seu retorno. Cansamo-nos dos nossos sentimentos quando se repetem muitas vezes ou duram demais. Na alma imortal surgiria, portanto, um tédio gigantesco e um desespero gritante perante a certeza de que aquilo nunca acabará, nunca. Os sentimentos querem evoluir, e nós com eles. São o que são porque repelem o que já foram e porque fluem em direção a um futuro onde mais uma vez se afastarão de nós. Se esse caudal desaguasse no infinito, milhares de sensações teriam que surgir dentro de nós, que, acostumados a uma dimensão limitada de tempo, nunca conseguiríamos imaginar. De modo que, pura e simplesmente, nem sabemos o que nos é prometido quando ouvimos falar da vida eterna. Como seria sermos nós próprios na eternidade, sem o consolo de podermos, um dia, vir a ser redimidos da obrigação de sermos nós? Não o sabemos, e o fato de nunca o virmos a saber representa uma bênção. Pois uma coisa podemos estar certos: seria um inferno, esse paraíso da imortalidade.

É a morte que confere o instante a sua beleza e o seu pavor. Só através da morte é que o tempo se transforma num tempo vivo. Por que e que o Senhor, Deus onisciente, não sabe disso? Por que nos ameaça com uma imortalidade que só poderia significar um vazio insuportável?

Não quero viver num mundo sem catedrais. Preciso do brilho de seus vitrais, de sua calma gelada, de seu silêncio imperioso. Preciso das marés sonoras do órgão e do sagrado ritual das pessoas em oração. Preciso da santidade das palavras, da elevação da grande poesia. Preciso de tudo isso. Mas não menos necessito da liberdade e do combate a toda a crueldade. Pois uma coisa não é nada sem a outra. E que ninguém me obrigue a escolher."
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Zato-one
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por Zato-one »

Pô gentili, por um momento achei que estivesse inspirado, mas tá apelando pra copicola demais! Lembre que o n. de postagens aqui não ganha nada.
"As religiões proliferam com o sofrimento de nosso povo."

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marta
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por marta »

pastorgentil escreveu:Deus é amor. Eis a declaração central para se entender o cristianismo. Amor não é atributo que torna Deus racionalmente compreensível. Em Jesus, Deus não se assemelha a um Júpiter que dita, e micro gerencia, os nano detalhes do universo. Deus ama. Nesta afirmação se alicerça a mensagem de que ele não deseja outro tipo de relacionamento com a sua criação.


Deus é amor é a definição mais vaga, mais tosca e mais ridícula que inventaram para explicar essa coisa horrorosa que só sabe se aborrecer, matar, castigar, ameaçar. Deus não é nem nunca foi nada que se assemelhe, ainda que de forma sutil ,ao sentimento que conhecemos por amor.
Editado pela última vez por marta em 16 Abr 2010, 01:07, em um total de 1 vez.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por marta »

pastorgentil escreveu:Uma autêntica relacionalidade com Deus só será possível caso se aceite que ele criou pessoas com liberdade. A correlação amor e liberdade é estreita. Relacionamento verdadeiro só acontece quando aceitação e rejeição se tangenciam. Isto implica que mulheres e homens têm o poder de voltar as costas para a oferta de amor. Deus ama. Portanto, não se força – “eis que estou à porta e bato”.


Dê alguma prova concreta de que DEUS AMA. Ama quem? ama como? ama quando? ama sob que condições? Cobra quanto pelo seu amor? Liberdade de que? Se não amá-lo vai pro pro inferno? É essa a liberdade? Ih pastor, vc até que começou bem, mas já descambou para o proselitismo tosco. Aliás, o que mais vemos no mundo são verdadeiras pérolas do amor de deus.


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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por marta »

pastorgentil escreveu:As Escrituras não deixam dúvida: em sua liberdade, Deus decidiu não controlar tudo o que acontece.


:emoticon12: :emoticon12: É mesmo?! E por que ele enfiou aquele árvore no meio do paraíso só para foder a Eva? Não controla? Ela nem tinha dado ainda a primeira mordida na fruta e o véio já apareceu pra encher o saco e expulsá-los do paraíso. Não controla aonde?


Mas sua decisão foi coerente com seu próprio ser.


:emoticon23: :emoticon23:

Porque Deus é amor, convoca a homens e mulheres se tornem seus parceiros na condução da história.

:emoticon22: :emoticon22:

Este gesto é desdobramento de seu caráter.

se é uma qualidade que deus não tem é caráter. Deus é pior do os nossos políticos.

"Deus jamais agrilhoaria a história; jamais colocaria cabrestos em seus filhos.

Ah! isso é verdade. Quando ele fica com o saco cheio dos filhos, afoga todos


A partir de sua boa vontade e de sua liberdade, Ele criou e convocou seus filhos para, em diálogo amoroso, entrar em parceria na construção do amanhã." (Ricardo Gondim)


Boa vontade? Liberdade? Diálogo amaroso? Ah! passa amanhã, hoje não tem nada pra dar.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por Fernando Silva »

pastorgentil escreveu:amo a Deus com o que me resta de força, intuição e siso. Confesso não compreender o significado real desse verbo. Como soletrar amor? Como posso amar quem nunca vi? O que conheço de Deus para dizer tal coisa? Para piorar, nada sei sobre o amor.

Então o que você diz sobre "amar a Deus" não tem sentido.

Primeiro, porque você não definiu o que é um deus e não provou que algum deles existe.
Segundo, porque, como você mesmo admitiu, não há lógica em se amar a algo que não se conhece.

E terceiro, porque amor é algo que se sente ou não e não depende de uma decisão nossa.

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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por Fernando Silva »

pastorgentil escreveu:Despedi o Deus intolerante com as inadequações, iracundo com os tropeços de homens e mulheres que, apesar de tudo, lutam pela vida.

O que impede que, apesar de você tê-lo despedido, o verdadeiro deus seja intolerante, injusto e cruel?
Perceba que você está criando um deus que lhe convenha em vez de tentar descobrir se há um deus e como ele é.

Você ama a um deus que você mesmo criou.

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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por Fernando Silva »

pastorgentil escreveu:Faça uma outra pergunta que essa tá muito difícil de responder.

Para que mais perguntas se você não consegue responder ao básico?

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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por Fernando Silva »

pastorgentil escreveu:Deus é amor. Eis a declaração central para se entender o cristianismo. Amor não é atributo que torna Deus racionalmente compreensível. Em Jesus, Deus não se assemelha a um Júpiter que dita, e micro gerencia, os nano detalhes do universo. Deus ama. Nesta afirmação se alicerça a mensagem de que ele não deseja outro tipo de relacionamento com a sua criação.

"Deus é amor" não combina com o Javé cruel, mesquinho e vingativo do Antigo Testamento.
"Deus é amor" não combina com o Jesus que diz "Quem não me segue será torturado eternamente".

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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por Fernando Silva »

pastorgentil escreveu:Uma autêntica relacionalidade com Deus só será possível caso se aceite que ele criou pessoas com liberdade. A correlação amor e liberdade é estreita. Relacionamento verdadeiro só acontece quando aceitação e rejeição se tangenciam. Isto implica que mulheres e homens têm o poder de voltar as costas para a oferta de amor. Deus ama. Portanto, não se força – “eis que estou à porta e bato”.

Não há liberdade se as 2 únicas opções são obedecer ou ser castigado eternamente por desobedecer.

O seu deus é como um psicopata que diz à namorada "Ou fica comigo ou te dou um tiro na cabeça".

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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por pastorgentil »

Que bom que voce leu os meus recados. Sinto não ter resposta pra tudo... se tivesse seria Deus. O cristianismo não tem resposta fácil. O budismo,espiritismo a feitiçaria, e outros mais tem respostas fáceis, o cristianismo não. Eu não posso responder várias das suas perguntas porque eu naõ sei.Busco razões para continuar a vida cristã, e não as encontro, salvo o "medo", algo infantil é verdade, do que sofreria caso apostatasse. Mas isso é tão mesquinho...
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"O que é mais ridículo do que bancar o super-homem? Para que deixar de crer em Deus, se é para se enganar a este ponto sobre si mesmo? A humildade é o ateísmo na primeira pessoa: o homem humilde é ateu de si, como o não-crente o é de Deus. Por que pretender quebrar todos os ídolos, se é para glorificar o último (o eu!), se é para celebrar o próprio culto?" ( André Comte-Sponville em o Pequeno Tratato das Grandes Virtudes)Anders Nygren mostrou as características distintivas da agapé cristã: é um amor espontâneo e gratuito, sem motivo, sem interesse, até mesmo sem justificação. Isso a distingue, é claro, do erôs, sempre ávido, sempre egoísta, sempre motivado pelo que lhe falta, sempre encontrando seu valor no outro, sua razão no outro, sua esperança no outro.
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

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Comte-Sponville é filósofo e seu clássico "Pequeno Tratado das Grandes Virtudes" tornou-se um best-seller mundial. Sua abordagem sobre Deus - ele é ateu - vale a pena.
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

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O ateísmo, em sua própria negatividade, pode ser uma grande oportunidade para a fé; pode até ser uma medida da Providência para que os cristãos, assumindo a crítica atéia, compreendam que Deus é sempre muito maior. – “Deus sempre maior” – do que as idéias que nós fazemos dele. A crítica dos ateus pode ajudar-nos a romper os esquemas em que tantas vezes encadeamos e deformamos a idéia de Deus.
Não sei explicar as razões da minha fé. Não sei dizer os porquês da minha devoção. Sinto-me inadequado para convencer os indiferentes a desejaram a pitada do sal que tempera o meu viver. Tudo o que sei sobre o Divino é provisório. Minhas convicções vacilam. Todas as certezas são, decididamente, vagas.
Sei tão somente que Ele se tornou a minha meta, o meu norte, a minha nostalgia, o meu horizonte, o meu atracadouro. Empenhei o futuro por seguir os seus passos invisíveis. No dia em que o chamei de Senhor, a extensão do meu meridiano se alongou, os retalhos do meu mapa se encaixaram, caíram os tapumes da minha estrada, o ponteiro da minha bússola se imantou.
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Zato-one eu sei... e não quero ganhar nada. Só sua atenção.Fernando preste atençaõ.
Na teologia, a grande discussão, o principal nó a ser desatado, tem a ver com a relação entre Deus, felicidade, e liberdade.
E os questionamentos da teodicéia (definida como conjunto de doutrinas que procuram justificar a bondade divina, contra os argumentos da existência do mal no mundo) principiam qualquer debate. Por que sofremos? Por que Deus, sendo simultaneamente bom e onipotente, permite tanta maldade? Não poderia o Todo-Poderoso ter criado um mundo isento de dor?
Para piorar a angústia humana, o sofrimento não só existe, como é percebido. Quando animais irracionais sofrem, a dor não é antecipada, não é analisada e não lhes causa ansiedade. Homens e mulheres, porém, padecem para além da dor física.
Ademais, a dor humana é fonte inesgotável de questionamento, tanto pela sua concretude (dói mesmo) como pela sua subjetividade (existem dores que não sabemos explicar, como a saudade).
Todos sofrem e se angustiam ao mesmo tempo – corpo e mente padecem. Portanto, não bastam as aspirinas, as morfinas, os ansiolíticos.
Também não adianta questionar se é possível um mundo sem dor. O sofrimento é universal, esmurra nossa cara todos os dias. Mesmo quando o dente não dói e o rim não provoca urros, existe a percepção de que agora mesmo, em algum lugar, alguém está chorando. Os gregos enxergavam o sofrimento como uma tragédia, na qual os seres humanos eram reduzidos a um fantoche. A história seguia por trilhos que eles chamavam de destino e ninguém conseguia se libertar dessa cadeia inexorável. O fatalismo grego provocava passividade (estoicismo), negação (cinismo), permissividade (hedonismo) ou um salto transcendental (platonismo). O mal, contudo, permanecia absoluto, já que nada, e ninguém, poderiam anulá-lo. Nesse sentido, as forças que governavam o mundo permaneciam essencialmente cegas.
Então, o nó górdio da filosofia, e posteriormente, da teologia, se expressava nos paradoxos: “Se existe um Deus onipotente, ele não pode eliminar o mal e o sofrimento? Se existe um Deus bom por que ele não deseja acabar com a dor? Se pode e não faz, não é bondoso. Se quer e não faz, não é onipontente. Se ele não for onipotente, não é Deus. Se não for bondoso, não merece ser servido”.Reconheço minha limitação. Não tenho a pretensão de dar uma resposta definitiva que desalinhe o novelo que intrigou Heráclito, Sócrates, Agostinho, Tomás de Aquino, João Calvino, Soren Kierkegaard e tantos outros. Meu conhecimento é bem intuitivo e minha contribuição, mínima. Mas como bom cearense, vou ser atrevido.Para começar a arranhar a superfície do assunto, falemos de liberdade. Tanto divina como humana. Até que ponto existe liberdade no universo? No raciocínio grego, Deus era preso a si mesmo. Compreendido a partir de conceitos absolutos (convém lembrar que no universo semítico não se falava em absolutos), o deus grego era impassivo, já que nada poderia ser tão forte que o afetasse; era inerte, porque o perfeito jamais poderia mudar.Os gregos restringiam, portanto, a liberdade a uma mera inserção harmônica do indivíduo na polis e da polis no cosmos divino. As bitolas do destino, ou do cosmos, é que conduziam cada indivíduo, cada sociedade e toda a história. O ser humano não tinha como reverter, adiar ou antecipar o que estivesse determinado pelas engrenagens do fatalismo. Sua liberdade era bem pequena. Ele podia até fazer micro-ações que lhe dariam um pouco de satisfação, mas jamais concretizar macro-ações, aquelas capazes de alterar o que “já estava escrito e determinado”.A revelação judaico-cristã nunca concordou com essa compreensão grega do “motor imóvel” (Deus como um motor que põe tudo em movimento, mas ele mesmo, por nada é movido). Nem aceitava que o futuro não pudesse ser alterado por estar determinado à priori.Se os gregos não acreditavam na possibilidade de alterar o curso da história, os profetas judeus, e mais tarde os evangelistas cristãos, convocavam o povo a mudar o futuro.Aceito o argumento de Jose Comblin de que a compreensão da liberdade não evolui porque se manteve restrista ao conceito grego. A propalada democracia ateniense “somente valia para uma minoria de privilegiados”; a rigor, só havia aristocracia na Grécia. Poucos, muito poucos, conheciam a liberdade.Portanto, proponho que o debate sobre o sofrimento humano considere a liberdade dentro do campo de compreensão judaica. Deus é livre e os seres humanos, criados à sua imagem, também possuem liberdade de arbítrio.Deus é onipotente; Deus usou de sua soberania para criar pessoas dotadas de arbítrio. Para mim, essas duas afirmações não comportam discussão.
Mas como podem co-existir duas liberdades, sendo uma delas infinitamente mais poderosa do que a outra? Como os seres humanos poderiam ser livres de verdade se Deus não lhes desse espaço? Feuerbach afirmava que a onipotência divina esmaga a dignidade humana e que se Deus for tudo, não somos nada. Muitos, depois dele, trabalharam dentro da mesma lógica: para Marx, Deus promove alienação; para Nietzsche, empobrecimento; para Freud, infantilização. esvaziamento de Deus em Cristo, acaba com o paradoxo da onipotência versus liberdade humana. Cito Andrés Torres Queiruga:“Talvez não exista mal-entendido mais terrível e mais urgente a ser erradicado do que aquele que Feuerbach pôs – ou melhor, detectou – na raiz do ateísmo moderno: o Deus que em Cristo, “sendo rico, se fez pobre por vós, para vos enriquecer com sua pobreza (2Co 8,9), é rechaçado como o vampiro que vive à custa do empobrecimento do homem: “Para enriquecer a Deus, deve-se empobrecer o homem; para Deus seja tudo, o homem deve ser nada".
Portanto, a liberdade humana só é possível porque Deus concede espaço. Eis a maior de todas as manifestações da Graça. Deus se esvaziou, entrou na hístória "manso e humilde de coração", voluntariou-se a viver todas as contingências às quais estamos submetidos, sofreu e morreu como qualquer um.
“O ser humano participa da divindade no sentido de que é feito livre como Deus é livre. Para que a pessoa seja livre, Deus renuncia seu poder. Entrega o poder ao ser humano – juntamente com toda a criação – para que ele construa a sua vida com toda liberdade. Deus se retira para não se impor. A sua presença no mundo manifesta-se na vida e na morte de Jesus. Deus fez-se um crucificado para que o ser humano fosse inteiramente livre. Esta liberdade pode ser para o bem e para o mal. Não há liberdade se não houver possibilidade de escolha” (Comblin).
Segundo Jürgen Moltmann, a fé cristã “liberta para a liberdade”. A reação moderna e atéia, segundo Moltmann, foi na direção oposta:
“No mundo moderno, pelo contrário, os homens entendem liberdade como o fato do sujeito dispor livremente de sua própria vida e de sua propriedade e liberdade coletiva como o fato de corporações políticas, povos ou estados disporem soberanamente sobre seus próprios interesses. Aqui a liberdade é entendida como o ‘direito de autodeterminação’ do indivíduos ou dos povos. Liberdade aqui é domínio sobre si mesmo”.
Mas a fé cristã segue outra lógica. Deus soberanamente decide valorizar as pessoas como cooperadoras com ele na construção da história.
“Mas para a fé cristã a verdadeira liberdade não consiste nem na compreensão de uma necessidade cósmica ou histórica, nem no dispor com autonomia sobre si próprio e sobre sua propriedade, mas sim no ser tocado pela energia da vida divina e no ter parte nela. Na confiança no Deus do Êxodo e da Ressurreição o crente experimenta esta força de Deus que liberta e desperta, e dela se torna participante" (Moltmann).
O mal, portanto, inerente à liberdade que Deus soberanamente decidiu conceder aos humanos, existe simultâneo ao bem. No espaço dessa contingência, o bem e o mal não são apenas possíveis como podem ser potencializados e anulados pelo arbítrio dos filhos de Deus.
A trama das Escrituras consiste em mostrar que essa liberdade foi usada perniciosamente, mas que Deus nunca desistiu da sua criação. Ele revela seu pesar pelo mal; fielmente fornece princípios e verdades que podem tornar a vida bonita; chama seus filhos para que se arrependam das suas más escolhas e os convoca a serem artesãos de uma nova história...
Eles vieram com uma Bíblia e sua religião - roubaram nossa terra, nosso espírito esmagado ... e agora nos dizem que devemos ser gratos ao "Senhor" por sermo salvos. (Chefe Pontiac, Chefe Indígena Americano)
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pastorgentil
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por pastorgentil »

Quero deixar registrado a inculpabilidade de Deus. Todas as mazelas do mundo provem do próprio ser humano. Se vemos crianças morrendo de fome perguntamos o que Deus está fazendo... Frei Leonardo Boff fala que devemos olhar para nós e perguntarmos o que estamos fazendo para que essa história mude. Deus capacitou pessoas com inteligência e poder aquisitivo altíssimo que podem amenizar todo esse sofrimento mas não se importam. E você, o que está fazendo??? :emoticon17: Culpando a Deus??? :emoticon12:


marta escreveu:
pastorgentil escreveu:Uma autêntica relacionalidade com Deus só será possível caso se aceite que ele criou pessoas com liberdade. A correlação amor e liberdade é estreita. Relacionamento verdadeiro só acontece quando aceitação e rejeição se tangenciam. Isto implica que mulheres e homens têm o poder de voltar as costas para a oferta de amor. Deus ama. Portanto, não se força – “eis que estou à porta e bato”.


Dê alguma prova concreta de que DEUS AMA. Ama quem? ama como? ama quando? ama sob que condições? Cobra quanto pelo seu amor? Liberdade de que? Se não amá-lo vai pro pro inferno? É essa a liberdade? Ih pastor, vc até que começou bem, mas já descambou para o proselitismo tosco. Aliás, o que mais vemos no mundo são verdadeiras pérolas do amor de deus.


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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por Zato-one »

"As religiões proliferam com o sofrimento de nosso povo."

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marta
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por marta »

pastorgentil escreveu:Quero deixar registrado a inculpabilidade de Deus. Todas as mazelas do mundo provem do próprio ser humano. Se vemos crianças morrendo de fome perguntamos o que Deus está fazendo... Frei Leonardo Boff fala que devemos olhar para nós e perguntarmos o que estamos fazendo para que essa história mude. Deus capacitou pessoas com inteligência e poder aquisitivo altíssimo que podem amenizar todo esse sofrimento mas não se importam. E você, o que está fazendo??? :emoticon17: Culpando a Deus??? :emoticon12:


Bom, se TODAS AS MAZELAS DO MUNDO provém do próprio ser humano e para mudarmos isso, depende só de nós, pergunto: eu preciso desse bosta de deus, pra que? Eu faço e minha parte e não conto com deus pra nada. Eu não culpo quem eu não acredito que exista. Assim, eu poderia culpar o papai noel porque ele não traz presentes para crianças pobres. É a mesma coisa.
Para vc que acredita no ser que É AMOR, pergunto: Quando um padre, que se auto denomina representante de deus na terra, estupra uma criança inocente dentro de uma sacristia, deus faz o que? Fica olhando? Será que ele aprova ou desaprova? Será que ele nem fica sabendo?
Vou resumir pra vc: Se deus só serve para as coisas boas e para tirar dinheiro de troxa, eu quero que ele se foda.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.

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marta
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Re: Por que deus só não perdoa o nº1?

Mensagem por marta »

pastorgentil escreveu:Que bom que voce leu os meus recados. Sinto não ter resposta pra tudo...

Vc não tem resposta para nada. Mas não se sinta culpado. Em matéria de deus, ninguém tem.

se tivesse seria Deus.

Negativo. Nem deus tem respostas convincentes. Se é que ele existe, não está nem aí para o mundo

O cristianismo não tem resposta fácil.

o cristianismo não tem resposta alguma. Nem fácil e nem difícil

O budismo,espiritismo a feitiçaria, e outros mais tem respostas fáceis, o cristianismo não.

não tem não. Muitos deles já entraram aqui e não convenceram ninguém com as suas respostas

Eu não posso responder várias das suas perguntas porque eu naõ sei.

nem vai saber

Busco razões para continuar a vida cristã, e não as encontro, salvo o "medo", algo infantil é verdade, do que sofreria caso apostatasse
.
bom. esse é um problema exclusivamente seu. Eu não tenho medo algum porque, depois que eu morrer, eu venha ficar sabendo que ele existe, ainda assim eu desprezo e dispenso a companhia dele. Para mim ele nunca fez nada por merecer amor, respeito ou qualquer sentimento do gênero

Mas isso é tão mesquinho...

não é mesquinho. É infantil mesmo. É medo do bicho papão que se esconde debaixo do berço. Só consegue conviver com a não existência de deus quem já saiu do berço e consegue dormir na cama sem fazer xixi nela.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.

Trancado