E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

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chagas
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por chagas »

De qualquer modo, memórias não provam, per si, a tese de reencarnação, quando muito poderia comprovar que alguém teve acesso a memórias de outros por meios não conhecidos.

Olá Acauan.
Assim teremos sempre perguntas não respondidas. Basta dizer que se desconhece o processo.
Não é vantagem demais?

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Luis Dantas
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Luis Dantas »

Como assim vantagem demais, Chagas?

Em uma competição ou jogo faz sentido dizer que um dos participantes tem uma vantagem injusta. Só que não é assim que funciona com a ciência. Muita coisa de fato acontece sem que se conheça um motivo - pelo menos, um motivo cientificamente convincente, cientificamente comprovado ou pelo menos evidenciado. Isso é normal e não deveria causar surpresa.

Com certeza, teremos sempre perguntas não respondidas. Novamente, nada de surpreendente nisso.

A diferença básica entre ciência e crença no sobrenatural vem do dilema da escolha entre ter respostas numerosas, fáceis e rápidas ou respostas trabalhosas e escassas mas confiáveis. A crença escolhe a primeira opção, a ciência a segunda.
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por salgueiro »

Confiáveis já é exagero de linguagem Dantas para algo tão amplo como ciências que em si própria não prevê estagnação.
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Luis Dantas »

Não, Sal. Esse é um engano muito difundido, mas ainda assim um engano. Confiável é a palavra exata.

Talvez você esteja discordando porque usa alguma definição mais extensa de "ciência".

A verdadeira ciência, a ciência epistemologicamente correta, não tem como preferir a amplitude sobre a confiabilidade. Ainda assim, há quem queira chamar até mesmo psicanálise de ciência. Paciência. Mas que é uma distorção, um uso indevido da palavra, é.
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por salgueiro »

Então tá, Luís, ciências são estáticas, inalteráveis, imutáveis .... :emoticon4:
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Luis Dantas »

Pois é, essa realmente é uma confusão muito comum. Ser confiável é uma coisa, ser imutável, estática é outra, completamente diferente e até mesmo incompatível.

À medida que os recursos para investigar melhor as questões se tornam disponíveis, a ciência revê seus conceitos e os corrige quando necessário. Por isso ela é confiável E mutável, como aliás não poderia deixar de ser. O que é estático acaba por estagnar e apodrecer.
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por salgueiro »

Ela é confiável, na medida do possível, exatamente por não ser estática.
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Luis Dantas »

Exatamente!
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por salgueiro »

.

:emoticon4:
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Reid
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Reid »

se a biblia tivesse sido escrita na idade das pedras, ia ter gente qrendo q hj em dia vivessemos q nem na pré-historia :emoticon12:

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salgueiro
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por salgueiro »

Well .....

Um exemplo ao que me referia Luís.

Físico brasileiro contesta a teoria do Big Bang, leia trecho

Em relação à origem do Universo, os pesquisadores se dividem basicamente em dois grupos: os que apóiam a teoria do Big Bang e os que sustentam a hipótese do Universo Eterno.

Divulgação

Livro analisa o surgimento de outras teorias sobre a origem do universo
O brasileiro Mário Novello, doutor em física pela Universidade de Genebra e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), que está no rol dos cientistas mais respeitados do mundo, é partidário do segundo grupo.

Polêmico por ter contabilizado os grávitons em 10 120 ("1" seguido por 120 "zeros"), partícula que os físicos não são capazes de comprovar a existência, Novello afirma em seu novo livro que a explicação do Big Bang é equivalente aos mitos religiosos.

Físico brasileiro faz maior contagem do Universo

Com lançamento previsto para o dia 30 de abril, "Do Big Bang ao Universo Eterno" apresenta as razões históricas que levam a teoria do Big Bang perder seu caráter hegemônico.

Abaixo, leia um trecho do livro.

*
Em dezembro de 2007, concluí, com meu colaborador Santiago Bergliaffa, a redação de um artigo que uma revista científica me convidara a escrever, e que nos ocupou intensamente aquele ano todo. Tratava-se de analisar de modo crítico as diferentes propostas que os cosmólogos produziram, ao longo do século XX até os nossos dias, envolvendo modelos cosmológicos não singulares, isto é, modelos que se opõem frontalmente ao antigo cenário-padrão chamado big bang.

O resultado dessa análise - em que examinamos mais de 400 trabalhos científicos - foi um artigo longo, de mais de 100 páginas, que ganhou o título de "Bouncing cosmologies". Quando, no final do mesmo ano, enviamos o texto para a prestigiosa revista Physics Report, nos demos conta de que aquele era um momento simbólico do fim do paradigma paralisante do modelo explosivo. Com efeito, era a primeira vez, desde os anos 1970 - data que marca o começo da hegemonia do cenário da grande explosão -, que uma revista científica de tão elevada reputação na comunidade internacional da ciência abria tamanho espaço para examinar a questão crucial da cosmologia, a origem do Universo, fora do contexto simplista do cenário big bang.

Nesse cenário, o momento singular, caracterizado por uma condensação máxima pela qual o Universo passou há uns poucos bilhões de anos, é identificado ao "começo do Universo" e não permite análise ulterior. Em oposição, no cenário não singular, o Universo não tem um "começo" separado de nós por um tempo finito em nosso passado; aquele momento de condensação máxima nada mais é que um momento de passagem de uma fase anterior para a atual fase de expansão.

No modelo cosmológico do Universo eterno, nesses cenários não singulares, dá-se um passo a mais, ao procurar uma explicação racional para a expansão do volume total do Universo. Dito de outro modo, trata-se de retirar o limite que os cientistas se impuseram arbitrariamente, no século XX, rumo à análise do que teria ocorrido antes do momento de máxima condensação, produzindo aquele estado único, especial, a partir do qual o volume total do espaço aumentaria com o passar do tempo cósmico, exibindo uma expansão.

O presente livro, baseado no artigo de 2007 e em uma série de conferências que realizei ao longo de 2007 e 2008, introduz o leitor não especialista à seguinte questão: o Universo teve um começo em um tempo finito, ou ele é eterno?

Neste momento, talvez fosse relevante abrir um pequeno parêntese para um comentário pessoal que me parece bastante significativo e exemplifica muito bem por que se manteve durante tanto tempo a exagerada hegemonia de que desfrutou o cenário big bang.

Quando, há uma década, eu estava passando um período de colaboração com cientistas da Universidade de Lyon, na França, fui convidado pelo Conselho Cultural de Villeurbane - região onde está situada aquela Universidade - a apresentar uma conferência para o grande público sobre os avanços da cosmologia. Ao conversar com alguns professores sobre a palestra, comentei que iria apresentar as duas alternativas que os cientistas haviam elaborado para descrever as origens do Universo: as propostas do big bang e do Universo eterno.

Um professor da Universidade de Lyon fez então um comentário que me espantou enormemente. Embora conhecendo minhas críticas a este modelo, disse que eu deveria falar apenas do big bang, acrescentando que não caberia enfatizar as dificuldades de princípio que ele possui. "Para as pessoas que não são especialistas em cosmologia, e mesmo para cientistas de outras áreas", continuou, "não se devem explicitar dúvidas que os cosmólogos possam ter sobre a evolução do Universo. Segundo ele, isso só contribuiria para reduzir o status dessa ciência, abrindo espaço para o aparecimento de explicações de caráter não científico e até transcendentais." Acrescentou que isso se devia à particularidade da cosmologia e à grandiosidade do objeto de seu estudo, estas centenas de bilhões de galáxias e estrelas que podemos observar no Universo.

Respondi-lhe que aquilo ia contra meu propósito de ensinar, entendendo que esta função tem por principal atributo pôr em dúvida todo conhecimento, incluindo aquele que se pretende isento de críticas. E também que vivíamos uma situação de transição, na qual o antigo modelo big bang perdia seu caráter absolutista e hegemônico - o que efetivamente aconteceu na década seguinte. Ademais, acrescentei, deveríamos ter todo cuidado ao deixar sair dos laboratórios e passar para a sociedade informações que os cientistas estão longe de poder demonstrar com toda certeza. Mais ainda: como essas verdades provisórias alcançam imediatamente as páginas dos jornais cotidianos e das revistas não especializadas, devemos, logo que possível, esclarecer e enfatizar essa condição efêmera, com mais razão ainda quando se trata de questões envolvendo tema tão sensível quanto o "começo de tudo".

Embora o problema da "origem do Universo" não tenha, para os cosmólogos, importância primordial - pois é um dentre vários com que se defrontam na produção de uma explicação racional a respeito dos diversos fenômenos observados no Universo -, para a maioria das pessoas ele apresenta um interesse fantasticamente grande, que vai muito além da simples curiosidade eventual e passageira. A razão para isso tem a mesma origem daquela que impulsionou os povos do passado, ao longo da história de todas as civilizações, a produzir mitos cosmogônicos sobre a criação.

O estudo desses diferentes modos de conceber, nas civilizações antigas, de onde e como surgiu tudo que existe possui uma bibliografia vasta e bastante específica. Quanto à forma científica de organizar e divulgar essa questão, a quase totalidade de textos de fácil acesso se limita à versão da criação explosiva. Isso seria aceitável se ela fosse validada pela observação, sem que houvesse qualquer explicação alternativa. Mas, ao contrário, como veremos, ela é precisamente o modelo que inibe uma história racional completa do Universo.

Nas últimas três décadas, houve uma exagerada exposição e exaltação do big bang. Por outro lado, existe um desconhecimento quase completo a respeito do cenário do Universo eterno. Este livro pretende equilibrar a situação. Em alguns capítulos, acrescentei comentários sobre assuntos abordados no texto. No final do livro, incluí um glossário com o intuito de complementar informações e reunir definições simplificadas de termos técnicos.

Antes de começarmos nossa caminhada, porém, devo fazer um comentário adicional. Nos últimos anos, por diferentes razões, a cosmologia tem estado permanentemente sob os holofotes da mídia, seja na imprensa, na televisão ou mesmo em discos com pactos. É fácil constatar que muitas das informações referentes ao big bang são produzidas sem que se obedeça ao compromisso fundamental que qualquer divulgador da ciência - seja ele cientista ou não - deve cumprir. Como a divulgação científica se destina, na maior parte das vezes, a não especialistas - que não possuem as ferramentas formais para avaliar criticamente o que lhes é apresentado -, toda afirmação que se faz e que não teve ainda sua veracidade confirmada pelos métodos convencionais, absolutos e universais da ciência deve exibir para o ouvinte e/ou o leitor sua condição limitada ou provisória. Caso contrário, como já comentei, esse uso indevido do status elevado que a ciência possui nada mais será que uma "máscara atrás da qual se esconde um poder político que não ousa se declarar como tal"

*
http://www1.folha.uol.com.br/folha/livr ... 5002.shtml
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Fernando Silva
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Fernando Silva »

Na fronteira da ciência, há especulações, algumas delirantes, e não teorias comprovadas.
O tempo e as evidências que vão surgindo permitem filtrar as hipóteses mais sensatas até se chegar a uma teoria aceita por todos.

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salgueiro
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por salgueiro »

Fernando

Pode não parecer mas eu sei o que é ciência e como ela é produzida e mais ainda conheço os "seres" que a produzem. :emoticon16: .

Dei até uma risada de satisfação por achar esse artigo agora porque ele é um exemplo perfeito daquilo que penso e penso porque venho assistindo ao longo da vida mas não é uma crítica ao método científico nem nada no gênero, eu sempre curti ciências.
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Luis Dantas
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Luis Dantas »

Então não sei por que você postou esse artigo, Sal.

O Big Bang não é uma "verdade científica". Ele nunca foi evidenciado satisfatoriamente, não há experimentos conclusivos que permitam confirmar que tenha acontecido. É apenas uma hipótese de trabalho, entre outras que concorrem com ela.

Não é como se fosse o conhecimento cientificamente comprovado, como a diferenciação das espécies na Biologia, ou a existência da Gravidade em Física.
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Apo »

Todo aquele que quer defender a Fé, se apega nas contradições NATURAIS da Ciência, só para validar a Fé. Ainda não entendi por quê.
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por pessoa de fé »

Apo, pq vc nao vai se vacinar contra a gripe ?

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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por salgueiro »

Luis Dantas escreveu:Então não sei por que você postou esse artigo, Sal.

O Big Bang não é uma "verdade científica". Ele nunca foi evidenciado satisfatoriamente, não há experimentos conclusivos que permitam confirmar que tenha acontecido. É apenas uma hipótese de trabalho, entre outras que concorrem com ela.

Não é como se fosse o conhecimento cientificamente comprovado, como a diferenciação das espécies na Biologia, ou a existência da Gravidade em Física.


Acabei de acordar de uma soneca mas até onde sei estávamos falando de ciência e do grau de confiabilidade onde ao que me parece, se não for sonho, que tinhamos chegado a um consenso.

Agora vc vem com "verdades científicas". Hã? :emoticon4:
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Luis Dantas
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Luis Dantas »

Eu também pensei que houvesse consenso, mas aí você postou isso sobre o Big Bang, e comecei a duvidar do consenso.

Afinal, a matéria não fala propriamente de ciência, mas da especulação fronteiriça a que o Fernando se referiu.
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por salgueiro »

Ah!

Então a teoria do Big Bang não é um modelo robusto o suficiente para ser ensinada nas escolas nas aulas de ciência :emoticon8:
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Luis Dantas
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Luis Dantas »

Como modelo único, realmente não... tanto que, salvo engano, não foi o único que me ensinaram. Pode não ter sido na escola, mas me lembro de terem me apresentado o Big Bang como uma hipótese entre várias.

No entanto, é um modelo suficientemente robusto para explicar o desvio para o vermelho, entre outras coisas. Não chega perto de ter a comprovação experimental de um evolucionismo ou uma gravidade, mas não é tirado da cartola tampouco.
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Flavio Checker
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Flavio Checker »

.

Primeiro, para se tentar provar a reencarnação, a ciência teria que provar a existência da alma, espírito, consciência extra-corpórea, ou seja lá o nome que queiram dar.

Pelo que tenho lido por aí, vários cientistas, uns conhecidos como o Engenheiro Americano e Ph.D. em Psicologia Charles Tart ( acho que o parapsicólogo Wellington Zangari já teve vários contatos com ele e publicou artigos desmascarando o padre quevedo aqui = http://www.pucsp.br/pos/cos/cepe/interc ... a/tart.htm ), fez uma experiência num Laboratório da Universidade de Davis, California, Estados Unidos, que até hoje não foi refutada. Ela evidencia que a consciência pode existir sem o corpo.

Vejamos um resumo e um vídeo da Discovery Channel que simula a dita experiência:


"O primeiro pesquisador a fazer experimentos laboratoriais com a saída do corpo foi o psicólogo norte americano Charles Theodore Tart, nascido em 1937. Em 1966 ele convidou uma jovem, solteira, que dizia ter facilidade em sair do corpo ( fenômeno esse conhecido como projeciologia ), com pouco mais de 20 anos de idade para participar de uma série de experimentos no laboratório do sono da Universidade da Califórnia, em Davis, EUA.

Os experimentos duraram quatro noites, nas quais a jovem, até hoje identificada apenas como Miss Z, deveria deitar-se e tentar sair do próprio corpo físico, ligada a uma série de aparelhos para a medição de suas condições fisiológicas. O objetivo dos experimentos era a identificação de um número formado aleatóriamente, com cinco dígitos, colocado pelo próprio Tart, em uma estante que ficava na mesma sala, a aproximadamente um metro e meio de altura acima da cabeça da senhorita deitada (impossível de ser visualizado fisicamente).

Da segunda até a quarta noite, "Miss Z" disse ter visto o relógio que ficava acima da prateleira, enquanto flutuava fora do corpo. Nos horários informados por ela, os aparelhos demonstraram padrões de ondas cerebrais singulares e estranhos. Também foi registrada a ausência dos movimentos oculares rápidos (movimentos rápidos e sincrônicos dos olhos humanos, no período do sono, que caracterizam o momento do sonho).

Na quarta noite "Miss Z" informou com exatidão o número-alvo escodido: 25.139 ( dois, cinco, um, três, nove ). Com o resultado positivo do experimento, Charles Tart pôde registrar os dados que levam à conclusão inicial de que o padrão de ondas cerebrais durante a projeção consciente é diferente dos padrões do sono, do sonho, da sonolência e de outros estados alterados da consciência (expressão proposta pelo próprio Charles Tart), e diferente até mesmo da vigília física ordinária (estado acordado). Este experimento é considerado um marco histórico nas pesquisas da projeciologia.

Principalmente durante as décadas de 60 e 70, foram realizados outros experimentos laboratoriais visando conhecer mais e explicar detalhes do que ocorre nas experiências de saída para fora do corpo, relatados por milhares de pessoas em todo o mundo."


http://filosofiacienciaevida.uol.com.br ... 160157.asp



http://www.youtube.com/watch?v=Wttlz2mC ... r_embedded


.

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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Apo »

pessoa de fé escreveu:Apo, pq vc nao vai se vacinar contra a gripe ?


Porque não sou de grupo de risco algum.
Já crentes deveriam apelar pro seu deus e correm pras filas de vacinação. Cagados.
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zumbi filosófico
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por zumbi filosófico »

Flavio Checker escreveu:.

Primeiro, para se tentar provar a reencarnação, a ciência teria que provar a existência da alma, espírito, consciência extra-corpórea, ou seja lá o nome que queiram dar.

Pelo que tenho lido por aí, vários cientistas, uns conhecidos como o Engenheiro Americano e Ph.D. em Psicologia Charles Tart ( acho que o parapsicólogo Wellington Zangari já teve vários contatos com ele e publicou artigos desmascarando o padre quevedo aqui = http://www.pucsp.br/pos/cos/cepe/interc ... a/tart.htm ), fez uma experiência num Laboratório da Universidade de Davis, California, Estados Unidos, que até hoje não foi refutada. Ela evidencia que a consciência pode existir sem o corpo.




[...]

Os experimentos duraram quatro noites, nas quais a jovem, até hoje identificada apenas como Miss Z, deveria deitar-se e tentar sair do próprio corpo físico, ligada a uma série de aparelhos para a medição de suas condições fisiológicas. O objetivo dos experimentos era a identificação de um número formado aleatóriamente, com cinco dígitos, colocado pelo próprio Tart, em uma estante que ficava na mesma sala, a aproximadamente um metro e meio de altura acima da cabeça da senhorita deitada (impossível de ser visualizado fisicamente).

[...]

Na quarta noite "Miss Z" informou com exatidão o número-alvo escodido: 25.139 ( dois, cinco, um, três, nove ). [...]


http://filosofiacienciaevida.uol.com.br ... 160157.asp



http://www.youtube.com/watch?v=Wttlz2mC ... r_embedded


.



Mesmo sem fazer qualquer consideração sobre se os resultados são questionáveis ou não, isso não demonstra, de maneira alguma, que a mente pôde sair ou existir fora do corpo. Issa conclusão é um salto a partir do que foi supostamente observado, que teria sido somente que a pessoa teve a capacidade de ver ou saber de informações visíveis apenas por um ângulo que não poderia enxergar deitada, enquanto dormia.
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Márcio
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Márcio »

Certa vez, eu estava deitado, tentando dormir, quando senti que estava afundando na cama, depois flutuei por cima e cheguei na parede do lado da cabeceira. Encostei a mão na parede e aquela atravessou-a, levei um susto pensando que ia ficar preso, rapidamente voltei ao meu corpo na cama. Fiquei intrigado com isso mas penso que foi apenas um sonho.
De outra vez, também deitado. sentí que alguma coisa me puxava prá fora da cama, não via nada, mas tive a sensação de que era uma mulher velha, lutei contra isso por alguns segundos. Como não conseguia me livrar, fiquei com medo, então acordei com o braço meio dolorido. Também fiquei intrigado.

Sonhos malucos!
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.

'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)

Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!

Flavio Checker
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Re: E "se" a reencarnação fosse provada cientificamente?

Mensagem por Flavio Checker »

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zumbi filosófico escreveu:
Flavio Checker escreveu:.

Primeiro, para se tentar provar a reencarnação, a ciência teria que provar a existência da alma, espírito, consciência extra-corpórea, ou seja lá o nome que queiram dar.

Pelo que tenho lido por aí, vários cientistas, uns conhecidos como o Engenheiro Americano e Ph.D. em Psicologia Charles Tart ( acho que o parapsicólogo Wellington Zangari já teve vários contatos com ele e publicou artigos desmascarando o padre quevedo aqui = http://www.pucsp.br/pos/cos/cepe/interc ... a/tart.htm ), fez uma experiência num Laboratório da Universidade de Davis, California, Estados Unidos, que até hoje não foi refutada. Ela evidencia que a consciência pode existir sem o corpo.




[...]

Os experimentos duraram quatro noites, nas quais a jovem, até hoje identificada apenas como Miss Z, deveria deitar-se e tentar sair do próprio corpo físico, ligada a uma série de aparelhos para a medição de suas condições fisiológicas. O objetivo dos experimentos era a identificação de um número formado aleatóriamente, com cinco dígitos, colocado pelo próprio Tart, em uma estante que ficava na mesma sala, a aproximadamente um metro e meio de altura acima da cabeça da senhorita deitada (impossível de ser visualizado fisicamente).

[...]

Na quarta noite "Miss Z" informou com exatidão o número-alvo escodido: 25.139 ( dois, cinco, um, três, nove ). [...]


http://filosofiacienciaevida.uol.com.br ... 160157.asp



http://www.youtube.com/watch?v=Wttlz2mC ... r_embedded


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Mesmo sem fazer qualquer consideração sobre se os resultados são questionáveis ou não, isso não demonstra, de maneira alguma, que a mente pôde sair ou existir fora do corpo. Issa conclusão é um salto a partir do que foi supostamente observado, que teria sido somente que a pessoa teve a capacidade de ver ou saber de informações visíveis apenas por um ângulo que não poderia enxergar deitada, enquanto dormia.

Se os resultados são questionáveis, os "opositores experts" já deveriam ter aparecido há décadas atrás para refutar seriamente essa experiência, mas até agora...

Isso não demonstra que a mente fez isso ou aquilo??? A pessoa teve "capacidade" de saber sobre informações visíveis apenas por um ângulo x? E como se explica essa "capacidade"? Foi chute? Claro que não! A consciência "pode" existir fora do corpo. É isso que essa e outras experiências demonstram e não teve nenhum médico ou outro versado nas tais que tivessem algo convincente ( eu disse "Convincente" ) e que refutasse de vez tudo isso.

E não foi "supostamente" observado. Foi realmente observado por um cientista respeitado no meio. Charles Tart é um PhD dos mais conhecidos no mundo científico atual, tanto que nenhum opositor de nível publicou algo contrário. Digite o nome dele no Google e terá quase 200.000 sites que comentam seus trabalhos.

E se não é uma evidência de que a consciência pode existir sem o corpo, deveria haver uma séria oposição experimental, mas não houve. O que houve e sempre haverá são opiniões contrariadas fundamentalistas e sem base, achismos daqui e dali, resmungos, inconformismos, etc.


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Editado pela última vez por Flavio Checker em 26 Abr 2010, 22:36, em um total de 1 vez.

Trancado