Religião é Veneno

Gandhi, de Pai da Nação a obsessivo sexual
Biógrafo expõe líder pacifista

Do Independent

LONDRES. Nunca foi segredo que Mahatma Gandhi tinha uma vida sexual incomum e que sexo era tema recorrente durante suas pregações.

Entretanto, durante anos após sua morte, para a construção da imagem do Pai da Nação muito desse conhecimento foi suprimido.

Conselhos dados a recém-casados, que deveriam permanecer castos pelo bem das suas almas e até dormir em cômodos separados ajudam a montar um novo perfil do líder da independência da Índia, descrito pelo premier de Travancore, antes da independência, como “um perigoso e semirreprimido maníaco sexual”.

Para o biógrafo Jad Adams, autor de “Gandhi: naked ambition” (Gandhi, ambição nua), a vida sexual do político pacifista era bem mais complexa do que essa definição.

Em 1883, Gandhi se casou aos 13 anos com Kasturba, de 14. O jovem casal tinha uma vida sexual normal. Dois anos depois, quando o pai do indiano estava no leito de morte, Gandhi o deixou sozinho em um quarto e foi fazer sexo com a esposa. Nesse momento, o pai morreu. Sentindo-se culpado, Gandhi passou a ter uma visão totalmente diferente do sexo, criando repulsa ao que chamava de “amor lascivo”.

Porém a castidade só viria a ser praticada quando Gandhi estava na faixa dos 30 anos e decidiu abraçar a pobreza e o celibato a fim de, segundo a sua crença, melhor servir à Humanidade.

O líder indiano desenvolveu técnicas espirituais para se manter casto mesmo após as mais explícitas conversas e leituras sobre sexo. Meninos e meninas deveriam tomar banho e dormir nus, mas de forma casta. Homens e mulheres eram separados, e mesmo os casados não deveriam ficar sozinhos. Quando excitados, deveriam tomar um banho gelado.

As regras não valiam para o próprio Gandhi. Sushila Nayar, irmã do seu secretário, costumava dormir e tomar banho com ele. Ao ser questionado, ele explicou: “Quando ela está se banhando, eu mantenho os olhos fechados.

Nem sei se ela está nua ou de roupa.” Após a morte de Kasturba, mais mulheres passaram a frequentar a cama de Gandhi, e muitos até hoje duvidam de seu poder de resistência às tentações carnais. No auge da resistência pacífica ao britânicos, Gandhi, com 77 anos, dividia a cama com a sobrinha-neta Manu. O pacifista chegou a dormir ao mesmo tempo, desnudo, com Manu e Abha, esposa de um sobrinho.

Ele estava com as duas ao ser assassinado em 1948.

Apo escreveu:Quando eu falo sobre perversões ( humanas, of course) de gente que que vive em função de fé e religião, quase me atiram pedras. Daí, fica aquele negócio de citar este e aquele tarado, enquanto os crentes usam a negação ou a inversão de ônus. Até que alguém cita Gandhi. Daí, eu fico meio sem jeito, pois só tinha minhas desconfianças daquela carinha de sonso. Fico, não. Ficava. Então quer dizer mesmo que o tiozinho peladão era da pá virada? Mas tá certo: hippie é tudo pace, love, flower power, drugs and God. Por que ele seria diferente? Ainda mais com aquela "batina" de trapinhos básicos.

Apo escreveu:
Ainda mais com aquela "batina" de trapinhos básicos.

Aquilo mais parecia fralda mal colocada.

Sorrelfa escreveu:Quem aprova Gandhi:

Mestre Kame


Pedobear

Deise Garcia escreveu:Se não é segredo também não se justifica a indignação. Talvez seja porque nossa cultura religiosa impõe que um pacifista se torne também celibatário.