Pulseirinha é proibida em escolas, junto com algo mais...

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marta
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Re: Pulseirinha é proibida em escolas, junto com algo mais..

Mensagem por marta »

Entrei nem bater na porta. Mas limpei os pés, tá?!
Eu, no geral, sou contra as proibições, mesmo porque, proibições são sempre a melhor forma de incentivar qualquer tipo de atitude. Um exemplo prático é que nunca se vendeu tanta bebida alccólica nos EUA como no período da lei seca. Muitto bem.
Pelo que eu entendi sobre o pouco que li sobre o assunto é que as tais pulseiras oderecem um tipo de "sinal verde" sobre as várias etapas do sexo. Beijo, beijo de lingua, sexo oral, anal, x-tudo, enfim. Isso provocou um estupro e a morte de 2 meninas. A pulseira acabou sendo um passaporte ou convite, uma vez que ela contém esse tipo de informação e não deixa claro que aquilo que a tal jovem está denunciando deverá ser feita de forma consensual.
Se ela está com uma pulseira preta, o outro acha que ela quer sexo e se acha no direito de estuprá-la. Parece que é assim que está funcionando. Nesse caso, a proibição é adequada, uma vez que o jovem não tem muito discernimento do que quer, do que não quer e como se defender do que não quer. Numa relação adulta, isso funciona de forma diferente. às vezes a lei precisa entrar, quando não há bom senso e quando vítimas começar a aparecer.
Tem cidades que proibiram adolescentes de estarem na rua despois das 22h00 ou 23h00. O resultado foi bom. Caiu a criminalidade. Tem muitos, mas muitos mesmos, pais que não estão nem aí sobre onde estão os filhos durante a madrugada. Muitos chegam em casa drogados, bêbados e os pais nem percebem porque estão dormindo. Aí a lei atua porque um adolescente aloprando na rua de madrugada não é só problema dos pais dele. Ele é um problema para a sociedade também. É por isso que a lei atua. Eu concordo.
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marta
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Re: Pulseirinha é proibida em escolas, junto com algo mais..

Mensagem por marta »

Menores são mortas em Manaus supostamente por uso de pulseiras


Segundo a polícia, adereços foram encontrados com o corpo das vítimas.

Pulseira coloridas são conhecidas por suposta conotação sexual.

De acordo com a polícia de Manaus, o uso de pulseiras coloridas conhecidas pela suposta conotação sexual pode ter resultado na morte de duas adolescentes. Uma das jovens, de 14 anos, foi encontrada morta, na madrugada do último sábado (3), em um quarto de hotel, localizado no bairro Morro da Liberdade. Com o corpo, estavam seis pulseiras, que segundo a polícia, foram supostamente arrebentadas pelo autor do crime. A polícia suspeita ainda que o casal tenha utilizado drogas momentos antes do crime.

A “brincadeira” das pulseiras funciona da seguinte forma: uma menina coloca diversas pulseiras de silicone coloridas no braço e um jovem tenta arrebentar um dos adereços. Cada cor representa um “carinho”, que vai desde um abraço até a prática de sexo; quem arrebentar receberá a “prenda” da dona da pulseira.

A outra possível vítima das pulseiras coloridas, também adolescente, foi esfaqueada na noite de sexta-feira Santa (2), no bairro Valparaíso, Zona Leste de Manaus. Ao lado do corpo da menor, foram encontradas duas pulseiras arrebentadas. Os dois casos estão sendo investigados pelo Departamento de Homicídios e Sequestros de Manaus.
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marta
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Re: Pulseirinha é proibida em escolas, junto com algo mais..

Mensagem por marta »

Por Contardo Calligaris
Na FSP

No jogo das pulseiras, existe a fantasia de tornar erótico o trivial do cotidiano

BARATINHAS E divertidas, pulseiras de silicone de todas as cores foram populares nos anos 1980. Recentemente, entraram, de novo, no gosto das meninas.

Duas semanas atrás, aprendi, pela imprensa, que essas pulseiras, vendidas pelos camelôs país afora, tinham-se transformado num código sexual, no qual cada cor anuncia uma disposição de quem a veste. Por exemplo, uma pulseira azul assinala a vontade de praticar sexo oral, uma preta anuncia o desejo de ter uma relação sexual completa. Esse código vale no jogo do “snap” (arrebenta), cuja regra é que, em tese, mesmo um desconhecido, se ele conseguir arrebentar a pulseira de uma menina (nenhum esforço: o silicone é frágil), ganhará a prestação sexual anunciada pela cor do enfeite.

Como disse, soube disso duas semanas atrás. Ignorância minha: é fácil encontrar, na internet, artigos de 2009 sobre escolas médias norte-americanas que interditaram o uso das pulseiras de silicone por causa de sua significação sexual.

Como começou? Talvez com a brincadeira de um grupo de amigas fantasiando entre si no Messenger e, logo, abrindo o jogo para desafiar a timidez dos meninos. Ou pode ter sido a invenção de meninos frustrados, que brincaram de interpretar as pulseiras de suas colegas como mensagens sexuais que eles gostariam de receber. Seja como for, em poucos meses, o código das pulseiras se espalhou, mundo afora.

Certamente, muitas meninas usam esses acessórios só porque os acham bonitos. Mas há meninas usando as pulseiras por causa do código sexual. Nesse caso, o que são as pulseiras do sexo? Uma provocação de adolescentes inseguras? Ou será que elas expressam um desejo? Bom, mesmo uma provocação manifesta um desejo. Qual?

Nos anos 1970, na comunidade gay de São Francisco e de Nova York, começou o uso do código dos lenços no bolso traseiro das calças jeans: as cores correspondiam ao tipo de relação desejada, e o bolso escolhido dizia se o homem queria mandar ou ser mandado (esquerdo para os “tops”, direito para os “bottoms”).

A intenção do jogo não era facilitar os encontros (nas ruas do Castro ou do Village, esse problema não existia). Tampouco o uso de um lenço significava que o usuário, encontrando um “encaixe”, transaria necessariamente. Então? Era fácil constatar que os lenços serviam para erotizar o cotidiano, para transformar qualquer passeio “inocente” à padaria da esquina numa possível fantasia erótica.

Coisa de homens, ainda por cima gays, obcecados por sexo? Pois bem, uma das obras-primas da literatura erótica do século 20 (que, aliás, é, sobretudo, feminina) é “História de O”, de Pauline Réage (Ediouro, esgotado). No romance, a heroína aceita usar um anel que a torna reconhecível pelos membros de um clube, que são poucos e perdidos pelo vasto mundo, mas que, ao identificá-la, sabe-se lá quando e onde, terão o direito imediato de possui-la.

É desta mesma fantasia que se trata no uso das pulseiras do sexo: a fantasia de tornar erótica a trivialidade do cotidiano, cuja massa um pouco cinza, de improviso, poderia ser atravessada por relâmpagos de desejo. No fundo, as adolescentes que brincam com as pulseiras do sexo estão fantasiando com sua própria disponibilidade para a aventura da vida. E é por isso mesmo que elas encontram o ódio de quem não vive.

Nas últimas semanas, em Manaus (AM), três jovens que usavam as pulseiras foram estupradas, duas delas foram mortas. Em Londrina (PR), uma menina de 13 anos, que também usava as pulseiras, foi estuprada. Não se sabe por certo se as meninas e seus agressores conheciam o código das pulseiras. Nessas e em outras cidades, a prefeitura proibiu o uso das pulseiras nas escolas. Concordo com essa decisão preventiva, mas é espantoso que nossa sociedade seja incapaz de garantir às meninas a liberdade de andar pela rua com a alegria de quem fantasia desejar de corpo aberto.

Os estupradores e assassinos foram “provocados”? Será que as pulseiras, como os decotes e as saias curtas, suscitariam uma atração irresistível e, portanto, violenta?

Vamos parar de acusar as mulheres por elas serem estupradas. O estuprador nunca é atraído por suas vítimas; ele só tem o impulso irresistível de acabar com o desejo delas. Por quê? Por raiva de ele não estar, por exemplo, à altura do mundo com o qual fantasiam as meninas com suas pulseiras: um mundo que seja o teatro possível de mil aventuras (sexuais ou não).
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
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Apáte
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Re: Pulseirinha é proibida em escolas, junto com algo mais..

Mensagem por Apáte »

Tem pra homem também? Tô pensando em comprar isso só de pirraça, mas tem que ser nesse mês...
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marta
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Re: Pulseirinha é proibida em escolas, junto com algo mais..

Mensagem por marta »

Apáte escreveu:Tem pra homem também? Tô pensando em comprar isso só de pirraça, mas tem que ser nesse mês...


Adulto usando, não vejo problema algum. Acho que homem tb pode usar :emoticon45:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
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Apáte
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Re: Pulseirinha é proibida em escolas, junto com algo mais..

Mensagem por Apáte »

Eu tenho só 19 e cara-de-moleque.
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Re: Pulseirinha é proibida em escolas, junto com algo mais..

Mensagem por marta »

Apáte escreveu:Eu tenho só 19 e cara-de-moleque.


Acho que para homens não tem tanto problema.Homens não correm risco de serem estuprados. :emoticon16:
Puta merda! Até nisso as mulheres levam desvantagem. :emoticon2:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Zato-one
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Re: Pulseirinha é proibida em escolas, junto com algo mais..

Mensagem por Zato-one »

Pulseirinha, que não é a do sexo, ganha braços das garotas cariocas
Colorida e de plástico, cada unidade custa R$ 0,50.
Elas avisam: as cores não têm qualquer significado.


As pulseirinhas coloridas de plásticos estão dominando a moda entre as crianças e adolescentes do Rio. Elas "amam" as opções de cores e o fato delas não terem qualquer relação ou conotação erótica, como a proscrita - pelo menos, de escolas públicas e privadas do estado -- 'pulseirinha do sexo'.

Em formato de aspiral, elas são, na verdade, prendedores de cabelos que a garotada preferiu transferir para os braços, ganhando, de forma sutil e com graça, espaço nas escolas e nas ruas. As cores destas 'novas' pulseirinhas não possuem nenhum significado; são pôr no braço, ficar colorido e se divertir - sem segundas intenções.

As meninas costumar usar no braço de 5 a 10 pulseirinhas coloridas, que podem ser encontradas em feirinhas de bairro e em lojas de bijuterias. Cada unidade custa R$ 0,50 e também podem ser compradas em pacotes com 5 pulseirinhas, que custam R$ 2.

As amigas Bruna Monnier e Lara Lins, ambas de 11 anos, contam as brincadeiras que podem fazer com as pulseirinhas. " Podemos trocar entre nós as pulseiras. Às vezes, ela tem uma cor que eu não tenho e a gente troca", explica Bruna.


Cada pulseirinha custa R$ 0,50
(Foto: Renata Soares/G1)Para Lara, que disse já ter usado a polêmica 'pulseirinha do sexo', usar essas 'novas' é uma forma de mostrar que não há maldade. " Eu usava a do sexo, mas não sabia do significado. Depois que foi proibida, joguei fora. Gosto mais dessas de aspiral, são bem mais bonitas", disse Lara.

Para Denise Lins, mãe de Lara, pulseirinhas coloridas passaram mais tranquilidade. "Fico bem mais calma em saber que estas não têm significados", disse a arquiteta, de 48 anos.

Já para Nelsimar Monnier, de 39 anos, as pulseiras em formato de fio de telefone dispensam preocupação. "Foi uma maneira inteligente que o comércio encontrou de continuar vendendo pulseiras coloridas, sem proibição e conotação sexual", acredita a mãe de Bruna.


http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... iocas.html

Dão quanto tempo pra essas começarem a ter algum "significado"? :emoticon5:
"As religiões proliferam com o sofrimento de nosso povo."

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Apo
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Re: Pulseirinha é proibida em escolas, junto com algo mais..

Mensagem por Apo »

Pois é. Tem a turma de psicopatas que pensa assim:

- Nem vem que não tem. Usou pulseira colorida, sabendo que a gente vai interpretar "isto ou aquilo", já era. Não perdoo, vai dançar.

A sociedade é maluca demais.
Minha filha usou estas pulseirinhas quando tinha uns 8, 9 anos e era uma fase tão divertida da vidinha dela. Ninguém jamais cogitou em querer se usar disto para maldade.
Daqui a pouco a loucura vai ser tanta, que bebês não poderão mais usar prendedor de chupeta ou apetrechos desta ou daquela cor, porque doidos vão inventar que seu bebê está disponível para maus tratos ou sequestro, ou tráfico.
A que ponto chegamos.
Editado pela última vez por Apo em 24 Abr 2010, 19:15, em um total de 1 vez.
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Apo
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Re: Pulseirinha é proibida em escolas, junto com algo mais..

Mensagem por Apo »

Aliás, eu acho que seria muito bom não afrontarem os maníacos depois de tudo que aconteceu com as pulseiras. Dá um longo tempo nesta coisa, pros ânimos e taras se acalmarem, usem outras coisas ( quem é precisa destas merdas, afinal?). Tão é querendo travar guerrilha. E os fabricantes parece que apostam suas fichas na barbárie humana.
Se fosse com a minha filha, agora mesmo é que eu não deixava usar. Chega de palhaçada!
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Luis Dantas
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Re: Pulseirinha é proibida em escolas, junto com algo mais..

Mensagem por Luis Dantas »

Zato-one escreveu:Dá-lhe, paranóia. :emoticon5:
Bem, todos estão carecas de saber de como anda a onda dessas pulseiras, levando a municipios a criarem leis de banimento.
Só que não parou por aí! Muitos aproveitaram a situação e querem proibir coisas que nada tem haver com a situação, mas consideradas um incômodo para alguns. Agora querem proibir bonés, saias curtas, camisetas, aparelhos eletrônicos e algo mais, variando de município a município, utilizando o poder da lei.
Até onde sei, não será um boné ou uma pulseira que irá impedir o acontecimento de crimes, e vivemos em um mundo informatizado, praticamente todos possuem um celular, inclusives jovens e crianças. Por causa de casos isolados e geralmente sem conexão, todos tem que pagar?
Pensem nas crianças. :emoticon48:


Para mim essa situação das pulseiras é como a controvérsia sobre a legalização do aborto: perde-se muito tempo e energia com a discussão, e não vai adiantar para coisa alguma, porque o nível em que se aborda a questão é por demais superficial.

O problema verdadeiro, obviamente, não são as pulseiras em si, nem os bonés, celulares, MP4 ou mesmo a sexualização excessiva das crianças em idade escolar. Muito menos a ausência ou presença de leis e regras que regulem o uso dessas coisas. Há um problema, e é assustadoramente sério, mas ele não pode ser resolvido com medidas nesse escopo tão tímido.

O que realmente pega é que há um desencontro grave de expectativas entre pais, alunos e professores e funcionários das escolas a respeito de quais seriam o papel e os direitos de cada um na relação com a escola.

Generalizando:

Para os alunos, a escola é lugar de criar relações sociais e reputação - não raro mostrando que NÃO se tem interesse em aprender.

Para os pais, a escola não raro é o lugar onde se manda as crianças para que não façam tantas demandas em casa e aquietem um pouco. Mesmo que para tal seja preciso pressionar os professores e a direção para que não cobrem estudo dos alunos...

Para os professores e a administração, a escola é uma penitência, cada vez mais parecida com um presídio, onde os alunos encenam rebeliões frequentemente e aprendem a ver os funcionários como adversários a serem vencidos. Ou, em certas escolas particulares, a ser subornados pelos pais. Me assusta a naturalidade com que alunos de oitava série falam sobre comprar aprovação hoje em dia.

Solução? Só tem uma, e vai doer para caramba - e por isso mesmo tem de ser tomada o quanto antes. É rediscutir esses papéis e tentar chegar a um consenso em vez de ficar nessa relação autodestrutiva indefinidamente.

Por exemplo, é preciso ter em mente que até aproximadamente a década de 1980, exceto talvez pelos tênis, não havia muita coisa para distrair os alunos uniformizados com sinais de distinção de classes sócio-econômicas durante as aulas. Mas isso foi antes dos celulares e outras tralhas portáteis que infestam as salas de aula atuais. A tentação de ganhar popularidade com os brinquedos caros é muito maior, a competição se estabelece, as aulas são esquecidas e chega-se mesmo a chamar os alunos dedicados de "paga-pau". A realidade mudou, e a atitude dos pais e das escolas tem de mudar também.
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism


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Trancado