Papa defende adoção de crianças por traficantes e criminosos
Enviado: 13 Mai 2010, 14:49
O papa Bento XVI condenou o aborto e o casamento homossexual como "insidiosos e perigosos", em discurso pronunciado nesta quinta-feira no Santuário de Fátima, em Portugal - país que legalizou o aborto em 2007 e está para promulgar o matrimônio gay.
"As iniciativas voltadas para salvaguardar os valores essenciais da vida, desde sua concepção, e da família, fundamentada no casamento indissolúvel entre um homem e uma mulher, ajudam a responder a alguns dos desafios que, hoje, se opõem ao bem comum", declarou o Papa.
Bento XVI falou sobre o assunto diante dos principais representantes das organizações sociais, católicas ou não, de Portugal, que o ovacionaram de pé.
Após ter legalizado em 2007 o aborto em um referendo, Portugal, um país de forte tradição católica, prepara-se para autorizar o casamento gay. No entanto, o país manterá a proibição a esses casais da adoção de crianças.
Votada em fevereiro passado pela maioria de esquerda do Parlamento, a lei sobre o matrimônio homossexual deverá ser promulgada pelo chefe de Estado antes de 17 de maio.
Católico praticante, o presidente Anibal Cavaco Silva tem a possibilidade de vetar o texto, o que o remeteria a um segundo voto, dessa vez, definitivo.
Ao contrário da Espanha, onde o clero mobilizou-se contra o casamento gay, autorizado desde 2005, em Portugal, a Igreja católica isolou-se dos debates. Na semana passada, a iniciativa foi definida como um simples "detalhe na vida da nação" pelo cardeal José Policarpo, arcebispo de Lisboa.
"As iniciativas voltadas para salvaguardar os valores essenciais da vida, desde sua concepção, e da família, fundamentada no casamento indissolúvel entre um homem e uma mulher, ajudam a responder a alguns dos desafios que, hoje, se opõem ao bem comum", declarou o Papa.
Bento XVI falou sobre o assunto diante dos principais representantes das organizações sociais, católicas ou não, de Portugal, que o ovacionaram de pé.
Após ter legalizado em 2007 o aborto em um referendo, Portugal, um país de forte tradição católica, prepara-se para autorizar o casamento gay. No entanto, o país manterá a proibição a esses casais da adoção de crianças.
Votada em fevereiro passado pela maioria de esquerda do Parlamento, a lei sobre o matrimônio homossexual deverá ser promulgada pelo chefe de Estado antes de 17 de maio.
Católico praticante, o presidente Anibal Cavaco Silva tem a possibilidade de vetar o texto, o que o remeteria a um segundo voto, dessa vez, definitivo.
Ao contrário da Espanha, onde o clero mobilizou-se contra o casamento gay, autorizado desde 2005, em Portugal, a Igreja católica isolou-se dos debates. Na semana passada, a iniciativa foi definida como um simples "detalhe na vida da nação" pelo cardeal José Policarpo, arcebispo de Lisboa.