Falso podre engana a IPAR.
Enviado: 16 Mai 2010, 14:26
16/05/2010 - 08h15
Falso padre engana fiéis de paróquia do Morumbi, em SP, por 2 anos
MARINA JANKAUSKAS
Colaboração para a Folha
MÁRCIO PINHO
da Reportagem Local
Autor de sermões tocantes e impecáveis, como contam vários fiéis, José Francisco de Lima atuou na maior igreja do Morumbi (zona oeste), a São Pedro e São Paulo, por cerca de dois anos. Realizou casamentos, batismos e missas. Ouviu confissões, deu conselhos.
Qual não foi a surpresa dos fiéis ao se depararem, no final de abril, com um comunicado afixado na porta da igreja: o padre José Francisco, na verdade, não era padre.
Por meio do aviso, também lido durante as missas, o bispo dom Luiz Antônio Guedes anunciou que Lima não é sacerdote e que não está autorizado a celebrar missas e a ministrar sacramentos em nome da Igreja Católica.
A farsa só foi descoberta pela desconfiança de um fiel, que levou a igreja a investigar o caso.
A diocese não explicou como foi enganada
e quais seriam as intenções do "padre". Possivelmente ele faria parte da Igreja Católica Brasileira, uma dissidência da Igreja Católica Apostólica Romana.
A igreja tratou logo de tranquilizar as pessoas que receberam sacramentos
. "Todos que foram assistidos pelo ministério do falso padre Francisco Albuquerque de Lima no tocante aos sacramentos do Batismo, do Matrimônio e da própria Penitência, podem ficar tranquilos quanto à validade porque neste caso a boa-fé dos fiéis é contemplada." É mesmo?! então ninguém precisa mais de um podre para casar ou batizar. A boa-fé dos fiéis, basta. Que palhaçada é essa IPAR.
Esse aqui, discorda
... da igreja
A posição é contrária à defendida pelo padre Geraldo Martins Dias, da área de comunicação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Para ele, os sacramentos ministrados por falsos padres não têm validade.
A posição de padre pode ter sido apenas uma das invenções de José Francisco de Lima. Pessoas que trabalham e frequentam a paróquia dizem que até o endereço informado pelo "padre" --avenida Nove de Julho-- seria falso. Sempre ao sair da igreja ele pedia para ser deixado pelo motorista nas estações Tiradentes e Bresser, distantes da Nove de Julho.
Lima foi contatado anteontem pela reportagem por telefone, mas não quis dar entrevista. A diocese do Campo Limpo também foi procurada, mas informou que o bispo Luiz Antônio Guedes não poderia falar com a Folha porque estava em Brasília e só voltaria hoje.
Perplexos
Marita Günther, frequentadora diária das missas, foi pega totalmente desprevenida. Disse que não se notava a diferença na atuação do padre de "homilias lindíssimas" e detalhista na tradição da igreja.
Para ela, o comunicado foi "muito duro", pois já tinha até se confessado com o falso padre. Seu consolo é pensar que o sacramento foi válido, pois o sacerdote é só um instrumento. "O perdão veio de Cristo."
Pensamento semelhante tem a massagista Luiza Mello. "Quem buscou a Deus foi abençoado da mesma forma. Já esse falso padre é um pobre coitado. Ele sim terá contas a acertar", diz ela, que não considera a presença de um padre essencial para a prática religiosa.
O falso padre do Morumbi não foi o primeiro. Em novembro, por exemplo, um homem foi condenado a três anos de prisão por se passar por padre e cobrar pela realização de missas nos velórios do Cemitério do Araçá, na zona oeste.
Para a CNBB, fatos como esse não têm relação com a falta de sacerdotes. O país tem um padre para 10 mil habitantes, número considerado baixo.
Aliás, para a CNBB - Conselho Nacional dos Babacas e Bananas tudo tem impostância quando os favorece e nada tem importância quando os desfavorece. Que gentalha! Agora veja se dar pra confiar numa instiruição que virou essa verdadeira zona de cais do porto?!
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 5868.shtml
Falso padre engana fiéis de paróquia do Morumbi, em SP, por 2 anos
MARINA JANKAUSKAS
Colaboração para a Folha
MÁRCIO PINHO
da Reportagem Local
Autor de sermões tocantes e impecáveis, como contam vários fiéis, José Francisco de Lima atuou na maior igreja do Morumbi (zona oeste), a São Pedro e São Paulo, por cerca de dois anos. Realizou casamentos, batismos e missas. Ouviu confissões, deu conselhos.
Qual não foi a surpresa dos fiéis ao se depararem, no final de abril, com um comunicado afixado na porta da igreja: o padre José Francisco, na verdade, não era padre.

Por meio do aviso, também lido durante as missas, o bispo dom Luiz Antônio Guedes anunciou que Lima não é sacerdote e que não está autorizado a celebrar missas e a ministrar sacramentos em nome da Igreja Católica.
A farsa só foi descoberta pela desconfiança de um fiel, que levou a igreja a investigar o caso.


A igreja tratou logo de tranquilizar as pessoas que receberam sacramentos

Esse aqui, discorda


A posição é contrária à defendida pelo padre Geraldo Martins Dias, da área de comunicação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Para ele, os sacramentos ministrados por falsos padres não têm validade.
A posição de padre pode ter sido apenas uma das invenções de José Francisco de Lima. Pessoas que trabalham e frequentam a paróquia dizem que até o endereço informado pelo "padre" --avenida Nove de Julho-- seria falso. Sempre ao sair da igreja ele pedia para ser deixado pelo motorista nas estações Tiradentes e Bresser, distantes da Nove de Julho.
Lima foi contatado anteontem pela reportagem por telefone, mas não quis dar entrevista. A diocese do Campo Limpo também foi procurada, mas informou que o bispo Luiz Antônio Guedes não poderia falar com a Folha porque estava em Brasília e só voltaria hoje.
Perplexos
Marita Günther, frequentadora diária das missas, foi pega totalmente desprevenida. Disse que não se notava a diferença na atuação do padre de "homilias lindíssimas" e detalhista na tradição da igreja.
Para ela, o comunicado foi "muito duro", pois já tinha até se confessado com o falso padre. Seu consolo é pensar que o sacramento foi válido, pois o sacerdote é só um instrumento. "O perdão veio de Cristo."

Pensamento semelhante tem a massagista Luiza Mello. "Quem buscou a Deus foi abençoado da mesma forma. Já esse falso padre é um pobre coitado. Ele sim terá contas a acertar", diz ela, que não considera a presença de um padre essencial para a prática religiosa.
O falso padre do Morumbi não foi o primeiro. Em novembro, por exemplo, um homem foi condenado a três anos de prisão por se passar por padre e cobrar pela realização de missas nos velórios do Cemitério do Araçá, na zona oeste.
Para a CNBB, fatos como esse não têm relação com a falta de sacerdotes. O país tem um padre para 10 mil habitantes, número considerado baixo.
Aliás, para a CNBB - Conselho Nacional dos Babacas e Bananas tudo tem impostância quando os favorece e nada tem importância quando os desfavorece. Que gentalha! Agora veja se dar pra confiar numa instiruição que virou essa verdadeira zona de cais do porto?!
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 5868.shtml