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O mistério da “explosão cambriana”

Enviado: 18 Mai 2010, 18:24
por Caro Colega
Uma pesquisa da universidade americana Yale no Marrocos descobriu que alguns dos mais estranhos animais já descobertos no planeta viveram muito mais do que se imaginava, pelo menos 10 milhões de anos [sic]. As espécies em questão eram do período Cambriano (de 542 milhões a 488 milhões de anos atrás [na cronologia evolucionista]), mas chegaram a viver no início do Ordoviciano (de 488 a 471 milhões de anos atrás). Essas descobertas podem mudar algumas crenças científicas, como, por exemplo, a de que esses seres “esquisitos” viveram por pouco tempo. As informações são da Nature. Segundo a própria universidade explica, o Cambriano – uma época em que a vida era essencialmente marinha – é conhecido também como “explosão cambriana”, devido ao súbito aparecimento da maioria dos grandes grupos animais e o estabelecimento de um complexo ecossistema. Esse período foi seguido pelo “evento da grande biodiversificação ordoviciana”, quando o gênero de animais marinhos cresceu exponencialmente.

Os pesquisadores analisaram mais de 1,5 mil espécimes encontradas em um deserto no Marrocos. Segundo Derek Briggs, um dos autores do estudo, a maioria dos fósseis do Ordoviciano mostram a parte mais duras dos animais, como conchas, mas os descobertos no Marrocos preenchem parte dessa lacuna. [...]

(Fonte: site Terra)

Nota: A pergunta que nunca cala é: Como explicar esse súbito aparecimento de animais complexos (como os trilobitas, que tinham até mesmo olhos de calcita) no período Cambriano, sem qualquer evidência de ancestrais válidos no pré-Cambriano? O problema é que toda essa vida exuberante simplesmente “surge” (explode) nesse período. Mágica? Como entender? > As formas de vida com pouca capacidade de locomoção viviam nos leitos oceânicos pré-diluvianos e foram ali sepultadas pelos sedimentos do dilúvio, por isso mesmo estão na base da “coluna geológica”. [MB]

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Tema Anexo:

Fósseis do Cambriano: um dilema para o darwinismo

Há exatamente cem anos, o principal paleontólogo americano Charles Doolittle Walcott estava caminhando ao longo de Burgess Pass, nas Montanhas Rochosas canadenses, quando encontrou uma placa de folhelho que contém crustáceos fósseis. O interesse de Walcott foi despertado e ele voltou ao Folhelho Burgess nos anos seguintes, onde finalmente recolheu dezenas de milhares de fósseis. Muitos deles estavam extraordinariamente bem preservados, e eram enigmáticos. Incluíram formas estranhas como Anomalocaris, Opabinia, Wiwaxia e Hallucigenia. Esses fósseis revelaram um mistério: como qualquer outra fauna cambriana, esses estranhos fósseis invertebrados apareceram no registro fóssil subitamente, sem precursores evolucionários.

O próprio Darwin estava ciente desse problema em sua época, escrevendo que a falta de evidências fósseis para a evolução dos trilobitas cambrianos “permanece inexplicável, e pode ser verdadeiramente um argumento válido contra as opiniões aqui defendidas”. Quase 150 anos depois que Darwin escreveu essas palavras, livros de biologia continuam a advertir: “A maioria dos filos de animais que estão representados nos registros fósseis aparece primeiro, ‘plenamente formados’, no Período Cambriano.” De fato, o surgimento extraordinário de animais na explosão Cambriana é retratado em um artigo recente da Nature, em comemoração ao 100º aniversário da descoberta de Walcott, afirmando que “praticamente todos os grupos de animais vivos hoje estavam presentes nos mares do Cambriano”.

Os mares do Cambriano estão sendo agora trazidos “à vida” em um novo vídeo da Illustra Media chamado “O Dilema de Darwin: O Mistério do Registro Fóssil Cambriano”, programado para ser lançado no próximo mês. Com uma animação impressionante e efeitos gráficos que estamos acostumados a ver na Illustra, o filme conta a história da descoberta do Folhelho Burgess por Walcott, assim como a beleza e importância científica dos fósseis que ele encontrou. Também narra as tentativas de paleontólogos para explicar o abrupto aparecimento de grandes grupos de animais na explosão cambriana e apresenta a opinião dos cientistas que acreditam que a melhor explicação para a explosão bioinformacional gravada em rochas do Cambriano é fruto de um projeto inteligente.

Teremos mais informações sobre este filme, mas é uma boa hora para recordar a importante descoberta de Walcott há 100 anos atrás e o desafio que trouxe ao pensamento darwinista.

(Evolution News & Views)

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Caro C :emoticon7: lega

Re: O mistério da “explosão cambriana”

Enviado: 18 Mai 2010, 18:37
por marta
Putz, Caro Colega!! Quantos anos sem passar por aqui!!! E aí??

Re: O mistério da “explosão cambriana”

Enviado: 18 Mai 2010, 19:09
por Caro Colega
oi! .... pozé... tamos por aí vez em quando né... :)

Re: O mistério da “explosão cambriana”

Enviado: 18 Mai 2010, 19:24
por T3mporal
A "explosão" do cambriano que você fala compreende um período de 80 milhões de anos.

Não vejo nada de "explosivo" nisso, considerando que quando começaram a falar de "explosão" do cambriano, se tinha a ideia de que a evolução era muito mais lenta do que ela, de acordo com observações atuais, pode ser.

A única coisa que posso classificar como incrível é ainda se encontrar alguma coisa daquela época. Querer encontrar transicionais dos bichos da época é que eu acho um exagero. E usar isso como "argumento" contra a TE é, na minha opinião, forçação de barra. SIM, o ideal é encontrar, mas eu não tenho tanta esperança assim, não porque acho que a evolução não ocorreu, mas porque foi há milhões de anos atrás e toda a vez que eu vejo algo daquela época é tudo tão simples e frágil que esperar encontrar alguma coisa é esperar demais.

Sem contar que a evolução já está provada de ocorrer. O que se pode, no máximo, com isso, é dizer que algum deus ou astronauta veio aqui, fez plim, e botou tudo lá. Mas como chegou a ser o que é tudo hoje? Foi através da evolução.