Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Eu levei quase vinte anos para me livrar do preconceito que o "espírito" me gerava e jogar a toalha.
Sal..o que te fez jogar a toalha depois de tanto tempo?
Apesar de ser do tempo da válvula sempre fui contra as crendices e encarava o "espírito" como parte delas e achava que a ciência em algum momento futuro iria desmistificar mais essa através da Parapsicologia que estuda os fenômenos paranormais.
Na casa dos vinte anos foi que comecei a perceber que os fenômenos aconteciam comigo e me dei conta que possuía uma espécie de potencialidade diferenciada, na época achava que era uma "energia" na falta de uma palavra melhor que interferia com a "materialidade", fazia parte então do grupo "paranormal" para a minha tristeza porque nunca levei essa experimentação numa boa. Com o passar do tempo, os fenômenos começaram a variar ampliando cada vez mais o espectro da "coisa" até o ponto em que acabei vencendo meu preconceito contra a crendice "espírito" pois ele tinha sido comprovado por mim mesma.
Até hoje apesar de inclusive ser espírita ainda tenho implicância. Se posso dizer algo é que nunca foi fácil.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau
Prá dar uma idéia de como esse processo foi l o n g o já fui admiradora do Quevedo pelo fato de um padre ter a coragem de estudar esses fenômenos que eu já sabia serem verdadeiros e que tinha o potencial de desmistificar o espiritismo que a meu ver era pura crendice.
É eu sei.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau
Johnny escreveu:Entendeu Ed por que não se faz mais materializações? Basta ver o quão sério seria um evento destes.
Pergunte para os céticos daqui e a si mesmo:
Se você assistisse à um evento sugerido destes na TV ou em um ambiente controlado pelo Randi você:
a- Passaria a crer na existência de espíritos e na sua doutrina b- Correria para um psiquiatra e trocaria seu remédio c- Continuaria achando que tem outra explicação d- as alternativas b e c estão corretas e- Não faria diferença
Sem mais.
Isso dependeria muito do evento. Se eles ocorressem com frequência, em qq lugar, por exemplo. Com amplo registro por câmeras, já que vivemos num BIg Brother. Temos efeitos especiais, mas também temos gente portando câmeras digitais e celulares com câmeras. Temos câmeras com nightshot, temos monitoramento no trânsito, câmeras de segurança em lojas, elevadores, shoppings, até nas ruas. Tudo com a possibilidade de pegar em vários ângulos, em vez de uma médium isolada por uma cortina. Parece que os espíritos modernos não são mais como os exibidos de antigamente.
Johnny escreveu:Entendeu Ed por que não se faz mais materializações? Basta ver o quão sério seria um evento destes.
Pergunte para os céticos daqui e a si mesmo:
Se você assistisse à um evento sugerido destes na TV ou em um ambiente controlado pelo Randi você:
a- Passaria a crer na existência de espíritos e na sua doutrina b- Correria para um psiquiatra e trocaria seu remédio c- Continuaria achando que tem outra explicação d- as alternativas b e c estão corretas e- Não faria diferença
Sem mais.
Isso dependeria muito do evento. Se eles ocorressem com frequência, em qq lugar, por exemplo. Com amplo registro por câmeras, já que vivemos num BIg Brother. Temos efeitos especiais, mas também temos gente portando câmeras digitais e celulares com câmeras. Temos câmeras com nightshot, temos monitoramento no trânsito, câmeras de segurança em lojas, elevadores, shoppings, até nas ruas. Tudo com a possibilidade de pegar em vários ângulos, em vez de uma médium isolada por uma cortina. Parece que os espíritos modernos não são mais como os exibidos de antigamente.
Pelo que eu entendí, se é que eu entendo alguma coisa do mundo espiritual, atualmente os espíritos não manifestam mais ''visualmente'' (tanto quanto antes) , por pura decisão de comum acordo lá das altas esferas deles. Tudo bem, mas dizem também que há muitos espíritos rebeldes que não se submetem às decisões do poder regente(pelo menos até evoluirem). Esses provavelmente poderiam atuar no nosso mundo com intenções e finalidades diversas, causando tantos efeitos que poderiam ser presenciados por todos, em todas as partes do mundo. Sim?Não?
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
Márcio escreveu:Tudo bem, mas dizem também que há muitos espíritos rebeldes que não se submetem às decisões do poder regente(pelo menos até evoluirem). Esses provavelmente poderiam atuar no nosso mundo com intenções e finalidades diversas, causando tantos efeitos que poderiam ser presenciados por todos, em todas as partes do mundo. Sim?Não?
Não. Para uma materialização, onde precisa de muitos fluídos, é necessária a aquiescência do doador, o médium.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau
Eu levei quase vinte anos para me livrar do preconceito que o "espírito" me gerava e jogar a toalha.
Sal..o que te fez jogar a toalha depois de tanto tempo?
Apesar de ser do tempo da válvula sempre fui contra as crendices e encarava o "espírito" como parte delas e achava que a ciência em algum momento futuro iria desmistificar mais essa através da Parapsicologia que estuda os fenômenos paranormais.
Na casa dos vinte anos foi que comecei a perceber que os fenômenos aconteciam comigo e me dei conta que possuía uma espécie de potencialidade diferenciada, na época achava que era uma "energia" na falta de uma palavra melhor que interferia com a "materialidade", fazia parte então do grupo "paranormal" para a minha tristeza porque nunca levei essa experimentação numa boa. Com o passar do tempo, os fenômenos começaram a variar ampliando cada vez mais o espectro da "coisa" até o ponto em que acabei vencendo meu preconceito contra a crendice "espírito" pois ele tinha sido comprovado por mim mesma.
Até hoje apesar de inclusive ser espírita ainda tenho implicância. Se posso dizer algo é que nunca foi fácil.
Sal, sinceramente, eu gostaria muito de saber por quais fenômenos você passou. E se ainda ocorrem, se são/eram aleatórios ou dependiam da sua vontade, ou ambos.
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
Márcio escreveu:Tudo bem, mas dizem também que há muitos espíritos rebeldes que não se submetem às decisões do poder regente(pelo menos até evoluirem). Esses provavelmente poderiam atuar no nosso mundo com intenções e finalidades diversas, causando tantos efeitos que poderiam ser presenciados por todos, em todas as partes do mundo. Sim?Não?
Não. Para uma materialização, onde precisa de muitos fluídos, é necessária a aquiescência do doador, o médium.
Penso que poderia haver muitas pessoas que teriam a capacidade de interagir com os espíritos sem serem necessáriamente dogmáticos, sendo inclusive rebeldes e não obedecendo à qualquer doutrina, nesses os supostos espíritos rebeldes se manifestariam. Porque os ''médiuns'' tem que ser necessáriamente bondosos e obedientes?
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
Márcio escreveu:Sal, sinceramente, eu gostaria muito de saber por quais fenômenos você passou. E se ainda ocorrem, se são/eram aleatórios ou dependiam da sua vontade, ou ambos
Sei que sua curiosidade faz parte do grupo "saudável" mas por experiência própria digo que de nada adiantaria eu entrar em detalhes por isso para aqueles interessados no assunto sempre indico conhecer os casos analisados pela Parapsicologia, eles dão umä base de qualidade.
Num link que coloquei em outro tópico vc já pode notar uma diferença de postura inclusive em nomenclatura.
No Amaz!ng Meeting #3 (TAM3), a conferência patrocinada pela JREF realizada em janeiro de 2005, Richard Dawkins fez um comentário intrigante durante um panorama com James Randi:
Sobre o prêmio de 1 milhão de dólares, eu estaria preocupado se eu fosse você em razão do fato que nós temos possibilidades perinormais. Eu quero dizer, e se alguém - e se realmente existe um fenômeno perinormal que seja abraçado dentro da ciência e fique normal, mas no momento é convencionalmente secreto, como paranormal?
Tudo que sempre aconteceu comigo foi aleatório e se eu pudesse escolher nada teria acontecido pois nunca lidei bem com isso apesar de que em determinadas situações consegui ajudar algumas pessoas.
E sim, continuam acontecendo "quando necessário" ainda contra a minha vontade.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau
Márcio escreveu:Tudo bem, mas dizem também que há muitos espíritos rebeldes que não se submetem às decisões do poder regente(pelo menos até evoluirem). Esses provavelmente poderiam atuar no nosso mundo com intenções e finalidades diversas, causando tantos efeitos que poderiam ser presenciados por todos, em todas as partes do mundo. Sim?Não?
Não. Para uma materialização, onde precisa de muitos fluídos, é necessária a aquiescência do doador, o médium.
Penso que poderia haver muitas pessoas que teriam a capacidade de interagir com os espíritos sem serem necessáriamente dogmáticos, sendo inclusive rebeldes e não obedecendo à qualquer doutrina, nesses os supostos espíritos rebeldes se manifestariam. Porque os ''médiuns'' tem que ser necessáriamente bondosos e obedientes?
Desculpe, não me fiz entender, essa aquiescência a que me refiro é somente sobre materialização por ser um processo mais complexo.
Mediunidade seria uma "antena" com graus diferentes de potencialidade que todo mundo tem, não é algo restrito a um grupo qualquer.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau
Márcio escreveu:Sal, sinceramente, eu gostaria muito de saber por quais fenômenos você passou. E se ainda ocorrem, se são/eram aleatórios ou dependiam da sua vontade, ou ambos
Sei que sua curiosidade faz parte do grupo "saudável" mas por experiência própria digo que de nada adiantaria eu entrar em detalhes por isso para aqueles interessados no assunto sempre indico conhecer os casos analisados pela Parapsicologia, eles dão umä base de qualidade.
Num link que coloquei em outro tópico vc já pode notar uma diferença de postura inclusive em nomenclatura.
No Amaz!ng Meeting #3 (TAM3), a conferência patrocinada pela JREF realizada em janeiro de 2005, Richard Dawkins fez um comentário intrigante durante um panorama com James Randi:
Sobre o prêmio de 1 milhão de dólares, eu estaria preocupado se eu fosse você em razão do fato que nós temos possibilidades perinormais. Eu quero dizer, e se alguém - e se realmente existe um fenômeno perinormal que seja abraçado dentro da ciência e fique normal, mas no momento é convencionalmente secreto, como paranormal?
Tudo que sempre aconteceu comigo foi aleatório e se eu pudesse escolher nada teria acontecido pois nunca lidei bem com isso apesar de que em determinadas situações consegui ajudar algumas pessoas.
E sim, continuam acontecendo "quando necessário" ainda contra a minha vontade.
Grato Sal! Eu sinto em você um grau elevado de sinceridade naquilo que descreve e defende sobre espiritismo, por isso gostaria de saber por quais experiências pessoais passou, quais os fenômenos, e se não chegou a conjecturar uma explicação natural para os mesmos. Mas entendo que aqui não seria o melhor lugar para descreve-los.
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
Márcio escreveu:Tudo bem, mas dizem também que há muitos espíritos rebeldes que não se submetem às decisões do poder regente(pelo menos até evoluirem). Esses provavelmente poderiam atuar no nosso mundo com intenções e finalidades diversas, causando tantos efeitos que poderiam ser presenciados por todos, em todas as partes do mundo. Sim?Não?
Não. Para uma materialização, onde precisa de muitos fluídos, é necessária a aquiescência do doador, o médium.
Penso que poderia haver muitas pessoas que teriam a capacidade de interagir com os espíritos sem serem necessáriamente dogmáticos, sendo inclusive rebeldes e não obedecendo à qualquer doutrina, nesses os supostos espíritos rebeldes se manifestariam. Porque os ''médiuns'' tem que ser necessáriamente bondosos e obedientes?
Desculpe, não me fiz entender, essa aquiescência a que me refiro é somente sobre materialização por ser um processo mais complexo.
Mediunidade seria uma "antena" com graus diferentes de potencialidade que todo mundo tem, não é algo restrito a um grupo qualquer.
Justo por isso que inferí que as manifestações deveriam ser mais universais e numerosas, acontecendo em todos os nichos sociais humanos, gerando assim muito material incontestável. Só que não é isso o que acontece.
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
Márcio escreveu:Grato Sal! Eu sinto em você um grau elevado de sinceridade naquilo que descreve e defende sobre espiritismo, por isso gostaria de saber por quais experiências pessoais passou, quais os fenômenos, e se não chegou a conjecturar uma explicação natural para os mesmos. Mas entendo que aqui não seria o melhor lugar para descreve-los.
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Se eu disser que sou cética ou que já fui radicalmente contra religião as pessoas dão uma risada e pensam que se isso fosse verdade hoje eu não seria espírita só que não se dão conta do que significa a complexidade de um processo de vinte anos numa longa batalha entre fatos e a minha resistência em aceitá-los como naturais.
As pessoas tendem a achar que qualquer bobagem serve de prova para alguém que é um espiritualista e a coisa não é por aí, pelo menos nunca o foi prá mim. Quando dizem por aqui que se acontecesse consigo próprio facilmente seria provado não é verdade porque existe uma resistência enorme para se assumir que a morte não existe, que somos mais do que a "matéria física" principalmente as pessoas que sempre quiseram e se mantiveram distantes de religião. Quando todas as minhas barreiras foram derrubadas por provas continuei anos longe de religião. Acabei pegando o espiritismo para estudar não como crente ou como alguém em busca de respostas e sim como um assunto qualquer que alguém precisava de ajuda para entender, no caso a minha mãe. Ninguém ficou mais surpresa que eu depois de uns dois anos estudando e avaliando a doutrina junto a minha mãe ao me dar conta do quanto de "verdade" existia ali.
É por isso que tenho tanta facilidade em compreender a dificuldade do "provar".
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau
Márcio escreveu:Justo por isso que inferí que as manifestações deveriam ser mais universais e numerosas, acontecendo em todos os nichos sociais humanos, gerando assim muito material incontestável. Só que não é isso o que acontece
Não é bem assim, se vc for pesquisar vai encontrar material sim e perceber que esses fenômenos acontecem desde sempre em todos os lugares.
É que até a pesquisa vai mexer com algo que não se tem vontade de saber nem de cogitar a possibilidade, e não estou falando dos "outros", essa fui eu por muito tempo.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau
Márcio escreveu:Justo por isso que inferí que as manifestações deveriam ser mais universais e numerosas, acontecendo em todos os nichos sociais humanos, gerando assim muito material incontestável. Só que não é isso o que acontece
Não é bem assim, se vc for pesquisar vai encontrar material sim e perceber que esses fenômenos acontecem desde sempre em todos os lugares.
É que até a pesquisa vai mexer com algo que não se tem vontade de saber nem de cogitar a possibilidade, e não estou falando dos "outros", essa fui eu por muito tempo.
Você vai encontrar muitas fraudes e evidências anedóticas que não passam de estórinhas que chegam até ser bem elaboradas para servir a propósitos proselitistas. Fenômenos mesmo, comprovados, até agora, nada...
Márcio escreveu:Justo por isso que inferí que as manifestações deveriam ser mais universais e numerosas, acontecendo em todos os nichos sociais humanos, gerando assim muito material incontestável. Só que não é isso o que acontece
Não é bem assim, se vc for pesquisar vai encontrar material sim e perceber que esses fenômenos acontecem desde sempre em todos os lugares.
É que até a pesquisa vai mexer com algo que não se tem vontade de saber nem de cogitar a possibilidade, e não estou falando dos "outros", essa fui eu por muito tempo.
Você vai encontrar muitas fraudes e evidências anedóticas que não passam de estórinhas que chegam até ser bem elaboradas para servir a propósitos proselitistas. Fenômenos mesmo, comprovados, até agora, nada...
Sei perfeitamente da dificuldade que permeia a "prova" desses fenômenos e sei também que num determinado nível não terá "prova" que chegue vide os que até hoje acreditam que o pouso na lua foi feito em Hollywood.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau
Não sei se alguém já perguntou isto mas....quais seriam as provas cabais de que o homem pisou na Lua naquele ano de 1969? Fotos? Filme? Gravações? Material colhido na superfície? E nas outras vezes? E o que seriam provas de os satélites que foram para fora da atmosfera continuam viajando rumo ao infinito e mandando informações e imagens?