Os cadeirantes e a civilidade alheia

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Tranca
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Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Tranca »

Escrevo este tópico como forma de expressar minha indignação no que se refere à falta de observação do que determina a Lei, de bom senso, educação, inteligência e civilidade das pessoas de modo geral, em relação aos portadores de necessidades especiais, como é o caso dos cadeirantes.

Hoje tive que levar um familiar, que é cadeirante, para fazer algumas operações bancárias e algumas compras. Numa rua muito movimentada, constatei pela quarta ou quinta vez a passagem para cadeirantes na calçada estava obstruída por caixas de papelão desmontadas deixadas por funcionários de uma loja (que pertence a uma grande rede).

Perdi a paciência, meti o pé naquilo para desobstruir a passagem. Algumas pessoas ficaram olhando meio assustadas, pelo barulho e porque parte das caixas foi parar junto ao mostruário que os vendedores fazem questão de deixar também atrapalhando a passagem na calçada. E ninguém da loja falou nada.

Quando voltei pelo mesmo caminho, a mesma passagem estava novamente obstruída por mais entulho de papelão. Não tive dúvidas, meti o pé novamente naquilo tudo e ao passar pela frente da loja os vendedores ficaram de cabeça baixa, como se nada tivesse ocorrido...

Será demais esperar das pessoas um mínimo de inteligência e bom senso?

Será que era necessário Lei para garantir a passagem livre e desobstruída de portadores de necessidades especiais? Não era de se esperar que a civilidade e a educação garantisse isso?
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

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Acauan
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Acauan »

Tranca escreveu:Será que era necessário Lei para garantir a passagem livre e desobstruída de portadores de necessidades especiais? Não era de se esperar que a civilidade e a educação garantisse isso?


Chato..., a civilidade até melhora, mas devagar e atitudes como a tua ajudam, pois na maioria das vezes os desleixados nem percebem o mal que fazem, quando são chamados à atenção e reagem de cabeça baixa como citou é porque a atitude produziu um efeito didático positivo, sem ser traumático para ninguém.

Há um anúncio na TV por assinatura muito bom sobre isto.
Mostra uma cadeirante sofrendo horrores para subir na calçada pela guia alta e logo após conseguir chega um cara metido a gostoso, entra em um carrão e quando sai mostra que estava obstruindo a rampa de acesso para deficientes.

O slogan é ótimo "a falta de respeito é uma deficiência grave".
Muito carinha metido a gente fina deve ter se sentido envergonhado, mesmo que não admita em público.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
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Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
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Tranca
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Tranca »

Acauan escreveu:
Tranca escreveu:Será que era necessário Lei para garantir a passagem livre e desobstruída de portadores de necessidades especiais? Não era de se esperar que a civilidade e a educação garantisse isso?


Há um anúncio na TV por assinatura muito bom sobre isto.
Mostra uma cadeirante sofrendo horrores para subir na calçada pela guia alta e logo após conseguir chega um cara metido a gostoso, entra em um carrão e quando sai mostra que estava obstruindo a rampa de acesso para deficientes.

O slogan é ótimo "a falta de respeito é uma deficiência grave".
Muito carinha metido a gente fina deve ter se sentido envergonhado, mesmo que não admita em público.


Eu já vi essa, é exatamente assim que acontece.

Carros estacionam, ambulantes param na passagem e estendem suas bancas, etc.

Eu perdi a paciência porque não concebo que alguém simplesmente possa despejar entulho em um local especificamente reservado para alguém que somente pode passar por ali.

Mas é assim mesmo, devagar as pessoas tomam consciência...
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salgueiro
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por salgueiro »

Civilidade é palavrão, coisa de otário, de certinho. E, ter educação é saber comer de garfo e faca. :emoticon8:

Vai demorar ....
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joaomichelazzo
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por joaomichelazzo »

Tranca escreveu:
Acauan escreveu:
Tranca escreveu:Será que era necessário Lei para garantir a passagem livre e desobstruída de portadores de necessidades especiais? Não era de se esperar que a civilidade e a educação garantisse isso?


Há um anúncio na TV por assinatura muito bom sobre isto.
Mostra uma cadeirante sofrendo horrores para subir na calçada pela guia alta e logo após conseguir chega um cara metido a gostoso, entra em um carrão e quando sai mostra que estava obstruindo a rampa de acesso para deficientes.

O slogan é ótimo "a falta de respeito é uma deficiência grave".
Muito carinha metido a gente fina deve ter se sentido envergonhado, mesmo que não admita em público.


Eu já vi essa, é exatamente assim que acontece.

Carros estacionam, ambulantes param na passagem e estendem suas bancas, etc.

Eu perdi a paciência porque não concebo que alguém simplesmente possa despejar entulho em um local especificamente reservado para alguém que somente pode passar por ali.

Mas é assim mesmo, devagar as pessoas tomam consciência...


Cara, isso é uma merda.
Não tenho amigos ou parentes cadeirantes mas sei a raiva e indignação que você sentiu.
A maioria das rampas ou está fodida ou é obstruida por alguem Gerson, que adora levar vantagem.
E não é só com isso.
Tenho observado por onde ando, como o povo é filho da puta.
Nego para em vaga de deficiente, de idoso, ocupam duas vagas parando torto, obstruem rampas de cadeirantes colocam mesas e cadeiras nas calçadas.
Nos postos de conveniÊncia o cara para o carro na porta da loja e foda-se o resto do mundo.
Sem falar nos motoristas que param em fila dupla e foda-se quem vem atrás.
E filas. Ninguém respeita. O cara entra na fila do cinema e a mulher vai comprar pipoca. Daí ela volta como se nada tivesse acontecido e entra na frente do cara. Ou você tá e chega alguém pra pessoa da frente e fala:
"Fulano, compra uma cerveja pra mim."
Isso me deixa revoltado. O mundo é meu umbigo. Foda-se o próximo.
Não sei se é impressão minha, mas me parece que quanto mais rico, mais filho da puta é o cidadão.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)

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Jack Torrance
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Jack Torrance »

joaomichelazzo escreveu:O cara entra na fila do cinema e a mulher vai comprar pipoca. Daí ela volta como se nada tivesse acontecido e entra na frente do cara.


Isso aqui não é tão filho da puta. :emoticon12:
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”

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joaomichelazzo
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por joaomichelazzo »

Jack Torrance escreveu:
joaomichelazzo escreveu:O cara entra na fila do cinema e a mulher vai comprar pipoca. Daí ela volta como se nada tivesse acontecido e entra na frente do cara.


Isso aqui não é tão filho da puta. :emoticon12:


Eu acho.
Vai comprar a maldita da pipoca e depois entra na fila.
Aliás, não sei pra que comer no cinema.
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Tranca »

Em uma universidade que conheço, os bacanas chegam ao ponto de colocar os carros em cima da calçada , de modo que os cadeirantes não tem por onde passar para se dirigir ao portão.
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por salgueiro »

Quem já pilotou um carrinho de bebê conhece bem a dificuldade, nem gosto de lembrar do tempo da "limusine", carrinho prá gêmeos.
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Apo »

Nunca mais vou esquecer que tinha que andar com o carrinho de bebê pelo meio da rua em SP. Na calçada, só tinha poste e cocô de cachorro. ´Numa calçada com menos de 1 metro de largura, era impossível. Isto no famoso Itaim Bibi a uma quadra da 9 de Julho. Cocô de cachorro na rua´é muita falta de educação.

Quanto ao cinema, alguém lembra do tempo que podia comer sorvete de casquinha durante o filme? Proibiram. Mas pipoca é nojento igual.
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Fernando Silva »

Apo escreveu:Quanto ao cinema, alguém lembra do tempo que podia comer sorvete de casquinha durante o filme? Proibiram. Mas pipoca é nojento igual.

Sem falar nos babacas que compram toneladas de comida e ficam fazendo barulho com as embalagens.
No meio do filme, já devoraram tudo e alguém do grupo se levanta e incomoda todo mundo ao ir comprar mais outro tanto de comida para todos.
Não entendo por que alguém não pode passar 2 horas ou menos sem comer.

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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Fernando Silva »

joaomichelazzo escreveu:Não sei se é impressão minha, mas me parece que quanto mais rico, mais filho da puta é o cidadão.

Engano seu. O que varia é o tipo de falta de respeito com os outros.
Os camelôs, por exemplo, depois que o rapa vai embora no final da tarde, entulham as calçadas com seus cacarecos e lhe obrigam a passar espremido ou se arriscando a ser atropelado.

Se você reclama, eles se fazem de vítimas que "têm direito de trabalhar".

Só não passo pisando por cima dos cacarecos porque eles são organizados em quadrilhas e vão descobrir onde eu moro e se vingar.

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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por joaomichelazzo »

Fernando Silva escreveu:
Apo escreveu:Quanto ao cinema, alguém lembra do tempo que podia comer sorvete de casquinha durante o filme? Proibiram. Mas pipoca é nojento igual.

Sem falar nos babacas que compram toneladas de comida e ficam fazendo barulho com as embalagens.
No meio do filme, já devoraram tudo e alguém do grupo se levanta e incomoda todo mundo ao ir comprar mais outro tanto de comida para todos.
Não entendo por que alguém não pode passar 2 horas ou menos sem comer.


Ridiculo.
Espera o filme acabar e va a um restaurante.
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por joaomichelazzo »

Fernando Silva escreveu:
joaomichelazzo escreveu:Não sei se é impressão minha, mas me parece que quanto mais rico, mais filho da puta é o cidadão.

Engano seu. O que varia é o tipo de falta de respeito com os outros.
Os camelôs, por exemplo, depois que o rapa vai embora no final da tarde, entulham as calçadas com seus cacarecos e lhe obrigam a passar espremido ou se arriscando a ser atropelado.

Se você reclama, eles se fazem de vítimas que "têm direito de trabalhar".

Só não passo pisando por cima dos cacarecos porque eles são organizados em quadrilhas e vão descobrir onde eu moro e se vingar.


Coloca um capuz e passa correndo e chutando tudo...
Da vontade de fazer isso.
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por salgueiro »

Cinema sem pipoca e chocolate :emoticon8:
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Deise Garcia
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Deise Garcia »

Tranca escreveu:
Acauan escreveu:
Tranca escreveu:Será que era necessário Lei para garantir a passagem livre e desobstruída de portadores de necessidades especiais? Não era de se esperar que a civilidade e a educação garantisse isso?


Há um anúncio na TV por assinatura muito bom sobre isto.
Mostra uma cadeirante sofrendo horrores para subir na calçada pela guia alta e logo após conseguir chega um cara metido a gostoso, entra em um carrão e quando sai mostra que estava obstruindo a rampa de acesso para deficientes.

O slogan é ótimo "a falta de respeito é uma deficiência grave".
Muito carinha metido a gente fina deve ter se sentido envergonhado, mesmo que não admita em público.


Eu já vi essa, é exatamente assim que acontece.

Carros estacionam, ambulantes param na passagem e estendem suas bancas, etc.

Eu perdi a paciência porque não concebo que alguém simplesmente possa despejar entulho em um local especificamente reservado para alguém que somente pode passar por ali.

Mas é assim mesmo, devagar as pessoas tomam consciência...


Creio não ser impertinente perguntar se a sua revolta já vem de tempos anteriores ao transporte do seu parente. Sim, porque é comun as pessoas se sentirem importunadas quando somente o problema lhes atinge!
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.

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Deise Garcia
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Deise Garcia »

Apo escreveu:Nunca mais vou esquecer que tinha que andar com o carrinho de bebê pelo meio da rua em SP. Na calçada, só tinha poste e cocô de cachorro. ´Numa calçada com menos de 1 metro de largura, era impossível. Isto no famoso Itaim Bibi a uma quadra da 9 de Julho. Cocô de cachorro na rua´é muita falta de educação.


Possivelmente você não é da época do canguru. Mas mesmo nesta época não havia tantos animais abandonados. Atualmente já se usa saquinho para recolher as fezes dos animais.
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.

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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Deise Garcia »

Deise Garcia escreveu:
Apo escreveu:Nunca mais vou esquecer que tinha que andar com o carrinho de bebê pelo meio da rua em SP. Na calçada, só tinha poste e cocô de cachorro. ´Numa calçada com menos de 1 metro de largura, era impossível. Isto no famoso Itaim Bibi a uma quadra da 9 de Julho. Cocô de cachorro na rua´é muita falta de educação.


Possivelmente você não é da época do canguru. Mas mesmo nesta época não havia tantos animais abandonados. Atualmente já se usa saquinho para recolher as fezes dos animais no Itaim Bibi e demais regiões nobres.
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.

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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Deise Garcia »

joaomichelazzo escreveu:Não sei se é impressão minha, mas me parece que quanto mais rico, mais filho da puta é o cidadão.


:emoticon22:
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.

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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Apo »

Fernando Silva escreveu:
Apo escreveu:Quanto ao cinema, alguém lembra do tempo que podia comer sorvete de casquinha durante o filme? Proibiram. Mas pipoca é nojento igual.

Sem falar nos babacas que compram toneladas de comida e ficam fazendo barulho com as embalagens.
No meio do filme, já devoraram tudo e alguém do grupo se levanta e incomoda todo mundo ao ir comprar mais outro tanto de comida para todos.
Não entendo por que alguém não pode passar 2 horas ou menos sem comer.


Eu até curto aquele barulhinho de embalagens, quando é uma coisa sutil. Mas sorvete e gente levantando pra comprar comida é o ó!
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Apo »

Deise Garcia escreveu:
Apo escreveu:Nunca mais vou esquecer que tinha que andar com o carrinho de bebê pelo meio da rua em SP. Na calçada, só tinha poste e cocô de cachorro. ´Numa calçada com menos de 1 metro de largura, era impossível. Isto no famoso Itaim Bibi a uma quadra da 9 de Julho. Cocô de cachorro na rua´é muita falta de educação.


Possivelmente você não é da época do canguru.


Óbvio que sim né? :emoticon12: Mas canguru é para algumas situações e para bebê bem pequeno. Depois, não se aguenta o peso e só mesmo no carrinho.

Mas mesmo nesta época não havia tantos animais abandonados. Atualmente já se usa saquinho para recolher as fezes dos animais.


Não eram animais abandonados. Era cachorro com dono, passeando e fazendo cocô na rua. Já existia sim, a cultura do saquinho ou até jornal com pazinha. Mas raramente se usava. E morei em SP duas vezes: em 91/92 e 93/94. Muito cachorro com madame e muito cocô.E aquele negócio de gente que sái com 4, 5 cachorros pra passear e fazer as necessidades? Putz.
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Apo »

Fernando Silva escreveu:
joaomichelazzo escreveu:Não sei se é impressão minha, mas me parece que quanto mais rico, mais filho da puta é o cidadão.

Engano seu. O que varia é o tipo de falta de respeito com os outros.
Os camelôs, por exemplo, depois que o rapa vai embora no final da tarde, entulham as calçadas com seus cacarecos e lhe obrigam a passar espremido ou se arriscando a ser atropelado.

Se você reclama, eles se fazem de vítimas que "têm direito de trabalhar".

Só não passo pisando por cima dos cacarecos porque eles são organizados em quadrilhas e vão descobrir onde eu moro e se vingar.


É. Não tem mesmo muito a ver. Mas esta colocação do joao é coisa de esquerdista. O fato é que em lugares com mais pobres ( como é o caso do Brasil), há menos civilidade, menos educação, menos interesse em cuidar do coletivo ( já que existe raiva de coisas públicas, pois não são de uso exclusivo, o que é um pensamento totalmente abjeto e contraproducente). Como há mais pobres, há menos educação e mais tendência ao que ele chama de "filhadaputice". Tem gente mal educada em todas as classes. Mas existe mais cuidado com o que é visto como extensão da nossa casa do que com o que é de todo mundo e nunca será nosso. Depende como o sujeito vê as coisas que o circundam.

Hoje no supermercado ( cheio ) vi um pai dizer para um filho deixar ali no chão uma colherinha que caiu e pegar outra para comer uma futa que estava sendo degustada. O menino deixou a colherinha suja caída lá, em vez de pegar e procurar um lixo. Quem juntou fui eu.
Também vi um pacote destes de 6 rolos de papel higiênico caído no chão, no meio do corredor e as pessoas passando em torno e por cima dele, em vez de colocar no lugar. Classe média alta.

Mas igualmente, vi um carroceiro comer um salgado e jogar o pacote no meio da via ( poderia ter guardado na carroça de lixo dele, mas na rua pareceu mais cômodo). Vi também uma s crianças de rua comendo chiclete e largando os papeizinhos todos no chão.

Povo mal educado é assim mesmo.
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por joaomichelazzo »

Apo escreveu:
Fernando Silva escreveu:
Apo escreveu:Quanto ao cinema, alguém lembra do tempo que podia comer sorvete de casquinha durante o filme? Proibiram. Mas pipoca é nojento igual.

Sem falar nos babacas que compram toneladas de comida e ficam fazendo barulho com as embalagens.
No meio do filme, já devoraram tudo e alguém do grupo se levanta e incomoda todo mundo ao ir comprar mais outro tanto de comida para todos.
Não entendo por que alguém não pode passar 2 horas ou menos sem comer.


Eu até curto aquele barulhinho de embalagens, quando é uma coisa sutil. Mas sorvete e gente levantando pra comprar comida é o ó!


Já vi gente levando pizza, lanche do Merda Donalds, aqueles salgadinhos com cheiro de chulé...
Juro que tenho vontade de levar uma buchada de bode dentro de um tupperware (tapoé) e abrir no meio do filme só pra sacanear.

E os donos de animal que levam seus lulus pra cagarem na nossa calçada?

E o filho da puta que gosta de impor seu gosto musical (horrível por sinal) quando para seu carro na porta do bar e liga o som do carro no último?

E as madames que param em fila dupla na porta da escola pra seus lindo filinhos entrarem no carro?

E a vizinha do andar de cima que insiste em andar de salto alto dentro de casa as 3 da manhã?
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por Apo »

joaomichelazzo escreveu:
Apo escreveu:
Fernando Silva escreveu:
Apo escreveu:Quanto ao cinema, alguém lembra do tempo que podia comer sorvete de casquinha durante o filme? Proibiram. Mas pipoca é nojento igual.

Sem falar nos babacas que compram toneladas de comida e ficam fazendo barulho com as embalagens.
No meio do filme, já devoraram tudo e alguém do grupo se levanta e incomoda todo mundo ao ir comprar mais outro tanto de comida para todos.
Não entendo por que alguém não pode passar 2 horas ou menos sem comer.


Eu até curto aquele barulhinho de embalagens, quando é uma coisa sutil. Mas sorvete e gente levantando pra comprar comida é o ó!


Já vi gente levando pizza, lanche do Merda Donalds, aqueles salgadinhos com cheiro de chulé...
Juro que tenho vontade de levar uma buchada de bode dentro de um tupperware (tapoé) e abrir no meio do filme só pra sacanear.


HAHAHHAHAA! E que tal abrir um vidro de conserva de rabanetes? Ou chucrute?

E os donos de animal que levam seus lulus pra cagarem na nossa calçada?

Nas calçadas todas da cidade toda.

E o filho da puta que gosta de impor seu gosto musical (horrível por sinal) quando para seu carro na porta do bar e liga o som do carro no último?


Cara! Isto é caso pra eu pegar em armas! O que é que esta gente tem na cabeça? Merda, só pode!

E as madames que param em fila dupla na porta da escola pra seus lindo filinhos entrarem no carro?


Ah, filho...isto aqui é problema que não vejo solução. Mais crianças, mais escolas, menos vagas, etc. Com a insegurança atual, largar as crianças no meio da quadra e pegar na outra rua é impossível! Fazer o quê? São mães, pais e avôs. Todo mundo faz isto. Ou a criança vai de perua escolar. Nem sempre é possível.

E a vizinha do andar de cima que insiste em andar de salto alto dentro de casa as 3 da manhã?


Tive uma assim. Andava de salto quando chegava e logo que saia da cama. Também tinha uns pegas com o namorido que ambos jogavam coisas na parede. Teve outro casal, noutro apartamento que morei, que transava de madrugada e depois cada um ia para um banheiro da suíte dupla lá. Era uma barulheira sem fim.
Faz 10 anos que moro numa casa com 4 andares. Eu mesma que faço meus barulhos para mim mesma. :emoticon16:
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Re: Os cadeirantes e a civilidade alheia

Mensagem por joaomichelazzo »

Apo escreveu:HAHAHHAHAA! E que tal abrir um vidro de conserva de rabanetes? Ou chucrute?


Ou gás Sarin...kkkkkk

Apo escreveu:Nas calçadas todas da cidade toda.


Por isso gosto dos gatos. Eles cagam e enterram o cocô. Ninguém nem vê.

Apo escreveu:Cara! Isto é caso pra eu pegar em armas! O que é que esta gente tem na cabeça? Merda, só pode!


Em armas pesadas de destruição em massa.

Apo escreveu:Ah, filho...isto aqui é problema que não vejo solução. Mais crianças, mais escolas, menos vagas, etc. Com a insegurança atual, largar as crianças no meio da quadra e pegar na outra rua é impossível! Fazer o quê? São mães, pais e avôs. Todo mundo faz isto. Ou a criança vai de perua escolar. Nem sempre é possível.


Aham...Aí sim fomos supreendidos novamante.
Algumas escolas aqui de ribeirão construiu um recuo para que pais e mães entrem na escola com o carro para pegarem seus filhos.

E a vizinha do andar de cima que insiste em andar de salto alto dentro de casa as 3 da manhã?


Apo escreveu:Tive uma assim. Andava de salto quando chegava e logo que saia da cama. Também tinha uns pegas com o namorido que ambos jogavam coisas na parede. Teve outro casal, noutro apartamento que morei, que transava de madrugada e depois cada um ia para um banheiro da suíte dupla lá. Era uma barulheira sem fim.
Faz 10 anos que moro numa casa com 4 andares. Eu mesma que faço meus barulhos para mim mesma. :emoticon16:


Hahahahaha...
Com minha antiga vizinha eu conversei e adiantou.
Quanto à fodelança promovida pelo casal do outro AP deixei quieto. Não tive cara de ir lá pedir pra mulher dele gemer mais baixo.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)

"Há males que vem pra fuder com tudo mesmo"

Trancado