OMS anuncia fim da manipulação em massa
Enviado: 10 Ago 2010, 12:50
OMS anuncia fim da pandemia de gripe A
Após 14 meses de alerta, organização decreta fase 'pós-pandêmica'
10 de agosto de 2010 | 10h 17
GENEBRA - A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira, 10, o fim da pandemia de gripe A, 14 meses depois de ter declarado o nível máximo de alerta pela aparição do vírus.
Alerta de pandemia vigorava desde 11 de junho de 2008
Veja também:
linkEntenda a Gripe Suína
"O mundo não está mais na fase seis de alerta pandêmico. Passamos para a fase pós-pandêmica", disse a diretora geral do organismo, Margaret Chan, que tomou a decisão de levantar o alerta conselhada pelo Comitê de Emergência da OMS, reunido horas antes.
"Esta é a opinião do Comitê de Emergência", disse Margaret Chan, em uma entrevista coletiva pelo telefone, de Hong Kong, na qual voltou a defender a atuação do organismo frente às críticas por ter causado um alarme desnecessário e uma despesa desmedida em vacinas.
No entanto, a responsável da OMS deixou claro que a passagem para a fase pós-pandêmica "não significa que o vírus A(H1N1) tenha desaparecido", e defendeu a controversa gestão da crise pelo organismo.
"Com base em nossa experiência com pandemias anteriores, esperamos que o vírus A(H1N1) adote um comportamento similar ao do vírus da gripe comum e continue circulando nos próximos anos", disse Chan.
E acrescentou que "neste período pós-pandêmico podem aparecer surtos com níveis significativos de transmissão do A(H1N1). Esta é a situação que observamos agora na Nova Zelândia e pode acontecer o mesmo em outros lugares".
Margaret ressaltou que, atualmente, o vírus da gripe A não é o dominante e que na maioria dos países circula uma mistura de vírus gripais.
Segundo ela, como em alguns países 20% e 40% da população foi infectada pelo vírus A (H1N1), isso deu certa imunidade às pessoas.
Apesar de tudo, a diretora-geral da OMS advertiu que o vírus "continuará causando uma doença grave em jovens e outros grupos de risco", por isso insistiu em recomendar a vacinação.
"Tivemos sorte neste ano que passou. O vírus não mudou para a outra forma mais letal e não foi desenvolvida resistência ao oseltamivir (princípio ativo dos remédios contra o vírus), e a vacina demonstrou ser segura", resaltou Margaret, frente às críticas recebidas pela OMS depois que os Governos gastaram milhões em vacinas não utilizadas.
Após 14 meses de alerta, organização decreta fase 'pós-pandêmica'
10 de agosto de 2010 | 10h 17
GENEBRA - A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira, 10, o fim da pandemia de gripe A, 14 meses depois de ter declarado o nível máximo de alerta pela aparição do vírus.
Alerta de pandemia vigorava desde 11 de junho de 2008
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"O mundo não está mais na fase seis de alerta pandêmico. Passamos para a fase pós-pandêmica", disse a diretora geral do organismo, Margaret Chan, que tomou a decisão de levantar o alerta conselhada pelo Comitê de Emergência da OMS, reunido horas antes.
"Esta é a opinião do Comitê de Emergência", disse Margaret Chan, em uma entrevista coletiva pelo telefone, de Hong Kong, na qual voltou a defender a atuação do organismo frente às críticas por ter causado um alarme desnecessário e uma despesa desmedida em vacinas.
No entanto, a responsável da OMS deixou claro que a passagem para a fase pós-pandêmica "não significa que o vírus A(H1N1) tenha desaparecido", e defendeu a controversa gestão da crise pelo organismo.
"Com base em nossa experiência com pandemias anteriores, esperamos que o vírus A(H1N1) adote um comportamento similar ao do vírus da gripe comum e continue circulando nos próximos anos", disse Chan.
E acrescentou que "neste período pós-pandêmico podem aparecer surtos com níveis significativos de transmissão do A(H1N1). Esta é a situação que observamos agora na Nova Zelândia e pode acontecer o mesmo em outros lugares".
Margaret ressaltou que, atualmente, o vírus da gripe A não é o dominante e que na maioria dos países circula uma mistura de vírus gripais.
Segundo ela, como em alguns países 20% e 40% da população foi infectada pelo vírus A (H1N1), isso deu certa imunidade às pessoas.
Apesar de tudo, a diretora-geral da OMS advertiu que o vírus "continuará causando uma doença grave em jovens e outros grupos de risco", por isso insistiu em recomendar a vacinação.
"Tivemos sorte neste ano que passou. O vírus não mudou para a outra forma mais letal e não foi desenvolvida resistência ao oseltamivir (princípio ativo dos remédios contra o vírus), e a vacina demonstrou ser segura", resaltou Margaret, frente às críticas recebidas pela OMS depois que os Governos gastaram milhões em vacinas não utilizadas.