Televisão, um mal à educação e à sociedade

[Johnny]

Atualmente, os meios de comunicação de massa, como o jornal, o rádio e a televisão, invadiram praticamente todos os lares e exercem uma grande influência no modo de viver e pensar de adultos e crianças.

Dentre estes meios de comunicação, ganha especial destaque a televisão, pois, evidentemente, ela é o mais interessante e sugestivo para crianças e adultos.

Assistimos à televisão em casa, com todo o conforto, sem necessidade de grandes conhecimentos ou de grande instrução. Além disso, após um dia de trabalho, ela oferece a possibilidade de vermos lugares e pessoas que nunca poderiam ser vistos de outra maneira.

Por outra lado, a televisão exige parte de nosso tempo. Para assistir a um programa temos de nos sentar diante do televisor e não podemos fazer mais nada a não ser olhar. Isso causa problemas mais sérios do que pode parecer. A televisão exclui qualquer outra forma de atividade. No caso de pessoas adultas, ainda é possível alegar que seja uma forma de repouso após o trabalho, mas no caso de crianças, pode significar a perda de um tempo precioso que deveria estar sendo usado para a aquisição direta de várias experiências.

Além disso, nem tudo o que a televisão mostra é necessariamente bom. Mesmo que existam bons programas destinados especificamente ao público infantil, não há nenhuma garantia de que as crianças vejam apenas esses programas. Na verdade, atualmente, as crianças vêem muito mais programas para adultos do que os infantis.

Uma das conseqüências desse fato é a eliminação dos limites entre o mundo cultural dos adultos e o das crianças. Demasiado cedo, no momento em que são mais vulneráveis, as crianças entram em contato com o mundo e a cultura das pessoas adultas. Se os adultos da família não agirem adequadamente como mediadores, as crianças absorverão a imagem da sociedade e dos comportamentos adultos tal como são apresentados pela televisão; e isso se dará em detrimento da imagem espontânea e natural que poderiam formar a partir de suas próprias experiências vividas.

É preciso, portanto, estar atento a esse poder de influência que a televisão exerce sobre as crianças. Se for mantida a tendência de se deixar uma criança em frente da televisão de maneira indiscriminada, ela estará cada vez menos apta a formar, por si mesma, uma visão crítica do mundo em que vive.

(Artigo retirado e adaptado de O Correio da UNESCO.)

[carlo]

Máquina de emburrecer...

Desinformar..

manipular...

Esconder fatos de real interesse da população..

[Sorrelfa]

[Nerd on]

Fugam para as montanias !!111!

Johnny na boa champz, volta pra sua pokebola.

Carlo, comporte-se e vc ganha um saco de pedigree, ok ?[/off]

[Jack Torrance]

[Nerd on]

Fugam para as montanias !!111!

Johnny na boa champz, volta pra sua pokebola.

Carlo, comporte-se e vc ganha um saco de pedigree, ok ?[/off]

[Apo]

[Nerd on]

Fugam para as montanias !!111!

Johnny na boa champz, volta pra sua pokebola.

Carlo, comporte-se e vc ganha um saco de pedigree, ok ?[/off]

[Apo]

Cara este texto aí deve ser da Unesco na década de 70! Coisa mais véia! Aquelas coisas:

OS MALES DA TELEVISÃO E SUA INFLUÊNCIA NA VIDA DO MUNDO MODERNO BLABLABLA

Lembro de uma centena de textos assim quando eu tava no segundo grau e na faculdade de Comunicação Social.

[Apo]

Máquina de emburrecer...

Desinformar..

manipular...

Esconder fatos de real interesse da população..

Carlo, em que fontes você bebe que deixaram você assim tão ....tão....tão....? As que você posta aqui? Tá bom.

[Johnny]

Cara este texto aí deve ser da Unesco na década de 70! Coisa mais véia! Aquelas coisas:

OS MALES DA TELEVISÃO E SUA INFLUÊNCIA NA VIDA DO MUNDO MODERNO BLABLABLA

Lembro de uma centena de textos assim quando eu tava no segundo grau e na faculdade de Comunicação Social.

Drogas são drogas. E o texto é válido. Se discorda, coloque aqui seu contra-argumento oras. Ou vem aqui só pra fazer

[Apo]

Cara este texto aí deve ser da Unesco na década de 70! Coisa mais véia! Aquelas coisas:

OS MALES DA TELEVISÃO E SUA INFLUÊNCIA NA VIDA DO MUNDO MODERNO BLABLABLA

Lembro de uma centena de textos assim quando eu tava no segundo grau e na faculdade de Comunicação Social.

Drogas são drogas. E o texto é válido. Se discorda, coloque aqui seu contra-argumento oras. Ou vem aqui só pra fazer

Contra-argumentos contra os males da televisão? Pelo menos podiam ser mais moderninhos e falar sobre os males do ATARI.
Merece mesmo TI-TI-TI.

Peraí, vou lá pegar meus trabalhinhos do segundo grau e datilografar aqui!

[Apo]

Se não me engano, num artigo de um comunista lá da época dizia que televisão era coisa prazelite humilharem os pobres. E também causava guerra de classes porque quem não tinha TV na sala sofria de traumas de inveja, complexos e recalques. Os poucos que tinham, provocavam inveja nos vizinhos que assistiam pendurados na janela ou tinham que pagar para o dono do aparelho ( o que demonstrava claramente os malefícios deste tipo de dominação ). Depois ele dizia que era um meio de criar desejos inconscientes e ódio racial.
Muito embora, o comunismo tenha usado e abusado de aparelhos de tv à válvulas para suas propagandas. Ainda é assim em Cuba e na China.

Os religiosos sempre disseram que tv era coisa do Capeta.

[Márcio]

Sou do tempo em que implicavam com as revistas de HQ.

[Apo]

Sou do tempo em que implicavam com as revistas de HQ.

Sim, isto me lembra mais uma dos conspiracionistas vermelhos: o livro "Para ler o Pato Donald".

[Fernando Silva]

Substitua-se "TV" por "livros" no texto e se terá o mesmo resultado.

[salgueiro]

Substitua-se "TV" por "livros" no texto e se terá o mesmo resultado.

Não exatamente, na tv existe a "força" da imagem e como dizem por aí uma imagem vale mais do que mil palavras.

[Fernando Silva]

Substitua-se "TV" por "livros" no texto e se terá o mesmo resultado.

Não exatamente, na tv existe a "força" da imagem e como dizem por aí uma imagem vale mais do que mil palavras.

É só uma questão de intensidade ou de facilidade de acesso. O princípio é o mesmo: "informação é perigosa".
Eu não tinha televisão quando era pequeno e o que eu podia ler era controlado. Tinha que ler escondido.

[salgueiro]

Substitua-se "TV" por "livros" no texto e se terá o mesmo resultado.

Não exatamente, na tv existe a "força" da imagem e como dizem por aí uma imagem vale mais do que mil palavras.

É só uma questão de intensidade ou de facilidade de acesso. O princípio é o mesmo: "informação é perigosa".
Eu não tinha televisão quando era pequeno e o que eu podia ler era controlado. Tinha que ler escondido.

Sim, "o olho de lince" sempre foi necessário só que com o crescimento das mídias cada vez se torna mais necessário o filtro dos pais para que as crianças possam viver plenamente cada fase de sua vida.

[Apo]

A questão é a seguinte: não interessa o meio, mas sim o uso que se faz dele, o discernimento sobre o que se recebe na mensagem, a qualidade do que se tem que engolir e do que não se precisa engolir. Não é o meio, é o uso e o conteúdo.
Botar a culpa na televisão já tá mais do que over rated.

[Apáte]

Na era da internet, esse texto não poderia ser mais ingênuo.

[Johnny]

Na era da internet, esse texto não poderia ser mais ingênuo.

Verdade.

[Acauan]

Quanta bobagem...

Pertenço às primeiras gerações que nasceram e cresceram vendo TV no Brasil e o fato é que este veículo ampliou imensamente nossa visão de mundo em relação às gerações anteriores e mais, democratizou o acesso a esta visão ampliada.

A maior parte dos programas de TV é bobagem, mas a maior parte dos livros, peças de teatro e filmes de cinema também é. A parte boa é que conta, o resto é entretenimento que, por si só, não faz mal algum

O dinamismo da TV com áudio-visual e programação variada que incluía desde a origem noticiários com imagens – transmitindo notícias que só seriam publicadas nos jornais do dia seguinte -, velhos filmes de cinema, desenhos animados, seriados, documentários naturalistas e por que não, novelas e programas de auditório compactava quantidades imensas de informação em um formato facilmente digerível por crianças que podiam aprender coisas das fontes mais inesperadas, como Tóquio ser capital do Japão e ser uma cidade muito grande vendo National Kid.

Pouca gente lembra que uma das expressões mais consagradas da cultura de massa, a chamada Música Popular Brasileira se consolidou como sucesso de público promovida por programas de TV - os festivais de música dos anos sessenta e shows musicais como o Fino da Bossa.
Sem a televisão Chico, Caetano e Elis talvez não teriam conquistado o gosto do povão e as gravadoras não teriam investido no gênero, o que deixaria uma lacuna neste modo de expressão da arte popular brasileira do período.

No mais, nenhum programa de TV ensina que a Terra é plana, que 2 + 2 = 5 ou que a capital do Brasil é Buenos Aires.
Quem fica burro vendo TV é porque já tinha propensão à burrice, não adianta por a culpa na telinha.

[Acauan]

Sou do tempo em que implicavam com as revistas de HQ.

Tinha uma campanha famosa contra os filmes e quadrinhos de faroeste, "Hoje mocinho, amanhã bandido", com ilustrações de um garoto brincando de cowboy e um presidiário atrás das grades...
A estupidez da idéia é inacreditável.
Os mocinhos dos bangue-bangues eram heróis arquetípicos, homens corajosos que arriscavam a vida para salvar uma donzela em apuros ou para levar à justiça um criminoso violento.
Se as crianças se inspiravam neste modelo, ótimo...

[Fernando Silva]

O dinamismo da TV com áudio-visual e programação variada que incluía desde a origem noticiários com imagens – transmitindo notícias que só seriam publicadas nos jornais do dia seguinte -, velhos filmes de cinema, desenhos animados, seriados, documentários naturalistas e por que não, novelas e programas de auditório compactava quantidades imensas de informação em um formato facilmente digerível por crianças que podiam aprender coisas das fontes mais inesperadas, como Tóquio ser capital do Japão e ser uma cidade muito grande vendo National Kid.

Lembro de um artigo que li séculos atrás sobre a resposta de um garoto:

"- Como você sabe que a Terra é redonda?
- Eu vi na televisão!"

Não disseram para ele na escola. Ele viu. O conhecimento ficou gravado.

[Acauan]

Lembro de um artigo que li séculos atrás sobre a resposta de um garoto:

"- Como você sabe que a Terra é redonda?
- Eu vi na televisão!"

Não disseram para ele na escola. Ele viu. O conhecimento ficou gravado.

O impacto cultural da TV só pode ser comparado à invenção da Imprensa, antes, e à Internet depois.
E um mérito pouco tributado mas decisivo é que a TV foi o primeiro veículo de informação de massa totalmente gratuíto.
Livros e jornais tem que ser comprados.
TV era só comprar o aparelho e assistir, de graça, os patrocinadores pagavam a conta e ainda inseriam comerciais divertidos nos intervalos.
Maravilhas da tecnologia e do capitalismo.

[carlo]

Substitua-se "TV" por "livros" no texto e se terá o mesmo resultado.

Não exatamente, na tv existe a "força" da imagem e como dizem por aí uma imagem vale mais do que mil palavras.

Acho que a televisão é muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o aparelho, vou para a outra sala e leio um livro.
Groucho Marx

A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.
Barão de Itararé

Por Falar em Barão de Itararé (entre sem bater), ocorre neste sábado e domingo em SP, a conferência nacional dos blogueiros progressistas, "BARÃO DE ITARARÉ".

[Deise Garcia]

Lembro de um artigo que li séculos atrás sobre a resposta de um garoto:

"- Como você sabe que a Terra é redonda?
- Eu vi na televisão!"

Não disseram para ele na escola. Ele viu. O conhecimento ficou gravado.

O impacto cultural da TV só pode ser comparado à invenção da Imprensa, antes, e à Internet depois.
E um mérito pouco tributado mas decisivo é que a TV foi o primeiro veículo de informação de massa totalmente gratuíto.
Livros e jornais tem que ser comprados.
TV era só comprar o aparelho e assistir, de graça, os patrocinadores pagavam a conta e ainda inseriam comerciais divertidos nos intervalos.
Maravilhas da tecnologia e do capitalismo.

Boa, Acauan! Estou lendo o livro "Uma breve história do mundo" e é interessante ver como as informações demoravam a chegar. O telégrafo foi a grande revolução. Com um pouco de sorte uma mensagem podia atravessar o mundo em 24 horas. A mágica do record ocorreu em 1871 quando uma mensagem do Paquistão chegou em Londres num período de 50 minutos.