Questão amistosa sobre abortismo célula-tronco-terapeutista
Enviado: 15 Set 2010, 23:20
O ponto não é tentar convencer ninguém aqui, mas só uma curiosidade mesmo.
Um pouco na linha daquelas perguntas de situações hipotéticas beirando o surreal, mas nem tanto.
Suponhamos que no futuro descubra-se que células tronco embrionárias são mesmo uma panacéia. E que as não-embrionárias não tem jeito de ser tão boas, sempre tendo problemas.
Seria OK se ter políticas como um "banco de células tronco embrionárias" onde cada pessoa tivesse sua "conta" preenchida pelas "próprias" células embrionárias, recolhidas de quando ela mesma era um embrião, a partir de divisão induzida?
A pessoa-embrião não morreu em momento algum, e nem mesmo o novo cultivo de suas próprias células embrionárias foi morto. Fica apenas guardado para caso for necessário usar. É até meio parecido com a proposta alternativa de alguns pró-vida, de usar as próprias células tronco para terapias, só que a amostra seria extraída a partir da pessoa "quando embrião", em vez da pessoa adulta.
O problema é que isso seria um pouco equivalente ao filme "a ilha" se levar ao extremo toda a questão do valor a vida ser determinado por seu potencial, seria meio como ter um irmão gêmeo para transplantes, ainda que, como sempre se ressalta, ainda sem ser propriamente uma pessoa já formada, só células. Por outro lado, talvez seja um amenizante o fato de que, nesse caso, não há morte dessa vida, como no aborto, além da identidade genética ser a mesma.
Um pouco na linha daquelas perguntas de situações hipotéticas beirando o surreal, mas nem tanto.
Suponhamos que no futuro descubra-se que células tronco embrionárias são mesmo uma panacéia. E que as não-embrionárias não tem jeito de ser tão boas, sempre tendo problemas.
Seria OK se ter políticas como um "banco de células tronco embrionárias" onde cada pessoa tivesse sua "conta" preenchida pelas "próprias" células embrionárias, recolhidas de quando ela mesma era um embrião, a partir de divisão induzida?
A pessoa-embrião não morreu em momento algum, e nem mesmo o novo cultivo de suas próprias células embrionárias foi morto. Fica apenas guardado para caso for necessário usar. É até meio parecido com a proposta alternativa de alguns pró-vida, de usar as próprias células tronco para terapias, só que a amostra seria extraída a partir da pessoa "quando embrião", em vez da pessoa adulta.
O problema é que isso seria um pouco equivalente ao filme "a ilha" se levar ao extremo toda a questão do valor a vida ser determinado por seu potencial, seria meio como ter um irmão gêmeo para transplantes, ainda que, como sempre se ressalta, ainda sem ser propriamente uma pessoa já formada, só células. Por outro lado, talvez seja um amenizante o fato de que, nesse caso, não há morte dessa vida, como no aborto, além da identidade genética ser a mesma.