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Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 08:52
por Johnny
A população do Brasil está envenhecendo cada vêz mais. A cada dia novos velhos são despejados no crescente bolo, juntamente com outros fardos como inválidos e dependentes.

Nosso sistema de previdência é falho pois permite que o ônus aumente de forma desordenada.

Políticos se aposentam com pouquíssimo tempo de contribuição em cascata. Pessoas que iniciam no mercado de trabalho, contribuem por apenas 5 anos e vêm a falecer, deixam viúvas e filhos sendo sustentados pelo restante que trabalha. Empresas não são obrigadas a participar desta festa. Por não investir em segurança, muitas vêzes participam da amputação de membros destes e a conta vai para a previdência. Não são obrigadas a inserir o colaborador em um plano alternativo de previdência privada, e assim ficam isentos de qualquer outro ônus que não os da legislação vigente.

Não existe até agora um projeto que venha a reduzir este rombo que inevitavelmente, acabará estourando mais cedo ou mais tarde.
Esperam-se que mias tarde.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 09:21
por Fernando Silva
O problema, de uma forma ou de outra, está acontecendo no mundo inteiro e tentativas de mudar a situação acabam em passeatas de protesto.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 10:09
por salgueiro
Sempre aviso as gerações seguintes, não contem com previdëncias (inclusive as privadas) e criem condições próprias para o futuro, sem depender de que alheios administrem.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 10:25
por Tranca
Que tal copiar a solução vigente no tempo da Família Dinossauro e mandar todos os idosos para o poço de piche?

O déficit da previdência seria extinto.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 14:10
por Johnny
salgueiro escreveu:Sempre aviso as gerações seguintes, não contem com previdëncias (inclusive as privadas) e criem condições próprias para o futuro, sem depender de que alheios administrem.

Hum...não captei Sal.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 14:21
por Apo
Que tal os impostos reverterem para condições de vida mais digna para os velhos, inválidos e outros arrimos?

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 14:23
por Apo
Redução nas taxas de natalidade e aumento do tempo de vida faz isto. Mas se for uma vida digna, por que estas pessoas precisam ser um fardo assim tão grande? É que temos que nos virar sozinhos, com um Estado contra todas os nossos esforços para nos mantermos de pé.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 14:24
por salgueiro
Johnny escreveu:
salgueiro escreveu:Sempre aviso as gerações seguintes, não contem com previdëncias (inclusive as privadas) e criem condições próprias para o futuro, sem depender de que alheios administrem.

Hum...não captei Sal.


A aposentadoria via INSS está com tempo contado para dar encrenca (a menos que a idade mínima para se aposentar seja de uns 90 anos) e no caso da previdëncia privada vc corre um sério risco de pagar e acabar nada recebendo no futuro por falëncia, crises econömicas futuras são esperadas, então cada vez mais é não se contar com o ovo dentro da galinha e fazer seu pé-de-meia próprio.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 14:25
por Apo
Pé de meia é dinheiro no colchão, investir em patrimônio ( mesmo com liquidez a mercê do mercado) ou dinheiro na poupança? Outras aplicações também são de risco no longo prazo.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 14:33
por salgueiro
Pé de meia significa que vc é o responsável pela sua administração.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 14:45
por Apo
salgueiro escreveu:Pé de meia significa que vc é o responsável pela sua administração.


Evidente que é você quem deve administrar o seu dinheiro, basta que saiba. Ou delegar a quem saiba. O que estou dizendo é que dinheiro parado não é seguro. No momento em que você aplica em alguma coisa ( seja lá o que for, poupança, papel ou imobilizados ) está sem controle absoluto do que pode acontecer. Logo, escolher entre iniciativa privada ou deixar o dinheiro em algo público, é risco de qualquer maneira. Não existe certeza absoluto sobre o rumo de nosso futuro em se tratando da dependência do capital.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 14:47
por Johnny
Apo escreveu:Pé de meia é dinheiro no colchão, investir em patrimônio ( mesmo com liquidez a mercê do mercado) ou dinheiro na poupança? Outras aplicações também são de risco no longo prazo.

Foi isso que pensei quando ela disse "sem depender de que alheios administrem".
Vou ter que comprar ouro e mandar fazer bocais de lâmpada. Que ladrão vai querer roubar bocal de lâmpada? Ou então cunhar arruelas com se fôsse de bronze.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 14:53
por salgueiro
O que não mais existe e que já existiu é confiança em instituições então não se pode se sentir "seguro" por aposentadorias.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 15:00
por Johnny
salgueiro escreveu:O que não mais existe e que já existiu é confiança em instituições então não se pode se sentir "seguro" por aposentadorias.

Bem, se o governo der garantias, creio que se pode confiar. Mas se houver um pandemônio mundial, daí nem ouro adiantaria.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 15:02
por Apo
salgueiro escreveu:O que não mais existe e que já existiu é confiança em instituições então não se pode se sentir "seguro" por aposentadorias.


O segredo ( que é se pode chamar assim uma coisa que funciona aos trancos) é nunca botar tudo no mesmo lugar. Tem que diversificar e estar atento. Um plano de aposentadoria privado em algumas instituições mais "fortes", digamos assim + aposentadoria chinfrim do Estado + poupança daquilo que precisamos de liquidez imediata para casos de emergência sempre ( e que podem nos livrar de consequências mais desagradáveis no futuro), + alguma coisa de investimento variado, que pode ser imobilizada como imóvel, melhoria da própria residência ( porque você pode querer se desfazer dela, por ex), ações no mercado. O resto é dançar conforme a música e orar para se manter acordado ( mesmo dormindo).
Outra boa atitude é investir na prole, em educação e cuidado, para que possamos um dia nos ver livre deles :emoticon12: ( se eles não puderem cuidar de nós...).

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 15:06
por Apo
Johnny escreveu:
salgueiro escreveu:O que não mais existe e que já existiu é confiança em instituições então não se pode se sentir "seguro" por aposentadorias.

Bem, se o governo der garantias, creio que se pode confiar. Mas se houver um pandemônio mundial, daí nem ouro adiantaria.


Que garantias? Como a do governo Collor ( amigo do Lula)? Acho que não devemos confiar...

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 15:07
por salgueiro
Johnny escreveu:
salgueiro escreveu:O que não mais existe e que já existiu é confiança em instituições então não se pode se sentir "seguro" por aposentadorias.

Bem, se o governo der garantias, creio que se pode confiar. Mas se houver um pandemônio mundial, daí nem ouro adiantaria.


Nem vou dizer o que acho de garantias do governo.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 15:08
por Johnny
Apo escreveu:
Johnny escreveu:
salgueiro escreveu:O que não mais existe e que já existiu é confiança em instituições então não se pode se sentir "seguro" por aposentadorias.

Bem, se o governo der garantias, creio que se pode confiar. Mas se houver um pandemônio mundial, daí nem ouro adiantaria.


Que garantias? Como a do governo Collor ( amigo do Lula)? Acho que não devemos confiar...

APO, não vou mais dialogar com você hoje, a partir de agora. Até amanhã.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 15:10
por Apo
Johnny escreveu:
Apo escreveu:
Johnny escreveu:
salgueiro escreveu:O que não mais existe e que já existiu é confiança em instituições então não se pode se sentir "seguro" por aposentadorias.

Bem, se o governo der garantias, creio que se pode confiar. Mas se houver um pandemônio mundial, daí nem ouro adiantaria.


Que garantias? Como a do governo Collor ( amigo do Lula)? Acho que não devemos confiar...

APO, não vou mais dialogar com você hoje, a partir de agora. Até amanhã.


Nossa, que horror à verdade que você tem!

Beijo.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 19 Out 2010, 15:11
por Apo
salgueiro escreveu:
Johnny escreveu:
salgueiro escreveu:O que não mais existe e que já existiu é confiança em instituições então não se pode se sentir "seguro" por aposentadorias.

Bem, se o governo der garantias, creio que se pode confiar. Mas se houver um pandemônio mundial, daí nem ouro adiantaria.


Nem vou dizer o que acho de garantias do governo.


Ihhh, o Johnny também não vai querer mais papo com você até amanhã.

Re: Um rombo crescente e que ninguém quer mudar

Enviado: 20 Out 2010, 05:35
por Johnny
Apo escreveu:
salgueiro escreveu:
Johnny escreveu:
salgueiro escreveu:O que não mais existe e que já existiu é confiança em instituições então não se pode se sentir "seguro" por aposentadorias.

Bem, se o governo der garantias, creio que se pode confiar. Mas se houver um pandemônio mundial, daí nem ouro adiantaria.


Nem vou dizer o que acho de garantias do governo.


Ihhh, o Johnny também não vai querer mais papo com você até amanhã.

Sei o que ela disse. Estava juntando grana para dar entrada num terreno no plano Collor. O que recebi deu para comprar um 3 em um. Meu padrinho comprou um sitio um dia antes do confisco. O dono queria o terreno de volta e rolou até a justiça. Quem se saiu bem foi a Globo (estava nela na época) que receeu o aviso com antecedência, entre outras.