Judas escreveu:Acho que nem com plano de saúde. Conheço cada estória de plano de saúde safado que chega a dar náusea.
Sim, por isso coloquei o no mínimo.
Judas escreveu:Acho que nem com plano de saúde. Conheço cada estória de plano de saúde safado que chega a dar náusea.
salgueiro escreveu:Capciosa não é porque dentro da realidade estamos falando de quem possui no mínimo um plano de saúde quem não tem morre fácil. Isso é claro.
Fernando Silva escreveu:salgueiro escreveu:Capciosa não é porque dentro da realidade estamos falando de quem possui no mínimo um plano de saúde quem não tem morre fácil. Isso é claro.
Mas aí já é um casuísmo, um caso particular. A pergunta não leva em conta a situação deste ou daquele país.
Você tem que tentar respondê-la como se fosse um ser humano 'genérico'.
user f.k.a. Cabeção escreveu:A critica que os igualitaristas fariam aqui e a de que esse sistema atribuiria valores assimetricos as vidas das diferentes pessoas. Steve Jobs pode receber o melhor tratamento contra o cancer do mundo quando uma pessoa com menos meios provavelmente ja estaria morta. Igualitaristas sao idealistas bem intencionados, mas se iludem quando pensam que o coletivismo aproxima uma solucao igualitaria.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Essa pergunta e um belo exemplo da impossibilidade do calculo socialista.
E evidente o subtexto coletivista aqui: o valor "financeiro" que o Res se refere, e cabe a ele me corrigir caso tenha me enganado, e o limite do quanto em recursos privados pode-se subtrair via compulsao (i.e. amealhar, roubar), com o nobre fim de se salvar uma vida.
Fernando Silva escreveu:user f.k.a. Cabeção escreveu:A critica que os igualitaristas fariam aqui e a de que esse sistema atribuiria valores assimetricos as vidas das diferentes pessoas. Steve Jobs pode receber o melhor tratamento contra o cancer do mundo quando uma pessoa com menos meios provavelmente ja estaria morta. Igualitaristas sao idealistas bem intencionados, mas se iludem quando pensam que o coletivismo aproxima uma solucao igualitaria.
Há um tópico no RV sobre uma dessas quedas de avião aqui no Brasil e comentou-se que fizeram tanto estardalhaço só porque eram todos riquinhos ou, pelo menos, de um certo nível para cima. E que, se tivesse morrido o mesmo número de boias frias, ninguém daria atenção.
A questão é que essas pessoas no avião são mais difíceis de substituir que os boias frias e vão fazer falta a muito mais gente, independente do valor sentimental que tenham para suas famílias.
No avião estavam profissionais capacitados após décadas de estudo e de experiência profissional, a um custo enorme para o país, enquanto que é fácil de arranjar outros boias frias.
Se a discussão se limitar à dor da família, podemos dizer que todas as vidas, em princípio, se equivalem. Se formos levar em conta o benefício que cada pessoa traz para a sociedade em geral, a coisa muda.
Johnny escreveu:Mudem o título do tópico para "Quanto vale a vida de um boia fria"
Cada uma que a gente lê aqui. Fico imaginando um avião destes caindo, com vários experts (engenheiros fresquinhos, médicos, sociólogos, etc) e uns dois boias frias no meio da mata atlântica. Quem sobreviveria? Quem se adaptaria melhor e mais rápido?
Fernando Silva escreveu:Johnny escreveu:Mudem o título do tópico para "Quanto vale a vida de um boia fria"
Cada uma que a gente lê aqui. Fico imaginando um avião destes caindo, com vários experts (engenheiros fresquinhos, médicos, sociólogos, etc) e uns dois boias frias no meio da mata atlântica. Quem sobreviveria? Quem se adaptaria melhor e mais rápido?
Espantalho.
Johnny escreveu:Fernando Silva escreveu:Espantalho.
Prove que é.
Fernando Silva escreveu:Johnny escreveu:Fernando Silva escreveu:Espantalho.
Prove que é.
O tema aqui é: "Quem fará mais falta ao país?" e não "Quem tem mais chance de sobreviver na floresta?"
Ao mudar o tema, você fugiu da pergunta.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Fernando Silva,
Nesse caso, nao e uma questao de objetivizar o beneficio global que alguem gera para a sociedade. Nem a dificuldade de substituicao.
A midia nao calcula isso, mas ela mede e afeta a influencia percebida dos individuos.
Os trinta engenheiros do aeroespaciais que morreram no acidente com o foguete ha alguns anos atras sao muito mais dificeis de substituir que um Antonio Carlos Magalhaes, mas a morte do ACM e uma noticia mais quente porque sua influencia percebida e maior que a de todos nerds do ITA juntos.
Johnny escreveu:Certo Fernando, está a fim de dialogar, vamos lá: Estamos falando de quantos peões e quantos estudados? São todos produtivos? Possuem projetos sendo administrados e desenvolvidos? De qual nível destes estudados estamos falando? Graduação? Pòs? Doutorado?
E os peões estão em que parte da cadeia produtiva? Em sistemas braçais, semi-automatizados ou totalmente automatizados? De que níveis mínimos escolares estamos falando?
Sem estes dados não posso nem pensar em começar.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Res Cogitans,
O problema da frase “Não há limite financeiro para se salvar uma vida” é que ela não define os indivíduos envolvidos. Não há limite financeiro para quem, para salvar a vida de quem?
Aranha escreveu:- Nos EUA, por exemplo, bóias-frias são bem raros e difíceis de contratar, será que lá um capotamento de um caminhão cheio deles provocaria comoção nacional?
Johnny escreveu:Prove que é. Fico imaginando a APO tentando comer uma lesma ou caçando uma capivara com uma lança feita de alguma vara qualquer, cedida gentilmente por um destes peões, depelando com uma pedra lascada e comendo crua, não esquecendo claro de tomar cuidado com a bilis para não estragar tudo. Quem sabe uma gibóia, rasgando com espinho de paineira. Claro que poderia pescar no rio com ...ah, deixa pra lá...