Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazista..

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Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazista..

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Ouvi uma notícia a respeito de falta de mão de obra qualificada, vagas sobrando e desinteresse.
Resolvi fazer uma pequena pesquisa sobre esta defasagem e encontrei alguns exemplos.
Discursistas de plantão costumam achar que critico o comportamento das classes menos... "abençoadas" só por ódio irracional . Não seria mais uma reação de revolta porque gostaria de ver o país sair deste perfil que temos desde os tempos de colônia? A tal repulsa ao esforço e à meritocracia, o tal "jeitinho" brasileiro de ser e viver.

Digo e repito: grande parte da população pobre foge de trabalho e estudo como o diabo foge da cruz, preferem cotas para tudo. Mas o Estado , OGNs e Inicitaiva privada financiam, eles dão de ombros e depois vão gritar e espernear na TV, botando a culpa nazelite-playba-filhinho-de-papai. Porque é mais cômodo, porque aprenderam que este é um jogo que dá muito certo neste país. Se der casa, eles destróem, vendem ou sublocam. Se oferecer planejamento familiar, eles se ofendem e dizem que têm direito a quantos filhos quiserem ou botam a responsabilidade em Deus. E assim por diante. Há muitos exemplos com relação à educação e um deles são bibliotecas públicas às moscas.


27/10/2010 18h32 - Atualizado em 27/10/2010 18h32

Cursinhos comunitários de pré-vestibular estão com salas vazias.
Sobram vagas nos cursinhos que atendem a população com baixa renda.
Em várias regiões de BH há pré-vestibulares com mensalidade de graça.


Do G1 MG

As salas de aula de cursinhos comunitários estão vazias. Por incrível que pareça, sobram vagas em pré-vestibulares em Belo Horizonte, que atendem a população de baixa renda.

Confira, abaixo, a lista com alguns cursinhos:

- Pré-Vestibular Comunitário da Paróquia de Santa Tereza

Em 2011 vão oferecer cursinho preparatório para o Enem e para o vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Mais informações: 3461-4239

- Centro Catequético Padre Candinho - ONG Valorizar

A inscrição e mensalidade são gratuitas e o aluno só precisa fornecer seus dados cadastrais. As aulas começam às 18h30 e vão até as 21h20, no bairro Concórdia, as segundas, quartas e sextas.
Mais informações: 3425-2408

- Greamar - Prepara alunos para o Enem e vestibulares públicos, com capacidade para atender 50 alunos. As inscrições serão abertas em 22 de janeiro de 2011.
Mais informações: 3434-9137

http://g1.globo.com/minas-gerais/notici ... azias.html



SOBRAM VAGAS EM CURSOS PROFISSIONALIZANTES GRATUITOS EM PALMAS
Editado pela última vez por Apo em 27 Out 2010, 19:55, em um total de 1 vez.
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MAIS:

Sobram 1,2 mil vagas em cursos de qualificação do Senai


Paula Takahashi - Estado de Minas

Publicação: 19/05/2010 06:34 Atualização: 19/05/2010 06:57


Oportunidade de trabalho garantida e salários convidativos não estão sendo suficientes para atrair candidatos para os cursos de qualificação oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Minas Gerias (Senai/MG). Com mais de 12,2 mil vagas abertas para o Processo Seletivo Unificado em todo o estado, sendo 7.250 delas gratuitas, mais de 1,2 mil vão deixar de ser preenchidas por falta de interessados. O percentual de 10% de ociosidade das vagas pode chegar a 70% em cursos que não atraem os profissionais.

“Há pouca procura no setor de edificações, construção civil, marcenaria, técnico em panificação e confeitaria e confecção e vestuário. Isso reflete a falta de conhecimento do jovem que está ingressando no mercado de trabalho. Ele não consegue enxergar as oportunidades que são oferecidas”, afirma Edmar Alcântara, gerente de educação e tecnologia do Senai/MG.

Com 120 vagas abertas para o curso técnico em confecção, José Domingos Peixoto, gerente do Centro de Desenvolvimento Tecnológico para Vestuário (Senai Modatec), garante que as 35 vagas, requisito mínimo para abertura das turmas, estão longe de ser preenchidas. “Esse curso foi criado para suprir a própria necessidade do setor de confecção. Hoje já é preocupante a falta de profissionais qualificados e existe a possibilidade de apagão de mão de obra”, avalia. Ele observa que a procura pelos cursos técnicos têm sido cada vez menor e, em geral, somente 30% das vagas são ocupadas.

E não é por falta de boas perspectivas de mercado. Uma costureira pilotista já sai empregada com salário de R$ 1,1 mil, enquanto uma modelista pode ganhar até R$ 2,5 mil de remuneração inicial. De olho nas oportunidades, a aluna do curso técnico em confecção industrial do vestuário, Aline do Carmo Duarte, de apenas 17 anos, não perdeu tempo. “Quero abrir meu próprio negócio e sempre tive muita vontade de trabalhar na área”, conta.

Demanda praticamente diária também é recebida pela Américo René Giannetti, uma das unidades do Senai no estado. “As empresas pedem profissionais toda hora. Se formarmos 10 alunos hoje, amanhã já precisamos de mais 10 para atender a demanda porque a carência por esses profissionais é muito grande”, explica o gerente da unidade José Soares Café. Com 35 vagas abertas para o curso técnico em panificação, ele calcula que somente cinco pessoas haviam se candidatado.

Nos cursos de marcenaria, já houve caso de uma turma não ser aberta por falta de alunos. “As aulas de técnico em móveis do turno da manhã não tiveram procura. Para a próxima turma, que será formada agora, o número de candidatos não está alto”, informa Petrônio José Pieri, gerente do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Madeira e do Mobiliário (Senai Cedetem). Segundo ele, todos os alunos que terminam o curso têm mercado de trabalho garantido. “As empresas procuram e faltam alunos para direcionar para essas vagas. E as perspectivas para esse mercado são cada vez melhores, pois um dos grandes fatores que influenciam nesse mercado é a construção civil, que está em franca expansão”, avalia.

Prova do bom momento da indústria de marcenaria é que a aluna Luana Souza Ribeiro, de 17 anos, ainda sequer se formou e já está trabalhando como montadora de móveis. “Tem dois meses que consegui um emprego por meio das vagas anunciadas pelas empresas no Senai”, explica. Com salário que pode chegar a R$ 915 sem contar os benefícios como seguro de vida e plano de saúde, ela já vê oportunidades de ascensão na carreira . “A cada seis meses é feita uma reavaliação dos profissionais e há espaço para crescimento”, afirma.

Bolsa de estudos

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Minas Gerais (Senac Minas) está com inscrições abertas para o Programa de Concessão de Bolsas de Estudo destinado a candidatos com renda familiar que não ultrapasse 1,5 salário mínimo por pessoa. Serão selecionados alunos de diversos municípios do estado para cursos técnicos e de capacitação que serão realizados nos turnos da manhã, tarde e noite. Em Belo Horizonte há oportunidades para os cursos de garçom, manicure e pedicure. Para participar, os candidatos devem se inscrever no site www.mg.senac.br até o dia 30 de maio. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800724-4440.

Serviço

O que saber sobre o Processo Seletivo Unificado do Senai/MG

Número de vagas abertas no estado
12.208 mil

Gratuitas
7.250 para cursos de aprendizagem industrial

Pagas
4.958 em cursos técnicos

Setores que se destacam na demandam por mão de obra
Marcenaria
Confecção e vestuário
Panificação
Construção civil

Inscrições para os cursos
Terminam sexta-feira e podem ser feitas, presencialmente, na unidade do Senai em que o aluno vai cursar os programas de qualificação. Os interessados podem consultar o edital dos cursos no site www.senaimg.com.br

Provas
De português e matemática, em 12 de junho



http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia ... ENAI.shtml
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Esta notícia aqui entrou no vício comum de achar culpados para o desinteresse: Ninguém quer ser pedreiro ou faxineira a vida toda. Mas é melhor do que se fazer de coitado não é? Há controvérsias.

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CONTRADIÇÃO]
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Falta trabalho, porém sobram vagas em cursos

Trabalhador local reclama da falta de emprego, enquanto entidades que oferecem vagas de formação profissional gratuita não preenchem oferta

ALECY ALVES
Da Reportagem

O mercado de trabalho cuiabano revela uma contradição difícil de ser assimilada por quem acompanha as estatísticas ou enfrenta o problema do desemprego. Enquanto os trabalhadores que se aglomeram diariamente na porta do Sistema Nacional de Emprego (Sine) reclamam de dificuldades para conseguir emprego e os empresários de não preencher os postos de trabalhos abertos em suas empresas, nas escolas de formação profissional sobram vagas em cursos oferecidos gratuitamente.

Recentemente, a escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), sediada em Várzea Grande, teve de cancelar as 50 vagas abertas em dois cursos (eletricista industrial e eletricista predial) por falta de alunos.

O coordenador de Cursos de Aprendizagem Industrial, professor Djalma de Castro Campos, disse que mesmo não cobrando mensalidade, exigindo escolaridade de apenas 6ª série e fazendo uma ampla divulgação na cidade em emissoras de rádio, televisão e sistema de som automotivo, o número de inscritos sequer fechou uma turma de 25 alunos.

A saída, diz o professor Campos, foi reduzir para apenas uma turma e mudar o perfil do público alvo e da capacitação. As vagas foram direcionadas à formação de trabalhadores libertados de “empregos” onde viviam em condições análogas a de escravidão. Mesmo assim, dos 25 matriculados, somente 16 continuam frequentando a escola.

Ano passado, a Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setecs) qualificou, com cursos de curta duração, 10.252 trabalhadores. Em algumas áreas, como as funções de auxiliar de escritório e técnico em informática, a disputa por vagas se assemelha aos vestibulares e concursos públicos. “Setecentas pessoas se inscreveram para 20 vagas”, cita a superintendente de Qualificação Profissional da Setecs, Rosamaria Ferreira Carvalho.

Já nos casos de pedreiro, garçon e empregada doméstica o número de inscritos sequer atinge o mínimo necessário para início das aulas. Ano passado, a verba desses cursos teve de ser remanejada para outras capacitações. Isso acontece, diz Rosamaria, mesmo com as perspectivas de incremento na construção civil, rede hoteleira e setor turístico com o advindo dos jogos da Copa de 2014.

No caso da construção civil, avalia a superintendente, nem a modernização tecnológica muda a visão do trabalhador. Ela explica que quem trabalha ou busca um emprego de pedreiro ou doméstica, por exemplo, acha que se tiver que voltar à sala de aula será para fazer o que já fazem, ou seja, continuar sendo pedreiro ou doméstica. Outros abandonam a capacitação porque precisam trabalhar para se manter.

O diretor regional do Senai, Gilberto Gomes de Figueiredo, admite a sobra de vagas para capacitação, mas acha que esse é um fato que merece uma análise mais profunda. Segundo ele, vários fatores contribuem para o desinteresse e evasão dos alunos.

Primeiro, diz Figueiredo, nenhum trabalhador almeja ser pedreiro ou empregada doméstica a vida toda. Depois, não há sintonia entre o governo e todos os órgãos credenciados para a oferta de formação profissional. Seria necessário, diz, identificar a oferta e demanda de profissionais capacitados por área de trabalho antes de definir as modalidades de capacitação.
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=369558[/quote]
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Jornal da Vitoriosa

Sobram vagas de emprego em Uberlândia

Qua, 04 de Agosto de 2010 17:43


UBERLÂNDIA, TRIÂNGULO MINEIRO – Não é de hoje que a maioria das pessoas, quando está procurando um emprego, esbarra na questão da qualificação. Às vezes, é a idade, outras um curso específico, e com isso o Sine de Uberlândia oferece mais de três mil vagas sem nenhum tipo de exigência, porém a procura é baixa.

De acordo com a superintendente do Sine, Daisy Afonso, a procura caiu pela metade, e eles não sabem como atrair as pessoas para essas vagas.

O mesmo problema acontece com a empresa que realiza a limpeza urbana da cidade, atualmente são oferecidas 50 vagas para contratação imediata, mas mesmo assim, até o momento, a empresa não recebeu currículos.

Para solucionar este problema, o Sine de Uberlândia vai tentar ajudar, a ideia é de fazer o recrutamento nos bairros.

A situação também preocupa quem oferece a qualificação. O SENAI que oferece cursos gratuitos para jovens de 16 a 23 anos, também enfrenta dificuldades em completar as turmas. Segundo a pedagoga do SENAI, Cíntia Martins, o curso de panificação que oferece 30 vagas, até semana passada tinha apenas quatro pessoas inscritas, o que para ela é uma triste realidade, uma vez que o mercado está precisando desses profissionais.

Redação Uipi! / Hismênia Keller

http://www.uipi.com.br/jornal-da-vitori ... uberlandia
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Estão sobrando 26 mil vagas de emprego no Distrito Federal

Falta de profissionais qualificados explica o fenômeno que ocorre na capital federal. A maior demanda é por mão de obra para os setores da construção civil e de tecnologia


Mariana Branco

Publicação: 05/10/2010 07:57

Estão sobrando 26 mil vagas de emprego no Distrito Federal. A informação é do Conselho do Trabalho do DF (CTDF), instância vinculada à Secretaria de Trabalho. Os dados foram obtidos mediante levantamento feito em 2009 com cerca de 500 empresas de Brasília e região feito, e ainda, utilização de dados do Cadastro Geral de Empregados (Caged) e do Desempregados e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com avaliação do CTDF, a falta de mão de obra qualificada é o motivo de existirem tantas vagas ociosas no mercado local, concentradas principalmente nos segmentos construção civil e tecnologia (veja quadro).

O presidente do CTDF, Sebastião Téo, explica que a pesquisa sobre o número de postos de trabalho ociosos no DF foi feita para servir de subsídio ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com base nos dados locais, a pasta liberou recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a realização de cursos de qualificação nas áreas com maior carência. As aulas beneficiarão cerca de 18 mil pessoas e serão oferecidas por 14 entidades. A seleção dos ministradores das capacitações foi feita por meio de licitação.

Os cursos são gratuitos, e as turmas serão formadas por ordem de chegada, segundo a disponibilidade de vagas. A maioria deles não começou ainda. Estão abertas somente as inscrições para capacitação em motofrete, que será oferecida pela Federação dos Mototaxistas e Motoboys do Brasil (Fenamoto) e terá 2 mil vagas. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3447-4592 ou 3349-4861, do Sistema Nacional de Emprego (Sine) do MTE.

Sebastião Téo admite que as capacitações que estão sendo organizadas para este ano não suprem a demanda das empresas por profissionais qualificados. “A gente precisa aumentar a oferta de vagas, principalmente por causa da Copa de 2014. Por isso, o CTDF está em articulação para pleitear mais apoio do ministério. Há muito recurso do FAT contingenciado”, afirma ele, destacando que o Conselho do Trabalho é formado por empregados, por entidades representativas dos patrões, como a Federação do Comércio (Fecomércio) e a Federação das Indústrias do DF (Fibra), e por representantes do governo local.

Inexperiência
Apesar da importância dos cursos de qualificação, a realidade das ruas mostra que eles não bastam para garantir uma vaga no disputado mercado de trabalho dos dias atuais. Que o diga o estudante de administração de empresas Manoel Messias Calado de Assis, 24 anos. Capacitado em telemarketing e marketing pessoal, ele foi ontem à Agência do Trabalhador, no Setor Comercial Sul, em busca de um emprego melhor do que o que acabou de deixar, de mensageiro de um escritório. Não encontrou nada que o interessasse. O jovem conta com o salário para pagar a faculdade. “Eu me qualifico, mas as empresas exigem experiência comprovada em carteira naquela área. Não há como ter experiência se ninguém dá uma oportunidade”, reclama.

O presidente do CTDF, Sebastião Téo, diz que de fato há uma resistência das empresas em contratar jovens inexperientes. Segundo ele, no entanto, a questão está sendo resolvida com diálogo para uma mudança de cultura, e por meio de iniciativas como o programa Primeiro Emprego, do governo federal. Para Carmen Cavalcanti, sócia-diretora da empresa de recursos humanos Rhaiz, o problema da mão de obra não qualificada é grave no DF. “Muitas vezes, temos que trazer gente de Minas Gerais, Goiás e até do Norte e do Nordeste para nossos clientes. Brasília não dispõe de um sistema de educação para técnicos”, diz. Quanto à exigência de experiência por parte das empresas, ela afirma que cada vez mais grandes contratantes buscam novatos no mercado para ministrar treinamento. “Acho que falta comunicação e uma atitude mais proativa dos jovens que buscam emprego.”

As ofertas

» 7,5 mil na construção civil, para pedreiro, azulejista, gesseiro, pintor e encanador

» 6 mil em tecnologia, nas áreas de técnico de software, operador de banco de dados e de telemarketing

» 3mil no turismo, para operador de viagem, organizador de eventos, recepcionista, garçom, camareiro, copeiro, mensageiro, arrumador

» 4,5 mil em beleza e estética, para pedicure calista, esteticista corporal, cabelereiro especializado em processos químicos e coloração, entre outras

» 2 mil para motofrete

» 1,2 mil para cuidador de criança e idosos

» 1 mil em agroextrativismo, para coleta e manejo adequado de produtos do cerrado

» 900 em comércio de shopping centers


http://www.correiobraziliense.com.br/ap ... ERAL.shtml
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classisista, nazist

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"No Brasil, 75% das pessoas entre 15 e 64 anos não consegue ler, escrever ou calcular plenamente. Esse número inlcui os 68% de analfabetos funcionais e os 7% de analfabetos absolutos, sem qualquer habilidade de leitura ou escrita. Apenas 1 entre 4 brasileiros consegue ler, escrever e utilizar estas habilidades para continuar aprendendo".

http://www.alb.com.br/anais17/txtcomple ... _Maria.pdf


E nem estão interessados.

Bibliotecas Públicas: Onde estão os leitores
No mês em que se comemora o 'Dia do livro' faltam leitores nas bibliotecas públicas. A prática da leitura é pouco estimulada nos dias atuais


21/04/2010 - 07:42

Bibliotecas não possuem muitos leitores

A Organização das Naçãoes Unidas para Educação (Unesco) instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor, em virtude da data assinalar o falecimento de alguns escritores.

Em Sergipe, além destas datas comemora-se também o Dia Estadual do Livro em 7 de abril. A data foi escolhida como forma de homenagear Epfânio Dórea, que nasceu em 7 de abril de 1884.

Com tantas razões para comemorar a população sergipana parece ter esquecido o hábito da leitura, pois as bibliotecas estão cada dia mais vazias. A biblioteca Pública Epfânio Dórea que já foi palco de tantas leituras, hoje vive uma realidade diferente. “Nos últimos três anos, nós temos aumentado o nosso número de usuário, mas é um crescimento tímido. Embora a biblioteca esteja mudando um pouco a sua cara, essa era das tecnologias acabou influenciando um pouco”, lamentou a diretora Sônia Carvalho.

Tentando atrair o público


Sônia apontou atividades que são desenvolvidas para atrair leitores
De acordo com ela, diversas atividades são realizadas dentro do espaço com a intenção de atrair o leitor e melhorar o desenvolvimento da leitura. “Nós temos concertos, exposições encontros palestras, seminários, para que as pessoas possam discutir e trabalhar o livro e a leitura” informou.

Outra atividade que acontece uma vez por mês, segundo Sônia é a ‘Roda de leitura’, que completa dois anos da sua existência e que está trazendo bons resultados. “Temos como mediadores Antônio Carlos Viana e Maruse Reis, que proporcionam uma relação maravilhosa com o leitor e o livro, além do olhar novo para a leitura”, pontuou a diretora.

Um ponto importante levantado pela diretora é a renovação do acervo, já que os usuários querem buscar atualidades. “Foram mais de 22 anos sem realizar a compra de um livro e o acervo era apenas mantido com doações de entidades, escritores e pela própria comunidade”, comentou.

Ainda de acordo com a diretora, o governo lançou no ano passado a Lei do Livro, onde uma verba é direcionada para aquisição de novos livros. “Depois de tantos anos, conseguimos com essa lei fazer a aquisição de 101 novos títulos, entre didático, técnico e literário", diz.

Biblioteca Infantil


A diretora Cláudia disse que os livros ainda são as melhores fontes
Quem também sofre com a falta de leitores e usuários é a biblioteca infantil Aglaé Fontes de Alencar, que segundo a diretora Claudia Stokcer, tem uma média de saída mensal de em torno de 80 a 100 livros. “Isso ainda é muito pouco porque cada criança pode levar até três livros para casa”, ressaltou a diretora da biblioteca infantil.

Claudia pontuou que o livro continua sendo o melhor suporte para as pesquisas. “ Mesmo com a internet, o livro ainda é a fonte mais confiável e o meio mais democrático e acessível de conhecimento” comentou.

De acordo com Cláudia a biblioteca infantil é um espaço multicultural e que proporciona diversos tipos de atividades. “Nós tornamos esse lugar em um espaço onde buscamos desenvolver a leitura através das dinâmica que atraem as crianças, como a contação de história, teatrinho de fantoche, exposições, dentre outras”, relatou.

Leitores


A leitora diz que a família também é responsável pelo incentivo a leitura
No entanto com tanta diversidade poucos leitores são atraídos até as bibliotecas e segundo a usuária do espaço, Maria José do Nascimento, os pais também são responsáveis para o incentivo a leitura. ” Eu entendo que ela tem estado vazia por uma questão erronia por parte dos estudante e até mesmo dos professores, mas também é papel da família estimular o hábito a leitura”, comentou Maria José.

Para a leitora, a biblioteca é o local que podemos ter contato com a nossa história, já que esta, está presente nos livros e nas cartilhas. “Eu considero a biblioteca o melhor meio para você ter contato com a cultura e é uma pena perceber esses espaços tão vazios”, comentou

Segundo Maria José, mesmo estando em uma era de praticidade e de busca imediata, é importante realizar a busca diretamente nos livros. “Aqui tem muitos bons livros, a exemplo dos livros de Silvio Romero além de um acervo maravilhoso na área de Literatura não se pode deixar acabar assim", ressaltou.

Já segundo para a professora Polyana Bitencourt a leitura é importante para a formação crítica do indivíduo. "Estimular a criança a ler o que quer que seja já é o primeiro passo e depois da descoberta e do prazer, a criança aprende a caminhar sozinha e a fazer boas escolhas de histórias, quadrinhos que no futuro serão substituídos por revistas, livros e jornais", comentou.

Família


Biblioteca infantil que deveria ser um espaço multicultural costuma ficar vazia

De acordo com Polyana Bittencourt, a leitura é um exercício que deveria ser habitual. Ela acredira que se essa prática acontecesse com mais frequência a sociedade seria formada por cidadãos mais críticos e participativos.

A professora também ressatou a influência dos outros meios de pesquisa e de conhecimento "Confesso que é difícil optar pela leitura do livro quando temos acesso fácil às informações publicadas com tantos recursos audiovisuais. A internet nos oferece inúmeras opções interessantes e muito atrativas, mas nada comparado à leitura do livro publicado em material impresso", pontuou

Polyana, que tem uma filha de 7 anos de idade, diz que sempre se esforça para criar condições necessárias para que ela descubra por si só o prazer da leitura e que a escola ajuda a reforçar isso, pois existe projetos de leitura que levam as crianças à biblioteca e facilitam a confecção do cartão de leitor. "É um processo simples e que pode ter bons resultados no desenvolvimento da criança. No começo parece brincadeira, mas depois os pais percebem que eles passam a sentir necessidade da leitura" finalizou.

Por Alcione Martins e Raquel Almeida

http://www.infonet.com.br/educacao/ler. ... o=especial



MEU DEUS, quando as coisas estão disponíveis é porque não existe estímulo. Quando não estão, é culpa dos outros também? Assim é fácil virar vítima!
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Melchior Valentine
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Melchior Valentine »

O dicionário Houaiss define "preconceito" da seguinte forma: "atitude, sentimento ou parecer insensato, esp. de natureza hostil, assumido em conseqüência da generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio ". E você está sendo bem preconceituosa com esse tópico, Apo.

Apo escreveu:Digo e repito: grande parte da população pobre foge de trabalho e estudo como o diabo foge da cruz, preferem cotas para tudo. Mas o Estado , OGNs e Inicitaiva privada financiam, eles dão de ombros e depois vão gritar e espernear na TV, botando a culpa nazelite-playba-filhinho-de-papai. Porque é mais cômodo, porque aprenderam que este é um jogo que dá muito certo neste país. Se der casa, eles destróem, vendem ou sublocam. Se oferecer planejamento familiar, eles se ofendem e dizem que têm direito a quantos filhos quiserem ou botam a responsabilidade em Deus. E assim por diante. Há muitos exemplos com relação à educação e um deles são bibliotecas públicas às moscas.


Por favor, me diga quanto é "grande parte". É preciso quantificar, pois, caso contrário, a afirmação fica tão vaga quanto dizer que "grande parte das famílias de classe média tratam empregadas domésticas feito lixo". Se não puder quantificá-la, essa afirmação não passa de um subterfúgio retórico e, portanto, reduz a argumentação subsequente a achismos. Ok, há gente que vende ou aluga as casas que conseguem do governo; há gente entre os "pobres" que não quer estudar. Mas generalizar esses fatos para toda uma classe social é ou inocência, ou ignorância ou puro preconceito no sentido do dicionário.

Citando notícias de jornais que mostram sobra de vagas em cursos profissionalizantes e cursinhos faz parecer mesmo que temos uma nação de pobres preguiçosos. Mas desse jeito você deixa de considerar quais seriam as possíveis razões que levam uma pessoa a não estudar mais a partir de um determinado ponto. Ou talvez considere que é pura preguiça, pura falta de vontade e que os pobres deveriam ser os mais engajados em qualquer atividade que pudesse promover a melhora de sua qualidade de vida. Acontece que isso só faz sentido superficialmente. Será que não tem gente que não estuda simplesmente porque não obteve consequências positivas durante o tempo em que de fato estudou? Como será que as pessoas pegam o “gosto pelo estudo” ou o “prazer em aprender”? Atribuir a ausência dessas características em alguém a alguma espécie de defeito moral não é ir à raiz do problema. Uma pessoa qualquer pode não gostar de estudar, mas se ela passou a vida estudando no Colégio Bandeirantes ou em uma escola pública da periferia de SP faz bastante diferença no sentido de buscar a origem do problema. Se o adulto que hoje vende DVD na calçada do ponto de ônibus cresceu num ambiente em se considerava uma perda de tempo estudar, e em uma família cujos pais, tios, irmãos e primos também não deram a mínima à formação intelectual, como se espera que ele veja nos estudos uma possibilidade de crescer pessoalmente? Se as consequências de empinar pipa com cerol na rua sempre foram mais positivas que as de ler livros na biblioteca, como esperar que esses centros de leitura estejam lotados? É claro que há exceções, ou seja, gente que sobe muito na vida e que veio de baixo, mas os motivos dessas exceções também tem de ser buscados no ambiente delas, ou seja, nas influências que essas pessoas tiveram.

Além de generalizante, esse seu ponto de vista é apressado e insensato, pois parte de notícias de jornais para construir um juízo social. Se é assim que se constróem opiniões sólidas sobre a sociedade e seus problemas, se é dessa forma que se identificam as suas causas, e se podemos explicar a falta de formação intelectual das pessoas por pura malandragem ou defeito moral de alguns, então podemos jogar na lata do lixo todas as ciências sociais, em particular a Sociologia, e pensar tudo o que for desse âmbito com base no que sai da mídia, inclusive promoção de políticas públicas no sentido de amenizar ou resolver problemas.

Pra finalizar, o mais óbvio: em todas as classes sociais há gente que quer tudo do jeito mais fácil. Não há motivo para esperar que não houvesse isso entre pobres também.
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

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A pirâmide social brasileira fala por si. Quando se fala em maioria, a base é obrigatoriamente predominante.
Balela batida. As notícias e estudos sobre as preferências do povo brasileiro também falam.
Povo preguiçoso, aproveitador, gosta de festa, de vida mansa, de tirar proveito, de levar na gandaia e de passar estes valores para os filhos. E ficam brabos quando cobrados.
Não estou falando de exceções, de gente esforçada, nem dos que trabalham e estudam. Mas onde se têm 75% de analfabetos, que votam em quem lhes dá esmolas e benefícios e ainda dão dízimo pra pastor FDP, alguma coisa está muito errada. E chamam de malandragem, esperteza e "direitos" ( como as cotas, uma vergonha!).
Basta ouvir mães que se acham muito espertas porque mandam os filhos pra escola porque "pelo menos eles ficam longe das drogas" ( como se educar um filho fosse isto!). É so que elas dizem, então este deve ser o pensamento da maioria.
As vagas sobrando são a prova disto. E os motivos que os fazem votar em quem votam, também. E o mais estranho é que choram, choram, se fazem de vítimas...mas fazem festa, carnaval e riem com os poucos dentes que têm na boca.
Como diz o presidente do País de Bananas...ler cansa.

Nada mais a declarar.
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Aranha »

Apo escreveu:A pirâmide social brasileira fala por si. Quando se fala em maioria, a base é obrigatoriamente predominante.
Balela batida. As notícias e estudos sobre as preferências do povo brasileiro também falam.
Povo preguiçoso, aproveitador, gosta de festa, de vida mansa, de tirar proveito, de levar na gandaia e de passar estes valores para os filhos. E ficam brabos quando cobrados.
Não estou falando de exceções, de gente esforçada, nem dos que trabalham e estudam. Mas onde se têm 75% de analfabetos, que votam em quem lhes dá esmolas e benefícios e ainda dão dízimo pra pastor FDP, alguma coisa está muito errada. E chamam de malandragem, esperteza e "direitos" ( como as cotas, uma vergonha!).
Basta ouvir mães que se acham muito espertas porque mandam os filhos pra escola porque "pelo menos eles ficam longe das drogas" ( como se educar um filho fosse isto!). É so que elas dizem, então este deve ser o pensamento da maioria.
As vagas sobrando são a prova disto. E os motivos que os fazem votar em quem votam, também. E o mais estranho é que choram, choram, se fazem de vítimas...mas fazem festa, carnaval e riem com os poucos dentes que têm na boca.
Como diz o presidente do País de Bananas...ler cansa.

Nada mais a declarar.


- Vou fingir que nem li essa ode ao Nazismo...

Beijos,
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Ben Parker

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Edson Jr
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Edson Jr »

Melchior Valentine escreveu:Será que não tem gente que não estuda simplesmente porque não obteve consequências positivas durante o tempo em que de fato estudou? Como será que as pessoas pegam o “gosto pelo estudo” ou o “prazer em aprender”?


Talvez exista uma supervalorização da vontade do indivíduo, minimizando outras possíveis influências. Acho que seria interessante discutirmos temas de tal natureza de forma mais esmiuçada, sem juízos de valor, avaliando com frieza as variáveis que tendem a produzir um jovem desinteressado com estudo e trabalho.

Muitas correntes pedagógicas lidam com tais questões, mas possuem um cunho mais ideológico do que científico.

Melchior Valentine escreveu:Pra finalizar, o mais óbvio: em todas as classes sociais há gente que quer tudo do jeito mais fácil. Não há motivo para esperar que não houvesse isso entre pobres também.


Concordo. Seria realmente ingenuidade acreditar que tendência a acomodação é prerrogativa apenas dos pobres.

Muito bom seu estilo de escrita.

Ja conheço você? Seu estilo me lembra alguém...
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Edson Jr
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Edson Jr »

Apo escreveu:Não estou falando de exceções, de gente esforçada, nem dos que trabalham e estudam. Mas onde se têm 75% de analfabetos, que votam em quem lhes dá esmolas e benefícios e ainda dão dízimo pra pastor FDP, alguma coisa está muito errada. E chamam de malandragem, esperteza e "direitos" ( como as cotas, uma vergonha!).


Não que discorde de você, mas acho que existem outras variáveis. Sei que é horrível o que vou dizer, mas a relação estímulo-resposta parece ser fundamental. Da mesma maneira que adestradores lidam com cães. Se existe toda uma política que beneficia quem se acomoda (nem que sejam benefícios ilusórios) é natural que haverá uma tendência a acomodação. Assim como um cachorro pode aprender a fazer o que você quer apenas para ganhar um pequenino pedaço de bife.

Ah...mas somos humanos...é diferente!

Será mesmo!?!?
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Melchior Valentine
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Melchior Valentine »

Edson Jr escreveu:Ja conheço você? Seu estilo me lembra alguém...

Acho que não. Faz um tempo que sou registrado aqui, mas postei pouco e só redescobri o fórum há uns dias.

Apo escreveu:A pirâmide social brasileira fala por si. Quando se fala em maioria, a base é obrigatoriamente predominante.

Você disse "grande parte da população pobre". Não quantificar essa tal parte é utilizar linguagem vaga para justificar idéias preconceituosas. Como disse o palhaço, pior que isso não fica.

Apo escreveu:Balela batida. As notícias e estudos sobre as preferências do povo brasileiro também falam. Povo preguiçoso, aproveitador, gosta de festa, de vida mansa, de tirar proveito, de levar na gandaia e de passar estes valores para os filhos. E ficam brabos quando cobrados.

Mais uma vez: esses adjetivos que você citou podem ser agregados a pessoas independentemente de sua classe social. Não vejo motivo algum para concluir que entre os pobres haja mais ou menos desse tipo de pessoa que entre a classe média ou os ditos ricos. E se eu fosse procurar concluir algo mais significante sobre o tema, com certeza não faria isso só lendo notícia de jornal e inferindo fatos sociais em cima destes. Reitero: sua posição é apressada e insensata. Falando nisso, eu gostaria de ver que estudos são esses que classificam os brasileiros mais pobres com esses adjetivos, de maneira tão generalizante como a sua. Que livros, que trabalhos acadêmicos de gente séria na área de ciências sociais sustentam essa idéia.

Apo escreveu:Mas onde se têm 75% de analfabetos, que votam em quem lhes dá esmolas e benefícios e ainda dão dízimo pra pastor FDP, alguma coisa está muito errada. E chamam de malandragem, esperteza e "direitos" ( como as cotas, uma vergonha!).

Ora, empresários votam em quem propõe a diminuição de carga tributária, por um motivo óbvio. Cada um vota de acordo com seus interesses.
Eu insisto no papel do ambiente na determinação das condutas das pessoas, em detrimento de alguma "vontade interna mágica" ou da ausência desta. Se tem alguém que vota por "esmola" como você diz, possivelmente é porque essa pessoa precisa dessa esmola. De alguma forma, essa "esmola" faz diferença. Agora, o que me parece errado não é a pessoa votar em quem fornece a "esmola", mas vivermos em um país onde ainda há condições precárias de vida que tornam as pessoas sensíveis a esse tipo de promessa.
Se você vê que não faz sentido pagar dízimo ao pastor quanto se recebe as "esmolas" do governo, tudo bem. Mas é inocência querer que uma senhora semi-analfabeta do interior da Paraíba perceba isso do nada quando toda a realidade social dela é composta por gente que faz a mesma coisa. Além disso, ela pode estar pagando esses 10% não pela esperança de que vá ganhar algo ainda em terra com isso, mas pelo medo de perder o pouco que tem se parar de pagá-los. E isso é fé. Ter fé não é questão de burrice, é questão de ambiente. Se o dízimo sempre foi importante na vida dela e na dos que a cercam, ela paga mesmo. Esse assunto poderia levar a uma discussão sobre liberdade pessoal, mas esse seria um desvio que talvez não fosse muito produtivo.

Apo escreveu:Basta ouvir mães que se acham muito espertas porque mandam os filhos pra escola porque "pelo menos eles ficam longe das drogas" ( como se educar um filho fosse isto!). É so que elas dizem, então este deve ser o pensamento da maioria.

Aqui dá pra ver como o preconceito transgride qualquer lógica. "É só o que elas dizem", portanto, "deve ser o pensamento da maioria". Na verdade é só o que você ouve elas dizerem. É nesse sentido que a definição de preconceito fala de uma "generalização apressada de uma experiência pessoal". Insisto: a definição de preconceituosa lhe serve bem.
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Edson Jr
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Edson Jr »

Melchior Valentine escreveu:Acho que não. Faz um tempo que sou registrado aqui, mas postei pouco e só redescobri o fórum há uns dias.


Continue postando.

Seus pontos de vista são excelentes.
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Edson Jr
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Edson Jr »

Melchior Valentine escreveu:Eu insisto no papel do ambiente na determinação das condutas das pessoas, em detrimento de alguma "vontade interna mágica" ou da ausência desta.


Esse é o ponto!

Ambientalismo x Livre-Arbítrio.

Poderíamos construir um tópico somente para esse tema. Concorda?!
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Johnny
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Johnny »

Edson Jr escreveu:
Melchior Valentine escreveu:Eu insisto no papel do ambiente na determinação das condutas das pessoas, em detrimento de alguma "vontade interna mágica" ou da ausência desta.


Esse é o ponto!

Ambientalismo x Livre-Arbítrio.

Poderíamos construir um tópico somente para esse tema. Concorda?!

Muito bom o tópico, apesar de saber que a idéia de quem o criou não tenha sido esta.

Entre outros obstáculos podemos citar a dificuldade de locomoção, o dever de sustentar ou colaborar em casa, a dificuldade de se manter num estudo e emprego, etc e etc. Muitos colegas não conseguiram terminar a faculdade por perderem o emprego ou por não conseguirem pagar. Tentar uma gratuita necessita muito tempo e empenho, o que fica difícil com uma familia para cuidar.
Já, um adolescente, se não for bem moldado, tenderá para a lei do menor esforço sempre que possível e assim, preferirá trabalhar com técnico do que se formar em engenheiro, já que apenas com oengenheiro, a diferença de salário é pouca se comparado com o investimento, além da qualtidade de vagas e especializações. Entre isso e outros motivos já citados por vocês, creio que chegaríamos em algum lugar, bi ou tri-furcado mas chegaríamos.
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Apo
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Apo »

Edson Jr escreveu:
Apo escreveu:Não estou falando de exceções, de gente esforçada, nem dos que trabalham e estudam. Mas onde se têm 75% de analfabetos, que votam em quem lhes dá esmolas e benefícios e ainda dão dízimo pra pastor FDP, alguma coisa está muito errada. E chamam de malandragem, esperteza e "direitos" ( como as cotas, uma vergonha!).


Não que discorde de você, mas acho que existem outras variáveis. Sei que é horrível o que vou dizer, mas a relação estímulo-resposta parece ser fundamental. Da mesma maneira que adestradores lidam com cães. Se existe toda uma política que beneficia quem se acomoda (nem que sejam benefícios ilusórios) é natural que haverá uma tendência a acomodação. Assim como um cachorro pode aprender a fazer o que você quer apenas para ganhar um pequenino pedaço de bife.

Ah...mas somos humanos...é diferente!

Seres humanos não são animais, têm razão! Ainda bem que você reconhece! MESMO tendo a capacidade de ir atrás daquilo que diz almejar, há os que vão e os que fazem drama e chantagem, recebem benefícios de governos populistas e paternalistas e riem da cara de quem se esforça estudando e trabalhando. É mesmo natural que se acomodem. O que não entendo é porque se acomodam e reclamam, reclamam e aceitam entrar pela porta dos fundos, reclamam e fazem de tudo por um feriado prolongado e um carnaval fora de época, reclamam que não não leite para os filhos e tem a geladeira cheia de cerveja. Este é o padrão. Não sejamos hipócritas ou inocentes em imaginar que eles apenas estão precisando de um "adestramento" do tipo estímulo- resposta. Aliás, você mesmo o está colocando na condição de animais dizendo isto. Ao contrário de mim, que estou dizendo que homens e mulheres que se prezem não ficam alegando tal condição para peguem um simples livro ou estudem para preencher as vagas de trabalho que eles tanto reclamam não existir.
Editado pela última vez por Apo em 28 Out 2010, 14:36, em um total de 1 vez.
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Edson Jr »

Johnny escreveu:Muito bom o tópico, apesar de saber que a idéia de quem o criou não tenha sido esta.


Por isso que minha idéia é a de criar um tópico específico sobre o assunto. Só estou aguardando a opinião do Melchior.

Johnny escreveu:Entre outros obstáculos podemos citar a dificuldade de locomoção, o dever de sustentar ou colaborar em casa, a dificuldade de se manter num estudo e emprego, etc e etc. Muitos colegas não conseguiram terminar a faculdade por perderem o emprego ou por não conseguirem pagar. Tentar uma gratuita necessita muito tempo e empenho, o que fica difícil com uma familia para cuidar.


Claro, concordo!

Muitos talentos só se manifestam plenamente sob determinadas condições. Colocar apenas a "vontade" como causa do sucesso soa ingênuo.

Talvez nossas experiências e bagagens genéticas é quem determinam nossos desejos, de maneira que a concepção de livre-arbítrio seja ilusão, um artifício da civilização para nos responsabilizar e julgar.
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Apo »

Johnny escreveu:
Edson Jr escreveu:
Melchior Valentine escreveu:Eu insisto no papel do ambiente na determinação das condutas das pessoas, em detrimento de alguma "vontade interna mágica" ou da ausência desta.


Esse é o ponto!

Ambientalismo x Livre-Arbítrio.

Poderíamos construir um tópico somente para esse tema. Concorda?!

Muito bom o tópico, apesar de saber que a idéia de quem o criou não tenha sido esta.


E qual teria sido a idéia de quem criou este tópico? Mexer num abelheiro cheio de correção política?

Mas eu proponho outra idéia que contemple DE FATO a terceira via deste paradoxo ( mas ninguém se atreve a mexer nela porque não pode falar mal de minorias....ops de maiorias no Brasil):

AMBIENTALISMO X LIVRE-ARBÍTRIO X CULTURA

Topam? Mas sem panos quentes, visto que a realidade mostra que o papo das esquerdas e das igrejas serve bem à manutenção da pobreza e da dependência, assim como da vitimização eterna e do ódio entre classes.
Deixar a pirâmide como está é muito conveniente. E parece que para ambas as forças que movem um sistema: o poder central e as classes "desfavorecidas" (tsctsc). E TODO MUNDO AQUI É BEM ADULTO PRA SABER PORQUE ISTO SE PERPETUA.

E daí, topam? Ou vão continuar servindo à ideologia vigente?

-
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Apo »

Edson Jr escreveu:
Johnny escreveu:Muito bom o tópico, apesar de saber que a idéia de quem o criou não tenha sido esta.


Por isso que minha idéia é a de criar um tópico específico sobre o assunto. Só estou aguardando a opinião do Melchior.

Johnny escreveu:Entre outros obstáculos podemos citar a dificuldade de locomoção, o dever de sustentar ou colaborar em casa, a dificuldade de se manter num estudo e emprego, etc e etc. Muitos colegas não conseguiram terminar a faculdade por perderem o emprego ou por não conseguirem pagar. Tentar uma gratuita necessita muito tempo e empenho, o que fica difícil com uma familia para cuidar.


Claro, concordo!

Muitos talentos só se manifestam plenamente sob determinadas condições. Colocar apenas a "vontade" como causa do sucesso soa ingênuo.

Talvez nossas experiências e bagagens genéticas é quem determinam nossos desejos, de maneira que a concepção de livre-arbítrio seja ilusão, um artifício da civilização para nos responsabilizar e julgar.


Então não muda nada! Não existe evolução, nem desenvolvimento e nem aporte algum que mude uma Nação! Está tudo determinado na origem.
Pelo que lutamos, então? De que valem as propostas e os discursos? Pra que ofecer mais bibliotecas, casas de cultura, oportunidades de aprender, se tais lugares vão mesmo continuar vazios?

E dá-lhe vitimização.
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Edson Jr »

Apo escreveu:Seres humanos não são animais, têm razão! Ainda bem que você reconhece!


Será mesmo!?

Foi justamente isso que questionei.

Repare que não estou nem afirmando, nem negando. Estou tentando levar esse tema para a área da reflexão filosófica, sem juízos de valor.

Continua...
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Edson Jr »

Apo escreveu:Mas eu proponho outra idéia que contemple DE FATO a terceira via deste paradoxo ( mas ninguém se atreve a mexer nela porque não pode falar mal de minorias....ops de maiorias no Brasil):

AMBIENTALISMO X LIVRE-ARBÍTRIO X CULTURA
E daí, topam? Ou vão continuar servindo à ideologia vigente?


Claro que topo.

Só não entendi bem a Cultura. Para mim, ela faz parte da questão ambiental. Ou não!? Vamos procurar definir bem isso, para quando começarmos a discutir não haver problemas semânticos.

Tem também a bagagem genética, que julgo ser importante na equação. Talvez se encaixe no ambiente também, mas acho que ficaria forçado.
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Edson Jr »

Apo escreveu:Então não muda nada! Não existe evolução, nem desenvolvimento e nem aporte algum que mude uma Nação! Está tudo determinado na origem.


Seria uma possibilidade.

Apo escreveu:Pelo que lutamos, então? De que valem as propostas e os discursos? Pra que ofecer mais bibliotecas, casas de cultura, oportunidades de aprender, se tais lugares vão mesmo continuar vazios?


Talvez lutemos por ilusões.

Apo escreveu:E dá-lhe vitimização.


Se não existem culpados, também não haverá vítimas.
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Apo »

Edson Jr escreveu:
Apo escreveu:Então não muda nada! Não existe evolução, nem desenvolvimento e nem aporte algum que mude uma Nação! Está tudo determinado na origem.


Seria uma possibilidade.


Esta possibilidade só valeria para determinados lugares, então. Visto que em outros países e civilizações funciona justamente o contrário: menos choro, corpo mole e falácias e mais mãos à obra. Por que aqui é diferente? Só para continuarmos justificando nossa tendência ao laissez faire e à dependência eterna de paternalismos?

Apo escreveu:Pelo que lutamos, então? De que valem as propostas e os discursos? Pra que ofecer mais bibliotecas, casas de cultura, oportunidades de aprender, se tais lugares vão mesmo continuar vazios?


Talvez lutemos por ilusões.


Só no Brasil e em países que aceitam este mote. No resto dos lugares é bem diferente.

Apo escreveu:E dá-lhe vitimização.


Se não existem culpados, também não haverá vítimas.


Sempre se criam vítimas e se criam culpados. É assim quando usamos o famigerado livre-arbítrio apenas quando nos interessa e de modo a tirar de nós a responsabilidade.
Vamos lá:

1. Abriu uma biblioteca pública com acervo muito interessante doado em parte pelo Estado e em parte pela iniciativa privada e outras doações.
2. Sim, foi feita a divulgação amplamente e custeada pelas partes acima.
3. Sim, é de fácil acesso.
4. Sim, está aberta todos os dias.
5. Sim, colocaram na frente uma placa bem grande dizendo: Biblioteca Pública + Acesso gratuito

Por que continua vazia ( como já documentado aqui neste tópico e pode-se observar a qualquer dia da semana entrando numa biblioteca pública)?

Respostas que tentam forçadamente violar ou negar os 5 ítens acima citados. Daqui em frente, a coisa começa a descambar para o absurdo ideológico que privilegia os dogmas do padrão vitimizador, até que se chega a justificativas típicas da moral vigente.

- Deve ser longe e as pessoas não tem como ir.
- Não tem livros que interessem ao público.
- As pessoas não tem tempo disponível porque estudam e trabalham ( pobres trabalhadores e estudantes blablabla).
-Ninguém é obrigado a saber que ali tem uma biblioteca.
- Não tenho dinheiro porque tenho que pagar as contas e livro e supérfluo.
- Ah, mas por que eu iria numa biblioteca chata quando pode jogar futebol com os amigos?
- Biblioteca é lugar cheio de mofo e eu prefiro ouvir pagode do que ser obrigado e ficar em silêncio.
- Putz, por que estão me obrigando a ir num lugar só por que abriu ? Quero liberdade e cada um sabe o que é melhor pra si!
- Não me enche o saco, odeio ler! Prefiro ver tv!

Já sei, vão dizer que todas estas coisas nem passam pela cabeça das pessoas que deixam as bibliotecas vazias.
Então, o que passa? Por que as bibliotecas estão vazias?
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Edson Jr »

Apo escreveu:Esta possibilidade só valeria para determinados lugares, então. Visto que em outros países e civilizações funciona justamente o contrário: menos choro, corpo mole e falácias e mais mãos à obra. Por que aqui é diferente? Só para continuarmos justificando nossa tendência ao laissez faire e à dependência eterna de paternalismos?


Ambientes diferentes, reações diferentes.

Apo escreveu:Só no Brasil e em países que aceitam este mote. No resto dos lugares é bem diferente.


Que nada! Todos nós precisamos de ilusões, Apo.

Continua...
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Re: Para os que me chamam de sectarista, classissista, nazis

Mensagem por Edson Jr »

Apo escreveu: Sempre se criam vítimas e se criam culpados. É assim quando usamos o famigerado livre-arbítrio apenas quando nos interessa e de modo a tirar de nós a responsabilidade.


Nem sempre, já que por vezes é do nosso interesse chamar a responsabilidade para si. Alguns gostam de chamar a atenção, mostrar que são os bons e capazes. E esses alguns pode ser você, eu ou qualquer outra pessoa...

Continua...
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