Unesp: MP diz que vai investigar 'rodeio de gordas'

[user f.k.a. Cabeção]

Hahahahahaah... "rodeio de gordas", clássico...

O cara precisa ser um virtuoso da babaquice para inventar algo assim...

Tinha disso na UFRJ?

Não na minha época, mas nas chopadas tinha um funk que mandava numa parte agarrar as gordinhas, mas ainda não havia o conceito de rodeio.

Como é o bullying francês? Eu imagino um cara com uma voz chata e tom ainda pior, bigodinho extravagante, fumando um cigarro fino e comprido e fazendo piadinhas sem graça sobre a falta de harmonia entre a roupa da gordinha e o corpo dela no intervalo entre uma tragada e outra.

Cara, quase não tem gordas brancas na França. Nisso as mulheres aqui dão de 10 a zero em qualquer outro lugar que eu já tenha ido. Quando são gordas, são em geral só gordinhas. Uma garota, ou mesmo mulher de 30 ou 40, morbidamente obesa é algo extremamente raro entre as francesas "européias". Por outro lado, elas fumam muito mais do que as brasileiras... Eu diria que 50% delas deve fumar regularmente, e outros 20-30% de vez em quando para parecer cool. Ou talvez essa seja a população que eu encontro em bares e clubs.

Já entre as mulheres de origem africana ou árabe, banha não costuma faltar. Deve ser porque metade da sua dieta básica é composta de Kentucky Fried Chicken, mas eu não sei.

[Aranha]

Hahahahahaah... "rodeio de gordas", clássico...

O cara precisa ser um virtuoso da babaquice para inventar algo assim...

Tinha disso na UFRJ?

Como é o bullying francês? Eu imagino um cara com uma voz chata e tom ainda pior, bigodinho extravagante, fumando um cigarro fino e comprido e fazendo piadinhas sem graça sobre a falta de harmonia entre a roupa da gordinha e o corpo dela no intervalo entre uma tragada e outra.

Cara, quase não tem gordas brancas na França. Nisso as mulheres aqui dão de 10 a zero em qualquer outro lugar que eu já tenha ido. Quando são gordas, são em geral só gordinhas. Uma garota, ou mesmo mulher de 30 ou 40, morbidamente obesa é algo extremamente raro entre as francesas "européias". Por outro lado, elas fumam muito mais do que as brasileiras... Eu diria que 50% delas deve fumar regularmente, e outros 20-30% de vez em quando para parecer cool. Ou talvez essa seja a população que eu encontro em bares e clubs.

Já entre as mulheres de origem africana ou árabe, banha não costuma faltar. Deve ser porque metade da sua dieta básica é composta de Kentucky Fried Chicken, mas eu não sei.

- Tanto em Nova York quanto em Whashington DC 95% dos gordos que eu via eram negros, achei aquilo muito estranho, depois descobri que a obesidade nos EUA é uma praga entre os mais pobres, isso por causa da comida barata e rica em açúcares e gorduras dos fast-foods, tremenda contradição.

Abraços,

[user f.k.a. Cabeção]

Mas NY e Washington DC são lugares caros, em geral a população branca de lá é endinheirada. Muitos pobres moram em Manhatan porque alguns housing projects e outras inner cities não podem ser demolidas, mesmo o valor do terreno sendo gigantesco. Então só tem gente muito rica ou muito pobre (em geral negra), e não há gente de classe média baixa.

Acho que indo mais para os subúrbios e para o interior nos EUA o exército da banha se revela em todas as cores.

Mas na França, de um modo geral, não há muitas gordas brancas.

[Aranha]

Mas NY e Washington DC são lugares caros, em geral a população branca de lá é endinheirada. Muitos pobres moram em Manhatan porque alguns housing projects e outras inner cities não podem ser demolidas, mesmo o valor do terreno sendo gigantesco. Então só tem gente muito rica ou muito pobre (em geral negra), e não há gente de classe média baixa.

Acho que indo mais para os subúrbios e para o interior nos EUA o exército da banha se revela em todas as cores.

Mas na França, de um modo geral, não há muitas gordas brancas.

- Os pobres de NY são os clássicos sem-teto e os suburbanos que trabalham no centro vendendo muambra, tickets de espetáculos da Broadway, além de profissionais menos nobres tipo motoristas de ônibus e atendentes de lanchonetes.

- Já em Washington você vê gente humilde nos bairros negros da periferia, no centrão mesmo só mendigos, foi onde mais estranhei, mendigo gordo é novidade prá mim.

Abraços,

[Apáte]

Não na minha época, mas nas chopadas tinha um funk que mandava numa parte agarrar as gordinhas, mas ainda não havia o conceito de rodeio.

Cara, quase não tem gordas brancas na França.

RACISMO!

Nisso as mulheres aqui dão de 10 a zero em qualquer outro lugar que eu já tenha ido.

Pensei que o paraíso libertário ficava na Austrália.

Quando são gordas, são em geral só gordinhas. Uma garota, ou mesmo mulher de 30 ou 40, morbidamente obesa é algo extremamente raro entre as francesas "européias". Por outro lado, elas fumam muito mais do que as brasileiras... Eu diria que 50% delas deve fumar regularmente, e outros 20-30% de vez em quando para parecer cool.

Uma diferença cultural interessante.

No Brasil, ser gordo é algo mais aceitável socialmente* enquanto fumar é tipicamente ligado à pobreza, o "ópio do proletário". A palavra fumante aqui sempre passa a imagem de um pedreiro ou mecânico, mesmo pra mim, ao invés de garotinhas legais em bares da moda.

Na Argentina eu também reparei que o número de fumantes nos lugares mais cleans é grotescamente maior que no Brasil, enquanto as mulheres são bem mais magras no geral. Pensei que era apenas porque esses lugares eram minuciosamente preparados para turistas.

Há outros casos parecidos. Já tive amigos que moraram clandestinamente na Inglaterra que me disseram que o modo como a sinuca é tratada no país e os lugares onde as apostas costumam ser mais altas nada têm a ver com os botecos cheio de agiotas, gigolôs, coiotes e golpistas em geral que a gente vê no Brasil. Talvez isso tenha a ver com a própria história aristocrática do esporte. Claro, deve haver os botequins copo-sujo por lá também

*Se bem que tenho uma prima que era gorda (depois fez redução de estômago) que não era levada a sério pelas pessoas desconhecidas quando ela dizia que era a dona do escritório de arquitetura, mesmo andando sempre bem arrumada (na verdade nada cai realmente bem num gordo). Depois que emagreceu, parece que o ar cético sobre ela ser bem sucedida desapareceu junto com a banha.

Ou talvez essa seja a população que eu encontro em bares e clubs.

Na prática a lei que proíbe o fumo em bares não pegou?

Já entre as mulheres de origem africana ou árabe, banha não costuma faltar. Deve ser porque metade da sua dieta básica é composta de Kentucky Fried Chicken, mas eu não sei.

Racismo!!

Cabeção, poderia mostrar uma foto do que é a típica patricinha "gente-fina" magra na França. Não chega a ser o padrão de passarelas, né?

[Apáte]

- Já em Washington você vê gente humilde nos bairros negros da periferia, no centrão mesmo só mendigos, foi onde mais estranhei, mendigo gordo é novidade prá mim.

Abraços,

Quanto custa um frango? Assado, com farofa. Cinco reais no máximo, em geral menos. Quer dizer que um mendigo, pedindo esmola em qualquer das grandes capitais do Brasil, pode comer pelo menos um frango por dia, se não dois, e ainda lhe sobra o dinheiro da condução. Para você fazer uma idéia de quanto um país onde isso é possível é um país rico e generoso, tente esta comparação. Quando Franklin D. Roosevelt lançou o New Deal, um dos objetivos principais do ambicioso plano econômico foi assim anunciado pelo rádio: "Assegurar que cada família deste país tenha em sua mesa um frango por semana." Ouviram bem? Um frango por semana para quatro ou cinco pessoas. Na época pareceu um ideal quase utópico. Pois bem: estamos numa terra onde velhas desamparadas que se arrastam pelas ruas comem um frango por dia, onde os meninos de rua pedem esmola em frente ao MacDonald’s para completar o preço de um BigMac com fritas de três em três horas, onde os bebês famintos exibidos pelas mães em prantos usam fraldas descartáveis, onde as casas dos bairros miseráveis têm antenas parabólicas e os catadores de lixo se comunicam com seus sócios por telefones celulares.

[user f.k.a. Cabeção]

A questão de ser o paraíso depende da sua tolerância a variança.

Na França a variança me parece baixa. A maioria das mulheres tem uma aparência e corpo decente, mas é muito difícil encontrar mulheres espetaculares. Quase todas as francesas ficam entre 6 e 8.

Mesmo nos clubes mais high status de Paris, o que eu vejo são ou algumas modelos 10 do leste europeu, ou francesas 8 muito ricas e bem arrumadas.

Nos bares mais normais, para estudantes, muitas meninas bonitas e magras mas nenhuma 9 ou 10 tampouco.

Nesse sentido, a França é meio que o paraíso dos medíocres. Se você tem um game mediano, você não vai se dar muito mal com o que você encontra.

A grande vantagem das francesas é que apesar delas reparem bastante na sua roupa e apresentação pessoal, elas não ligam muito para você ostentar dinheiro.

Se você gastar mil euros em um guarda-roupa decente (a ordem de prioridade deve ser sapato, jaqueta, camisa, jeans) e depois acrescentar e renovar por 400 euros por ano as peças dele, você não precisa se preocupar muito.

[Apáte]

A parte do paraíso libertário australiano era mais uma piada. Mesmo assim gostei de ler o post.

Mesmo sem conhecer tanto do mundo, eu já tinha feito algumas observações informais que me levaram a crer que em lugares onde as pessoas são mais bonitas no geral (ou humildemente feias) não é comum ter extremos de beleza (assim como extremos de feiúra). Talvez seja necessário um pouco de miscigenação, mesmo que não tão recente, para coletar os melhores (ou piores) traços de ambos os lados e gerar um rosto/corpo divinamente belo ou uma catástrofe. Nunca vi japonesas puras verdadeiramente bonitas, por exemplo, mas entre as misturadas há ótimos exemplares por aí (um rosto fino e delicado tipicamente ocidental com um charme asiático).

A grande vantagem das francesas é que apesar delas reparem bastante na sua roupa e apresentação pessoal, elas não ligam muito para você ostentar dinheiro.

Não sou tão viajado assim, mas acho que com exceção de sociedades provincianas bem isoladas, que não devem constituir um país inteiro (apenas uma ou outra currutela), essa é uma realidade em todo o mundo, não?

ps: e as australianas?

[user f.k.a. Cabeção]

Bom, isso é discutível, mas o ponto é que eu nunca pago um centavo aqui. Tudo é rachado, sem discussão. Nem o taxi eu pago (aliás, eu pego o metrô, sobretudo quando eu sei que a mina é fresca e não pega o metrô normalmente...).

No Brasil era meio pressuposto que você ao menos deveria ter um carro pra ir buscar ela. Talvez porque o transporte fosse uma merda. Eu também não pagava porra nenhuma, exceto a gasolina. Aqui um carro é uma despesa absurda. Não tem onde estacionar.

Agora eu tenho uma moto, mas só um capacete. Essa semana eu vou comprar um capacete inflavel extra, é baratinho.

Na Australia eu não sei dizer direito, eu tava no esquema relacionamento longa distância na época em que eu morei lá. Lá eu tinha uma bicleta velha, e aluguei carro tres vezes pra viajar.

[Aranha]

- Já em Washington você vê gente humilde nos bairros negros da periferia, no centrão mesmo só mendigos, foi onde mais estranhei, mendigo gordo é novidade prá mim.

Abraços,

Quanto custa um frango? Assado, com farofa. Cinco reais no máximo, em geral menos. Quer dizer que um mendigo, pedindo esmola em qualquer das grandes capitais do Brasil, pode comer pelo menos um frango por dia, se não dois, e ainda lhe sobra o dinheiro da condução. Para você fazer uma idéia de quanto um país onde isso é possível é um país rico e generoso, tente esta comparação. Quando Franklin D. Roosevelt lançou o New Deal, um dos objetivos principais do ambicioso plano econômico foi assim anunciado pelo rádio: "Assegurar que cada família deste país tenha em sua mesa um frango por semana." Ouviram bem? Um frango por semana para quatro ou cinco pessoas. Na época pareceu um ideal quase utópico. Pois bem: estamos numa terra onde velhas desamparadas que se arrastam pelas ruas comem um frango por dia, onde os meninos de rua pedem esmola em frente ao MacDonald’s para completar o preço de um BigMac com fritas de três em três horas, onde os bebês famintos exibidos pelas mães em prantos usam fraldas descartáveis, onde as casas dos bairros miseráveis têm antenas parabólicas e os catadores de lixo se comunicam com seus sócios por telefones celulares.

- Nisso eu (merda!) concordo com o Olavo, mas mesmo assim não se vê mendigos gordos no Brasil, pode procurar, non ecziste!!!!

Abraços,

[Jack Torrance]

- Nisso eu (merda!) concordo com o Olavo, mas mesmo assim não se vê mendigos gordos no Brasil, pode procurar, non ecziste!!!!

Abraços,

No final de semana passado vi uma pedinte aleijada gorda. É daquelas que andam com um panfleto falando sobre a deficiência e no final tem um "Deus te abençoe". Ela tava num lanchinho; deram um lanche pra ela.

O que eu nunca vi no Brasil é mendigo japonês (oriental, em geral).