Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográfico

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Apáte
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Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográfico

Mensagem por Apáte »

você é nordestino, não tem agua e nem dignidade
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http://twitter.com/MCOBBLEPOT_/status/29618340851

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Mais em: http://xenofobianao.tumblr.com/

AVISO

Estou apenas denunciando comportamentos criminosos que estão surgindo na internet. Não compartilho com nenhuma das opiniões descritas aqui, não sou contra migração de brasileiros de um estado para o outro, não odeio nordestino nem acho que devam ser exterminados, não culpo o nordeste pela eleição de Dilma, sou contra o ódio racial e contra a discriminação com a cultura do norte-nordeste, assim como repudio qualquer um desses atos e comportamentos que incitem crimes de ódio ou de lesa-pátria como separatismo.
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Herf
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Herf »

O que deve ter de fake de esquerdista no meio desses autênticos descerebrados, para engrossar os números e dar mais conteúdo para postagem em blogs, não deve ser pouca coisa.

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salgueiro
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por salgueiro »

Nem conta de somar e subtrair sabem fazer mas posam de "esclarecidos", são os estudados. :emoticon8:

Deprimente.
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Apáte
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Apáte »

Herf escreveu:O que deve ter de fake de esquerdista no meio desses autênticos descerebrados, para engrossar os números e dar mais conteúdo para postagem em blogs, não deve ser pouca coisa.

Não é nada absurdo, mas muitos desses twitters já são um pouco antigos e contam com fotos (aparentemente verdadeiras) e alguns devem ter alguns vídeos twittcam que comprovem autenticidade.

Acho que desta vez os imbecis tucanos já vieram em número suficiente, poupando trabalho dos imbecis petralhas.
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Acauan
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Acauan »

Uma dúzia de bobos postando no Twitter não passa disto.
Mesmo assim certa militância decretou que São Paulo é mais segregacionista que o Mississipi dos anos sessenta e aqui todo nordestino dorme com um olho aberto, esperando o momento da noite em que paulistas encapuzados fincarão uma cruz flamejante no quintal dele.

Fora dos delírios e mentiras de motivação ideológica dos pentelhos de sempre, São Paulo e o sul-sudeste do país cometem seus deslizes de tolerância com migrantes pobres, mas daí a julgar 110 milhões de habitantes destas regiões pelas babaquices de alguns babaquaras é o ó do borogodó, como se diz aqui.
Além de deixar claro quem são os verdadeiros preconceituosos nesta história.

Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

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Apo
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Apo »

Vão prender todo mundo?
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Botanico
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Botanico »

Não teve um ministro do Mulla que disse que a presença de nordestinos em São Paulo contribui para o aumento da criminalidade?

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Johnny
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Johnny »

Acauan escreveu:Uma dúzia de bobos postando no Twitter não passa disto.

O caso é mais sério Acauan. Isso é só a ponta do i-cyborg. Já comentei no outro post.

"Em manifesto na web, jovens paulistas criticam migração
Xenofobia não! São Paulo para todos.
Ana Cláudia Barros, para o Terra Magazine

Eles têm entre 18 e 25 anos, são universitários e se uniram a partir de um manifesto virtual, batizado de “São Paulo para os paulistas”. A iniciativa, que começou com a voz solitária de uma jovem indignada diante da proposta de inserção da cultura nordestina na grade curricular de escolas da capital do Estado, foi ganhando adeptos e, em poucos meses, já contava com mais de 600 adesões, demonstrações de apoio expressas em assinaturas numa petição online.

Escolhido como porta-voz do grupo por ter um discurso mais moderado e menos conservador, o estudante Willian Godoy Navarro, 22 anos, conversou com Terra Magazine. Nitidamente preocupado em dosar as palavras, ele falou sobre as pretensões do movimento, que tem entre os principais objetivos discutir a questão da migração e a suposta subvalorização da cultura paulista, preterida, segundo o universitário, em função do espaço que culturas “estrangeiras” conquistaram em São Paulo.

“Existe uma representatividade muito forte, na Assembleia Legislativa, de deputados de origem nordestina, que trabalham para o povo paulista. E eles aprovam e trabalham em projetos de lei que valorizam a cultura de lá. Isso não é errado. O que ocorre é que existe uma supervalorização dessa cultura e nenhuma da paulista. Muitas vezes, o aluno passa pelo Ensino Fundamental, pelo Ensino Médio e nunca estudou, não sabe qual é a história de São Paulo, o que são os bandeirantes. E agora o cara quer inserir isso como uma disciplina, “culturas do Nordeste”. Aqui não é o Nordeste. Ele deve fazer isso no Nordeste”, afirma Willian Godoy Navarro, garantindo que a preocupação do grupo não se dirige, especificamente, aos migrantes dessa região do País.

O universitário conta que a sondagem na internet foi apenas uma etapa inicial. O plano agora é criar o Movimento Juventude Paulistana, uma organização com “personalidade jurídica”, que, a exemplo dos ativistas ambientais do Greenpeace, pretende buscar visibilidade por meio de atos públicos.

“A gente vai fazer alguma coisa na Ponte Estaiada. Uma faixa, uma mobilização que chame a atenção dos principais veículos de comunicação de São Paulo”, adianta, sem, no entanto, revelar detalhes.

Confira a entrevista
Terra Magazine – Como surgiu a ideia do manifesto?
Willian Godoy Navarro – A ideia do manifesto surgiu por conta de algumas leis que ainda estão em discussão na Câmara, na Assembleia Legislativa, que defendem a aplicação de uma disciplina nas escolas públicas em relação à cultura nordestina. Isso desencadeou o movimento, porque não existe uma promoção da cultura paulista. Os alunos saem do Ensino Médio e não sabem o que foi a Revolução Constitucionalista de 1932. Então, a Fabiana [uma das integrantes] criou a petição, jogou na internet e conseguiu a adesão. Foi formado um grupo. Dezenas jovens apoiam e se mobilizam na internet para divulgar. Foram se conhecendo pela internet. A petição está há poucos meses no ar e já tem mais de 600 assinaturas.

O que vocês pretendem exatamente?
A gente quer levantar a discussão. Não apoio à petição. Há uma discussão interna. Acredito que a petição é ousada demais, muito radical. A gente não pode fazer uma petição como se São Paulo fosse um Estado independente.

A petição dá a ideia de que há uma intenção separatista. Não há um consenso no grupo?
Existe um movimento separatista, que é o Movimento República de São Paulo (MRSP), mas a gente não faz parte. A gente apoia o MRSP, mas não apoia a ideia de separar São Paulo do Brasil. Na passeata de 9 de julho, conversamos com eles. É um movimento organizado. São centenas de jovens de todo o Estado. Tem sede em Ribeirão Preto, Sorocaba, Campinas, Santos, São José dos Campos e na cidade de São Paulo. Geralmente, são de famílias italianas. Também são grupos de universitários.

Mas o que vocês objetivam com esse manifesto?
Criar uma influência. Agregar outros jovens que tenham o mesmo interesse em discutir os temas de sua cidade. A gente está trabalhando agora de forma diferente. Vamos criar um grupo de jovens, o Movimento Juventude Paulistana. A migração deve ser discutida e deve ser criticada, mas uma crítica construtiva.

No manifesto, há um trecho que fala em “migração predatória”. Você concorda com o termo?
Não concordo. O que acontece é que não houve uma política migratória, nada que pudesse planejar isso. O que houve? São Paulo cresceu desde a década de 1970 pra cá, graças à migração. Isso é fato. São Paulo hoje é uma potência com a força de trabalho que os migrantes trouxeram para o estado. O que acontece é que, hoje, a cidade não consegue mais absorver essa migração que ainda continua. Não há nenhum tipo de política pública para administrar isso. As pessoas têm o direito de ir e vir, mas tem de haver uma política que pudesse trabalhar com elas.

Vocês são a favor de iniciativas que estimulam o retorno de migrantes ao local de origem?
Imagina só: um migrante que tinha um trabalho na área agrária, rural. Ele vem para uma cidade, sem qualificação, sem estudo, sem preparo. Ele não tem base para se manter nessa cidade. Se ele sempre trabalhou no meio rural, o que vai fazer na cidade? Ninguém pensou nisso.

Então você apoia essas iniciativas?
Sim, é uma questão humanitária. Para você ter uma ideia, tem uma pesquisa que diz que 84% dos moradores de rua que vivem no Centro de São Paulo são migrantes. É aquela mesma história. Vêm para São Paulo, não são absorvidos, não têm amparo público e acabam vagando pela cidade. O custo de vida em São Paulo é alto. Acredito que seja um dos mais altos do País. Já é difícil para um paulistano, que constrói uma carreira, comprar, financiar um apartamento ou uma casa, imagina para o migrante que consegue ganhar um salário mínimo por mês e tem uma família para sustentar?

Lendo o manifesto, notei que o movimento tem uma particular preocupação com os nordestinos...
Não existe essa preocupação particular. Mineiros, nordestinos, mato-grossenses, paulistas que vieram do interior para a capital. Todos.

Mas, inicialmente, você comentou que a petição foi desencadeada pelos projetos de lei que defendem o ensino da cultura nordestina nas escolas.
O que desencadeou foi exatamente isso. Existe uma representatividade muito forte, na Assembleia Legislativa, de deputados de origem nordestina, que trabalham para o povo paulista. E eles aprovam e trabalham em projetos de lei que valorizam a cultura de lá. Isso não é errado. O que ocorre é que existe uma supervalorização dessa cultura e nenhuma da paulista. Muitas vezes, o aluno passa pelo Ensino Fundamental, pelo Ensino Médio e nunca estudou, não sabe qual é a história de São Paulo, o que são os bandeirantes. E agora o cara quer inserir isso como uma disciplina, “culturas do Nordeste”. Aqui não é o Nordeste. Ele deve fazer isso no Nordeste.

É por isso que vocês falam no manifesto: “O paulista olha a seu redor e se vê um estrangeiro em sua própria terra”?
A Fabiana foi muito ousada, colocou palavras bastante fortes nesse manifesto. Por isso que vamos mudá-lo. E a gente não vai mais fazer isso pelo meio virtual. A gente vai utilizar essa influência que conseguimos para fazer algo oficial mesmo. Uma organização que vai ter uma personalidade jurídica. Vai ser algo com uma representatividade mais concreta.

Nesse primeiro momento, o manifesto virtual serviu para saber se haveria aceitação?
Foi um estudo para a gente sentir como seria a aceitação. Falar da migração sempre é um tabu. Sempre alguém vai se sentir prejudicado. A gente estava discutindo ontem [3/11] para falar com você hoje. A gente não pode falar da migração. São Paulo foi construído por imigrantes e migrantes. O que tem de acontecer é uma administração, um controle.

Como assim “um controle”?
Não existe controle. Não controle. Controle é uma palavra muito forte. Mas nenhuma política que pudesse organizar a migração. Não só de nordestinos, mas de todos que vêm para São Paulo ou para outra cidade. A gente tem quase 1 milhão de pessoas na cidade de São Paulo que não conseguem emprego, que moram em favelas ou em áreas com más condições de moradia. A gente não tem estrutura para absorver a migração. Essa mão de obra, essa força de trabalho que continua vindo para São Paulo, poderia desenvolver outras áreas do País. A gente se preocupa com o futuro da cidade.

Vocês do movimento consideram que a migração provoca sobrecarga no sistema de saúde e impactos nos índices de violência?
Seria hipócrita se dissesse que não. A maior parte das pessoas que utiliza o SUS na cidade de São Paulo é migrante. Agora, não que esse seria o problema. Em relação à violência, é também bastante contestado. O cara vem, mora na periferia, não tem emprego, não tem nenhuma base. Vai trabalhar no mercado informal ou arranjar outro meio. Mas, às vezes, há outras situações que fazem com que parta a criminalidade.

Vocês falam de xenofobia no manifesto. “Se um migrante adentra em uma região, e desrespeita seus costumes, não respeita a diversidade. Pretender modificá-los, moldá-los a si, impor os próprios, forçar os anfitriões a aceitar a descaracterização, são atos de ‘xenofobia’”. Quero que você comente esse trecho do manifesto.
Quem escreveu foi a Fabiana, mas acredito que ela quis dizer que está sendo forçada à inclusão de uma cultura diferente. Não sei se você vai concordar comigo, mas tem uma característica bem peculiar. É muito diferente da cultura paulista, como a cultura paulista é diferente da cultura carioca. Quando existe qualquer ato de promoção da cultura dos paulistas é visto como preconceito.

O que seria um ato de promoção da cultura paulista, por exemplo?
Por exemplo, existem mais pessoas que vão para a semana cultural nordestina, na Zona Norte, no Cambuci, onde há um centro de cultura nordestina, do que as que foram à passeata em 9 de julho, que é um marco para o Estado.

Então, em sua opinião, há uma subvalorização da cultura de São Paulo?
Isso mesmo. Quem é o responsável? O governo e a prefeitura que incentivam isso. O problema é o seguinte: a maior parte do eleitorado que promove (sic) eles [políticos] são migrantes.

Especificamente, nordestino?
Sim, basicamente sim.

E, na visão de vocês, eles acabam elegendo representantes de origem nordestina...
Entendeu nosso ponto? O pessoal fala muito de outras culturas, mas qual é a cultura daqui? Ninguém fala.

No manifesto, vocês dizem que São Paulo cresceu sem receber dádivas do Brasil.
Certo.

Vocês dizem: “São Paulo não deve nada ao Brasil, portanto, o usufruto desse trabalho deve ser para o povo paulista”.
Por exemplo, São Paulo é o estado que mais arrecada impostos, que mais produz. A gente não recebe nem um terço do que produz. Esse déficit orçamentário no Estado não permite que o governo trabalhe na habitação, na infraestrutura, no saneamento, na educação e na saúde. A gente é prejudicado. O dinheiro dos impostos, das industrias e do povo de São Paulo é revertido para outros estados, ao invés de ser aplicado novamente aqui. Recife e Salvador recebem mais investimentos do governo federal do que arrecadam. A capital do Piauí, Teresina, é um exemplo disso. Isso é um absurdo, sendo que a gente tem problemas de transporte público em São Paulo. O transporte público aqui é terrível. Muitos falam que a migração foi responsável pelo avanço, mas São Paulo sempre foi rica. Sempre foi desenvolvida. E foi com a força do trabalho dos migrantes também. Mas não só dos migrantes, mas de todos os paulistas.

No manifesto, vocês dizem que os “migrantes não construíram São Paulo por serem alocados na construção civil. Seja desmentida tal falácia”. Você acha que isso é realmente uma falácia?
Essa parte do manifesto não li, mas o entendimento é o seguinte: quem constrói São Paulo não são os pedreiros. São os empresários, os investimentos aplicados na cidade, feitos por paulistas. Falar que outras pessoas construíram a cidade é absurdo. Eles trabalharam, usaram sua força de trabalho. Não significa que construíram São Paulo. Esse prédio que você trabalha, por exemplo, não foi construído por migrantes... por pedreiros. Foi construído pela empresa que investiu, que financiou o projeto. Entendeu o ponto de vista do manifesto? As pessoas dizem: “Ah, os migrantes construíram São Paulo”. Construíram com sua força de trabalho, mas se não fossem os investimentos e o dinheiro que gira na cidade não teriam construído nada.

Vocês têm noção do teor polêmico da causa que defendem?
É muito polêmico. É o que falei para a Fabiana. “Não se pode falar da migração. No Brasil, não se pode falar, porque todos são”. Parte do manifesto não apoio. A gente vai estudar uma nova forma de aplicar um manifesto cabível para a realidade e para a necessidade de São Paulo.

Então, o manifesto que está na internet vai ser reformulado?
Vai ser reformulado. Vamos utilizar a influência conquistada com esses meses de trabalho. A gente vai fazer algo oficial agora, que vai ser o Movimento Juventude Paulistana. Vai ter um site e tudo mais.

Qual o objetivo do Movimento Juventude Paulistana?
Levantar esse assunto, mas de forma coerente. A gente vai tentar fazer com que ele seja discutido com a sociedade. Se a sociedade não tiver interesse em discutir a migração, a gente não discute. A gente vive em um País democrático e tem de expressar nosso ponto de vista. Há outros milhares de paulistanos que apoiam nossa ideia. A gente vai tentar levantar isso com a sociedade.

Como?
Como o Greenpeace chama a atenção? Ele faz uma passeata com 100 mil pessoas ou faz um ato que atrai a mídia? O ato. É isso que a gente vai fazer.

Já há algo planejado?
Não posso dizer. A gente vai fazer alguma coisa na Ponte Estaiada. Uma faixa, uma mobilização que chame a atenção dos principais veículos de comunicação de São Paulo. Se os paulistas não tiverem interessados em debater, a gente não vai debater. Queremos, pelo menos, criar uma oportunidade. Existe uma comunidade de São Paulo no Orkut. E eu levantei o tema. Foi só para fazer uma pesquisa mesmo. Muita gente falou mal, veio apedrejando. Em cada dez pessoas, dois apoiavam. Se em cada dez paulistanos, dois apoiarem, a gente vai ter, numa cidade de 10 milhões, 2 milhões. E isso é muita gente. Então, queremos pegar esses jovens, essas pessoas que querem mudar São Paulo, mudar não, pelo menos, melhorar.

Na primeira etapa, vocês querem levantar a discussão sobre a migração, mas o que vem depois?
Depois disso, vamos planejar. Eu entrei agora. Eu decidi falar, porque eles são muito conservadores. Eu disse: “Não seria interessante se vocês falassem agora. Vamos mudar o discurso”. Da forma radical que eles estão criando, não vão conseguir apoio de ninguém.

A ideia é abrandar o discurso para conseguir adesão, não impactar tanto?
A gente está utilizando métodos de publicidade, de promoção e de marketing, estudo de teses de algumas pessoas, que a gente está elaborando para poder montar o movimento. A gente quer fazer algo que conquiste o maior número de pessoas possível. Estamos conseguindo adesão de algumas pessoas com influência. A gente tem o presidente de um centro acadêmico de um curso na USP.

Qual curso?
Ele não me deu autorização para falar.

Mas vocês querem manter o anonimato?
Ele quer.

Não faz muito sentido. Se vocês querem dar visibilidade ao tema, soa incoerente.
Ele está representando a comunidade japonesa. É descendente. E tem outras pessoas que trabalham com ele. Eu, do Centro Acadêmico da Unip, outros de outras instituições. Anhembi-Morumbi... A gente está pegando pessoal da Uninove também, da Barra Funda. É um movimento de universitários.

Ponte Estaiada: cenário da TV Globo.
Quantas adesões vocês já tiveram. As pessoas que se agregaram pela internet se encontram?
Todos as mais de 600 adesões [assinaturas na petição virtual] foram muito comprometidas e decididas, se possível, a apoiar. As pessoas que assinaram realmente têm interesse em participar e sempre geram soluções e ideias para que a gente possa melhorar nosso plano. A gente tem 600 jovens que, a qualquer momento, se estiverem disponíveis, vão participar. Tem uma menina que veio de Campos do Jordão para conhecer a gente. Ainda mais agora. A gente tem 100 pessoas na cidade de São Paulo, que assinaram o manifesto, que estão dispostas a conversar, a entrar na reunião. E temos mais 600 pessoas do movimento separatista.

Onde vocês pretendem chegar?
Nossa meta é que isso seja discutido na Assembleia Legislativa, na Câmara Municipal. A gente quer que seja implantado algum tipo de política que possa administrar isso [migração]. Que fale: “Vocês não têm qualificação, então, vão fazer um curso de qualificação e ser alocados para outras áreas do Estado que oferecem mais oportunidades”. As pessoas que vivem em São Paulo e querem, mas não têm condições de voltar para a terra de onde fugiram... A cidade gerar essa oportunidade para elas. O pouco que a gente conquistar para uma cidade como São Paulo vai ser bastante.

Agora, leia a seguir a entrevista de Fabiana Pereira, a autora do manifesto. Ela defende a xenófoba Mayara Petrusco.

Querem vitimizar Nordeste, diz “Movimento São Paulo para paulistas”
Ana Cláudia Barros, para o Terra Magazine

A atendente de suporte técnico Fabiana Pereira, 35 anos, uma das articuladoras do “Movimento São Paulo para os paulistas”, sai em defesa da estudante de Direito Mayara Petrusco, apontada como uma das responsáveis por desencadear a onda de manifestações preconceituosas contra os nordestinos na internet após a vitória de Dilma Rousseff (PT).

Na internet, Mayara declarou que “nordestino não é gente, faça um favor a São Paulo, mate um nordestino afogado”, o que rendeu à universitária uma denúncia junto ao Ministério Público Federal, apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Pernambuco (OAB-PE). A entidade viu no ato a configuração dos crimes de racismo e de incitação pública à pratica delituosa, no caso, homicídio.

Para Fabiana, a estudante não se referiu a um assassinato literal e apenas estava “desabafando”.

“Acho também que não estão sendo debatidas quais as causas da revolta dela. O fato de, não que justifique, mas o fato de São Paulo sustentar o Bolsa Família e aí esses beneficiários emergem e São Paulo fica subjugado a um governo que não elegeu, né?!” “advoga” Fabiana Pereira.

Na interpretação da representante do movimento – cujo abaixo-assinado virtual já conta com quase 1.400 assinaturas –, o episódio foi usado para vitimizar o “pessoal do Nordeste”. Segundo ela, a solução para acabar com a “guerra” seria “que cada Estado tivesse autonomia para administrar os seus recursos”.

“Aí, ia parar essa guerra que existe. São Paulo sustenta e eles [nordestinos] decidem quem vai nos governar.”

Ao ser lembrada que mesmo se fossem excluídos votos do Norte e do Nordeste Dilma venceria, Fabiana argumenta:

“O Brasil, na verdade, parece que é dividido em duas culturas. Minas é mais identificada com o Nordeste, não sei se é por motivos de colonização. Não sei quais as causas. Se você olhar aquele mapa que dá meio vermelho, meio azul do [José] Serra e da Dilma, é sempre assim. Parece que um se identifica mais com uma ideologia e outro, com outra ideologia. Então, mesmo que tirasse o Nordeste, talvez ela se elegesse da mesma forma. Mas o pessoal não deixa de culpar... Culpar entre aspas, né?! Sabe que lá [Nordeste] é um celeiro mesmo, que vota no assistencialismo, no populismo.”

Confira a entrevista.
Terra Magazine – Você acompanhou a polêmica sobre as manifestações contra nordestinos na internet após a vitória da Dilma Rousseff?
Fabiana Pereira –Dei uma olhada sim.

A OAB de Pernambuco acionou o Ministério Público Federal contra a estudante de Direito Mayara Petrusco. A entidade considera que ela foi uma das responsáveis por ter desencadeado as manifestações de preconceito contra nordestinos. O que vocês, do movimento, acham dessa polêmica?
Acho que aquele negócio que ela falou de matar, afogar, é mais ou menos assim, que nem você fala: “Ah, mate todos os corintianos”. Sabe? Num sentido assim. Claro que ela não estava falando literalmente em matar. Acho que foi um sentimento de revolta. No mesmo sentido de falar: “Eu mato aquele infeliz”.

Então, você acha que ela falou aquilo como forma de expressar raiva?
É. Um desabafo ou algo assim.

Mas você acha que o tom foi exagerado?
Na internet, tem essas coisas dos dois lados. Acho também que não estão sendo debatidas quais as causas da revolta dela. O fato de, não que justifique, mas o fato de São Paulo sustentar o Bolsa Família e aí esses beneficiários emergem e São Paulo fica subjugado a um governo que não elegeu, né?! Então, essa é a essência da coisa. Claro que eu achei que o que ela [Mayara] falou talvez... não, mal interpretada. Na internet é comum esse bate-boca. Você acha também contra paulista gente falando um monte. E acabaram usando isso até para fazer um pouco de vítima, eu acho.

Como é? Desculpe, não entendi.
Acabaram usando tudo isso para colocar até um pouco como vítima, né?!

Colocar quem como vítima?
O pessoal do Nordeste. Olhando ao pé da letra, parece radical o que ela disse, mas eu creio que ela não foi literal. Foi um desabafo.

Você falou que não estão sendo discutidos os motivos da revolta dela [Mayara]. Em sua opinião, quais seriam esses motivos?
Então, essa questão de São Paulo, que fornece recursos para o Bolsa Família, por exemplo. E o pessoal de lá [do Nordeste] acaba elegendo um governo que... São Paulo fica subjugado a um governo que não elegeu, na verdade. Qual seria a solução? Seria que a democracia fosse mais subsidiária, que cada Estado tivesse autonomia para administrar os seus recursos. Aí, ia parar essa guerra que existe. São Paulo sustenta e eles [nordestinos] decidem quem vai nos governar.

Mas os recursos do Bolsa Família também vêm de outros Estados...
Os impostos federais, no site da Receita, São Paulo fornece 40% sozinho. Contando com tudo. Isso dá R$200 bilhões/ano e voltam 4%, segundo o Portal Transparência. E o Bolsa Família já custou mais de R$50 bilhões desde o começo. Uma coisa assim... Então, na prática, é São Paulo que sustenta mesmo. Tem sete estados que pagam mais impostos do que recebem. Do Sul, Amazonas...

Então, você entende o sentimento de revolta da Mayara. É isso?
Entendo. Olhando ao pé da letra parece agressivo. Mas não foi literal.

Um levantamento de Terra Magazine mostra que, mesmo sem os votos do Norte e do Nordeste, Dilma venceria. O que você acha disso?
O Brasil, na verdade, parece que é dividido em duas culturas. Minas é mais identificada com o Nordeste, não sei se é por motivos de colonização. Não sei quais as causas. Se você olhar aquele mapa que dá meio vermelho, meio azul do [José] Serra e da Dilma, é sempre assim. Parece que um se identifica mais com uma ideologia e outro, com outra ideologia. Então, mesmo que tirasse o Nordeste, talvez ela se elegesse da mesma forma. Mas o pessoal não deixa de culpar... Culpar entre aspas, né?! Sabe que lá [Nordeste] é um celeiro mesmo, que vota no assistencialismo, no populismo.

Em sua avaliação a Dilma ganhou por causa do Bolsa Família?
Não só do Bolsa Família, mas de toda essa ideologia populista. Mas o Bolsa Família interfere muito. Com certeza.

Em quem você votou para presidente?
Eu votei no Serra, porque me identifico mais com o livre mercado, com essa ideologia mais do progresso, de menos intervenção estatal na economia.

O Tiririca (PR), deputado federal eleito por São Paulo, teve uma votação expressiva. Como você vê isso?
Acho que não foi só o migrante. Com certeza houve muitos votos dos nordestinos, mas muito paulista que não tem muita consciência... A própria estrutura de educação no Brasil faz com que o paulista não ligue muito... Eu mesma, há três anos, não estava nem aí com nada. Então, muitos votaram de zoeira, não levaram muito a sério ou como protesto mesmo, mas acabaram dando um tiro no pé.

A propaganda do Tiririca foi muito contestada. No Ministério Público Eleitoral, houve várias ações contra ela. Todas negadas. Em uma das ações, a pessoa contestava porque o Tiririca dizia que iria defender os nordestinos, priorizava os nordestinos. Você avalia da mesma forma ou acha que há um exagero nessa interpretação?
Acho que até li isso em algum lugar. Então, se um candidato no Rio de Janeiro falasse que ia defender os direitos dos mineiros. Ou em Minas, um candidato que falasse que ia defender os direitos dos gaúchos. É mais ou menos assim. Ele está em São Paulo, dizendo que vai defender os direitos dos nordestinos. Tá certo, os que moram aqui. Mas São Paulo já tem representação inferior na Câmara, já é discriminado e aí ele fala que vai defender... A prefeitura da cidade dele também comemorou, porque ele falou que ia ajudar a prefeitura de lá. Então, não se sabe se ele vai tirar recursos de São Paulo para enviar para lá, defendendo outros lugares."
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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marta
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por marta »

Eu não culpo os twitteiros, visto que quem incitou esse tipo de ódio foi o próprio presidente da rés-pública com aquele papo aranha de nós contra eles, ricos contra pobres, negros contra brancos. Um presidente que jamais honrou a liturgia do cargo; fez galhofa do adversário político, incitando e incentivando a violência. Mais de uma vez, lullorota vomitou que quem é contra o bolsa-aumenta-família é porque não gosta de pobre e quer que pobre passe fome.
A realidade é que, historicamente, o povo brasileiro, ao contrário do povo lorotanês, é um dos mais solidários do mundo. Exemplos disso não faltam. Já tivemos grandes desgraças no sul e no nordeste e o país todo se mobilizopu para ajudar, sem diferença alguma. Eu, particularmente, sou contra o bolsa-vagabundagem e nem por isso desejo que os pobres morram de fome. O que eu desejo, de fato, é que os mais pobres tenham as mesmas oportunidades e condições de evoluir, financeira e intelectualmente, do que os mais ricos. O bolsa-vagabundagem escraviza e é sim uma compra indireta de votos. O resultado está aí, para quem quiser ver.
Há que haver uma separação sim, mas entre o povo brasileiro e o povo lorotanês. Um não tem nada a ver com o outro.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.

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Johnny
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Johnny »

marta escreveu:Eu não culpo os twitteiros, visto que quem incitou esse tipo de ódio foi o próprio presidente da rés-pública com aquele papo aranha de nós contra eles

Certo. E antes de Lula a desculpa qual é? Percebi a mesma ferocidade na primeira eleição de Lula quanto a de agora.

marta escreveu:Mais de uma vez, lullorota vomitou que quem é contra o bolsa-aumenta-família é porque não gosta de pobre e quer que pobre passe fome.

E ele está certíssimo. Os fatos falam por si.

marta escreveu:A realidade é que, historicamente, o povo brasileiro, ao contrário do povo lorotanês, é um dos mais solidários do mundo. Exemplos disso não faltam. Já tivemos grandes desgraças no sul e no nordeste e o país todo se mobilizopu para ajudar, sem diferença alguma.

O que isso prova? Que algumas egiões possuem umnúmero significativo de pessoas que se importam com outras. Sò isso. Lembrando, Serra ganhou em SP mas não foi uma vitória esmagadora.

marta escreveu:Eu, particularmente, sou contra o bolsa-vagabundagem e nem por isso desejo que os pobres morram de fome.

Belo paradoxo.

marta escreveu:O que eu desejo, de fato, é que os mais pobres tenham as mesmas oportunidades e condições de evoluir, financeira e intelectualmente, do que os mais ricos.

Com o coronelismo e os oportunistas políticos daqui? Sei. Olha Marta, os paulistas deveriam é ser gratos ao Lula por ele estar criando tantos empregos no Nordeste e evitando que a situação piore em SP. Muita gente já voltou e muita voltará.

marta escreveu:O bolsa-vagabundagem escraviza e é sim uma compra indireta de votos. O resultado está aí, para quem quiser ver.
Há que haver uma separação sim, mas entre o povo brasileiro e o povo lorotanês. Um não tem nada a ver com o outro.

Ou seja, o movimento jovem paulistano tem seu apoio? Sim ou Não.
Editado pela última vez por Johnny em 05 Nov 2010, 08:59, em um total de 2 vezes.
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marta
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por marta »

Johnny escreveu:
marta escreveu:Eu não culpo os twitteiros, visto que quem incitou esse tipo de ódio foi o próprio presidente da rés-pública com aquele papo aranha de nós contra eles

Certo. E antes de Lula a desculpa qual é? Percebi a mesma ferocidade na primeira eleição de Lula quanto a de agora.

marta escreveu:Mais de uma vez, lullorota vomitou que quem é contra o bolsa-aumenta-família é porque não gosta de pobre e quer que pobre passe fome.

E ele está certíssimo. Os fatos falam por si.


parei aqui
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Johnny
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Johnny »

marta escreveu:
Johnny escreveu:
marta escreveu:Eu não culpo os twitteiros, visto que quem incitou esse tipo de ódio foi o próprio presidente da rés-pública com aquele papo aranha de nós contra eles

Certo. E antes de Lula a desculpa qual é? Percebi a mesma ferocidade na primeira eleição de Lula quanto a de agora.

marta escreveu:Mais de uma vez, lullorota vomitou que quem é contra o bolsa-aumenta-família é porque não gosta de pobre e quer que pobre passe fome.

E ele está certíssimo. Os fatos falam por si.


parei aqui

Só comprova o que se sabe. Novamente os fatos falam por si.
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Fabris
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Fabris »

marta escreveu:Eu, particularmente, sou contra o bolsa-vagabundagem e nem por isso desejo que os pobres morram de fome. O que eu desejo, de fato, é que os mais pobres tenham as mesmas oportunidades e condições de evoluir, financeira e intelectualmente, do que os mais ricos.
Considerando que, mesmo com os programas de transferência de renda, ainda temos cerca de 20 milhões de miseráveis (de acordo com o critério do Banco Mundial), gostaria de conhecer suas propostas para que tal igualdade de oportunidades venha a ocorrer, bem como uma idéia do tempo necessário para que tal situação se estabeleça. Obviamente, espero que você mostre como contingenciar os problemas advindos da miséria, supondo-se que a igualdade de oportunidades de facto demandará certo tempo para se efetivar.

marta escreveu:O bolsa-vagabundagem escraviza e é sim uma compra indireta de votos. O resultado está aí, para quem quiser ver.
Há que haver uma separação sim, mas entre o povo brasileiro e o povo lorotanês. Um não tem nada a ver com o outro.
Em outro post já demonstrei que o Bolsa Família não teve qualquer influência no resultado das últimas eleições. Serra perdeu por sua própria incompetência e pela incompetência e hipocrisia de seu próprio partido.

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Tranca
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Tranca »

Pronto!

Não gosto de dar diagnósticos mas por causa de uns babacas analfabetos funcionais que pouco sabem escrever além do miguxês, a esquerda farofeira e vigarista tem mais um motivo para encampar mais algumas teses sociológicas marotas e rasas, segregar acusando de segregação e culpar os habitantes de determinada região pelo que de fato não têm culpa.

Se esse papo de "acirramento da discriminação de nordestinos em virtude da eleição de Dilma" continuar, vai servir para criar um ambiente propício para os propósitos dos manipuladores de inoformação cooptados ou a soldo do governo, de que "existe um abismo no Brasil que deve ser superado", apontando a "Dama de Ferro" com "mão de ferro" tupiniquim como a salvadora da pátria e ela terá motivos para desviar o foco de questões importantes para dar lição de moral nos sulistas malcriados e preconceituosos, que segregam o laborioso e criativo povo nordestino (como se qualquer outro povo também não o fosse, dentro de sua realidade).

Como as esquerdas adoram generalizar, esquecendo que em qualquer sociedade, seja ela qual for, determinada amostragem de pessoas sempre opta pelo crime, pelo erro e pelo engodo, vão concluir que determinada região pensa "X" em relação à região "Y", deque há preconceito e segregação em larga escala, apesar da amostragem ser ridícula, de forma que o governo eleito trabalhará para a "União Nacional".

Um governo estatista e totalitário adora unir o povo...

Ou seja, as esquerdas esquecem-se da responsabilidade individual para criar um "sistema" onde tudo funcionaria de um modo igual e sequencial, como se tudo depois pudesse ser reparado na generalidade, como se tudo fosse resolvido com o aperto de algumas engranagens, como se certas idiossincrasias fossem conseqüências de causas idênticas.

Os únicos que podem ser acusados de modo generalizado, parece, são as esquerdas, que sempre agem de modo parecido e reiterado, generalizando e criando causas inexistentes ou vagas para problemas que nem mesmo conseguem compreender e separar causas e conseqüências.

Ou seja, por causa de uns tontos mal-educados, estão abertas as porteiras da generalização e das soluções fáceis e erradas.

Não se pode aceitar isso, caso venha a ocorrer.
Editado pela última vez por Tranca em 05 Nov 2010, 10:15, em um total de 1 vez.
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

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Acauan
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Acauan »

Johnny escreveu:
Acauan escreveu:Uma dúzia de bobos postando no Twitter não passa disto.

O caso é mais sério Acauan. Isso é só a ponta do i-cyborg. Já comentei no outro post.

"Em manifesto na web, jovens paulistas criticam migração
Xenofobia não! São Paulo para todos.
Ana Cláudia Barros, para o Terra Magazine.


Todo paulista que honra nossas antigas tradições é antes de tudo um patriota.
Nosso brasão de armas exibe o lema "Pro Brasilian Fiant Eximia" – Pelo Brasil façam-se grandes coisas.
Nossa bandeira exibe o mapa do Brasil e não o mapa de São Paulo.
Amamos a bandeira das treze listras - as treze lanças de guerra que cercam nosso chão, mas somos leais antes de tudo à bandeira do Brasil.

Por estas e outras que São Paulo jamais aceitará a pecha de racista, fascista ou separatista que gente leal apenas a si mesmo e às suas paixões ideológicas quer pregar em nossos rostos.

Mais alto do que twitteiros metidos a defensores de nossa terra – e esta gente mal sabe quem somos e como nos fizemos – falam os próprios nordestinos que vivem aqui e que no geral não reclamam do lugar que os acolheu e lhes ofereceu oportunidades de melhorar de vida com o próprio trabalho que jamais teriam em seus estados de origem.

Esta capacidade de valorizar o trabalhador honrado acima dos preconceitos mesquinhos está no cerne do que fez São Paulo passar de capitania pobre e desprezada pela coroa para o que é hoje, o maior mais rico e mais poderoso estado da união.

Pelo Brasil continuaremos fazendo grandes coisas, começando por defender TODOS os homens de bem que aqui residem e contribuem com seu trabalho honesto para a grandeza de nosso estado.

Desprezo igual direcionamos tanto àqueles dentre nós que se mostram incapazes de enxergar esta fonte de nossa grandeza, e nisto se fazem pequenos e tentam nos apequenar, quanto aos oportunistas político-ideológicos enraivecidos com a eterna insubmissão do Estado de São Paulo.

À eles, NON DUCOR DUCO!



Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
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Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
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Edson Jr
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Edson Jr »

É triste ver que existem pessoas tão insensíveis. Os nordestinos passam muitas dificuldades. É um povo sofrido. Votaram em massa na Dilma?! E daí!? É preciso respeitar. E só!
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)

Fabris
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Fabris »

Acauan escreveu:Todo paulista que honra nossas antigas tradições é antes de tudo um patriota.
Nosso brasão de armas exibe o lema "Pro Brasilian Fiant Eximia" – Pelo Brasil façam-se grandes coisas.
Nossa bandeira exibe o mapa do Brasil e não o mapa de São Paulo.
Amamos a bandeira das treze listras - as treze lanças de guerra que cercam nosso chão, mas somos leais antes de tudo à bandeira do Brasil.

Por estas e outras que São Paulo jamais aceitará a pecha de racista, fascista ou separatista que gente leal apenas a si mesmo e às suas paixões ideológicas quer pregar em nossos rostos.

Mais alto do que twitteiros metidos a defensores de nossa terra – e esta gente mal sabe quem somos e como nos fizemos – falam os próprios nordestinos que vivem aqui e que no geral não reclamam do lugar que os acolheu e lhes ofereceu oportunidades de melhorar de vida com o próprio trabalho que jamais teriam em seus estados de origem.

Esta capacidade de valorizar o trabalhador honrado acima dos preconceitos mesquinhos está no cerne do que fez São Paulo passar de capitania pobre e desprezada pela coroa para o que é hoje, o maior mais rico e mais poderoso estado da união.

Pelo Brasil continuaremos fazendo grandes coisas, começando por defender TODOS os homens de bem que aqui residem e contribuem com seu trabalho honesto para a grandeza de nosso estado.

Desprezo igual direcionamos tanto àqueles dentre nós que se mostram incapazes de enxergar esta fonte de nossa grandeza, e nisto se fazem pequenos e tentam nos apequenar, quanto aos oportunistas político-ideológicos enraivecidos com a eterna insubmissão do Estado de São Paulo.

À eles, NON DUCOR DUCO!


Prazer em lê-lo, Acauan!
A força de São Paulo está justamente no fato deste estado ser o cadinho de fusão multicultural que é.
Alguém já me disse que, considerando-se os descendentes, a cidade de São Paulo é a maior cidade nordestina do Brasil. É, também, a maior cidade mineira, maior cidade gaúcha.
O estado de São Paulo tem a maior concentração de japoneses (e descendentes) fora do Japão.
Nossa força está justamente no fato de sermos, quase todos, vira-latas, que podemos absorver tudo o que há de bom e ruim em diferentes etnias. As experiências mundiais com as "raças puras" deram no que deu!

Há muitos anos, logo após a guerra do Yom Kipur eu vi uma cena muito interessante, no bairro do Bom Retiro (que, na época, era um bairro com elevada concentração de judeus e é vizinho ao bairro da Luz, onde há uma grande concentração de sírio-libanezes), que mostra bem o que é São Paulo.
Nesse bairro há um conhecido restaurante grego, que eu costumava frequentar, com minha esposa. Em um domingo, estavamos aguardando uma mesa quando uma pessoa de origem árabe, vestido a caráter reconheceu seu amigo e foi até sua mesa onde ambos se cumprimentaram aos beijos. Seu amigo era um judeu ortodoxo, também vestido a caráter e ambos logo iniciaram um animado diálogo em uma língua que não consegui identificar. Comentei o caso com o maitre que me informou que havia conversado com o judeu, certa vez que isso também ocvorrera e havia perguntado se a animosidade entre árabes e judeus não era um empecilho àquela amizade toda. A resposta foi contundente.
- Eles tem os problemas lá. Eu e meu amigo não termos problemas aqui...
Isso é São Paulo. Um lugar para se conviver e não para alimentar ódios inúteis.

Ter qualquer tipo de preconceito, em São Paulo, é tirar justamente o que fez desse estado o que ele é hoje.

Como dizia Caetano: E os novos baianos passeiam na tua garoa/ E novos baianos te podem curtir numa boa

Anauê!

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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Fernando Silva »

Botanico escreveu:Não teve um ministro do Mulla que disse que a presença de nordestinos em São Paulo contribui para o aumento da criminalidade?


http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 5780.shtml
Graziano vincula migração de nordestinos à violência
JOÃO BATISTA NATALI
da Folha de S.Paulo

Referindo-se às localidades mais pobres do Nordeste, o ministro José Graziano da Silva afirmou ontem, de manhã, em encontro com empresários paulistas na Fiesp: "Temos que criar emprego lá, temos que gerar oportunidade de educação lá, temos que gerar cidadania lá. Porque, se eles continuarem vindo pra cá, nós vamos ter de continuar andando de carro blindado."

Para conter as reações desse efeito no mínimo inábil de retórica, o titular da Segurança Alimentar e Combate à Fome divulgou à tarde nota na qual disse não ter exprimido preconceito contra os nordestinos ao associar "movimentos migratórios, exclusão social nos grandes centros urbanos e ambiente de violência".

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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Tranca »

Fabris escreveu:
Acauan escreveu:Todo paulista que honra nossas antigas tradições é antes de tudo um patriota.
Nosso brasão de armas exibe o lema "Pro Brasilian Fiant Eximia" – Pelo Brasil façam-se grandes coisas.
Nossa bandeira exibe o mapa do Brasil e não o mapa de São Paulo.
Amamos a bandeira das treze listras - as treze lanças de guerra que cercam nosso chão, mas somos leais antes de tudo à bandeira do Brasil.

Por estas e outras que São Paulo jamais aceitará a pecha de racista, fascista ou separatista que gente leal apenas a si mesmo e às suas paixões ideológicas quer pregar em nossos rostos.

Mais alto do que twitteiros metidos a defensores de nossa terra – e esta gente mal sabe quem somos e como nos fizemos – falam os próprios nordestinos que vivem aqui e que no geral não reclamam do lugar que os acolheu e lhes ofereceu oportunidades de melhorar de vida com o próprio trabalho que jamais teriam em seus estados de origem.

Esta capacidade de valorizar o trabalhador honrado acima dos preconceitos mesquinhos está no cerne do que fez São Paulo passar de capitania pobre e desprezada pela coroa para o que é hoje, o maior mais rico e mais poderoso estado da união.

Pelo Brasil continuaremos fazendo grandes coisas, começando por defender TODOS os homens de bem que aqui residem e contribuem com seu trabalho honesto para a grandeza de nosso estado.

Desprezo igual direcionamos tanto àqueles dentre nós que se mostram incapazes de enxergar esta fonte de nossa grandeza, e nisto se fazem pequenos e tentam nos apequenar, quanto aos oportunistas político-ideológicos enraivecidos com a eterna insubmissão do Estado de São Paulo.

À eles, NON DUCOR DUCO!


Prazer em lê-lo, Acauan!
A força de São Paulo está justamente no fato deste estado ser o cadinho de fusão multicultural que é.
Alguém já me disse que, considerando-se os descendentes, a cidade de São Paulo é a maior cidade nordestina do Brasil. É, também, a maior cidade mineira, maior cidade gaúcha.
O estado de São Paulo tem a maior concentração de japoneses (e descendentes) fora do Japão.
Nossa força está justamente no fato de sermos, quase todos, vira-latas, que podemos absorver tudo o que há de bom e ruim em diferentes etnias. As experiências mundiais com as "raças puras" deram no que deu!

Há muitos anos, logo após a guerra do Yom Kipur eu vi uma cena muito interessante, no bairro do Bom Retiro (que, na época, era um bairro com elevada concentração de judeus e é vizinho ao bairro da Luz, onde há uma grande concentração de sírio-libanezes), que mostra bem o que é São Paulo.
Nesse bairro há um conhecido restaurante grego, que eu costumava frequentar, com minha esposa. Em um domingo, estavamos aguardando uma mesa quando uma pessoa de origem árabe, vestido a caráter reconheceu seu amigo e foi até sua mesa onde ambos se cumprimentaram aos beijos. Seu amigo era um judeu ortodoxo, também vestido a caráter e ambos logo iniciaram um animado diálogo em uma língua que não consegui identificar. Comentei o caso com o maitre que me informou que havia conversado com o judeu, certa vez que isso também ocvorrera e havia perguntado se a animosidade entre árabes e judeus não era um empecilho àquela amizade toda. A resposta foi contundente.
- Eles tem os problemas lá. Eu e meu amigo não termos problemas aqui...
Isso é São Paulo. Um lugar para se conviver e não para alimentar ódios inúteis.

Ter qualquer tipo de preconceito, em São Paulo, é tirar justamente o que fez desse estado o que ele é hoje.

Como dizia Caetano: E os novos baianos passeiam na tua garoa/ E novos baianos te podem curtir numa boa

Anauê!


Seqüências de posts assim é que fazem do RV uma escola de vida...

Anauê e obrigado.
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Johnny »

Acauan, talvez o meio em que viva, assim como o do Fernando, não lhes mostrem realmene como são determinadas regiões do país. Como um réles operário, viajando a trabalho para diversas partes do Brasil, desde programas como caminhão do Faustão, Aqui e Agora, ao vivo ou não, até instalação de TV's e DVDs em residências, pude comprovar que o patriotismo e o povo fraterno é lindo, mas da boca para fora. Acauan, não ignore esta massa cheirosa de twitteiros pois é o reflexo da educação paulista. Minha filha (que é paulista) sofreu muito quando voltamos para cá, por causa do preconceito dos "amiguinhos" da escola particular em que ela estuda. Cemo ela desenvolveu certo sotaque por ser nova, foi diversas vezes hostilizada pela "elite" dominante. Mais de três vezes voltou chorando dizendo querer voltar para Aracaju. Só mesmo como muita paciência e dedicação, conseguimos fazê-la entender que o respeito dos colegas neste caso, deveria vir pelo exemplo. E conseguimos (graças ao bom Pai).

Só que nos meios sociais comuns, as pessoas vestem sua máscara de decência por medo da repercussão.
Não estou dizendo que todos são assim, mas garanto que o número é muito maior do que apenas estes singelos twitteiros. Posso repetir que tenho casos na familia, na doutrina, no trabalho, aqui e etc.
O fato está aí para todos verem. Era só questão de tempo e de espaço. Antes não tínhamos espaço.
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Fernando Silva »

Johnny escreveu:Acauan, talvez o meio em que viva, assim como o do Fernando, não lhes mostrem realmene como são determinadas regiões do país.

Já rodei o país do Oiapoque ao Chuí. E continuo com raiva quando vejo que, quanto mais pobre o casal, mais filhos tem.
E o cara ainda se orgulha disto. Sente-se muito macho.
Mas é só eu apontar o óbvio e me chamam de nazista.

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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Apo »

Fernando Silva escreveu:
Johnny escreveu:Acauan, talvez o meio em que viva, assim como o do Fernando, não lhes mostrem realmene como são determinadas regiões do país.

Já rodei o país do Oiapoque ao Chuí. E continuo com raiva quando vejo que, quanto mais pobre o casal, mais filhos tem.
E o cara ainda se orgulha disto. Sente-se muito macho.
Mas é só eu apontar o óbvio e me chamam de nazista.


Vão dizer que você está generalizando. Sim, está. O geral é este mesmo. O resto são exceções.
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Johnny »

Fernando Silva escreveu:
Johnny escreveu:Acauan, talvez o meio em que viva, assim como o do Fernando, não lhes mostrem realmene como são determinadas regiões do país.

Já rodei o país do Oiapoque ao Chuí. E continuo com raiva quando vejo que, quanto mais pobre o casal, mais filhos tem.
E o cara ainda se orgulha disto. Sente-se muito macho.
Mas é só eu apontar o óbvio e me chamam de nazista.

Ter raiva de ninguém ter feito nada para mudar isso? Ou por não fazerem nada? Ou por não haver possibilidade de tempo hábil para qualquer uma destas?

Isso então é uma justificativa plausível para o levante discriminatório?
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Apo »

Porque votam em quem votam, rezam pra rezam. Ao mesmo tempo, são vítimas deles mesmos e suas escolhas? Não, são vítimas " da sociedade". Assim serão coitados eternamente.

Não estou falando de indigentes, pobres diabos que a vida largou ao relento. Tirando os que escolheram este caminho, como os drogados por convicção que não querem ajuda, os demais são mesmos vítimas da vida. A sociedade pouco pode fazer. a não ser ajudar a manter vivo ou vegetando. Talvez um ou outro conseguisse sair do buraco. Mas eles enlouquecem, como qualquer um de nós enlouqueceria.
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Re: Acauan: Vitória de Dilma causa ódio étnico-racial-geográ

Mensagem por Edson Jr »

Apo escreveu:Porque votam em quem votam, rezam pra rezam. Ao mesmo tempo, são vítimas deles mesmos e suas escolhas? Não, são vítimas " da sociedade". Assim serão coitados eternamente..


...mas são vítimas da sociedade mesmo.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)

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