Existe a Microsoft e existe ...o que mesmo?
Enviado: 11 Nov 2010, 13:25
Um jogo conceito de jogar videogame foi inaugurado. Na última semana, a Microsoft lançou oficialmente para o Xbox 360 o Kinect, aparelho que lê os movimentos e a voz do usuário e dispensa uso de qualquer joystick. O produto será comercializado no Brasil a partir de 18 de novembro por R$ 599.

No nosso mundo, só é necessário ficar na frente do aparelho. Se quiser chutar uma bola, basta fazer o movimento – explica Alex Kipman, brasileiro que projetou o Kinect.
De acordo Kipman, a intenção com o Kinect é a de trazer uma “experiência” nova, mais profunda, para qualquer tipo de jogador. Para se ter uma ideia, o joystick do Xbox 360 conta com 14 teclas de comando. Com o uso dos movimentos do corpo humano, os games se tornam bem mais intuitivos e simples de serem utilizados.
- Eu estava em um sítio da minha família em Curitiba e acordei em um ambiente que não tinha tecnologia. Gostei daquela sensação. Pensei então em como tirar essa tecnologia das pessoas. – conta Kipman. – Queremos começar uma revolução na sala de TV. O Xbox 360 será o melhor videogame para a família – complementa.
Para quem observar de fora, vai parecer coisa de louco ver os jogadores fazerem gestos desenfreados na frente de uma tela. Na prática, funciona muito bem, com um pequeno delay da câmera para o jogo. Requer adaptação.
Em coletiva de imprensa realizada pela Microsoft em São Paulo, o Canal dos Games testou alguns produtos, como o vôlei do Kinect Sports. E a experiência se demonstrou extremamente divertida e inovadora. Para jogar, o usuário faz movimentos de saque ou cortada, por exemplo. Já no futebol, o jogo se mostrou mais limitado. O player basicamente fará gestos de chutes ou de marcação. Na real, não há como sair correndo pela sala para simular a movimentação de um jogador em um campo inteiro.
Tudo isso requer um espaço maior para ser utilizado. A Microsoft recomenda que os jogadores fiquem a uma distância de 1,5m da câmera para terem todo corpo reconhecido.
Em alguns jogos, o Kinect tira fotos (constrangedoras) do usuário e pode publicar automaticamente no Facebook (serviço ainda não disponível para o Brasil). Também é possível fazer video-conferências no aparelho ou com outro computador, com integração ao MSN. O mais interessante é que, conforme o usuário se movimenta pela sala, a câmera segue seguindo e focando no gamer.
O Kinect é muito mais do que um produto compatível com um videogame. É a quebra do paradigma do uso de botões. Poderão ser criados games para atletas, lutadores ou dançarinos, por exemplo. Provavelmente será uma daquelas tecnologias que ganhará academias e será utilizada para tratamentos, já que o jogador realmente faz exercícios físicos. E ainda há muito para evoluir.
O aparelho

O Kinect conta com um tipo de webcam central para utilização de chat em vídeo conferência. No aparelho, há um microfone em cada extremidade para captar os sons e voz do usuário. A grande “magia” do equipamento são as lentes da esquerda e direita, com sensores de profundidade em 3D. São elas que lêem e entendem os jogadores e o ambiente em que eles se encontram.

No nosso mundo, só é necessário ficar na frente do aparelho. Se quiser chutar uma bola, basta fazer o movimento – explica Alex Kipman, brasileiro que projetou o Kinect.
De acordo Kipman, a intenção com o Kinect é a de trazer uma “experiência” nova, mais profunda, para qualquer tipo de jogador. Para se ter uma ideia, o joystick do Xbox 360 conta com 14 teclas de comando. Com o uso dos movimentos do corpo humano, os games se tornam bem mais intuitivos e simples de serem utilizados.
- Eu estava em um sítio da minha família em Curitiba e acordei em um ambiente que não tinha tecnologia. Gostei daquela sensação. Pensei então em como tirar essa tecnologia das pessoas. – conta Kipman. – Queremos começar uma revolução na sala de TV. O Xbox 360 será o melhor videogame para a família – complementa.
Para quem observar de fora, vai parecer coisa de louco ver os jogadores fazerem gestos desenfreados na frente de uma tela. Na prática, funciona muito bem, com um pequeno delay da câmera para o jogo. Requer adaptação.
Em coletiva de imprensa realizada pela Microsoft em São Paulo, o Canal dos Games testou alguns produtos, como o vôlei do Kinect Sports. E a experiência se demonstrou extremamente divertida e inovadora. Para jogar, o usuário faz movimentos de saque ou cortada, por exemplo. Já no futebol, o jogo se mostrou mais limitado. O player basicamente fará gestos de chutes ou de marcação. Na real, não há como sair correndo pela sala para simular a movimentação de um jogador em um campo inteiro.
Tudo isso requer um espaço maior para ser utilizado. A Microsoft recomenda que os jogadores fiquem a uma distância de 1,5m da câmera para terem todo corpo reconhecido.
Em alguns jogos, o Kinect tira fotos (constrangedoras) do usuário e pode publicar automaticamente no Facebook (serviço ainda não disponível para o Brasil). Também é possível fazer video-conferências no aparelho ou com outro computador, com integração ao MSN. O mais interessante é que, conforme o usuário se movimenta pela sala, a câmera segue seguindo e focando no gamer.
O Kinect é muito mais do que um produto compatível com um videogame. É a quebra do paradigma do uso de botões. Poderão ser criados games para atletas, lutadores ou dançarinos, por exemplo. Provavelmente será uma daquelas tecnologias que ganhará academias e será utilizada para tratamentos, já que o jogador realmente faz exercícios físicos. E ainda há muito para evoluir.
O aparelho

O Kinect conta com um tipo de webcam central para utilização de chat em vídeo conferência. No aparelho, há um microfone em cada extremidade para captar os sons e voz do usuário. A grande “magia” do equipamento são as lentes da esquerda e direita, com sensores de profundidade em 3D. São elas que lêem e entendem os jogadores e o ambiente em que eles se encontram.