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A adolescente paranaense Gabriele Haccourt de Carvalho, de 13 anos, está desaparecida desde a última terça-feira (16), quando saiu de casa para encontrar um rapaz que conheceu pela internet.
Segundo o jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, Gabriele saiu de casa apenas com R$ 5 reais, sem levar roupas ou outros pertences.
A estudante costumava passar bastante tempo na frente do computador. A mãe até proibiu o uso do equipamento, retirando a máquina de casa, mas Gabriele continuou acessando a rede na casa de amigos e parentes. O encontro teria sido marcado da casa do tio.
Moradora de Pinhais, região metropolitana de Curitibana, Gabriele estava em contato com um rapaz desconhecido via Orkut e MSN.
A Polícia já solicitou judicialmente ao Google, responsável pelo Orkut, as informações de cadastro do suspeito.
Informações sobre a adolescente podem ser repassadas aos números (41) 3667-1598 ou pelo (41) 3219-9700.
Há um problema de design "inteligente" no ser humano, que provoca algumas destas situações dos Infernos, conforme disse a sal. Os hormônios sexuais surgem beeeeeem antes da capacidade de entendimento de como o mundo funciona, beeeeem antes da auto-estima estar sedimentada, beeeeem antes da noção de que algumas pessoas querem mais nosso bem do que nos aprisionar, beeeem antes de sabermos que muita gente do lado de fora da porta ( ou até do lado de dentro ) é predador e nós somos as presas. Vale para meninos e meninas.
Pior é que se você amarra um filho num pé de mesa durante anos ( proíbe computador, telefone, escola, amigos estranhinhos, festas em alguns lugares, vida social em geral) ele vai perder a chance de amadurecer da forma que tem que amadurecer.
Claro que a estrutura familiar e blablabla ajuda muito neste processo e numa probabilidade menor de um jovem ser uma cabeça de pudim, mas mesmo assim os hormônios parecem ser mais fortes do todos os nossos esforços.
Outra coisa: acho que o jovem tende a ouvir determinadas verdades fatídicas de alguma "autoridade" representativa acima e externa aos pais e parentes. Talvez devesse haver campanhas permanentes mostrando a eles onde coisas como envolvimentos, promessas, convites, incitamentos de todos os tipos podem terminar.
A Polícia do Paraná encontrou ontem a jovem Gabriele Haccourt de Carvalho, de 13 anos. A estudante estava desaparecida desde a última terça-feira (16), quando saiu de casa para um encontro marcado online.
Gabriele estava na casa do jovem Douglas dos Santos, 19 anos, apontado como namorado dela.
A denúncia do paradeiro da menina foi feita pela mãe do rapaz, Dina Leal dos Santos, a fim de evitar que ele fosse acusado de sequestro.
Dina confirmou que Gabriele ficou lá desde o seu desaparecimento. Segundo a mãe do rapaz, o casal já estava junto há quatro meses. Eles mantinham contato via Orkut e MSN.
Os pais de Gabriele não conheciam Douglas. Gabriele costumava passar bastante tempo conectada a internet, e até foi proibida pela mãe de acessar a rede. Ela pediu aos policiais que Douglas não seja preso.
Também fiquei aliviada. Mas que dá vontade de estrangular a hora que volta pra casa, dá! Espero que ela tome jeito. Felizmente não aconteceu nada de sério. O que pode fazer com que ela reforce a certeza juvenil que pode fazer de novo que "não dá nada".
Apo escreveu:Também fiquei aliviada. Mas que dá vontade de estrangular a hora que volta pra casa, dá! Espero que ela tome jeito. Felizmente não aconteceu nada de sério. O que pode fazer com que ela reforce a certeza juvenil que pode fazer de novo que "não dá nada".
Depois do alívio vem a saudável vontade de esganar sim. A garota precisa urgente aprender a respeitar os pais e ter limites antes que se machuque sério.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau
Apo escreveu:Também fiquei aliviada. Mas que dá vontade de estrangular a hora que volta pra casa, dá! Espero que ela tome jeito. Felizmente não aconteceu nada de sério. O que pode fazer com que ela reforce a certeza juvenil que pode fazer de novo que "não dá nada".
Depois do alívio vem a saudável vontade de esganar sim. A garota precisa urgente aprender a respeitar os pais e ter limites antes que se machuque sério.
Ela tem é que saber que as coisas ruins acontecem. Eu relutei muito em mostrar algumas coisas horrendas pra minha filha quando ela estava na preadolescência. E até antes, porque há os mesmos perigos na infância mesmo ( se bem que a gente vive mais grudado neles, mas nem sempre dá ). Eu tinha medo de traumatizar antes da hora, de aumentar demais as coisas por excesso de neuroses e paranóias. Mas acontece que nossas paranóias estão justamente calcadas nos riscos e perigos bem reais! Não tem jeito: ou traumatiza de uma vez ou vai dar problema mais sério mais tarde. A vida está assim. Sendo assim bem egoísta, vejo que de um jeito ou de outro fiz um excelente trabalho como mãe. Ela é mais cuidadosa e ponderoda do que eu jamais imaginei. UFA!
