887,4 mil alunos. Classe D é o dobro da A em Universidades.

[carlo]

Da série " Governo Espúrio" do sr Prasta:


Com 887,4 mil alunos, classe D é o dobro da A nas universidades.


A classe D já passou a classe A no número total de estudantes nas universidades brasileiras públicas e privadas. Em 2002, havia 180 mil alunos da classe D no ensino superior. Sete anos depois, em 2009, eles eram quase cinco vezes mais e somavam 887,4 mil.
Em contrapartida, o total de estudantes do estrato mais rico caiu pela metade no período, de 885,6 mil para 423, 4 mil. Os dados fazem parte de um estudo do instituto Data Popular.

"Cerca de 100 mil estudantes da classe D ingressaram a cada ano nas faculdades brasileiras entre 2002 e 2009”, observa Renato Meirelles, sócio diretor do instituto e responsável pelo estudo. “Hoje temos a primeira geração de universitários desse estrato social.”

Essa mudança de perfil deve, segundo ele, ter impactos no mercado de consumo a médio prazo. Com maior nível de escolaridade, essa população — que é a grande massa consumidora do país — deve se tornar mais exigente na hora de ir às compras.

O estudo, feito a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela também que as classes C e D respondem atualmente por 72,4% dos estudantes universitários. Em 2002, a participação dos estudantes desses dois estratos sociais somavam 45,3%.

São considerados estudantes de classe D aqueles com renda mensal familiar entre um e três salários mínimos (de R$ 510 a R$ 1.530). Os estudantes da classe C têm rendimento familiar entre três e dez salários mínimos. Já na classe A, a renda é acima de 20 salário mínimos (R$ 10.200).

A melhoria da condição financeira permitiu inicialmente a compra do primeiro carro zero e do celular aos brasileiros de menor renda. Abriu também, caminho para que eles tivesse acesso ao ensino superior.

Pesquisa do Programa de Administração de Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA), que mede a intenção de compra dos consumidores por classe social, revela que subiu de 15%, no terceiro trimestre, para 17%, neste trimestre, a capacidade de gasto com educação em relação à renda da classe C.

Além da renda maior, Meirelles ressalta outros fatores que provocaram essa mudança de perfil socioeconômico dos universitários. Um deles é a universalização do ensino de segundo grau. Também contribuíram as bolsas de estudo do Programa Universidade para Todos (ProUni) e a proliferação de universidades particulares.

Fonte: PIG.

[Apo]

Filhotes da corja de manutenção do atraso e da ignorância ( alimentados justamente com a péssima qualidade dos Ensinos Fundamental e Médio que se pode verificar no ensino público brasileiro).
Grande futuro teremos!

Destruam de vez com as federais! Tudo pela causa, e não pelo Brasil!

CAMBADA.

[carlo]

Filhotes da corja de manutenção do atraso e da ignorância ( alimentados justamente com a péssima qualidade dos Ensinos Fundamental e Médio que se pode verificar no ensino público brasileiro).
Grande futuro teremos!

Destruam de vez com as federais! Tudo pela causa, e não pelo Brasil!

CAMBADA.

Sara Palin... só falta ter sido MISS.

[Apo]

Não me confunda com umas e outras. Sara Palin é uma estúpida.

[Moninha]

Levando em conta as cotas e prounis da vida não me admira que a classe D tenha dado um salto no ensino superior. O problema é que este salto pulou etapas importantes, não vemos o mesmo empenho em melhorar o ensino básico e médio. Então temos uma "reca" de alunos com curso superior mas que não entendem direito a diferença entre mitose e meiose ou trigonometria ou números complexos e por aí vai. Coisas que deveriam ser vistas no ensino médio e básico.

Moninha

[Moninha]

Levando em conta as cotas e prounis da vida não me admira que a classe D tenha dado um salto no ensino superior. O problema é que este salto pulou etapas importantes, não vemos o mesmo empenho em melhorar o ensino básico e médio. Então temos uma "reca" de alunos com curso superior mas que não entendem direito a diferença entre mitose e meiose ou trigonometria ou números complexos e por aí vai. Coisas que deveriam ser vistas no ensino médio e básico.

Moninha

[Prometeu]

Que coisa horrivel!! agora pobre alem de ter carro faz curso superior?
que absurdo!! onde este pais vai parar!!!

[Apo]

Levando em conta as cotas e prounis da vida não me admira que a classe D tenha dado um salto no ensino superior. O problema é que este salto pulou etapas importantes, não vemos o mesmo empenho em melhorar o ensino básico e médio. Então temos uma "reca" de alunos com curso superior mas que não entendem direito a diferença entre mitose e meiose ou trigonometria ou números complexos e por aí vai. Coisas que deveriam ser vistas no ensino médio e básico.

Moninha

Perfeito.

[Fernando Silva]

Que coisa horrivel!! agora pobre alem de ter carro faz curso superior?
que absurdo!! onde este pais vai parar!!!

Fazem cursos superiores que não servem para nada a não ser para poder dizer que tem diploma.
Diplomas de faculdades tipo franquia, instaladas em prédios comerciais junto a escritórios de advocacia e consultórios médicos, que não valem muito em entrevistas de emprego.

Não é uma coisa construída aos poucos ao longo de muitos anos, passando por um ensino médio de qualidade e com uma vocação e um objetivo profissional, e sim algo como "Hmmm, acho que vou fazer faculdade. Do quê, mesmo?"

[carlo]

Que coisa horrivel!! agora pobre alem de ter carro faz curso superior?
que absurdo!! onde este pais vai parar!!!

Ando pelo hortifruti onde faço compras às vezes e ouço uma senhora, bem jovem, com seu bebê no colo: "vê se pode, esta gentalha fazendo compra no mesmo lugar que a gente. Não pode!", apontando para um senhor que comprava a carne provavelmente para o almoço de domingo.

Onde eu quero chegar: que existe uma parcela de voto conservador que defende a extinção dos programas sociais e prega a perpetuação da miséria. Isso se dá, basicamente, por dois grandes fatores.

O primeiro é social. A chamada "elite" social brasileira defende a exclusão e a idéia de que "somos os escolhidos e os demais são nossos serviçais". A ascensão social de camadas da população nos últimos anos - das Classes D e E para a Classe C e desta para a Classe B - é malvista a partir do momento que retira a "exclusividade" de pertencer à elite, ou à proto-elite - tem muita gente que mora em bairros ricos, mas passa a Guaravita com pão de forma.

Estas novas parcelas de renda mais altas são consideradas "incultas", "bárbaros" e indignos de frequentarem os mesmos ambientes que estas pessoas que se consideram uma "raça superior".

Com isso há o clamor pela extinção de políticas de inclusão social e de ampliação de oportunidades; na visão destas parcelas sociais o pobre tem um destino imutável em seu nascimento e não deve ter oportunidade de progredir ou de buscar progredir. Pelo mesmo motivo a criação de empregos deve ser freada.

Eu comentei uma vez em tom de brincadeira, mas está se tornando algo sério: as pessoas tem ânsia de vômito somente de imaginar pobres fazendo supermercado, comprando seu carrinho a prestação, indo ao cinema ou ao shopping.

A visão é que, com estas condutas, estas classes ascendentes estão ocupando um espaço que não é delas, não lhes pertencem e cuja presença macula os templos sagrados da velha elite.

A percepção destas pessoas é que estas deixam de ser "superiores", "exclusivas" e passa a ocorrer o maior temor destas classes: passarem a fazer parte da denominada "gentalha". Um pseudo privilégio.

A segunda razão é puramente econômica.

Indo direto ao assunto: com a oferta maior de empregos, os aumentos reais de salários daí advindos e o crescimento da economia, serviços domésticos - incluindo aí os serviçoes de reparos tais como pedreiros, eletricistas e outros - passaram a ficar bem mais caros que nos gloriosos tempos do tucanato.

Hoje não se encontra mais aquela empregada doméstica morta de fome que dorme no emprego, não tem carteira assinada e trabalha por meio salário mínimo mensal, nem aquela faxineira que faz a faxina e passa a roupa por uma diária de R$ 10, R$ 15.

Com a acelerada expansão da construção civil dado o crescimento da economia, profissionais como pedreiros, eletricistas e encanadores cobram bem mais caro, e tem seu tempo disponível diminuído. Esses serviços tiveram elevação substancial de preço, que acabaram impactando na "inflação" destas classes.

Vejo muita gente reclamar "que é um absurdo pagar um salário mínimo e meio mais os direitos para uma empregada que, olha que audácia, vai embora pra casa todo dia!" Percebe-se que é uma visão excludente, de que "o que importa é eu estar bem, o resto que se dane", e "do pobre a Polícia cuida".

Mas garanto a vc PROMETEU, que este mesmo indivíduo reclamaria se em seu emprego tivesse de chegar segunda feira de manhã e somente voltar para casa no final da tarde de sábado...

Também alerto que apesar de reclamarem horrores do Governo Lula, esta turma ganhou muito dinheiro durante os últimos anos.

Talvez setores localizados da classe média tenham prosperado menos, mas as classes alta e a maioria dos pertencentes à classe média também melhoraram seu padrão.

Ou seja, resumindo grosseiramente, o importante é acumular dinheiro, ainda que para tal tenha de se explorar o semelhante. A verdade é que os setores favorecidos deste país, em média, são egoístas, mesquinhos, americanófilos e, diria até, perversos. Se estão bem, o resto pode explodir.

Por isso o apoio entusiasmado ao candidato conservador, que promete a volta aos tempos áureos do arrocho salarial, da senzala nas relações trabalhistas, dos juros elevados e da redução do emprego.

Sem contar o fim de programas como o Bolsa Família, o ProUni e a reserva das universidades federais para uma minoria - pobre tem de fazer, no máximo, ensino técnico - assim ele ganha menos.

Outro ponto que percebo é que com a introdução cada vez maior da competitividade extrema desde o berço, a juventude é cada vez mais conservadora, egoísta e consumista. Depois reclamam da decadência da sociedade e dos políticos.

Resumindo, existe uma parcela forte de voto conservador calcada no puro preconceito de classe, na noção de que estes são os "escolhidos" e de que os serviços a estas mesmas classes devem custar o mínimo indispensável.

Vale lembrar que parte deste argumento explica a vitória de Serra nos estados da fronteira agrícola brasileira, onde, é bom que se frise, as condições de trabalho são análogas às da escravidão.

Não surpreende ver a Senadora Kátia Abreu, líder ruralista, afirmar que o "custo do trabalho está muito alto". Com outras opções de emprego é evidente que os trabalhadores não gostarão de trabalhar como escravos acorrentados em fazendas de monocultura.

[carlo]

Que coisa horrivel!! agora pobre alem de ter carro faz curso superior?
que absurdo!! onde este pais vai parar!!!

Fazem cursos superiores que não servem para nada a não ser para poder dizer que tem diploma.
Diplomas de faculdades tipo franquia, instaladas em prédios comerciais junto a escritórios de advocacia e consultórios médicos, que não valem muito em entrevistas de emprego.

Não é uma coisa construída aos poucos ao longo de muitos anos, passando por um ensino médio de qualidade e com uma vocação e um objetivo profissional, e sim algo como "Hmmm, acho que vou fazer faculdade. Do quê, mesmo?"

Positivo e operante chefia! Tomara que a PUC MG e PUC vale do Aço, não faça parte das tais faculdades a que o sr se refere, já que as mesmas são recordistas de alunos do PROUNI e FIES, nos cursos de medicina, engenharia em especial mecatrônica em Minas.

[Fernando Silva]

A ascensão social de camadas da população nos últimos anos - das Classes D e E para a Classe C e desta para a Classe B - é malvista a partir do momento que retira a "exclusividade" de pertencer à elite, ou à proto-elite - tem muita gente que mora em bairros ricos, mas passa a Guaravita com pão de forma.

Estas novas parcelas de renda mais altas são consideradas "incultas", "bárbaros" e indignos de frequentarem os mesmos ambientes que estas pessoas que se consideram uma "raça superior".

Uma característica de grande parte do Rio - para melhor e para pior - é que a classe A/B vive misturada à D/E.
A empregada doméstica e os funcionários das lojas e supermercados moram no morro em frente, andam misturados nas ruas e vão todos juntos à praia.
No caso particular da praia, "gentalha" são os suburbanos, que vêm de ônibus lá da casa do cacete, cheios de filhos melequentos, farofa e "trocentas" bolsas, com um comportamento totalmente diferente dos favelados locais.

E também é curioso que a Barra da Tijuca, onde as pessoas se isolam em condomínios fechados, esteja cheia de ex-suburbanos que ganharam algum dinheiro e agora tentam negar suas origens.

[salgueiro]

E uma das minhas curiosidades é que tipo de pessoas serão a da geração "condomínio".

[carlo]

E uma das minhas curiosidades é que tipo de pessoas serão a da geração "condomínio".

A que ela não será, eu imagino.

Entrevista que Renato Meirelles, sócio-diretor do Instituto Data Popular deu à Record news:


São três as razões que explicam por que as classes “C”, “D” e “E” vieram para ficar – explicou o Meirelles.

Primeiro, o “bônus demográfico”: mais gente que produz do que gente que gasta sem produzir. Ou seja, quando há mais pessoas em idade de trabalhar do que idosos e crianças.

As classes “C”, “D” e “E” se beneficiam deste “bônus”.

As classes “A” e “B” têm mais idosos e crianças do que gente em idade de trabalhar e produzir.

Segundo, é a lei do “vamos em frente que atrás vem gente”.

Quem passou a dar iogurte ao filho não quer voltar a dar leite C.

As classes “C”, “ D” e “E” não querem voltar pra trás.

E querem consumir.

Eles seguiram a sugestão do Lula, quando houve a crise de 2008, aquela crise da urubóloga Miriam Leitão, e o Lula mandou o povo “gastar !”.

O povão foi lá e gastou.


E tem mais: se aparecer um governante que queira mudar as regras do jogo e obrigar a classe “C” a reduzir o padrão de consumo, o eleitor vai lá e troca de governante.



Terceiro, as chamadas condições “macro-econômicas”, ou como “o Lula pendurou o FHC no pescoço o Serra”.

O aumento real do salário mínimo.

A distribuição de renda.

O Bolsa Família, que joga todo ano R$ 12 bilhões na economia e beneficia 45 milhões de pessoas.

O programa “Minha Casa Minha Vida”, por exemplo, observou o Meirelles.

É importante não só porque dá acesso à casa própria, mas porque emprega mão de obra das classes “C”, “D” e “E”.

Resultado: sete de cada dez cartões de crédito são de pessoas das classes “C”, “D” e “E”.

E a inadimplência no cartão está em queda.

Em resumo, diz o Meirelles, o voto obrigatório ajuda a classe “C”.

Clique aqui para ler sobre a entrevista que este ordinário blogueiro também fez para a RecordNews com o professor Durval Albuquerque: “o PiG engrossa o preconceito contra o nordestino”.

Classe “D” é aquela que tem renda mensal entre um e três salários mínimos.

A classe “D” tem um poder de consumo maior do que o da classe “A” e o da “B” – só perde para a “C”.

As classes “C”, “D” e “E” são mais jovens que as classes “A” e “B”.

Para cada adulto da classe “A” há 4 das classes “C”, “D”, e “E”.

Para cada criança da classe “A”, há 10 – veja bem, amigo navegante, 10 para as classes mais pobres.

Na classe “C”, 50% são não-brancos.

Na classe “D”, não-brancos são mais de 50%.

Pergunto ao Meirelles se a indústria da publicidade do Brasil sabe dessas coisas.

Não, ele diz.

A maioria dos publicitários vem da elite e tende a fazer publicidade com o público de classe “A” e “B” na cabeça.

Eles não gostam de rap, não frequentam Orkut.

Meirelles vai mais longe: a publicidade brasileira acha brega a alegria, o colorido, o barulho, a extravagância, o São João, o exagero, Carnaval, o frevo, o artesanato popular das classes “C”, “D” e “E”.

Mas, as grandes empresas começaram a se mexer em direção à base da pirâmide de renda.

A Nestlé passou a vender porta-a-porta.

Qual a vantagem disso ?

No supermercado, ninguém explica as características do produto.

O vendedor na porta de casa, não: ele conhece o que vende.

A TAM passou a vender passagens nas Casas Bahia.

Até julho de 2011, em doze meses 8,7 milhões de passageiros das classes “C”, “D” e “E” vão viajar de avião.

Que horror, diria o Jabor (a observação foi do entrevistador e, não, do entrevistado).

E quem vai viajar ?

O migrante que vai do Sul, Sudeste para visitar a família no Nordeste.

Sabe quantos migrantes nordestinos moram na Grande São Paulo, Paulo Henrique ?, perguntou o Meirelles.

Sabe ?, amigo navegante ?

São migrantes: não são filhos de migrantes.

Sabe quantos ?

5,5 milhões !

É a maior cidade nordestina do Brasil.

São Paulo é a maior cidade nordestina do Brasil e não sabe (ou não quer saber.

E os publicitários pensam que os Jardins ficam perto da Avenida Paulista.

E se esquecem do Jardim Ângela, diz o Meirelles

E do Jardim Romano, lembrou este ordinário blogueiro.

Jardim Romano é aquele que a inépcia do Serra deixou alagado uns seis meses

E quem é o “tipo ideal” da classe “C” e “D” ?

Quem eles querem imitar ?, perguntei.

A classe “A” ?

Negativo !, respondeu o Meirelles.

Eles não querem ser ninguém.

Querem ser eles mesmos.

Eles não querem imitar a classe “A”.

Eles querem ser o vizinho que deu certo !

Resumo da história, segundo o Meirelles: empresa que não for líder nas classes “C” e “D” dança.

Paulo Henrique lembrou que, durante a campanha, dizia que o


Serra e o FHC pensam que “classe “C” fica entre a Executiva e a Primeira.

[carlo]

Quando eu contemplo estes números, eu fico imaginando a tchurma aqui do meu bairro exclamando em alto e bom som:


QUE HORROR!!!!


sihuasqhiasishuasquasqhuahuahuahua!!!!!!!

[Apo]

E uma das minhas curiosidades é que tipo de pessoas serão a da geração "condomínio".

Dependendo do inferno que se é obrigado a viver do lado de fora, é melhor e muito mais proveitoso se recolher no condomínio, com segurança 24 horas, carro blindado e passagens para viajar sempre que for possível. Inclusive para estudar e trabalhar.
É assim que faz a elite política metalúrgica enjoada de ver miséria e dar beijinho em criança ranhenta.

[salgueiro]

Vai lógico depender da sabedoria dos pais de equilibrar a proteção sem permitir que a alienação se instale.

Essa mistureba de pessoas é a meu ver uma vantagem no crescimento dos indivíduos e é pena se perder atrás das grades dos condomínios.

[Apo]

Vai lógico depender da sabedoria dos pais de equilibrar a proteção sem permitir que a alienação se instale.

Ah! Matou a própria charada!

Essa mistureba de pessoas é a meu ver uma vantagem no crescimento dos indivíduos e é pena se perder atrás das grades dos condomínios.

Falácia esquerdista das piores.
Não é vantagem de crescimento algum. Ninguém precisa comer lixo pra dar valor à comida saudável.
É muito mais provável que alguém se perca andando no mundo cão do lado de fora.
Se fosse assim, seria mais proveitoso deixar seu filho de 6 anos ir sozinho pra escola andando várias quadras na ida e na volta, porque assim ele pode "crescer" e conhecer o mundo mais rápido, ao invés de apenas pelo noticiário mentiroso das tvs. humpf!

Criei-me andando pelas ruas do centro de Porto Alegre na década de 60. Levando meu irmão menor pela mão, e pegando ônibus quando necessário. Não tinha telefone em casa e nem meu pai tinha carro pra me buscar se eu precisasse. Normal praquela época? Não sei. Vi muita coisa, realmente. Senti muitas emoções e tive muito medo também, até pelas responsabilidades de andar com uma criança de 6 anos pela mão. Aos 50 anos não vejo qualquer vantagem evolutiva, produtiva, social, econômica ou outra porcaria qualquer tendo vivido aquilo tudo. Preferia estar dentro do carro de papai, tendo um celular à mão e um muro onde eu pudesse me refugiar de visões e experiências destrutivas.
Minha filha é cria de condomínio. Ela já é MUITO melhor do que eu fui e sou em vários aspectos. E só está começando a vida. É muito mais madura, muito mais ponderada, muito mais proativa, muito mais independente do que eu fui.
Percebia que meus amigos com mais luxo e paparicação ( do tipo saudável) se deram muito melhor na vida.
Sabedoria é tudo. Mas sabedoria bebida em fontes de água não contaminada.

E como diz uma psiquiatra que sempre cito aqui ( embora nunca lembre o nome dela): " Há coisas que, definitivamente e para o nosso bem, é melhor nunca ficarmos sabendo. Não constrói em nada.". Esta é sábia.

[salgueiro]

Ah Apo ! Falácia esquerdista juro que num guento.

No dia em que vc começar a trabalhar com exemplos de equilíbrio e deixar o radicalismo de lado pode ser que de para conversar com vc.

[Apo]

Ah Apo ! Falácia esquerdista juro que num guento.

No dia em que vc começar a trabalhar com exemplos de equilíbrio e deixar o radicalismo de lado pode ser que de para conversar com vc.

Exemplos de equilíbrio são os que tendem o fiel da balança mais para a xícara que voa?

Só pode ser piada sua. Só muito raramente o seu discurso tende ao equilíbrio. Não percebe que dizer que conviver com todo mundo, é papo de inclusão social falacioso de esquerda, ou aquelas teorias bobas de escolas de psicologia tapadas de bobagens que nem os próprios psicólogos colocam em prática com seus filhos? Muito nhénhénhé, sal. A Marta tem toda razão: você é corretinha demais, inclusiva demais, benevolente demais, democrata demais, um espírito querendo evoluir mais que o mundo em que vive ( as palavras são minhas, mas ela já disse coisas semelhantes com outras palavras) . E pior é que nega: "eu, não! não sou nada disto!".

Sick.

[Apo]

- Come um pedaço deste doce de nozes.
- Não gosto.
- Ah você não sabe, nunca deve ter provado.
- Já provei e não gostei. Não gosto nem da cor e nem do cheiro.
- Áááái! Quanto preconceito com o meu doce de nozes! Você tem que provar para dar pitaco!
- Eu já disse que não me agrada, não gosto e não quero, obrigada. Posso tomar só o refrigerante?
- Você está sendo radical. A vida não é feita apenas de refrigerante. Ou toma doce com o refrigerante ou vai ter dor de barriga. Depois não venha se queixar que nunca comeu doce de nozes, enquanto alguns privilegiados tomam sorvete de nozes, suco de nozes e nozes com arroz e feijão. ò.Ó
- Mas eu já disse que provei uma vez e que mesmo que não tivesse provado, eu não gosto da aparência, sabe? A cor e o cheiro. Muito obrigada.
- A cor e a aparência??? Mas como assim???? Você mede o sabor do meu doce de nozes e de todos os doces de nozes do mundo pela cor e pela aparência??? Você é muito radical!!! Enquanto você não provar doce de nozes outras 10 vezes, fica meio impossível falar sobre livros de receitas! HUMPF!

Tá.

[salgueiro]

Já percebeu que vc sempre acaba apelando para a religião, para o esteriótipo ou para um lado político onde nada disso está sendo abordado quando falta argumento ?

[Aranha]

Essa mistureba de pessoas é a meu ver uma vantagem no crescimento dos indivíduos e é pena se perder atrás das grades dos condomínios.

Falácia esquerdista das piores.
Não é vantagem de crescimento algum. Ninguém precisa comer lixo pra dar valor à comida saudável.

- Olha a analogia: - Pessoas pobres = Lixo; Pessoas ricas = comida saudável!

- Claro que não é preconceito.

Beijos,

[Apo]

Já percebeu que vc sempre acaba apelando para a religião, para o esteriótipo ou para um lado político onde nada disso está sendo abordado quando falta argumento ?

Aqui no RV os assuntos sempre giram em torno destas bobagens. Mas você só considera como estereótipo, radicalismo e preconceito quando foge do padrão xícaras que voam e crianças ranhentas merecem nosso colo ( o que me parece bastante cheio de estereotipagem e tentativas politizantes enjoativas). Faço o quê? Concordo com você ou continuo dizendo o que penso?

[salgueiro]

Já percebeu que vc sempre acaba apelando para a religião, para o esteriótipo ou para um lado político onde nada disso está sendo abordado quando falta argumento ?

Aqui no RV os assuntos sempre giram em torno destas bobagens. Mas você só considera como estereótipo, radicalismo e preconceito quando foge do padrão xícaras que voam e crianças ranhentas merecem nosso colo ( o que me parece bastante cheio de estereotipagem e tentativas politizantes enjoativas). Faço o quê? Concordo com você ou continuo dizendo o que penso?

Concordar comigo não. Um pouco de "cinzas" seria o ideal mas sei que é esperar demais.