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A LIBERDADE NÃO É "DE" É "DA" IMPRENSA!

Enviado: 02 Dez 2010, 15:55
por carlo
Estes sabujos donos da mídia gorda do brasil, defendem é a "liberdade da imprensa", ou seja a liberdade de seus donos defenderem os seus interesses.

O simples direito de resposta é motivo de ser taxado como ameaça à liberdade.
Papo furado!

O que esta malta não tem é conceito de liberdade.

Nem do contraditório.

A Maria Rita Kheil, foi sumariamente demitida por um artigo que defendia o direito dos pobres.

O "democrático" jornal A Província de São Paulo, não gostou.

a demitiu.

Contraditório? Nem pensar.

Vamos regulamentar os artigos 220, 221, 223, 224 da Constituição Brasileira.

Ley dos Médios Já!


O proto-fascista brasileiro não veste camisa preta nem usa suástica no braço ( embora, é claro, ninguém duvide, redes simbolicamente ostensivas estão em ação), nem precisa ser sociologicamente configurado como “lumpen proletariado” ou “pequeno burguesia vacilante”, para lembrar as figuras de uma linguagem simplificadora.


O proto-fascista brasileiro é aquele que não quer receber em sua casa comum – a democracia brasileira.



Os que não reconhecem mais o seu antigo lugar, os pobres e os negros.


Há uma violência inaudita no ato do jornal liberal “O Estado de São Paulo” em punir com a demissão Maria Rita Kehl, por escrever um artigo em prol da dignidade dos pobres.

Esta violência, que está muito distante do proclamado pluralismo mesmo restrito de alguns liberais, cheira a proto-fascismo, este ato que pretende abolir as razões públicas dos pobres simplesmente negando dignidade a eles.


Aqui o artigo de Maria Rita Kheil:

DOIS PESOS…

Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas.

O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República.

As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim.

Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.

Se o povão das chamadas classes D e E – os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil – tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos.

O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.

Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por “uma prima” do autor, residente em Fortaleza.

A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa.


A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria?

Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense.

A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.

Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo.

Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha.

Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer.


O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos.


O voto da turma da “esmolinha” é político e revela consciência de classe recém-adquirida.

O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor.

Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições.

Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema.

Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos.

Um amigo chamou esse efeito de “acumulação primitiva de democracia”.

Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País.

Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.

Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale.

Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.

Re: A LIBERDADE NÃO É "DE" É "DA" IMPRENSA!

Enviado: 02 Dez 2010, 16:31
por Acauan
Antes da divulgação do mensalão a esquerda não metia o pau na imprensa.

Depois do escândalo e do estrago causado na reputação do até então partido da ética, todo esquerdista se vê na obrigação de denunciar a imprensa livre brasileira como a mais perversa das instituições, que deve ser silenciada a qualquer custo para o bem do povo.

Obviamente, não convencem ninguém, já que todo mundo sabe que o querem é calar quem denuncia a corrupção para poderem locupletar a vontade a custa do erário, como manda a natureza deles.

Re: A LIBERDADE NÃO É "DE" É "DA" IMPRENSA!

Enviado: 02 Dez 2010, 16:50
por carlo
Acauan escreveu:Antes da divulgação do mensalão a esquerda não metia o pau na imprensa.

Depois do escândalo e do estrago causado na reputação do até então partido da ética, todo esquerdista se vê na obrigação de denunciar a imprensa livre brasileira como a mais perversa das instituições, que deve ser silenciada a qualquer custo para o bem do povo.

Obviamente, não convencem ninguém, já que todo mundo sabe que o querem é calar quem denuncia a corrupção para poderem locupletar a vontade a custa do erário, como manda a natureza deles.


O mensalão é pagar barato perto do que esta mídia que clama por liberdade e deixar de informar aos seus leitores a grande farsa que é o moralismo da direita corrupta brasileira nãos os informando de corrupçoes de monta centenas de vezes superiore aos mensalões, seja tucanos seja do governo. Ninguém prega que a imprensa brasileira deva ser silenciada. Eles se silenciam, através da notícia que nunca está lá. E obviamente que a regulamentação da mídia convence a muita gente pode ter certeza. Ela é regulamentada nos USA, europa e o capeta 70.

Apesar de um debate sempre boicotado por esta imprensa criminosa e mentirosa, muitos participam e irão participar.

Esta imprensa só terá credibilidade quando estes editores safados pararem de esconder do seu público informações como esta:


TUCANOS AFANAM 4.3 BI

MP acusa governo mineiro de desviar 4,3 bilhões da saúde

Aécio não nega a origem. Assim como a governadora gaúcha Yeda Crusius, é acusado de desviar recursos da saúde. Coincidentemente, são ambos do PSDB, aquele do “novo jeito de governar”.

Do Rudá Ricci:

Sob a grave acusação de desvio de R$ 4,3 bilhões do orçamento do Estado de Minas Gerais e que deveriam ser aplicados na saúde pública, a administração Aécio Neves/Antônio Anastasia (PSDB) – respectivamente ex e atual governador mineiro – terá que explicar à Justiça Estadual qual o destino da bilionária quantia que supostamente teria sido investida em saneamento básico pela Copasa entre 2003 a 2009. Devido à grandeza do rombo e às investigações realizadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) desde 2007, por meio das Promotorias Especializadas de Defesa da Saúde e do Patrimônio Público, o escândalo saiu do silêncio imposto à mídia mineira e recentemente foi divulgado até por um jornal de âmbito nacional.

Se prevalecer na Justiça o conjunto de irregularidades constatadas pelo MPE na Ação Civil Pública que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual sob o número 0904382-53.2010 e a denúncia na ação individual contra os responsáveis pelo rombo contra a saúde pública, tanto o ex-governador Aécio Neves, quanto Antônio Anastasia, o presidente da Copasa, Ricardo Simões, e a contadora geral do Estado poderão ser condenados por improbidade administrativa. Dos R$ 4,3 bilhões desviados, R$ 3,3 bilhões constam da ação do MPE, que são recursos supostamente transferidos pelo governo estadual (maior acionista da Copasa) para investimento em saneamento básico, na rubrica saúde, conforme determina a lei, entre 2003 e 2008. Como a Justiça negou a liminar solicitada pela promotoria no ano passado, para que fossem interrompidas as supostas transferências, a sangria no orçamento do Estado não foi estancada.

De acordo com demonstrativos oficiais da Secretaria de Estado da Fazenda, somente em 2009 a Copasa recebeu mais de R$ 1,017 bilhões do governo Aécio/Anastasia para serem aplicados em ações e serviços públicos de saúde para cumprimento da Emenda Constitucional nº 29/2000, à qual os estados e municípios estão submetidos, devendo cumpri-la em suas mínimas determinações, como, por exemplo, a aplicação de 12% do orçamento em saúde pública (a partir de 2004), considerada a sua gratuidade e universalidade. Em 2003 a determinação era que se aplicasse o mínimo de10% da arrecadação.

Da mesma forma que não se sabe o destino dos R$ 3,3 bilhões questionados pelo MPE, também não se sabe onde foram parar esses R$ 1,017 supostamente transferidos para a Copasa em 2009. O cerco do MPE às prestações de contas do governo estadual iniciou-se em 2007, quando os promotores Josely Ramos Ponte, Eduardo Nepomuceno de Sousa e João Medeiros Silva Neto ficaram alertas com os

questionamentos e recomendações apresentadas nos relatórios técnicos da Comissão de Acompanhamento da Execução Orçamentária (CAEO), órgão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), desde a primeira prestação de contas do governo Aécio. Chamou-lhes a atenção, também, o crescimento, ano a ano, a partir de 2003, das transferências de recursos à Copasa para aplicação em saneamento e esgotamento sanitário. [/color

[color=#00FF00]TUCACNOS AFANAM 2 BI:

E a imprensa "livre" Ó!!!!!

Auditoria do Denasus comprova desvio de R$ 2 bi da Saúde no estado de São Paulo
Por Revista Consciência.Net em 12/03/2010




Dinheiro deveria ter sido destinado a programas de assistência farmacêutica, vigilância epidemiológica e combate à Aids e DST. Do valor total, R$ 78 milhões foram investidos só no mercado financeiro. Por Aline Scarso, da Radioagência NP.


Uma auditoria do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS) do Ministério da Saúde comprovou que o governo paulista desviou, em dois anos, R$ 2 bilhões em verbas que deveriam ser aplicadas no setor de saúde. A pesquisa constatou que, destes, R$ 78 milhões foram investidos no mercado financeiro. Este valor deveria ter sido destinado a programas de assistência farmacêutica, vigilância epidemiológica e combate à AIDS e DST.

O presidente do SindSaúde (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo), Benedito Augusto de Oliveira, afirma que os trabalhadores da Saúde estão indignados com o desvio, dada a precariedade do setor.

“Também foi surpresa para os trabalhadores da saúde – que estão sem reajuste desde o ano 2000 e que tem vale alimentação no valor de R$ 4 – saber que o governo do estado desviou R$ 2 bilhões em dois anos, colocando esse dinheiro no mercado financeiro para ter rentabilidade e pagar outros tipos de ação que não seja a Saúde. Isso prova uma falta de compromisso com a própria saúde pública, [pois] faltam materiais nos hospitais, tem filas imensas.“

A Secretaria da Saúde negou o extravio e afirmou que o Conselho Estadual da Saúde fiscaliza o orçamento por meio da Comissão de Finanças. Benetido, que participou do Conselho por quatro anos, disse que o órgão não tem como saber de todos os recursos destinados ao setor.

Desvios semelhantes também foram identificados pelo Denasus em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Segundo a auditoria, as irregularidades causaram prejuízo superior a R$ 6,5 bilhões ao sistema de saúde desses estados, afetando mais de 74 milhões de habitantes


Corja! E a tapioca só foi esquecida porque no final ´tava abatendo políticos amigos e blindados, em pleno vôo

Re: A LIBERDADE NÃO É "DE" É "DA" IMPRENSA!

Enviado: 02 Dez 2010, 16:54
por Apo
Os cães ladram...e a caravana...

Re: A LIBERDADE NÃO É "DE" É "DA" IMPRENSA!

Enviado: 02 Dez 2010, 17:41
por carlo
Apo escreveu:Os cães ladram...e a caravana...

Concordo...Não adianta esperneio:



Em entrevista a rádios, Lula anuncia "grande debate" sobre mídia
Os ativistas da comunicação no Brasil devem se preparar para um importante debate que vai ganhar corpo a partir do ano que vem: a mudança na regulação dos meios de comunicação do País. O alerta foi dado pelo presidente Lula nesta quinta-feira (2/12) no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) em entrevista coletiva a oito rádios comunitárias.


Segundo informou, o Ministério das Comunicações do governo Dilma Rousseff vai priorizar esse debate, com ampla participação da sociedade, porque a legislação brasileira é ultrapassada e não reflete o mundo altamente tecnológico e conectado à internet que temos hoje.

De acordo com o presidente, depois da realização da 1a. Conferência Nacional de Comunicação, "ficou claro pra todo mundo que no mundo inteiro tem regulação, que tem algum tipo de regulação (dos meios de comunicação)" e que será possível, com esta discussão, "conquistar muitas coisas na elaboração deste marco regulatório".

Parágrafo quinto do artigo 220 da Constituição Brasileira:

É vedado a formação de monopólio dos meios de comunicação.

Re: A LIBERDADE NÃO É "DE" É "DA" IMPRENSA!

Enviado: 02 Dez 2010, 17:43
por carlo
Apo escreveu:Os cães ladram...e a caravana...


Concordo e concordei em 2002, 2006, 2010.

Re: A LIBERDADE NÃO É "DE" É "DA" IMPRENSA!

Enviado: 02 Dez 2010, 17:48
por carlo
A discussão está na mesa: "O novo Ministério está diante de um novo paradigma de comunicação. Quero alertar vocês porque esse debate vai ser envolvente, tem muita gente contra e muita gente a favor. Certamente, o governo não vai ganhar 100% e quem é contra não vai ganhar 100%. Eu peço que vocês se preparem para esse debate. Se a gente fizer um bom debate conseguiremos encontrar um caminho do meio. Esse será o papel do novo Ministério de Comunicações", disse o presidente.

Lula expressou a vontade de se dedicar às discussões a respeito do marco regulatório das comunicações após o fim do mandato, já que, segundo disse, poderá ter um discurso que não podia ter na função de presidente da República. Ele disse que como militante político exercerá um papel centralizador dos debates da sociedade brasileira para politizar a questão do marco regulatório e “resolver a história das telecomunicações de uma vez”. Para isso, "é preciso ter força política” e embasamento, para vencer “o monopólio” que existe atualmente nas comunicações.

Democratização da comunicação

Na opinião do presidente, é preciso mudar urgentemente o padrão da comunicação brasileira, que não reflete a pluralidade do País e não contribui para a difusão da diversidade cultural. Lula disse que não é mais possível que uma pessoa que mora na região Norte, por exemplo, só tenha acesso à programação de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na opinião dele, “sem querer tirar nada de ningúem”, é preciso que se dê a oportunidade para que moradores do Sudeste tenham acesso às informações de todo o País e para que todas as regiões estejam em contato com sua própria cultura. "Daqui a pouco no Nordeste, os companheiros vão esquecer de falar macaxeira e vão falar só aipim", ironizou.

"A democracia tem uma mão para ir e uma para voltar. Por isso é que nós trabalhamos a necessidade que você tenha uma programação regional para uma interação mais forte. Acho que poderemos avançar", disse Lula.

O presidente enfatizou ainda a necessidade de travar este debate sem cair na ladainha da "ameaça" à liberdade de imprensa.

Ele disse que esta é uma tese propagada pelos "monopólios" que consideram as propostas de democratização dos meios de comunicação como um cerceamento à liberdade de imprensa no Brasil: "É uma briga histórica.

Tratam (o assunto) como se fosse cerceamento à liberdade de imprensa. É uma coisa absurda alguém achar que não pode receber críticas, que são intocáveis", afirmou.

Ele ainda lembrou que, quando chegou ao Planalto, ouviu muita reclamação porque decidiu "democratizar" e "regionalizar" a publicidade do governo quando passaram de 499 meios de comunicação que recebem dinheiro do governo para 8010. "Tinha um pequeno grupo acostumado a comer sozinho e quando você reparte, as pessoas reclamam", comentou.

Lula não citou o nome de Paulo Bernardo, cotado para assumir o Ministério das Comunicações no próximo governo, mas falou a respeito da escolha que a presidente eleita Dilma Rousseff deve fazer. Segundo o presidente, deve ser algum que tenha "afinidade" com a ideia da democratização.