Edson Jr escreveu:Nossa liberdade sempre existirá dentro dos limites do sistema onde estamos inseridos.
Ou seja, a liberdade é apenas uma questão de ponto de vista.[/quote]
Edson Jr escreveu:Comigo não é diferente! O problema é quando tornamos o sistema mais rígido do que se é e vivemos uma liberdade de menor amplitude daquela que poderíamos experienciar.
A não ser que a pessoa (indivíduo) seja doente mental para querer tornar o sistema (complexo e mutante), não há como moldá-lo à nossa vontade e sim, sempre o oposto. O sistema vai atuando de forma rígida (ditaduras), depois de forma mais frouxa para se adequar aos insurgentes e em seguida, impondo pequenos círculos de limite até cercear o indivíduo totalmente, mas sem que o conjunto sinta a mudança de forma brusca.
A coisa é tão eficiente que, apesar do indivíduo "saber" que possui direitos e deveres, ele é obrigado a votar em alguém que ele sabe que não fará o suficiente para ele, que irá roubá-lo, irá tirar muita de sua liberdade, e ainda por cima sua consciência estará tão tranquila a ponto dele crer piamente que a culpa disso tudo é de toda a sociedade à sua volta.
Outro dia perguntei o que achavam de proibir o uso de celulares nos bancos e acharam ótimo. Depois perguntei retroativo, do que achavam da proibição de se entrar com capacete em certos estabelecimentos e acharam normal. Continuei perguntando o que achavam da limitação dos caixas em funcionar somente até as 22 horas e começaram a perceber a sequencia das perguntas. Perguntei sobre a obrigatoriedade do uso de varas de metal nas motos por causa dos pipeiros que usam cerol e fui perguntando mais coisas. O estado retirou sua responsabilidade e passou-a ao indivíduo.
Enfim, o ser humano é fadado a ser otário, plenamente manipulável, desde que lhe dê argumentos, falsos, mas convincentes. É isso que move o mundo.
Já dizia meu amigo Francisco Fontes de Aracaju: Para cada esperto nascem dez otários.