Johnny escreveu:Edson, acho que ninguém mais do que eu aqui entende o que é ter que lidar com necessidade financeira e com a fome, tanto como experiência pessoal como em trabalhos comunitários. Uma coisa eu sei. Carinho e afeto é muito bonito realmente, mas só funciona de barriga cheia e sem ter preocupações com o "pós". Frases como "as coisas vão melhorar, tenha fé" e etc é para quem está apenas com problemas "mentais"
Johnny, não nego a importância do dinheiro, muito pelo contrário. Agora, é impossível alguma coisa superar o afeto, quer para o rico, quer para o pobre. Conheço famílias bastante afetivas que são pobres e felizes. Felizes mesmo! Não tem aquele sorrisso puro e desarmado?! Não foi o dinheiro quem fez isso...
Da mesma maneira existem ricos que possuem problemas afetivos enormes, são infelizes mesmo. Ora, porquê? Não são ricos?! Quero dizer que não interessa o quanto se tem, se você, eu ou qualquer pessoa não nos sentimos, de alguma forma, queridos ou amados (nem que seja por somente uma pessoa), dificilmente encontraremos forças para um enfrentamento otimista, alegre e prazeroso diante da vida.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)