Bento 16 é contrário à entrada da Turquia na União Europeia, revela WikiLeaks
Publicidade
DE SÃO PAULO
Wikileaks O papa Bento 16 é responsável pela crescente hostilidade do Vaticano à entrada da Turquia na União Europeia, segundo telegramas diplomáticos dos EUA revelados pelo WikiLeaks e publicados pelo jornal britânico "Guardian".
Em 2004, o cardeal Ratzinger, futuro papa, falou contra a entrada de um Estado muçulmano no bloco, apesar de na época o Vaticano ser oficialmente neutro em relação ao assunto, informa o jornal.
O chanceler do Vaticano, Monsenhor Pietro Parolin, disse a diplomatas americanos que aquela era a opinião de Ratzinger, e não uma posição oficial da Santa Sé.
Segundo o telegrama, Ratzinger era a principal voz por trás da fracassada tentativa do Vaticano de incluir uma referência às "raízes cristãs" europeias na Constituição da União Europeia.
Os telegramas também mostram que o governo americano fez lobby em Roma e Ancara para a entrada da Turquia na UE.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8441 ... eaks.shtml
Wikileaks tem documentos sobre a Agenda Vaticana
- Zato-one
- Mensagens: 835
- Registrado em: 25 Mai 2009, 16:10
- Gênero: Masculino
- Localização: Entre o Poty e o Parnaiba
Wikileaks tem documentos sobre a Agenda Vaticana
"As religiões proliferam com o sofrimento de nosso povo."
- Zato-one
- Mensagens: 835
- Registrado em: 25 Mai 2009, 16:10
- Gênero: Masculino
- Localização: Entre o Poty e o Parnaiba
Re: Wikileaks tem documentos sobre a Agenda Vaticana
Vaticano se recusou a ajudar apuração de abusos na Irlanda
'Papa protege pedófilos'
O Vaticano impediu em 2009 que integrantes de sua hierarquia na Irlanda dessem testemunho a uma comissão naquele país que apurava abusos cometidos por padres pedófilos.
É o que informa o jornal britânico The Guardian com base em documentos publicados pelo WikiLeaks, site especializado em vazamento de informações confidenciais.
De acordo com um documento, o embaixador irlandês no Vaticano, Noel Fahey, comentou com embaixadores americanos que os abusos cometidos pelos padres era o maior problema que enfrentava em sua carreira. Ele disse que muitos políticos de seu país se sentiram intimidados em pedir a colaboração do Vaticano.
Um relatório do governo irlandês afirma que “várias pessoas do Vaticano ficaram ofendidas” com a convocação de sacerdotes pela comissão, a ponto de haver um estremecimento entre a Irlanda e o comando da Igreja Católica.
O governo cedeu à pressão da igreja e concedeu imunidade aos sacerdotes, apesar do esforço de diplomatas irlandeses para convencer o Vaticano de que "ignorar os pedidos da comissão só tornariam as coisas piores". Posteriormente o Vaticano se mostrou disposto a colaborar.
A comissão apurou que padres e bispos tentaram abafar casos de pedofilia, para preservar a imagem da igreja em detrimento das vítimas.
Entre 1975 e 2004, cerca de 320 pessoas sofreram abuso somente em paróquias da Arquidiocese de Dublin.
http://e-paulopes.blogspot.com/2010/12/ ... ao-de.html
Interessante essa visão dos bastidores. O governo irlandes fechou os olhos...
"As religiões proliferam com o sofrimento de nosso povo."