Evolução biológica e pessoal
Enviado: 08 Fev 2006, 14:11
Evolução biológica e pessoal
Dr. Titus Rivas
Apresentação
A teoria da evolução biológica das espécies foi formulada por vários acadêmicos, mas indubitavelmente o mais famoso destes é naturalmente Charles Darwin (1968). Em 1859 Darwin publicou seu "A origem de espécie pela seleção natural ". Neste livro, ele apresenta sua teoria biológica de especiação que é aliás uma teoria mecanicista, materialista. Qualquer espécie de intervenção divina ou sobrenatural, e também todos os possíveis tipos de fatores teleológicos, são excluídos firmemente da teoria de Darwin. As espécies, incluindo o homem, são vistas como o resultado de variações sofridas por uma mutação dentro da espécie anterior. Apesar do fato de que a maioria senão todos nós achamos a forma puramente fisicalista de especiação repulsiva ou existencialmente não satisfatória, quase geralmente é reconhecido que alguma forma de evolução Darwiniana explicaria melhor a riqueza e variedade das espécies biológicas na terra.
Naturalmente, há alguns desenvolvimentos importantes dentro da teoria da evolução desde sua formulação por Darwin, um dos quais gira ao redor da idéia do "gene egoísta" (Dawkins, 1976). Também, sempre houve alguma oposição contra a visão mecanicista de evolução. Por um lado, a oposição irracional vinda do movimento religioso fundamentalista que simplesmente rejeita a teoria de evolução de qualquer jeito, porque não corresponde com sua escritura sagrada. Por outro lado, no entanto, há os assim chamados (neo) vitalistas, que defendem que enquanto vida biológica é submetida a evolução, não pode ser reduzido a processos puramente mecânicos materialistas. Um rival comtemporâneo da biologia materialista, é Rupert Sheldrake (1987).
Se deixarmos de lado as legações dos fundamentalista ao contrário, parece muito claro de fato que as espécies se desenvolvem de outras espécies e que realmente existe tal coisa como a evolução biológica. Tanto fósseis como órgãos básicos e dados genéticos tudo aponta para este resultado quase inevitável.
Neste curto artigo eu considerarei o que a universalidade da reencarnação significa dentro da estrutura de evolução biológica. Para a questão se a reencarnação é universal, refiro a meu artigo "Amnésia: A universalidade de reencarnação e a preservação da estrutura psicológica " (escrito em 1995).
A variabilidade das espécies e a variabilidade das almas
Tanto as espécies como as pessoas continuamente mudam. É portanto muito improvável que uma evolução da pessoa por uma série de encarnações teria começado dentro dos limites de uma espécie específica. Em outras palavras, uma pessoa humana não é para sempre limitada a ser humana, e um cão não é para sempre limitado a ser um cão. Assim como os limites de uma espécie mudam e levam a novas espécies, uma alma transmigra por uma série de encarnações em organismos de uma espécie até uma série de encarnações em corpos de outra. Não há nenhuma razão para se pensar ao contrário, deixando de lado conceitos antropocêntricos e o chauvinismo humano. A vaidade da espécie humana teve conseqüências muito destrutivas para os outros animais (Sing, 1990; Rivas & Rivas, 1991) e também o reino mineral e vegetal, estando em completa disparidade com os insights biológicos sobre a evolução. Não devemos nos abster de compreender que (1) a reencarnação não é limitada a almas humanas e (2) reencarnação não é ligada aos limites de uma espécie em particular. Isto é um das lições extremamente importantes que nós podemos aprender da teoria da reencarnação dos racionalistas: Nós não somos os nossos corpos, mas nós os possuímos, e assim nós não temos o tamanho particular, tez, sexo, raça ou espécie que caracteriza os nossos corpos. Embora as características corpóreas permaneçam como tais úteis, belas e agradáveis, elas nunca mais devem ser tomados como qualidades intrínsecas da alma pessoal que habita o corpo.
Também, o fato da metempsicose ser uma parte importante da reencarnação implica que não há nenhuma espécie específica de almas, mas antes um tipo de alma com um tipo de natureza psíquica que pode se adaptar a qualquer espécie. Assim como casos de mudança de sexo do tipo de reencarnação provam que homens e mulheres como tais não possuem realidade final, mas antes compartilham a mesma natureza psicológica, as espécies como tais só pode ser vistas como fases instrumentais da evolução pessoal de almas que em suas naturezas são as mesmas em tudo.
Metempsicose
Por metempsicose, que é a forma grega para a reencarnação, eu aqui quero dizer a reencarnação em outra espécie biológica. Seguindo a conclusão que eu tirei acima, a metempsicose deve ser um processo bastante comum. Com muita freqüência, as almas devem passar de moribundas num corpo de uma espécie para reencarnarem em outra
Agora, certos movimentos religiosos reivindicam que simplesmente o ato humano de se comportar como um certo tipo de animal levaria a uma reencarnação em precisamente tal animal. Por exemplo, uma pessoa que comportar-se-ia como um porco, iria reencarnar como um porco (Prabhupada, 1988). Tipicamente, tais teorias são muito brutas e não demonstradas. Eles não mostram introspecções etiológicas no comportamento real de animais tais como porcos e são de certa maneira um insulto a outra espécie. Por outro lado, alguns casos do tipo reencarnação mostram certas pessoas levando o que muitos considerariam como vidas imorais, ainda retornando à existência física numa forma humana, de modo que estes casos diretamente refutam os tipos de teorias mencionados acima (Ver p.ex..: Stevenson, 1970). Portanto, a metempsicose mais provavelmente seguirá um tipo de "lógica" : uma alma que já desenvolveu uma mente humana, que é mais complexa que a de um macaco, não retornará à uma vida como a de um macaco, deixando mesmo para trás uma vida de um animal menos complexo. Psicologicamente há de fato um tipo de escala de desenvolvimento mental, ambos cognitivamente, emotivamente e motivacionalmente, já que emoção e motivação são grandemente dependentes da cognição. A metempsicose seguirá um caminho de evolução pessoal que nesse sentido não é tão arbitrário quanto a evolução biológica. Ao passo que a evolução biológica como tal representa mera mudança, espera-se que essa evolução pessoal represente um tipo de progresso psicológico, ao menos no sentido funcional.
A propósito, seria muito interessante achar pessoas que pudessem se lembrar de viver como animais não humanos (Gray, 1994), ou mesmo animais que lembrem-se de vidas anteriores. Nesta última categoria, deveria-se pensar em experiências com linguagem gestual com os Grandes Macacos (como aquelas que estão sendo feitas pelo meu próprio irmão Esteban Rivas) que podem um dia revelar memórias de vidas anteriores em tais animais quase humanos.
O homem é o limite?
Muitas tradições religiosas são extremamente antropocêntricas. O homem seria em todos sentidos o governador final e incorrigível da criação. Semelhantemente, de acordo com interpretações populares da teoria biológica da evolução, homem dificilmente poderia ser superado como uma espécie.
Mas se olharmos de perto esta afirmação, nós vemos sua mentalidade estreita. Não há nenhuma razão em particular para acreditar que homem não poderia biologicamente evoluir em seres biologicamente mais complexos, especialmente com sistemas nervosos mais complexos.
Não só isso, aí pode já existir organismos físicos em algum lugar no universo, que biologicamente desenvolveram-se além de um ponto comparável ao de nossa espécie.
Mas podemos também imaginar, que em algum ponto o potencial biológico dentro do reino físico terá sido exaurido, de modo que evolução pessoal teria que continuar em algum outro reino, depois que uma alma tivesse alcançado um ponto em particular.
Exobiologia e reencarnação
A Exobiologia é o estudo da vida biológica fora de nosso planeta Terra. Até agora, nós não achamos qualquer evidência física aceita em consenso para tal vida. Achamos contudo que nossa parte do universo físico não é tão rara quanto as pessoas acreditavam. Em todo o universo, há galáxias com incontáveis estrelas. E há evidência que ao menos algumas destas estrelas tem satélites comparáveis aos planetas do nosso sol. Mesmo as estimativas mais modestas das possibilidades de gerar vida física fora da atmosfera da terra, são ainda muito altas.
Naturalmente, vida animal não pode existir sem almas que encarnem em corpos físicos. Assim, em qualquer planeta no universo habitado por seres animais, incluindo humanóides (e além), a reencarnação deve ocorrer.
É concebível, embora possamos dizer muito pouco sobre suas possibilidades, que a reencarnação também ocorre entre planetas habitados sobre todo o universo.
Vitalismo e reencarnação
A teoria de evolução pessoal também tem conseqüências para a interpretação vitalística da evolução biológica. Temos que reconhecer que a evolução biológica claramente apóia a evolução pessoal e numa forma "significativa" para ela, mesmo sem reconhecer qualquer tipo de criação. Portanto ela deve ser subordinada à evolução pessoal e geralmente segue suas necessidades. Uma teoria puramente mecânica da biologia não faz sentido dentro da estrutura de pesquisa da reencarnação. A biologia teleologicamente serve à evolução da mente pessoal, semelhantemente ao fenômeno dos órgãos da fala obedecendo e seguindo os padrões mentais de pensamentos a serem expressados por eles.
Literatura
- Berlitz, Ch., & Moore, W.L. (1982). Het Roswell incident (Dutch translation). Amsterdam: Elsevier.
- Darwin, C. (1968) The origin of species by means of natural selection or The preservation of favoured races in the struggle for life. Harmondsworth: Penguin Books.
- Dawkins, R. (1976). The selfish gene. Oxford: Oxford University Press.
- Fouts, R.S., & Fouts, D.H. (1993). Chimpanzees' use of sign language. In: P. Singer & P. Cavalieri (Eds.) The Great Ape project: Equality beyond humanity (pp. 28-41). London: Fourth Estate.
- Gallup, G.G., Jr. (1970). Chimpanzees: Self-recognition. Science, 167, 86-87.
- Gray, L. (1994). Beneath the Schumacher Tree. Deventer: Ankh-Hermes.
- Patterson, F. (1991). Self-awareness in the gorilla Koko. Gorilla, 14, 2-5.
- Prabhupada, Swami A.C. Bhaktivedanta. (1988). Coming Back Dutch. The Bhaktivedanta Book Trust.
- Rivas, E., & Rivas, T. (1991). Bewustzijn bij dieren. Antropologische Verkenningen, 10, 2, 32-40.
- Sheldrake, R. (1987). A new science of life: The hypothesis of formative causation. London: Paladin.
- Singer, P. (1990). Animal Liberation. London: Jonathan Cape.
- Stafleu, F.R., Rivas, E., Rivas, T., Vorstenbosch, J., Heeger, F.R., & Beynen, A.C. (1992). The use of analogous reasoning for assessing discomfort in laboratory animals. Animal Welfare, 1, 77-84.
- Stevenson, I. (1970). Twenty cases suggestive of reincarnation. Charlottesville: University Press of Virginia.
- Stevenson, I. (1987). Children who remember previous lives. Charlottesville: University Press of Virginia.
Artigo disponível em http://reincarnation.gq.nu/titus3.html
Dr. Titus Rivas
Apresentação
A teoria da evolução biológica das espécies foi formulada por vários acadêmicos, mas indubitavelmente o mais famoso destes é naturalmente Charles Darwin (1968). Em 1859 Darwin publicou seu "A origem de espécie pela seleção natural ". Neste livro, ele apresenta sua teoria biológica de especiação que é aliás uma teoria mecanicista, materialista. Qualquer espécie de intervenção divina ou sobrenatural, e também todos os possíveis tipos de fatores teleológicos, são excluídos firmemente da teoria de Darwin. As espécies, incluindo o homem, são vistas como o resultado de variações sofridas por uma mutação dentro da espécie anterior. Apesar do fato de que a maioria senão todos nós achamos a forma puramente fisicalista de especiação repulsiva ou existencialmente não satisfatória, quase geralmente é reconhecido que alguma forma de evolução Darwiniana explicaria melhor a riqueza e variedade das espécies biológicas na terra.
Naturalmente, há alguns desenvolvimentos importantes dentro da teoria da evolução desde sua formulação por Darwin, um dos quais gira ao redor da idéia do "gene egoísta" (Dawkins, 1976). Também, sempre houve alguma oposição contra a visão mecanicista de evolução. Por um lado, a oposição irracional vinda do movimento religioso fundamentalista que simplesmente rejeita a teoria de evolução de qualquer jeito, porque não corresponde com sua escritura sagrada. Por outro lado, no entanto, há os assim chamados (neo) vitalistas, que defendem que enquanto vida biológica é submetida a evolução, não pode ser reduzido a processos puramente mecânicos materialistas. Um rival comtemporâneo da biologia materialista, é Rupert Sheldrake (1987).
Se deixarmos de lado as legações dos fundamentalista ao contrário, parece muito claro de fato que as espécies se desenvolvem de outras espécies e que realmente existe tal coisa como a evolução biológica. Tanto fósseis como órgãos básicos e dados genéticos tudo aponta para este resultado quase inevitável.
Neste curto artigo eu considerarei o que a universalidade da reencarnação significa dentro da estrutura de evolução biológica. Para a questão se a reencarnação é universal, refiro a meu artigo "Amnésia: A universalidade de reencarnação e a preservação da estrutura psicológica " (escrito em 1995).
A variabilidade das espécies e a variabilidade das almas
Tanto as espécies como as pessoas continuamente mudam. É portanto muito improvável que uma evolução da pessoa por uma série de encarnações teria começado dentro dos limites de uma espécie específica. Em outras palavras, uma pessoa humana não é para sempre limitada a ser humana, e um cão não é para sempre limitado a ser um cão. Assim como os limites de uma espécie mudam e levam a novas espécies, uma alma transmigra por uma série de encarnações em organismos de uma espécie até uma série de encarnações em corpos de outra. Não há nenhuma razão para se pensar ao contrário, deixando de lado conceitos antropocêntricos e o chauvinismo humano. A vaidade da espécie humana teve conseqüências muito destrutivas para os outros animais (Sing, 1990; Rivas & Rivas, 1991) e também o reino mineral e vegetal, estando em completa disparidade com os insights biológicos sobre a evolução. Não devemos nos abster de compreender que (1) a reencarnação não é limitada a almas humanas e (2) reencarnação não é ligada aos limites de uma espécie em particular. Isto é um das lições extremamente importantes que nós podemos aprender da teoria da reencarnação dos racionalistas: Nós não somos os nossos corpos, mas nós os possuímos, e assim nós não temos o tamanho particular, tez, sexo, raça ou espécie que caracteriza os nossos corpos. Embora as características corpóreas permaneçam como tais úteis, belas e agradáveis, elas nunca mais devem ser tomados como qualidades intrínsecas da alma pessoal que habita o corpo.
Também, o fato da metempsicose ser uma parte importante da reencarnação implica que não há nenhuma espécie específica de almas, mas antes um tipo de alma com um tipo de natureza psíquica que pode se adaptar a qualquer espécie. Assim como casos de mudança de sexo do tipo de reencarnação provam que homens e mulheres como tais não possuem realidade final, mas antes compartilham a mesma natureza psicológica, as espécies como tais só pode ser vistas como fases instrumentais da evolução pessoal de almas que em suas naturezas são as mesmas em tudo.
Metempsicose
Por metempsicose, que é a forma grega para a reencarnação, eu aqui quero dizer a reencarnação em outra espécie biológica. Seguindo a conclusão que eu tirei acima, a metempsicose deve ser um processo bastante comum. Com muita freqüência, as almas devem passar de moribundas num corpo de uma espécie para reencarnarem em outra
Agora, certos movimentos religiosos reivindicam que simplesmente o ato humano de se comportar como um certo tipo de animal levaria a uma reencarnação em precisamente tal animal. Por exemplo, uma pessoa que comportar-se-ia como um porco, iria reencarnar como um porco (Prabhupada, 1988). Tipicamente, tais teorias são muito brutas e não demonstradas. Eles não mostram introspecções etiológicas no comportamento real de animais tais como porcos e são de certa maneira um insulto a outra espécie. Por outro lado, alguns casos do tipo reencarnação mostram certas pessoas levando o que muitos considerariam como vidas imorais, ainda retornando à existência física numa forma humana, de modo que estes casos diretamente refutam os tipos de teorias mencionados acima (Ver p.ex..: Stevenson, 1970). Portanto, a metempsicose mais provavelmente seguirá um tipo de "lógica" : uma alma que já desenvolveu uma mente humana, que é mais complexa que a de um macaco, não retornará à uma vida como a de um macaco, deixando mesmo para trás uma vida de um animal menos complexo. Psicologicamente há de fato um tipo de escala de desenvolvimento mental, ambos cognitivamente, emotivamente e motivacionalmente, já que emoção e motivação são grandemente dependentes da cognição. A metempsicose seguirá um caminho de evolução pessoal que nesse sentido não é tão arbitrário quanto a evolução biológica. Ao passo que a evolução biológica como tal representa mera mudança, espera-se que essa evolução pessoal represente um tipo de progresso psicológico, ao menos no sentido funcional.
A propósito, seria muito interessante achar pessoas que pudessem se lembrar de viver como animais não humanos (Gray, 1994), ou mesmo animais que lembrem-se de vidas anteriores. Nesta última categoria, deveria-se pensar em experiências com linguagem gestual com os Grandes Macacos (como aquelas que estão sendo feitas pelo meu próprio irmão Esteban Rivas) que podem um dia revelar memórias de vidas anteriores em tais animais quase humanos.
O homem é o limite?
Muitas tradições religiosas são extremamente antropocêntricas. O homem seria em todos sentidos o governador final e incorrigível da criação. Semelhantemente, de acordo com interpretações populares da teoria biológica da evolução, homem dificilmente poderia ser superado como uma espécie.
Mas se olharmos de perto esta afirmação, nós vemos sua mentalidade estreita. Não há nenhuma razão em particular para acreditar que homem não poderia biologicamente evoluir em seres biologicamente mais complexos, especialmente com sistemas nervosos mais complexos.
Não só isso, aí pode já existir organismos físicos em algum lugar no universo, que biologicamente desenvolveram-se além de um ponto comparável ao de nossa espécie.
Mas podemos também imaginar, que em algum ponto o potencial biológico dentro do reino físico terá sido exaurido, de modo que evolução pessoal teria que continuar em algum outro reino, depois que uma alma tivesse alcançado um ponto em particular.
Exobiologia e reencarnação
A Exobiologia é o estudo da vida biológica fora de nosso planeta Terra. Até agora, nós não achamos qualquer evidência física aceita em consenso para tal vida. Achamos contudo que nossa parte do universo físico não é tão rara quanto as pessoas acreditavam. Em todo o universo, há galáxias com incontáveis estrelas. E há evidência que ao menos algumas destas estrelas tem satélites comparáveis aos planetas do nosso sol. Mesmo as estimativas mais modestas das possibilidades de gerar vida física fora da atmosfera da terra, são ainda muito altas.
Naturalmente, vida animal não pode existir sem almas que encarnem em corpos físicos. Assim, em qualquer planeta no universo habitado por seres animais, incluindo humanóides (e além), a reencarnação deve ocorrer.
É concebível, embora possamos dizer muito pouco sobre suas possibilidades, que a reencarnação também ocorre entre planetas habitados sobre todo o universo.
Vitalismo e reencarnação
A teoria de evolução pessoal também tem conseqüências para a interpretação vitalística da evolução biológica. Temos que reconhecer que a evolução biológica claramente apóia a evolução pessoal e numa forma "significativa" para ela, mesmo sem reconhecer qualquer tipo de criação. Portanto ela deve ser subordinada à evolução pessoal e geralmente segue suas necessidades. Uma teoria puramente mecânica da biologia não faz sentido dentro da estrutura de pesquisa da reencarnação. A biologia teleologicamente serve à evolução da mente pessoal, semelhantemente ao fenômeno dos órgãos da fala obedecendo e seguindo os padrões mentais de pensamentos a serem expressados por eles.
Literatura
- Berlitz, Ch., & Moore, W.L. (1982). Het Roswell incident (Dutch translation). Amsterdam: Elsevier.
- Darwin, C. (1968) The origin of species by means of natural selection or The preservation of favoured races in the struggle for life. Harmondsworth: Penguin Books.
- Dawkins, R. (1976). The selfish gene. Oxford: Oxford University Press.
- Fouts, R.S., & Fouts, D.H. (1993). Chimpanzees' use of sign language. In: P. Singer & P. Cavalieri (Eds.) The Great Ape project: Equality beyond humanity (pp. 28-41). London: Fourth Estate.
- Gallup, G.G., Jr. (1970). Chimpanzees: Self-recognition. Science, 167, 86-87.
- Gray, L. (1994). Beneath the Schumacher Tree. Deventer: Ankh-Hermes.
- Patterson, F. (1991). Self-awareness in the gorilla Koko. Gorilla, 14, 2-5.
- Prabhupada, Swami A.C. Bhaktivedanta. (1988). Coming Back Dutch. The Bhaktivedanta Book Trust.
- Rivas, E., & Rivas, T. (1991). Bewustzijn bij dieren. Antropologische Verkenningen, 10, 2, 32-40.
- Sheldrake, R. (1987). A new science of life: The hypothesis of formative causation. London: Paladin.
- Singer, P. (1990). Animal Liberation. London: Jonathan Cape.
- Stafleu, F.R., Rivas, E., Rivas, T., Vorstenbosch, J., Heeger, F.R., & Beynen, A.C. (1992). The use of analogous reasoning for assessing discomfort in laboratory animals. Animal Welfare, 1, 77-84.
- Stevenson, I. (1970). Twenty cases suggestive of reincarnation. Charlottesville: University Press of Virginia.
- Stevenson, I. (1987). Children who remember previous lives. Charlottesville: University Press of Virginia.
Artigo disponível em http://reincarnation.gq.nu/titus3.html