Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Um bom modo de celebrar os dez anos de vida deste fórum é lembrar aqueles que ajudaram construir a história e personalidade deste lar virtual.
Muitos destes não postam mais aqui ou nos visita esporadicamente, caso dos fundadores Claudio Loredo e Ângelo.
Outros tantos se fizeram inesquecíveis, cada qual ao seu modo, nesta arena onde aos trancos e barrancos aprendemos uns com os outros.
Muitos destes não postam mais aqui ou nos visita esporadicamente, caso dos fundadores Claudio Loredo e Ângelo.
Outros tantos se fizeram inesquecíveis, cada qual ao seu modo, nesta arena onde aos trancos e barrancos aprendemos uns com os outros.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Re: Fórum Religião é Veneno – DEZ ANOS – Galeria dos inesque
WORF
As postagens de Worf foram as primeiras que me chamaram a atenção neste fórum e me motivaram a participar, lá pelos idos de 2002.
Worf era um mestre diletante do humor cibernético, um gênio intuitivo da comunicação visual capaz de transmitir com um conjunto de imagens e alguns emoticons o que eu precisaria de um longo e chato texto para expor.
Acima de tudo Worf era um humanista, cuja presença diária e ativa nestas negras páginas reforçava este que é um de nossos valores mais caros.
Worf e eu protagonizamos o primeiro encontro presencial do Religião é Veneno, ocorrido em uma esfiharia libanesa apresentada por ele e que até hoje frequento com meus filhos.
Nos tempos em que o Fórum Religião é Veneno era um espaço anárquico, onde a criatividade explodia em dezenas de tópicos abertos por dia, nos quais quem quisesse falava o que queria, ouvia o que não queria e replicava como podia, as intervenções de Worf reinaram absolutas.
Worf afastou-se do fórum aos poucos, sem despedidas.
Se um dia destes o nome do oficial klingon aparecer aqui em postagens recentes, não será difícil identificar se é mesmo o velho Worf ou algum xará virtual.
Seu estilo é inconfundível e sua personalidade inimitável.
Ao Worf, se algum dia ler isto, um abraço do Índio Velho.
As postagens de Worf foram as primeiras que me chamaram a atenção neste fórum e me motivaram a participar, lá pelos idos de 2002.
Worf era um mestre diletante do humor cibernético, um gênio intuitivo da comunicação visual capaz de transmitir com um conjunto de imagens e alguns emoticons o que eu precisaria de um longo e chato texto para expor.
Acima de tudo Worf era um humanista, cuja presença diária e ativa nestas negras páginas reforçava este que é um de nossos valores mais caros.
Worf e eu protagonizamos o primeiro encontro presencial do Religião é Veneno, ocorrido em uma esfiharia libanesa apresentada por ele e que até hoje frequento com meus filhos.
Nos tempos em que o Fórum Religião é Veneno era um espaço anárquico, onde a criatividade explodia em dezenas de tópicos abertos por dia, nos quais quem quisesse falava o que queria, ouvia o que não queria e replicava como podia, as intervenções de Worf reinaram absolutas.
Worf afastou-se do fórum aos poucos, sem despedidas.
Se um dia destes o nome do oficial klingon aparecer aqui em postagens recentes, não será difícil identificar se é mesmo o velho Worf ou algum xará virtual.
Seu estilo é inconfundível e sua personalidade inimitável.
Ao Worf, se algum dia ler isto, um abraço do Índio Velho.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
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Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
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Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Re: Fórum Religião é Veneno – DEZ ANOS – Galeria dos inesque
MARIA MOREIRA
Se Worf foi a melhor expressão do humanismo celebrado neste fórum, Maria Moreira personificou a tolerância, outro de nossos valores fundamentais.
Maria Moreira era muçulmana.
Brasileira sem ascendência árabe recente, com formação científica, fluente em três línguas, vasta cultura e uma disposição incansável para defender suas crenças. Ex-cética convertida ao Islã, que se mostrou aqui imune aos argumentos anti-religiosos padronizados, que conhecia muito bem e muito bem sabia refutar.
Maria aportou neste fórum em 2002, quando comandava – com mão de ferro, diga-se – o Islamic Chat, site rico em informações sobre a cultura islâmica, no qual se destacava um fórum tão dinâmico quanto o nosso na época.
Naquele ano ainda era muito recente o trauma dos atentados terroristas ao Pentágono e ao WTC, motivo pelo qual Maria Moreira foi recebida aqui com a declaração de hostilidade que lhe seria lançada como um mantra: "Islamismo é terror!"
Sem se intimidar e sem partir para a grosseria, sendo firme na medida exata requerida pela discussão, Maria Moreira defendeu o Islã com os melhores argumentos possíveis, dona que era de informações de boas fontes, uma retórica poderosa e uma personalidade carismática.
Pode não ter convencido muitos aqui quanto à veracidade da recitação de Mohamed, mas fez melhor, amainou nossos preconceitos e conquistou nossa amizade.
Depois de algum tempo passei a chamá-la de "Mujahedá", o feminino de "Mujahedin" em árabe, que significa aquele que trava a Jihad, a luta pelo BEM, como ela própria me ensinou.
Os embates entre ela e mim foram longos, viscerais, verdadeiras tempestades retóricas onde no final saíam cada qual com as mesmas opiniões com as quais entrara, mas com o respeito mútuo um pouco ampliado e a simpatia comum reforçada.
Maria Moreira voltou ao Brasil, depois de um longo exílio voluntário.
Se voltar para cá, será sempre muito bem vinda.
Se Worf foi a melhor expressão do humanismo celebrado neste fórum, Maria Moreira personificou a tolerância, outro de nossos valores fundamentais.
Maria Moreira era muçulmana.
Brasileira sem ascendência árabe recente, com formação científica, fluente em três línguas, vasta cultura e uma disposição incansável para defender suas crenças. Ex-cética convertida ao Islã, que se mostrou aqui imune aos argumentos anti-religiosos padronizados, que conhecia muito bem e muito bem sabia refutar.
Maria aportou neste fórum em 2002, quando comandava – com mão de ferro, diga-se – o Islamic Chat, site rico em informações sobre a cultura islâmica, no qual se destacava um fórum tão dinâmico quanto o nosso na época.
Naquele ano ainda era muito recente o trauma dos atentados terroristas ao Pentágono e ao WTC, motivo pelo qual Maria Moreira foi recebida aqui com a declaração de hostilidade que lhe seria lançada como um mantra: "Islamismo é terror!"
Sem se intimidar e sem partir para a grosseria, sendo firme na medida exata requerida pela discussão, Maria Moreira defendeu o Islã com os melhores argumentos possíveis, dona que era de informações de boas fontes, uma retórica poderosa e uma personalidade carismática.
Pode não ter convencido muitos aqui quanto à veracidade da recitação de Mohamed, mas fez melhor, amainou nossos preconceitos e conquistou nossa amizade.
Depois de algum tempo passei a chamá-la de "Mujahedá", o feminino de "Mujahedin" em árabe, que significa aquele que trava a Jihad, a luta pelo BEM, como ela própria me ensinou.
Os embates entre ela e mim foram longos, viscerais, verdadeiras tempestades retóricas onde no final saíam cada qual com as mesmas opiniões com as quais entrara, mas com o respeito mútuo um pouco ampliado e a simpatia comum reforçada.
Maria Moreira voltou ao Brasil, depois de um longo exílio voluntário.
Se voltar para cá, será sempre muito bem vinda.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
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Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
TÚLIO
Túlio foi, possivelmente, o personagem mais querido que frequentou este fórum.
Até inimigos declarados deste espaço, após nos lançar os rotineiros impropérios e ameaças de condenação ao inferno costumavam bater um papo amigável com ele entre uma sessão de xingamentos e outra.
Foi o Túlio, quando moderador e administrador do fórum, que criou a estrutura atual do Religião é Veneno, dividido em fórum, Top Secret e Ô Psit. Também foi dele – se não me falha a memória - a idéia do macaquinho vermelho, nossa marca.
Túlio também foi o mais carioca dos foristas do RéV, mesmo morando nos Estados Unidos há um tempão.
Como moderador demonstrava uma paciência inesgotável, atuando com bom humor mesmo quando enfrentava a tarefa chata de vigiar alguns pios pichadores virtuais que tinham uma obsessão doentia contra este fórum.
Foi o Túlio que me convidou para a moderação, função que exerceu com muito mais competência.
Pode-se dizer que depois do Claudio, foi ele que deu cara ao Religião é Veneno, principalmente ao administrar com habilidade nossa transição de espaço livre e anárquico para fórum moderado.
Batemos alguns poucos, longos e divertidos papos ao telefone, quando ele se mostrava tão boa gente em viva voz quanto aparentava ser ao se expressar no teclado.
Se Worf representou nosso humanismo e Maria Moreira nossa tolerância, Túlio é o nome que no Religião é Veneno damos à amizade.
Túlio foi, possivelmente, o personagem mais querido que frequentou este fórum.
Até inimigos declarados deste espaço, após nos lançar os rotineiros impropérios e ameaças de condenação ao inferno costumavam bater um papo amigável com ele entre uma sessão de xingamentos e outra.
Foi o Túlio, quando moderador e administrador do fórum, que criou a estrutura atual do Religião é Veneno, dividido em fórum, Top Secret e Ô Psit. Também foi dele – se não me falha a memória - a idéia do macaquinho vermelho, nossa marca.
Túlio também foi o mais carioca dos foristas do RéV, mesmo morando nos Estados Unidos há um tempão.
Como moderador demonstrava uma paciência inesgotável, atuando com bom humor mesmo quando enfrentava a tarefa chata de vigiar alguns pios pichadores virtuais que tinham uma obsessão doentia contra este fórum.
Foi o Túlio que me convidou para a moderação, função que exerceu com muito mais competência.
Pode-se dizer que depois do Claudio, foi ele que deu cara ao Religião é Veneno, principalmente ao administrar com habilidade nossa transição de espaço livre e anárquico para fórum moderado.
Batemos alguns poucos, longos e divertidos papos ao telefone, quando ele se mostrava tão boa gente em viva voz quanto aparentava ser ao se expressar no teclado.
Se Worf representou nosso humanismo e Maria Moreira nossa tolerância, Túlio é o nome que no Religião é Veneno damos à amizade.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
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Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
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Lutar com bravura, morrer com honra.
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Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Claudio Loredo
O que dizer de Claudio Loredo?
Como este é um espaço onde citar o capitão James T. Kirk não gera risadinhas (espero), em sua elegia à Spock, Kirk declarou que de todas as almas que conheceu viajando pela galáxia, a dele era a mais humana. Uma contradição aparente ao falar do frio – e supostamente morto – oficial de ciências da frota.
Parafraseando, digo que de todas as almas que conheci na Internet, a do Claudio Loredo era a mais cristã.
Outra aparente contradição uma vez que me refiro a um pioneiro da militância ateísta na rede, fundador do site Realidade, do Fórum Religião é Veneno e da ONG Ateus do Brasil.
Mas é isto que o Claudio é.
Uma alma cristã, no significado mais leve e menos corporativo do termo. Cheio de boas intenções, sinceridade e de um senso beatífico de missão.
Não surpreende que em suas últimas manifestações neste fórum se mostrasse um tanto decepcionado, insatisfeito com o resultado aparentemente infrutífero de seus esforços, que começavam a tomar outro rumo, – o vegetarianismo e a defesa dos animais.
Loredo começou sua militância ateísta antes de Dawkins, Dennett, Hitchens e Harris virarem pop stars do tema. Era profundamente sincero em sua crença de que o combate à religião produziria um mundo melhor, mesmo que não tivesse um traçado muito claro de que mundo melhor seria este.
O Claudio é um cara instruído, fluente em inglês, muito educado e que causa excelente primeira impressão. Muito diferente do ogro complexado e arrogante que alguns religiosos gostariam que militantes ateus fossem.
Internou-se no interiorzão do Brasil, onde deve estar até hoje. Mais um forista carioca exilado.
Tomara que o Claudio perceba que ao criar o Religião é Veneno construiu uma instituição onde, dez anos depois, continuamos escrevendo nossa própria história, contada por nós mesmos. Não vamos melhorar muito o mundo com isto, mas deixaremos nele nossa marca.
O que dizer de Claudio Loredo?
Como este é um espaço onde citar o capitão James T. Kirk não gera risadinhas (espero), em sua elegia à Spock, Kirk declarou que de todas as almas que conheceu viajando pela galáxia, a dele era a mais humana. Uma contradição aparente ao falar do frio – e supostamente morto – oficial de ciências da frota.
Parafraseando, digo que de todas as almas que conheci na Internet, a do Claudio Loredo era a mais cristã.
Outra aparente contradição uma vez que me refiro a um pioneiro da militância ateísta na rede, fundador do site Realidade, do Fórum Religião é Veneno e da ONG Ateus do Brasil.
Mas é isto que o Claudio é.
Uma alma cristã, no significado mais leve e menos corporativo do termo. Cheio de boas intenções, sinceridade e de um senso beatífico de missão.
Não surpreende que em suas últimas manifestações neste fórum se mostrasse um tanto decepcionado, insatisfeito com o resultado aparentemente infrutífero de seus esforços, que começavam a tomar outro rumo, – o vegetarianismo e a defesa dos animais.
Loredo começou sua militância ateísta antes de Dawkins, Dennett, Hitchens e Harris virarem pop stars do tema. Era profundamente sincero em sua crença de que o combate à religião produziria um mundo melhor, mesmo que não tivesse um traçado muito claro de que mundo melhor seria este.
O Claudio é um cara instruído, fluente em inglês, muito educado e que causa excelente primeira impressão. Muito diferente do ogro complexado e arrogante que alguns religiosos gostariam que militantes ateus fossem.
Internou-se no interiorzão do Brasil, onde deve estar até hoje. Mais um forista carioca exilado.
Tomara que o Claudio perceba que ao criar o Religião é Veneno construiu uma instituição onde, dez anos depois, continuamos escrevendo nossa própria história, contada por nós mesmos. Não vamos melhorar muito o mundo com isto, mas deixaremos nele nossa marca.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
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Acauan Guajajara
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Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
ZENCEM
Era assim que Orlando, o Zencem se apresentava em sua página do Orkut.
Zencem foi o primeiro a trazer à nossa comunidade o sentimento da perda.
Neste janeiro de 2011 fez um ano de seu falecimento.
Zencem era um autoditada, interessado em filosofia, admirador de Sócrates e como o grego apaixonado pela busca da verdade.
Sua morte talvez resuma o homem que era. Faleceu em um acidente de trânsito, exercendo seu ofício de motorista de ambulância.
A missão de Zencem era ajudar a salvar vidas e morreu cumprindo-a.
Tombou com glória, como manda o Código.
Zencem abandonou este fórum após uma discussão boba na qual eu, como moderador, chamei-lhe a atenção para que parasse de provocar gratuitamente Claudio Loredo. Julguei na época que era a solução mais fácil. O velho Orlando sempre pareceu tão duro quanto este Índio Velho e achei que poderíamos resolver tudo com uma breve troca de broncas de parte a parte e encerrar o assunto.
Mas Orlando era também um velho orgulhoso e teimoso. Ofendeu-se com minha admoestação, abandonou este fórum e nunca mais voltou. Posteriormente assumiu a administração do antigo Fórum Religião é Veneno no Forumnow, mudou o nome para A Ideologia é o Veneno e seguiu publicando seus pensamentos.
Zencem é lembrado como dos melhores dentre nós. Uma verdade que paira acima da convenção social que manda elogiar os que partiram.
"Eu sou puro condicionamento e as minhas verdades são sempre relativas a este condicionamento.
Já a individualidade é a liberdade que existe no impessoal, capaz de ver a verdade como de fato é.
Zencem/ Orlando"
Era assim que Orlando, o Zencem se apresentava em sua página do Orkut.
Zencem foi o primeiro a trazer à nossa comunidade o sentimento da perda.
Neste janeiro de 2011 fez um ano de seu falecimento.
Zencem era um autoditada, interessado em filosofia, admirador de Sócrates e como o grego apaixonado pela busca da verdade.
Sua morte talvez resuma o homem que era. Faleceu em um acidente de trânsito, exercendo seu ofício de motorista de ambulância.
A missão de Zencem era ajudar a salvar vidas e morreu cumprindo-a.
Tombou com glória, como manda o Código.
Zencem abandonou este fórum após uma discussão boba na qual eu, como moderador, chamei-lhe a atenção para que parasse de provocar gratuitamente Claudio Loredo. Julguei na época que era a solução mais fácil. O velho Orlando sempre pareceu tão duro quanto este Índio Velho e achei que poderíamos resolver tudo com uma breve troca de broncas de parte a parte e encerrar o assunto.
Mas Orlando era também um velho orgulhoso e teimoso. Ofendeu-se com minha admoestação, abandonou este fórum e nunca mais voltou. Posteriormente assumiu a administração do antigo Fórum Religião é Veneno no Forumnow, mudou o nome para A Ideologia é o Veneno e seguiu publicando seus pensamentos.
Zencem é lembrado como dos melhores dentre nós. Uma verdade que paira acima da convenção social que manda elogiar os que partiram.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Mario Justino/ Qualquer Pessoa
Se Túlio foi o mais carioca dos foristas do RéV, Mario Justino foi o mais internacional dos cariocas do fórum.
Autor do livro Nos Bastidores do Reino, a Vida Secreta na Igreja Universal do Reino de Deus, Mario já era uma celebridade quando se juntou ao nosso grupo, mas por um bom tempo se identificou aqui apenas pelo apelido Qualquer Pessoa, numa gozação com um interlocutor que, irritado com suas tiradas sarcásticas, avisou-o que doravante não responderia mais a qualquer pessoa neste fórum.
Mario teve uma vida dramática, detalhadamente narrada no livro.
Seria natural que as sequelas de seus dramas fizessem dele um homem amargo e revoltado com a vida.
O que se lia em suas postagens era o oposto. Um cara de luminoso bom humor, amistoso com todos e com um jogo de cintura que combinava um pouco da malandragem carioca, do swing dos guetos negros novaiorquinos – com os quais conviveu um tempo – e do refinamento do homem experiente e viajado, que conheceu os extremos da vida, da pobreza sem perspectivas à conquista de um lugar na capital do mundo.
Mario Justino conhecia Nova York o suficiente para desmentir a celebrada coluna "Nova York por aí", do Paulo Francis e acusá-lo de plagiar críticas gastronômicas e culturais de Manhattan para apresentar-se como conhecedor da vida noturna da Big Apple.
Também conhecia o lado escuro da America, do Rio e da alma humana, aprendizado que adquiriu na convivência com Edir Macedo e seus, digamos, correligionários.
Da última vez que soube dele, Mario estava trabalhando para a Anistia Internacional e vivendo com os filhos em Nova York, lamentando como no inverno a beleza branca da neve tornava a cidade um lamaçal insuportável no dia seguinte.
Mario Justino não teve uma vida de conto de fadas, mas torço muito para que tenha o final feliz que ele fez por merecer.
Se Túlio foi o mais carioca dos foristas do RéV, Mario Justino foi o mais internacional dos cariocas do fórum.
Autor do livro Nos Bastidores do Reino, a Vida Secreta na Igreja Universal do Reino de Deus, Mario já era uma celebridade quando se juntou ao nosso grupo, mas por um bom tempo se identificou aqui apenas pelo apelido Qualquer Pessoa, numa gozação com um interlocutor que, irritado com suas tiradas sarcásticas, avisou-o que doravante não responderia mais a qualquer pessoa neste fórum.
Mario teve uma vida dramática, detalhadamente narrada no livro.
Seria natural que as sequelas de seus dramas fizessem dele um homem amargo e revoltado com a vida.
O que se lia em suas postagens era o oposto. Um cara de luminoso bom humor, amistoso com todos e com um jogo de cintura que combinava um pouco da malandragem carioca, do swing dos guetos negros novaiorquinos – com os quais conviveu um tempo – e do refinamento do homem experiente e viajado, que conheceu os extremos da vida, da pobreza sem perspectivas à conquista de um lugar na capital do mundo.
Mario Justino conhecia Nova York o suficiente para desmentir a celebrada coluna "Nova York por aí", do Paulo Francis e acusá-lo de plagiar críticas gastronômicas e culturais de Manhattan para apresentar-se como conhecedor da vida noturna da Big Apple.
Também conhecia o lado escuro da America, do Rio e da alma humana, aprendizado que adquiriu na convivência com Edir Macedo e seus, digamos, correligionários.
Da última vez que soube dele, Mario estava trabalhando para a Anistia Internacional e vivendo com os filhos em Nova York, lamentando como no inverno a beleza branca da neve tornava a cidade um lamaçal insuportável no dia seguinte.
Mario Justino não teve uma vida de conto de fadas, mas torço muito para que tenha o final feliz que ele fez por merecer.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Acauan escreveu:Um bom modo de celebrar os dez anos de vida deste fórum é lembrar aqueles que ajudaram construir a história e personalidade deste lar virtual.
Acauan;
Se isso aqui fosse uma igreja, você seria o pastor ou o padre...
Você é fundamental!
Seu único defeito é não aceitar que existem tupis gays!
Abraços;
Edson Jr
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Edson Jr escreveu:Seu único defeito é não aceitar que existem tupis gays!
Melhor se preparar pra correr...
Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Acauan escreveu:Zencem foi o primeiro a trazer à nossa comunidade o sentimento da perda.
Nossa...
Como gostava do Orlando...grande alma...amigo...
Saudades...
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Reid escreveu:Edson Jr escreveu:Seu único defeito é não aceitar que existem tupis gays!
Melhor se preparar pra correr...
Como Acauan não deverá homenagear a si mesmo, bem que poderia me deixar homenageá-lo, né!?
Claro que não vou falar nenhuma bobagem!
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Edson Jr escreveu:Acauan;
...
Seu único defeito é não aceitar que existem tupis gays!
Não existem Índios gays de modo geral.
Já a possibilidade de existência de Tupis gays não é considerada sequer como hipótese viável.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
O Encosto
De O Encosto não preciso falar no passado, uma vez que este emblemático personagem continua frequentando estas negras páginas, se bem que muito menos assiduamente que nos tempos em que era recordista de postagens.
Um dos momentos altos da história do RéV foi a parceria simbiótica entre este fórum e a O Encosto Home Page, um dos mais polêmicos, ousados e escrachados sites de crítica religiosa em português.
Seu lema "Onde houver fé, levarei a dúvida!" anunciava a missão assumida por este São Francisco de Assis às avessas.
Em sua coluna "Conversando com O Encosto" recebia e respondia mensagens dos leitores – boa parte deles crentes indignados que expressavam sua fúria em português sofrível.
Estas mensagens eram reproduzidas no Religião é Veneno em tópico específico e dispensavam comentários adicionais para explicar como radicalismos e fanatismos assumem feições bizarras.
O Encosto assombrou os fóruns de debate religioso da Internet por anos com seu avatar do Angus Young. Apesar do visual agressivo, sua intervenções eram terrivelmente incômodas nos espaços crentes que frequentava por serem educadas e coerentes, frequentemente pegando na veia de alguma contradição irrespondível. Desnecessário dizer que era tão recordista de expulsões destes fóruns quanto era de postagens aqui.
Foi de O Encosto um dos questionamentos mais brilhantes em sua simplicidade que vi formulado sobre uma teologia, quando perguntou a debatedores muçulmanos se as huris (entidades que serviriam os muçulmanos no paraíso, normalmente traduzido por "virgens") seriam um tipo de escravas.
As respostas evasivas evidenciaram um dilema moral que aqueles religiosos não souberam resolver.
Fica evidente que hoje O Encosto está em outra fase da vida, afinal, em dez anos muita coisa acontece e outras prioridades se impõem sobre a atividade virtual. A O Encosto Home Page não existe mais, mas continua sendo um elo importante na vida deste espaço, pois foi por intermédio dos links daquela página que vários frequentadores atuais e passados chegaram ao Religião é Veneno.
Que do modo que lhe seja mais conveniente ao seu momento na vida, O Encosto continue conosco pelos próximos dez anos e mais.
De O Encosto não preciso falar no passado, uma vez que este emblemático personagem continua frequentando estas negras páginas, se bem que muito menos assiduamente que nos tempos em que era recordista de postagens.
Um dos momentos altos da história do RéV foi a parceria simbiótica entre este fórum e a O Encosto Home Page, um dos mais polêmicos, ousados e escrachados sites de crítica religiosa em português.
Seu lema "Onde houver fé, levarei a dúvida!" anunciava a missão assumida por este São Francisco de Assis às avessas.
Em sua coluna "Conversando com O Encosto" recebia e respondia mensagens dos leitores – boa parte deles crentes indignados que expressavam sua fúria em português sofrível.
Estas mensagens eram reproduzidas no Religião é Veneno em tópico específico e dispensavam comentários adicionais para explicar como radicalismos e fanatismos assumem feições bizarras.
O Encosto assombrou os fóruns de debate religioso da Internet por anos com seu avatar do Angus Young. Apesar do visual agressivo, sua intervenções eram terrivelmente incômodas nos espaços crentes que frequentava por serem educadas e coerentes, frequentemente pegando na veia de alguma contradição irrespondível. Desnecessário dizer que era tão recordista de expulsões destes fóruns quanto era de postagens aqui.
Foi de O Encosto um dos questionamentos mais brilhantes em sua simplicidade que vi formulado sobre uma teologia, quando perguntou a debatedores muçulmanos se as huris (entidades que serviriam os muçulmanos no paraíso, normalmente traduzido por "virgens") seriam um tipo de escravas.
As respostas evasivas evidenciaram um dilema moral que aqueles religiosos não souberam resolver.
Fica evidente que hoje O Encosto está em outra fase da vida, afinal, em dez anos muita coisa acontece e outras prioridades se impõem sobre a atividade virtual. A O Encosto Home Page não existe mais, mas continua sendo um elo importante na vida deste espaço, pois foi por intermédio dos links daquela página que vários frequentadores atuais e passados chegaram ao Religião é Veneno.
Que do modo que lhe seja mais conveniente ao seu momento na vida, O Encosto continue conosco pelos próximos dez anos e mais.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Dá que ouçamos tua voz!
Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Caro Colega
Para que não acusem esta galeria de corporativista, vou falar do Caro Colega, um dos mais antigos – talvez o mais antigo – participante cristão deste fórum,
Caro Colega é adventista do sétimo dia, o que o colocava na contraditória condição de ser tratado como fundamentalista cristão nos fóruns ateus e como cristão heterodoxo nos fóruns evangélicos.
A marca registrada de Caro Colega era os halos de polônio, uma teoria elaborada por um cara de quem ninguém nunca ouviu falar e que nunca foi levada a sério em nenhum meio acadêmico de verdade, mas que ele jurava de pés juntos que provava que a idade da Terra era o que a Bíblia sugeria ser.
Ou seja, a bandeira de Caro Colega neste fórum era o criacionismo científico, que, desnecessário dizer, não levantava a galera por aqui por mais copy & past que ele fizesse das fontes proselitistas de sempre.
Mas nem só de halos de polônio vive o Caro Colega. O cara já foi campeão regional de mountain bike e vez por outra exibia uma humanidade que despertava simpatia, bem distante daquela empáfia que pregadores virtuais costumam exibir, involuntariamente ou não.
Nestes quase dez anos de convivência virtual quase sempre me dirigi ao Caro Colega com rabugice, carregando nas cores quando chamava de caipiras carolas os autores criacionistas – que ele apresentava vez por outra como detentores de títulos PhD que não existiam.
Que eu me lembre ele sempre levou na esportiva e nunca me respondeu grosseiramente. Acho que nem a mim, nem a ninguém aqui, por mais que lhe dirigissem gozações e apelidos não lá muito lisonjeiros, como o clássico Caro Colégua.
No mais, o tempo de estada entre nós distingue Caro Colega da maioria de seus correligionários bíblicos, cuja rotina é aportar aqui, soltar sua pregação por um tempo e partir batendo o pó das sandálias, digitando imprecações contra deitar pérolas aos porcos ou coisa parecida.
Seja por fugir desta atitude mesquinha, seja por usucapião, Caro Colega conquistou seu terreno neste fórum.
Para que não acusem esta galeria de corporativista, vou falar do Caro Colega, um dos mais antigos – talvez o mais antigo – participante cristão deste fórum,
Caro Colega é adventista do sétimo dia, o que o colocava na contraditória condição de ser tratado como fundamentalista cristão nos fóruns ateus e como cristão heterodoxo nos fóruns evangélicos.
A marca registrada de Caro Colega era os halos de polônio, uma teoria elaborada por um cara de quem ninguém nunca ouviu falar e que nunca foi levada a sério em nenhum meio acadêmico de verdade, mas que ele jurava de pés juntos que provava que a idade da Terra era o que a Bíblia sugeria ser.
Ou seja, a bandeira de Caro Colega neste fórum era o criacionismo científico, que, desnecessário dizer, não levantava a galera por aqui por mais copy & past que ele fizesse das fontes proselitistas de sempre.
Mas nem só de halos de polônio vive o Caro Colega. O cara já foi campeão regional de mountain bike e vez por outra exibia uma humanidade que despertava simpatia, bem distante daquela empáfia que pregadores virtuais costumam exibir, involuntariamente ou não.
Nestes quase dez anos de convivência virtual quase sempre me dirigi ao Caro Colega com rabugice, carregando nas cores quando chamava de caipiras carolas os autores criacionistas – que ele apresentava vez por outra como detentores de títulos PhD que não existiam.
Que eu me lembre ele sempre levou na esportiva e nunca me respondeu grosseiramente. Acho que nem a mim, nem a ninguém aqui, por mais que lhe dirigissem gozações e apelidos não lá muito lisonjeiros, como o clássico Caro Colégua.
No mais, o tempo de estada entre nós distingue Caro Colega da maioria de seus correligionários bíblicos, cuja rotina é aportar aqui, soltar sua pregação por um tempo e partir batendo o pó das sandálias, digitando imprecações contra deitar pérolas aos porcos ou coisa parecida.
Seja por fugir desta atitude mesquinha, seja por usucapião, Caro Colega conquistou seu terreno neste fórum.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
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Acauan Guajajara
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- Fernando Silva
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Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Acauan escreveu:O Encosto
De O Encosto não preciso falar no passado, uma vez que este emblemático personagem continua frequentando estas negras páginas, se bem que muito menos assiduamente que nos tempos em que era recordista de postagens.
Lembro do crente que apostou que iria rezar com toda a família pela conversão do Encosto e que esta se daria no máximo em um mês.
Não funcionou...
Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Fernando Silva escreveu:Acauan escreveu:O Encosto
De O Encosto não preciso falar no passado, uma vez que este emblemático personagem continua frequentando estas negras páginas, se bem que muito menos assiduamente que nos tempos em que era recordista de postagens.
Lembro do crente que apostou que iria rezar com toda a família pela conversão do Encosto e que esta se daria no máximo em um mês.
Não funcionou...
E já que estamos na Galeria dos Inesquecíveis, foi inesquecível nossa declaração de vitória:
Acauan escreveu:Postado originalmente em 4/5/2004 11:19:21
vos estis sal terrae quod si sal evanuerit in quo sallietur ad nihilum valet ultra nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus
ANAUÊ Guerreiros!
Há algum tempo, fomos confrontados com uma postagem que se propunha a expulsar os demônios de nosso fórum.
Em tom de ordem, chamando pelo suposto nome do fundador de sua religião, creu o autor desta afronta que bastariam aquelas exóticas palavras para apagar nossas histórias individuais de vida, nossas opiniões duramente formadas pela síntese de tudo que aprendemos e nosso confesso e incondicional amor pela liberdade de pensamento.
Para aqueles que nos confrontaram, bastaria um sopro daquilo que chamam de Espírito para que deixássemos de ser o que somos e passássemos a ser o que eles são.
No mundo em que eles vivem, transformar pessoas como nós em pessoas como eles significa salvá-las, restando a nós ser-lhes gratos por se disporem a fazer-nos iguais a eles.
Não concordamos.
Oferecemos então trinta dias e total liberdade de expressão para que nos provassem que eles estavam certos e nós errados, fosse pelo poder próprio de seus argumentos, fosse pelo poder externo que diziam inspirar e guiar seus atos.
Findo o prazo estamos todos aqui.
Os argumentos que nos foram colocados, visando trazer-nos para a fé deles apenas reforçaram nossa crença no que já acreditávamos.
Quanto aos outros poderes, que deveriam ter inspirado e guiado aqueles que se dizem tão íntimos deles, temos que se inspirou e guiou mostrou-se incompetente e se não o fez, quem se proclamou inspirado e guiado pelo chamado Espírito talvez tenha que repensar o que de fato o inspira e guia.
Os que tentaram fazer de um de nós, um deles, e não conseguiram, agora se apropriarão das palavras do padre Antonio Vieira e negarão serem eles o sal que não salga, para nos acusar de sermos nós a terra que não se deixa salgar.
Mittatur foras et conculcetur ab hominibus, que sejam jogados fora para serem pisados pelos homens, poderíamos hoje dizer daquilo e daqueles que tentaram se impor a nós.
Mas talvez seja melhor concordar. Talvez sejamos realmente a terra que não se deixa salgar. Pois a terra que se deixa salgar, aceita e se submete passivamente ao sal que lhe lançam.
Já conosco, se o sal quiser penetrar em nossas entranhas, que se mostre digno, ou então o rejeitaremos e o mandaremos de volta para onde veio.
Como fizemos hoje. Como faremos sempre.
ANAUÊ GUERREIROS!
LONGA VIDA AO RELIGIÃO É VENENO!
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
E acompanhando a declaração de vitória, uma coletânea de citações bíblicas que doeu fundo em alguns evangélicos mais sensíveis na época:
Acauan escreveu:Postado originalmente em 4/5/2004 11:14:15
Ao Povo do Religião é Veneno:
Com o teu auxílio, vencemos os nossos inimigos;
em teu nome, calcamos aos pés os que se levantaram contra nós. (Salmos 44:5)
Pois tu nos salvaste dos nossos inimigos e cobriram de vergonha os que nos odeiam. (Salmos 44:7)
Por trinta dias,
Perseguimos nossos inimigos,
e os derrotamos,
e só voltamos depois de haver dado cabo deles. (II Samuel 22:38)
Àquele que nos desafiou,
Por causa do seu furor contra nós
e porque a sua arrogância subiu até aos nossos ouvidos,
eis que pusemos o nosso anzol no seu nariz
e o nosso freio na sua boca
e o fizemos voltar pelo caminho por onde veio. (II Reis 19:28)
Pois o Religião é Veneno é a nossa casa e por isto,
Acampamos ao redor da nossa casa
para defendê-la contra forças militantes,
para que ninguém passe, nem volte; (Zacarias 9:8)
De modo que findos aqueles dias todos se lembrem que
naqueles tempos havia gigantes na terra. (Gênesis 6:4)
Longa vida ao Religião é Veneno!
Nós, Índios.
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Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Fayman/ Nelson Magrini
Mario Justino não é o único escritor publicado neste fórum.
Nelson Magrini, o Fayman, era um de nossos membros mais ativos quando publicou seu primeiro livro, Anjo, a Face do Mal. Seguiram-se Relâmpagos de Sangue, Visões de São Paulo, Amor Vampiro, Guardiões do Tempo e O Portador da Luz.
Se Túlio foi o mais carioca dos nossos, Fayman seria o mais paulistano, não fosse este Índio Velho que vos fala ousar pleitear o título.
Afinal, Magrini é sobrenome italiano, mas os Tupis chegaram a Piratininga primeiro.
Deixando de lado esta picuinha, Fayman se destacou aqui pelos seus notáveis e pedagogicamente expostos conhecimentos sobre mecânica quântica, por suas aparições na TV defendendo o ponto de vista cético contra religiosos e esotéricos profissionais, por ter sido o primeiro – e único – presidente da ONG Ateus do Brasil e por ser o Nelson, um cara legal.
Fayman também é roqueiro, daqueles de tribo, sempre de camiseta preta e blusão de couro com lapela.
Deve ser um adorador do velho automóvel Opala, uma vez que em Anjo, a Face do Mal, ele descreve melhor o carro que os protagonistas.
Falando do livro, trata-se de uma cosmovisão quântica do Céu e do Inferno, cujas singularidades precisam ser amainadas por um certo Lúcifer, que na construção de Magrini lembra mais um vulcano que um querubim caído, o que é interessante.
O Nelson também se dedica a boas causas, lidera ações pró-mobilidade de deficientes físicos e promove novos autores e artistas.
Com um currículo destes só podia ser engenheiro, claro.
Mario Justino não é o único escritor publicado neste fórum.
Nelson Magrini, o Fayman, era um de nossos membros mais ativos quando publicou seu primeiro livro, Anjo, a Face do Mal. Seguiram-se Relâmpagos de Sangue, Visões de São Paulo, Amor Vampiro, Guardiões do Tempo e O Portador da Luz.
Se Túlio foi o mais carioca dos nossos, Fayman seria o mais paulistano, não fosse este Índio Velho que vos fala ousar pleitear o título.
Afinal, Magrini é sobrenome italiano, mas os Tupis chegaram a Piratininga primeiro.
Deixando de lado esta picuinha, Fayman se destacou aqui pelos seus notáveis e pedagogicamente expostos conhecimentos sobre mecânica quântica, por suas aparições na TV defendendo o ponto de vista cético contra religiosos e esotéricos profissionais, por ter sido o primeiro – e único – presidente da ONG Ateus do Brasil e por ser o Nelson, um cara legal.
Fayman também é roqueiro, daqueles de tribo, sempre de camiseta preta e blusão de couro com lapela.
Deve ser um adorador do velho automóvel Opala, uma vez que em Anjo, a Face do Mal, ele descreve melhor o carro que os protagonistas.
Falando do livro, trata-se de uma cosmovisão quântica do Céu e do Inferno, cujas singularidades precisam ser amainadas por um certo Lúcifer, que na construção de Magrini lembra mais um vulcano que um querubim caído, o que é interessante.
O Nelson também se dedica a boas causas, lidera ações pró-mobilidade de deficientes físicos e promove novos autores e artistas.
Com um currículo destes só podia ser engenheiro, claro.
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- Fernando Silva
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Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Acauan escreveu:Deixando de lado esta picuinha, Fayman se destacou aqui pelos seus notáveis e pedagogicamente expostos conhecimentos sobre mecânica quântica, por suas aparições na TV defendendo o ponto de vista cético contra religiosos e esotéricos profissionais, por ter sido o primeiro – e único – presidente da ONG Ateus do Brasil e por ser o Nelson, um cara legal.
Na categoria "aparições na TV", lembro o Carlos "APODman" Bella, o astrônomo de plantão do RV.
Ou o pesquisador de fenômenos psi, Wellington Zangari, embora menos assíduo no fórum.
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Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Ainda tenho dor quando penso que o zencem se foi...dói mesmo. Não sei bem por quê, mas eu sentia uma forte empatia por ele. Coisas que a razão nunca explica...
Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Apo escreveu:Ainda tenho dor quando penso que o zencem se foi...dói mesmo. Não sei bem por quê, mas eu sentia uma forte empatia por ele. Coisas que a razão nunca explica...
Também, Apo! Ele era muito humano ... acho que isso transparecia em suas postagens ... de alguma maneira alguma coisa dentro de nós capta isso ... acho ...
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Menasheh
Menasheh é o representante dos judeus nesta galeria.
Identificava-se aqui como Menasheh Yisrael ou Menasheh Yehudi, provavelmente em homenagem a algum venerando rabino.
Neste fórum Menasheh mostrou-se competente em fazer amigos e explicar o judaísmo.
Seu texto "O Mundo do Um" apresentava o monoteísmo judaico como uma cosmovisão, para além da simples crença em um único Deus.
Menasheh era cabalista, como quase todos os judeus, explícita ou implicitamente, embora nem todos dentre estes se mostrem tão dispostos quanto ele a comentar o assunto com gentios. Cometi o erro de perguntar-lhe se era um iniciado, ao que reagiu com estranheza, uma vez que a Kabbalah só é ocultista para os que a conhecem de fora.
Certa vez fiquei atento ao que poderia ser um princípio de conflito entre Menasheh e Ali, um participante árabe-muçulmano do fórum também muito entrosado conosco. Em uma troca de rusgas Menasheh chamou os árabes de "descendentes da escrava", referindo-se à tradição segundo a qual os árabes descenderiam de Ismael, filho de Abraão com a serva Agar.
Minha preocupação em ver no Religião é Veneno um microcosmo dos ódios acumulados entre árabes e judeus mostrou-se logo exagerada.
Em pouco tempo Menasheh e Ali se tratavam por "brimo" e faziam piadas sobre as rivalidades que deveriam antagonizar os dois.
Ponto prá eles e pro Religião é Veneno.
Certa feita Worf propôs ao Menasheh irmos nós três comer umas esfihas na mesma casa libanesa onde fizemos o primeiro encontro do RéV.
Menasheh confirmou a folclórica disposição festeira dos judeus se preparando para um grande evento envolvendo as famílias, amigos, música, dança, hava nagilas e mazal tovs.
Isto intimidou um tanto Worf e eu, que só queríamos uma desculpa prá comer, tomar cerveja e falar bobagens.
Com Menasheh aprendemos um pouco sobre judaísmo e um pouco mais sobre convivência.
E quiçá aquela festa que Menasheh pretendia tenha sido apenas adiada.
Menasheh é o representante dos judeus nesta galeria.
Identificava-se aqui como Menasheh Yisrael ou Menasheh Yehudi, provavelmente em homenagem a algum venerando rabino.
Neste fórum Menasheh mostrou-se competente em fazer amigos e explicar o judaísmo.
Seu texto "O Mundo do Um" apresentava o monoteísmo judaico como uma cosmovisão, para além da simples crença em um único Deus.
Menasheh era cabalista, como quase todos os judeus, explícita ou implicitamente, embora nem todos dentre estes se mostrem tão dispostos quanto ele a comentar o assunto com gentios. Cometi o erro de perguntar-lhe se era um iniciado, ao que reagiu com estranheza, uma vez que a Kabbalah só é ocultista para os que a conhecem de fora.
Certa vez fiquei atento ao que poderia ser um princípio de conflito entre Menasheh e Ali, um participante árabe-muçulmano do fórum também muito entrosado conosco. Em uma troca de rusgas Menasheh chamou os árabes de "descendentes da escrava", referindo-se à tradição segundo a qual os árabes descenderiam de Ismael, filho de Abraão com a serva Agar.
Minha preocupação em ver no Religião é Veneno um microcosmo dos ódios acumulados entre árabes e judeus mostrou-se logo exagerada.
Em pouco tempo Menasheh e Ali se tratavam por "brimo" e faziam piadas sobre as rivalidades que deveriam antagonizar os dois.
Ponto prá eles e pro Religião é Veneno.
Certa feita Worf propôs ao Menasheh irmos nós três comer umas esfihas na mesma casa libanesa onde fizemos o primeiro encontro do RéV.
Menasheh confirmou a folclórica disposição festeira dos judeus se preparando para um grande evento envolvendo as famílias, amigos, música, dança, hava nagilas e mazal tovs.
Isto intimidou um tanto Worf e eu, que só queríamos uma desculpa prá comer, tomar cerveja e falar bobagens.
Com Menasheh aprendemos um pouco sobre judaísmo e um pouco mais sobre convivência.
E quiçá aquela festa que Menasheh pretendia tenha sido apenas adiada.
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Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Legal a iniciativa de criar um memorial para esses personagens míticos. Lembro de ter lido algumas mensagens desses foristas ante-diluvianos quando eu entrei em 2004, a maioria na área Reload. Uma vez o Tulio ou o Encosto, agora eu nao lembro, descobriram um "maquina do tempo" que permitia ver paginas que nao existiam mais, e algumas paginas dos tempos "pre-login" do ReV estavam la, quando cada post possuia por norma 321 emoticons...
Seria legal também criar uma versão profana, lembrando os episódios clássicos de vigarice intelectual, terrorismo cibernético e tentativas de conversões em massa protagonizados por alguns dos mais pitorescos indivíduos na internet.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
- Fernando Silva
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Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
user f.k.a. Cabeção escreveu:Seria legal também criar uma versão profana, lembrando os episódios clássicos de vigarice intelectual, terrorismo cibernético e tentativas de conversões em massa protagonizados por alguns dos mais pitorescos indivíduos na internet.
Até agora só houve desconversões, totais ou parciais, e uma quase desconversão (o Catholico, que vacilou na fé e depois voltou atrás, só que agora fundamentalista).
Tipos pitorescos: Eusébio, Pensador, pessoa de fé, SeteAntigos7. Claudinha.
Re: Religião é Veneno – 10 ANOS – Galeria dos inesquecíveis
Eu gostava muito de conversar com LABREGO e Voltaire II, mas tiveram breve passagem aqui no fórum. Será que ainda postam aqui com um outro nick?! Alguém sabe por quais bandas eles andam?! Se alguém por acaso souber, me avise, ok!?
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)