Não importa a cor - brasileiro é predominantemente europeu

[Fernando Silva]

http://www.abc.org.br/article.php3?id_article=1054

Um Brasil europeu

Os brasileiros são bem mais europeus do que africanos. Esqueça todas as análises já feitas com base em conceitos como raça e cor da pele. O primeiro grande estudo a medir a ancestralidade da população do País a partir de sua genética revela uma participação europeia muito maior do que se imaginava preponderante em todo o território, inclusive nas regiões Norte e Nordeste. As conclusões estão na pesquisa coordenada pelo geneticista e Acadêmico Sérgio Danilo Junho Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais, e publicada na revista científica "PLoS".

O trabalho revelou que, em todas as regiões, a ancestralidade europeia é dominante, com percentuais que variam de 60,6% no Nordeste a 77,7% no Sul. Mesmo as pessoas que se denominam negras pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentam, na verdade, uma alta ancestralidade branca. Para se ter uma ideia, na Bahia, os negros tem 53,9% de raízes europeias. Na análise dos especialistas envolvidos no trabalho, a "europeização" do Brasil se deu a partir do fim do século 19, com o fim do tráfico negreiro e da escravidão e o início do fluxo migratório de aproximadamente 6 milhões de trabalhadores europeus.

Para além do impacto histórico e antropológico que os resultados do novo estudo podem ter, Sérgio Pena ressalta ainda a sua importância do ponto de vista médico: os tratamentos podem ser mais homogêneos do que se imaginava.

As três raízes ancestrais do país

Formada por três diferentes raízes ancestrais, indígena, europeia e africana, a população brasileira sempre se acreditou muito heterogênea. Mas o estudo conclui que, independentemente de eventuais classificações baseadas na cor da pele, os brasileiros são muito homogêneos do ponto de vista de sua ancestralidade.

(Roberta Jansen para O Globo, 18/2/2011))

[Reid]

Quanto a isto me faz lembrar a questão de "cotas por cor", não seria mais inteligente se fosse "cotas por renda familiar" ou algo do tipo?

[Edson Jr]

Tá vendo!? Quando disse que nesse negócio de signo vale as estações da Europa, ninguém deu bola (somente a Apo!). Nossa influência ancestral e simbólica vem de lá ...

[Edson Jr]

Quanto a isto me faz lembrar a questão de "cotas por cor", não seria mais inteligente se fosse "cotas por renda familiar" ou algo do tipo?

Também acho!

[Apo]

Eu jamais senti aqui no Sul qualquer sinal de africanismo. Mesmo nos 15% que se dizem negros pra conseguir favorecimentos ( só nestas horas eles admitem ser negros). Mas aqui e em SC a cultura é toda européia e é muito enraizada mesmo. Mas não sei se no resto do Brasil é assim, não. Especialmente no Norte e Nordeste. Não me parece ter muito de europeu, não...No Centro Oeste e nas fronteiras recebemos muita influência indígena dos países vizinhos. Argentinos são muito metidos a espanhóis ( e Buenos Aires, embora sendo suja, é bastante semelhante a algumas cidades espanholas). Mas no fundo, no fundo, está mais pra Europa mesmo do que pra África.

Vale salientar que o que sobra das cotas pra negros ( e sobra muito, porque eles não preenchem as vagas por aqui) vai pra estudantes de escolas públicas.

[Huxley]

Lembro de uma reportagem da Veja em que dizia que...

67% do genoma de Neguinho da beija-for é europeu:



E o de Paulo Zulu é 99,5% africano:



Citação do geneticista Sérgio Pena: "No Brasil, a relação da cor da pele com o conteúdo genético das pessoas é muito pobre".

[Cabula]

[Fernando Silva]

Eu jamais senti aqui no Sul qualquer sinal de africanismo. Mesmo nos 15% que se dizem negros pra conseguir favorecimentos ( só nestas horas eles admitem ser negros). Mas aqui e em SC a cultura é toda européia e é muito enraizada mesmo.

Há uma quantidade desproporcional de pais-de-santo no RS.
De qualquer forma, o artigo não fala da cultura e sim dos genes, ou seja, cor da pele pode ser determinante do ponto de vista social, mas não do genético.

[Res Cogitans]

Tá vendo!? Quando disse que nesse negócio de signo vale as estações da Europa, ninguém deu bola (somente a Apo!). Nossa influência ancestral e simbólica vem de lá ...

Tá vendo o que!? Você retoma a hipótese de que "Existem caracteristícas geneticamente herdáveis que levam a uma predisposição de interpretar um evento de uma determinada maneira".
O engraçado é que mesmo que o evento não seja o mesmo (as estações do ano) eles ainda seriam interpretados da mesma forma, independente do lugar, por causa de "genes que identificariam as estações da Europa"...

[Johnny]

Quero saber quem foi o FDP que pegou meus olhinhos azuis (ou verdes).

[Reid]

Quero saber quem foi o FDP que pegou meus olhinhos azuis (ou verdes).

faz uma investigação para descobrir

[Edson Jr]

Tá vendo o que!? Você retoma a hipótese de que "Existem caracteristícas geneticamente herdáveis que levam a uma predisposição de interpretar um evento de uma determinada maneira".

Não disse isso. Seria mais como uma herança cultural. Se a pessoa nasce num determinado período, ela carregaria a bagagem cultural deste período. Ou não!

O engraçado é que mesmo que o evento não seja o mesmo (as estações do ano) eles ainda seriam interpretados da mesma forma, independente do lugar, por causa de "genes que identificariam as estações da Europa"...

Nossa bagagem cultural é predominantemente européia. Considerando a hipótese de herdarmos a bagagem cultural de nossos ancestrais, o que vale é a percepção que nossos ancestrais tinham sobre um determinado período. Agora imaginemos daqui há 1000 anos! Talvez tudo mude. Ou não!

Res, não sou idiota. Claro que tudo isso pode ser balela. Entenda que sou fã de especulações filosóficas, independente de possuirem compromisso com a metodologia científica.

É aquela história: pode ser mentira, mas é muito maneiro (pelo menos para mim). Ou não!

[Res Cogitans]

Não disse isso. Seria mais como uma herança cultural. Se a pessoa nasce num determinado período, ela carregaria a bagagem cultural deste período. Ou não!

Se decida. A matéria postada neste tópico diz respeito estritamente a ancestralidade genética se você não leu direito.

Entenda que sou fã de especulações filosóficas, independente de possuirem compromisso com a metodologia científica.

Especulação filosófica não é ficar com uma metralhadora de giratórias de idéias incoerentes entre si, se esta é sua idéia de filosofia ainda bem que você dá aula de matemática.

[Apo]

Eu jamais senti aqui no Sul qualquer sinal de africanismo. Mesmo nos 15% que se dizem negros pra conseguir favorecimentos ( só nestas horas eles admitem ser negros). Mas aqui e em SC a cultura é toda européia e é muito enraizada mesmo.

Há uma quantidade desproporcional de pais-de-santo no RS.

Tem mesmo. Cambada de picareta!

De qualquer forma, o artigo não fala da cultura e sim dos genes, ou seja, cor da pele pode ser determinante do ponto de vista social, mas não do genético.

Justamente é esta a questão. Reza o clihezaço da inclusão que temos que ter orgulho de nossa origem africana blablablabla e é tudo invencionice para grupos de orgulho disto e daquilo ( que só servem pra criar ódio de ordem econômica, e não genética - mas acaba virando tudo um saco de podridão em mentes vulneráveis).

[Edson Jr]

Se decida. A matéria postada neste tópico diz respeito estritamente a ancestralidade genética se você não leu direito.

Se nossa ancestralidade genética é predominantemente européia, a herança cultural provavelmente seria de lá também. Uma coisa complementaria a outra.

Especulação filosófica não é ficar com uma metralhadora de giratórias de idéias incoerentes entre si, se esta é sua idéia de filosofia ainda bem que você dá aula de matemática.

Acho que você vive de TPM ... êita mau humor ...