Judas escreveu:Apo escreveu:Judas escreveu:salgueiro escreveu:vc entendeu uma posição de demérito humano que não foi colocada.
Não ficou explícito o sufuciente pra mim, é melhor não deixar margem para interpretações do gênero. Melhor deixar bem claro de quem é o mérito. Falo porque já ouvi o argumento do Luiz Carlos várias vezes como uma forma de demérito das conquistas científicas.
O pressuposto primeiro é: Ah mas se não foi deus que criou, o homem também não foi! Logo...deve haver um deus antes!
Sim, é desse nível pra baixo...
Errado. Não se está aqui retirando o mérito do aluno que consegue desenvolver melhor que seu mestre uma fórmula matemática ou qualquer outra concepção de idéias. O que foi colocado aqui e eu sei que entenderam muito bem, é que o homem usa de seus conhecimentos adquiridos ao longo do tempo para modificar o mundo à sua volta, a partir das ferramentas criadas por ele, mas que também não criou absolutamente nenhum dos elementos dos quais ele se utiliza para alcançar tal intento.
Não existe a argumentação "ele só transforma porquê um ser superior permite ou criou tudo à sua volta".
A frase é "O homem não criou absolutamente nada"
Por definição, criar é
v. tr.
1. Dar existência a.
2. Dar o ser a.
3. Gerar; produzir.
4. Originar.
5. Educar.
6. Inventar.
7. Fomentar; estabelecer; interpretar.
v. pron.
8. Nascer; produzir-se.
9. Crescer; passar à juventude.
Com tantos significados e por falta de uma palavra melhor, foi utilizada esta.
De qualquer forma, creio que quando Lavoisier disse "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" foi exatamente isso. Portanto, não se pode criar algo do nada nem transformar algo em nada, exceto o criador ou causador primário de tudo o que existe, desde este universo até os outros 7 ou 12 e seja ele um deus ou qualquer outro nome dado à isso.
Logo, tudo que existe provém de matéria preexistente, só que em outra forma, assim como tudo o que se consome apenas perde a forma original, passando a adotar uma outra. Tudo se realiza com a matéria que é proveniente do próprio unverso.
Como eu disse e afirmo, o homem não cria absolutamente NADA e nem mesmo o NADA.