Família tenta incinerar mulher viva por falta de dinheiro
Enviado: 04 Nov 2005, 16:38
Uma mulher chinesa em coma quase morreu incinerada após sua família enviá-la ao crematório ainda viva, por não ter dinheiro suficiente para continuar o tratamento médico no hospital, informou hoje a imprensa local.
You Guoying, 47 anos, sofreu uma hemorragia cerebral e esteve durante três dias no hospital da cidade de Taizhou, antes que seus familiares a enviassem para o crematório municipal, após convencerem o motorista da ambulância de que ela estava morta. No último momento, um funcionário do crematório percebeu que You ainda estava respirando, e alertou a Polícia e as autoridades locais.
Wei Zhen, a filha de You, disse à Televisão Central da China que seu pai tinha decidido enviar sua mãe para o crematório porque a família não podia mais arcar com as despesas hospitalares. "Não temos outra saída. Não temos dinheiro", declarou Wei, que ganha 50 euros (US$ 60) por mês trabalhando em uma fundição, assim como seu marido, e menos do que ganhavam seus pais, ambos catadores de lixo da cidade de Taizhou (na província oriental de Zhejiang).
Segundo Wei, a família pegou 22 mil iuanes (US$ 2.600) emprestados com amigos e familiares para pagar o tratamento médico de You, mas cada dia de hospitalização custava 5.580 iuanes. "Não podíamos conseguir mais (dinheiro)", acrescentou a filha.
Em algumas ocasiões, os familiares evitam deixar o doente no hospital além dos dias que podem custear, já que depois a clínica impede que saiam e, inclusive, que levem o corpo até que paguem todas as despesas pendentes, segundo o jornal South China Morning Post.
O caso gerou inúmeras críticas entre os internautas, que protestaram contra o injusto sistema médico chinês, que obriga os pacientes a pagarem os caros tratamentos, inclusive os de emergência, e quase sempre adiantado.
Os internautas organizaram uma arrecadação que já conseguiu enviar 50 mil iuanes à família, graças aos quais a mulher poderá continuar o tratamento na clínica, embora não se saiba por quanto tempo. O Governo chinês deseja ampliar o seguro médico a toda a população urbana, mas nas zonas rurais, a magnitude do problema e a falta de meios são ainda maiores.
Outra noticia do site Terra
You Guoying, 47 anos, sofreu uma hemorragia cerebral e esteve durante três dias no hospital da cidade de Taizhou, antes que seus familiares a enviassem para o crematório municipal, após convencerem o motorista da ambulância de que ela estava morta. No último momento, um funcionário do crematório percebeu que You ainda estava respirando, e alertou a Polícia e as autoridades locais.
Wei Zhen, a filha de You, disse à Televisão Central da China que seu pai tinha decidido enviar sua mãe para o crematório porque a família não podia mais arcar com as despesas hospitalares. "Não temos outra saída. Não temos dinheiro", declarou Wei, que ganha 50 euros (US$ 60) por mês trabalhando em uma fundição, assim como seu marido, e menos do que ganhavam seus pais, ambos catadores de lixo da cidade de Taizhou (na província oriental de Zhejiang).
Segundo Wei, a família pegou 22 mil iuanes (US$ 2.600) emprestados com amigos e familiares para pagar o tratamento médico de You, mas cada dia de hospitalização custava 5.580 iuanes. "Não podíamos conseguir mais (dinheiro)", acrescentou a filha.
Em algumas ocasiões, os familiares evitam deixar o doente no hospital além dos dias que podem custear, já que depois a clínica impede que saiam e, inclusive, que levem o corpo até que paguem todas as despesas pendentes, segundo o jornal South China Morning Post.
O caso gerou inúmeras críticas entre os internautas, que protestaram contra o injusto sistema médico chinês, que obriga os pacientes a pagarem os caros tratamentos, inclusive os de emergência, e quase sempre adiantado.
Os internautas organizaram uma arrecadação que já conseguiu enviar 50 mil iuanes à família, graças aos quais a mulher poderá continuar o tratamento na clínica, embora não se saiba por quanto tempo. O Governo chinês deseja ampliar o seguro médico a toda a população urbana, mas nas zonas rurais, a magnitude do problema e a falta de meios são ainda maiores.
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