Religião é Veneno

<h3>“É preciso se prevenir contra o enfeitiçamento da linguagem”. L. Wittgenstein</h3>

Obrigado Dante!! Fiquei emocionado

o pensador escreveu:Obrigado Dante!! Fiquei emocionado

Já corrigi suas respostas. Você tem uma deficiência cognitiva muito grave.

Wittgenstein também dizia que deviamos ficar calados sobre o que nao podemos falar. Esta é para o pensador e os seus conceitos geométricos do infinito...

o pensador escreveu:Obrigado Dante!! Fiquei emocionado

Fala pensador , tranquilo !

Cara como vc é querido , meu irmão !
Acho que é o quinto topico em sua homenagem!
Continue assim dando nó na cabeça dessa rapaziada.

é isso.

"Quando uma anta elogia uma mula, há algo de errado."

Uma outra citação que acho boa nesse tema é um tanto maior:

"Suponha que você seja um impostor intelectual sem nada para dizer [...]. Que tipo de estilo literário você adotaria? Não um claro, com certeza, porque a clareza exporia a sua falta de conteúdo. As chances são de que você produza algo como o seguinte:

"Nós podemos claramente ver que não há correspondêcia bi-unívoca entre ligações de significância linear ou arqui-escrita, dependendo do autor, e essa multirreferencial, muilti-dimensional catálise maquínica. A simetria da escala, a transversalidade, o passivo caráter não-discursivo de sua expansão: todas essas dimensões removem-nos da lógica do meio excluído e nos reforçam na nossa negação do binarismo ontológico que criticamos previamente. "

Essa é uma citação do psicanalista Félix Guattari, um dos vários populares 'intelectuais' franceses revelados por Alan Sokal e Jean Bricmont no seu explêndido livro Imposturas Intelectuais."

- Richard Dawkins em "postmodernism disrobed"

Esse fenômeno de ter gente que defende a "argumentação" d'o pensador me lembra daquela história infantil do alfaiate que dizia ter feito para o rei uma roupa que só os inteligentes podem ver.

Despiciendo prodigalizar jaez de escrita descomedidamente rebuscado. Outrossim, mormente em peculiares conjecturas, seria tal práxis consectário de esmero incomensural, corolário da jactância de um pundonor orçado, calcado ao exibicionismo narcisístico. - Nightmare

Séreforyon escreveu:Despiciendo prodigalizar jaez de escrita descomedidamente rebuscado. Outrossim, mormente em peculiares conjecturas, seria tal práxis consectário de esmero incomensural, corolário da jactância de um pundonor orçado, calcado ao exibicionismo narcisístico. - Nightmare

Isto me lembra aqueles discursos de "intelectuais" de cidades pequenas do nordeste que já apareceram em algumas novelas, cheios de palavras enroladas e proparoxítonas, que são aplaudidos por todos, não porque tenham entendido, mas porque o cara "falou difícil", algo que eles não são capazes de fazer.

Não aplaudem a idéia em si, que pode inexistir, mas a técnica.

A obscuridade também é comum em pareceres jurídicos, talvez para disfarçar a falta de algo importante a se dizer ou simplesmente para parecer que a coisa é mais difícil do que parece.

Alguém sabe o que significa, por exemplo, "não agasalha a insubsistência", que li num parecer de um advogado?
Nem eu.

Para quem entende essa frase do Nightmare, ela acabaficando uma ironia bem engraçada.

Vale a pena "traduzir".

O nível de burrice de alguém é proporcional à clareza de sua escrita.

videomaker escreveu:

o pensador escreveu:Obrigado Dante!! Fiquei emocionado

Fala pensador , tranquilo !

Cara como vc é querido , meu irmão !
Acho que é o quinto topico em sua homenagem!
Continue assim dando nó na cabeça dessa rapaziada.

é isso.

Valeu pelo carinho Video!! Dou muita risada por eles desperdiçarem tanta energia à toa

Pois é.. o único nó que levamos é para saber de onde o cidadão tira tanta merda a ponto de não ter capacidade de resolver um problema infanto-juvenil de probabilidade,

Alguém se arriscaria a dizer quais são as áreas que são mais pródigas em produzir discursos obscuros? Ou, em outras palavras, em que áreas essa prática é mais universal? Arrisco-me a dizer que nessa competição Filosofia é hors concous.

Mas Pedagogia parece que não passa longe. E todo discurso, qualquer que seja a área de Humanas, com um tom politizante. Pode ser História, pode ser Geografia, Antropologia, Sociologia... Se o objetivo da análise é "engajado", se há algo de militante no texto, ou se sopra um vento marxista sobre ele, é um deus-nos-acuda! O que parece provar que o marxismo realmente faz muito mal à inteligência. (Ou, alternativamente, que ele é preferido por aqueles que não enxergam a própria incapacidade.)

Se um texto contiver mais de três citações de Paulo Freire, aí a catástrofe é quase certa. A probabilidade de se tratar de um texto escrito num estilo pedante e incompreensível é altíssima.

Os acadêmicos deveriam manter sempre em mente que um texto "enquanto" instrumento de comunicação deve se prestar a esclarecer os conceitos, em vez de mantê-los obscuros.

Ben Carson escreveu:Alguém se arriscaria a dizer quais são as áreas que são mais pródigas em produzir discursos obscuros? Ou, em outras palavras, em que áreas essa prática é mais universal? Arrisco-me a dizer que nessa competição Filosofia é hors concous.

Mas Pedagogia parece que não passa longe. E todo discurso, qualquer que seja a área de Humanas, com um tom politizante. Pode ser História, pode ser Geografia, Antropologia, Sociologia... Se o objetivo da análise é "engajado", se há algo de militante no texto, ou se sopra um vento marxista sobre ele, é um deus-nos-acuda! O que parece provar que o marxismo realmente faz muito mal à inteligência. (Ou, alternativamente, que ele é preferido por aqueles que não enxergam a própria incapacidade.)

Se um texto contiver mais de três citações de Paulo Freire, aí a catástrofe é quase certa. A probabilidade de se tratar de um texto escrito num estilo pedante e incompreensível é altíssima.

Os acadêmicos deveriam manter sempre em mente que um texto "enquanto" instrumento de comunicação deve se prestar a esclarecer os conceitos, em vez de mantê-los obscuros.

Engraçado isso. Como se a teologia fosse muito diferente da filosofia. Como se a teologia cristã não fosse uma disciplina que surgiu efetivamente a partir do encontro do cristianismo com a filosofia.

Ben Carson escreveu:Alguém se arriscaria a dizer quais são as áreas que são mais pródigas em produzir discursos obscuros? Ou, em outras palavras, em que áreas essa prática é mais universal? Arrisco-me a dizer que nessa competição Filosofia é hors concous.

Mas Pedagogia parece que não passa longe. E todo discurso, qualquer que seja a área de Humanas, com um tom politizante. Pode ser História, pode ser Geografia, Antropologia, Sociologia... Se o objetivo da análise é "engajado", se há algo de militante no texto, ou se sopra um vento marxista sobre ele, é um deus-nos-acuda! O que parece provar que o marxismo realmente faz muito mal à inteligência. (Ou, alternativamente, que ele é preferido por aqueles que não enxergam a própria incapacidade.)

Se um texto contiver mais de três citações de Paulo Freire, aí a catástrofe é quase certa. A probabilidade de se tratar de um texto escrito num estilo pedante e incompreensível é altíssima.

Os acadêmicos deveriam manter sempre em mente que um texto "enquanto" instrumento de comunicação deve se prestar a esclarecer os conceitos, em vez de mantê-los obscuros.

Concordo em partes.

Acho que é uma ilusão a fala de que a Filosofia é a principal produtora de discursos obscuros. Existem livros de Filosofia clarissímos, vide Marilena Chaiu ou aquele autor de "O Mundo de Sofia"

O obscurantismo na linguagem esta presente em todas as áreas praticamente, porém Carson, acho que você confunde a clareza da linguagem, com linguagem técnica.

A linguagem do pensador não tem nada de técnica, é enrolação pura, é apenas fala sem significado, para se fazer parecer inteligente.
Sinal de inteligência hoje em dia é saber falar de assuntos complexos de maneira simples. Quem precisa usar uma linguagem que ninguém entende (nem o próprio autor), é porque não tem nada de muito inteligente para falar.