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A concepção do ser humano no islã

Enviado: 19 Fev 2006, 16:34
por Kissinger
http://www.puggina.org/catolicos/news.php?detail=n1134831080.news

ROMA, quinta-feira, 15 de dezembro de 2005 (ZENIT.org).- À parte de conceitos como a conversão, a diferença mais forte entre cristianismo e islamismo está na concepção do ser humano, segundo se refletiu em um Congresso celebrado em Roma em conclusão dos atos pelo V Centenário do nascimento do Papa São Pio V.

A Pontifícia Universidade Lateranense acolheu este encontro em torno do tema «Cristianismo e Islã, ontem e hoje».

Das diferenças entre ambos credos falou Dom Walter Brandmuller --presidente do Pontifício Comitê de Ciências Históricas--, sublinhando a desigual forma de conceber a conversão e o uso da violência.

«Para os cristãos, a conversão devia ser voluntária e individual», «principalmente através da pregação e do exemplo», enquanto que por parte muçulmana «desde os primeiríssimos tempos a conversão foi imposta com as armas», explicou.

Mas alertou de que «a diferença mais forte entre cristianismo e islã é a propósito de um tema central como a concepção do ser humano».

«Demonstra isso o fato de que muitos países islâmicos não tenham aceitado a Declaração dos Direitos do Homem promulgada pelas Nações Unidas em 1948, ou o tenham feito com a reserva de excluir as normas que estivem em contradição com a lei corânica, isto é, na prática todas», afirmou Dom Brandmuller.

Acrescentou que na tradição islâmica não existe o conceito de igualdade de todos os seres humanos, nem em conseqüência o da dignidade de toda vida humana. «A “sharia” de fato está fundada em uma tripla desigualdade: entre homem e mulher, entre muçulmano e muçulmana, entre livre e escravo», acrescentou.

Enfatizou em que «a mais irrevogável destas desigualdades é contudo a do homem e da mulher».

«Na tradição islâmica --precisou Dom Brandmuller-- a poligamia está consentida ao homem, mas a mulher não pode ter mais de um marido, não pode casar-se com um homem de outra fé, pode ser repudiada pelo marido, não tem direito algum sobre a prole em caso de divórcio, está penalizada na divisão hereditária e desde o ponto de vista jurídico seu testemunho vale a metade que o de um homem».

«Se esta caracterização do islã está destinada no futuro a permanecer invariável, como ocorreu até agora, não pode mais que resultar difícil a convivência com quantos não pertencem à comunidade muçulmana.

Participou igualmente do Congresso Rocco Buttiglione, ministro italiano de Bens Culturais, que explicou como a concepção trinitária dos cristãos implica o conceito de relação.

Encerrou os trabalhos o cardeal Angelo Sodano --secretário de Estado do Vaticano--, que deu graças à Providência, que «sempre sabe suscitar em sua Igreja sucessores de Pedro que saibam responder aos desafios dos tempos».

Apesar de sua brevidade (1566-1572), o pontificado de São Pio V foi um dos mais fecundos do século.

Também foi o pontífice que instituiu a festa da Virgem do Rosário após a vitória de Lepanto --em ação de graças quando a frota cristã derrotou a turca-- em 7 de outubro de 1571. A Basílica patriarcal de Santa Maria a Maior em Roma custodia seus restos mortais.

Enviado: 19 Fev 2006, 16:44
por Megas
No inicio o islã era pregado com a força e militaria do exército do império arabe mas que civilização jovem que comesa a se espandir não faz isso?
Os romanos por exemplo, o império de Gengis e Kublai kan.

E o cristianismo tambem.
Os impérios indigenas na américa foram destruidos pela "palavra de cristo".

Devemos lembrar que a poligamia ja era custume das tribos arabes no passado antes do islã.
E ainda que o islã é uma religião jovem, durante o expansionismo arabe aconteceu a mesma coisa que aconteceu com romanos e outros.
Se não me engano até os egipcios pregaram sua fé na palestina quando essa foi dominada no novo império.

E o cristianismo tambem teve muitas injustiças com as mulheres antigamente.
Islã e cristianismo não são tão diferentes assim.

Re: A concepção do ser humano no islã

Enviado: 20 Fev 2006, 16:44
por Poindexter
Kissinger escreveu:http://www.puggina.org/catolicos/news.php?detail=n1134831080.news

ROMA, quinta-feira, 15 de dezembro de 2005 (ZENIT.org).- À parte de conceitos como a conversão, a diferença mais forte entre cristianismo e islamismo está na concepção do ser humano, segundo se refletiu em um Congresso celebrado em Roma em conclusão dos atos pelo V Centenário do nascimento do Papa São Pio V.

A Pontifícia Universidade Lateranense acolheu este encontro em torno do tema «Cristianismo e Islã, ontem e hoje».

Das diferenças entre ambos credos falou Dom Walter Brandmuller --presidente do Pontifício Comitê de Ciências Históricas--, sublinhando a desigual forma de conceber a conversão e o uso da violência.

«Para os cristãos, a conversão devia ser voluntária e individual», «principalmente através da pregação e do exemplo», enquanto que por parte muçulmana «desde os primeiríssimos tempos a conversão foi imposta com as armas», explicou.

Mas alertou de que «a diferença mais forte entre cristianismo e islã é a propósito de um tema central como a concepção do ser humano».

«Demonstra isso o fato de que muitos países islâmicos não tenham aceitado a Declaração dos Direitos do Homem promulgada pelas Nações Unidas em 1948, ou o tenham feito com a reserva de excluir as normas que estivem em contradição com a lei corânica, isto é, na prática todas», afirmou Dom Brandmuller.

Acrescentou que na tradição islâmica não existe o conceito de igualdade de todos os seres humanos, nem em conseqüência o da dignidade de toda vida humana. «A “sharia” de fato está fundada em uma tripla desigualdade: entre homem e mulher, entre muçulmano e muçulmana, entre livre e escravo», acrescentou.

Enfatizou em que «a mais irrevogável destas desigualdades é contudo a do homem e da mulher».

«Na tradição islâmica --precisou Dom Brandmuller-- a poligamia está consentida ao homem, mas a mulher não pode ter mais de um marido, não pode casar-se com um homem de outra fé, pode ser repudiada pelo marido, não tem direito algum sobre a prole em caso de divórcio, está penalizada na divisão hereditária e desde o ponto de vista jurídico seu testemunho vale a metade que o de um homem».

«Se esta caracterização do islã está destinada no futuro a permanecer invariável, como ocorreu até agora, não pode mais que resultar difícil a convivência com quantos não pertencem à comunidade muçulmana.

Participou igualmente do Congresso Rocco Buttiglione, ministro italiano de Bens Culturais, que explicou como a concepção trinitária dos cristãos implica o conceito de relação.

Encerrou os trabalhos o cardeal Angelo Sodano --secretário de Estado do Vaticano--, que deu graças à Providência, que «sempre sabe suscitar em sua Igreja sucessores de Pedro que saibam responder aos desafios dos tempos».

Apesar de sua brevidade (1566-1572), o pontificado de São Pio V foi um dos mais fecundos do século.

Também foi o pontífice que instituiu a festa da Virgem do Rosário após a vitória de Lepanto --em ação de graças quando a frota cristã derrotou a turca-- em 7 de outubro de 1571. A Basílica patriarcal de Santa Maria a Maior em Roma custodia seus restos mortais.


Seja bem vindo ao fórum, Kissinger!!!!!!

Re.: A concepção do ser humano no islã

Enviado: 20 Fev 2006, 17:16
por Samael
Péssimo e horroroso texto. Primeiro porque ignora as formas de conversão medievais do cristianismo, segundo porque contradiz o próprio Corão.

Re: A concepção do ser humano no islã

Enviado: 20 Fev 2006, 17:18
por rapha...
Poindexter escreveu:Seja bem vindo ao fórum, Kissinger!!!!!!


Também poderia ser: bem-vindo, Liquid Snake.