ABIOGENESE,O PARALELEPIPEDO NO SAPATO DOS ATEUS...
Enviado: 24 Fev 2006, 11:53



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Friday, February 24, 2006
Chang ‘falou e disse’: a origem da vida ainda é uma ‘ficção conveniente’!
A edição de 3 de março de 1998 do journal Trends in Ecology and Evolution continha um interessante relatório especial sobre um workshop patrocinado pela NASA chamado “Evolução: Um Ponto de Vista Molecular”.
Muitos dos ‘grandes nomes’ em pesquisa sobre a origem da vida estavam presentes e muitos pontos de vista interessantes foram discutidos. As autoras do artigo destacaram:
“Sherwood Chang abriu o programa com uma cautelosa advertência de que qualquer cenário canônico [sic] para a progressão passo a passo para a origem da vida ainda é ‘uma ficção conveniente’ [sic]. Isto é, nós quase não temos dados para apoiar as transições históricas da evolução química para os monômeros prebióticos, polímeros, enzimas replicantes, e finalmente as células”.
“Evolution: Lost worlds”, Laura F. Landweber and Laura A. Katz, in “Trends in Ecology & Evolution”, Volume 13, Issue 3 , March 1998, pp. 93-94
Atenção alunos do ensino médio e superior cobrem de seus professores e verifiquem se os seus livros estão promovendo a verdadeira educação e difusão do conhecimento científico nesta área tão importante ou se meramente estão difundindo a ‘ficção conveniente’ dos mandarins da Nomenklatura científica.
Se não estiverem devidamente atualizados, escrevam para os autores e seus editores chamando a atenção para esta inusitada situação: nós não temos dados para apoiar a origem da vida conforme ali abordado.
Alô MEC/SEMTEC, é preciso mais rigor na análise críticas do conteúdo dos livros-texto de Biologia do ensino médio. Ih, eu me esqueci, o MEC não tem uma força-tarefa de especialistas capacitados para julgar objetiva e cientificamente esta importante questão educacional: o conteúdo dos livros didáticos do ensino médio.
Nossos alunos continuam sendo lesados na sua formação acadêmica na questão da origem da vida, porque estão recebendo ‘gato por lebre’!
postado por pós-darwinista às 10:46 AM
Na auditoria dos livros de Darwin um Ph. D. em Economia por Yale foi reprovado “magna cum laude”
O parágrafo-gancho do editorial “Tolerância”, do ex-ministro do Planejamento (1985-87) João Sayad (Ph. D. em Economia, Yale University), na Folha de São Paulo, 20 de fevereiro de 2006, p. A2 revela intolerância e burrice extremas: a decisão tomada pela Suprema Corte americana em 1987 no estado da Louisiana não permite que se tente mais “proibir o ensino da evolução” nos Estados Unidos. O gancho ilude os leitores da FSP sobre a atual realidade americana e o que realmente é a Teoria do Design Inteligente (TDI).
Se instado sobre qual é a tese desenvolvida por Michael Behe em “A Caixa Preta de Darwin” (Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998) http://www.zahar.com.br e qual é a tese formulada por William Dembski em “The Design Inference” (Cambridge: Cambridge University Press, 2001) http://www.cup.org Sayad não saberia responder. Por quê? Porque, como a maioria dos críticos da TDI, Sayad nunca os leu nem lidou com suas teses científicas. Aqui fica identificada a ignorância do ex-ministro sobre o assunto e o seu editorial ideológica e matreiramente enviesado.
Ele que lida com números está muito mais capacitado do que nós mortais a fazer uma auditoria contábil e até dirigir o Brasil, se quiser para o desastre ou sucesso econômico, mas uma ‘auditoria epistemológica’ das insuficiências epistêmicas das atuais teorias da origem e evolução da vida, Sayad não tem competência, tem apenas uma opinião infundada e superficial. Não passaria na matéria “Evolução 101”, pois seria reprovado ‘magna cum laude’.
O Discovery Institute http://www.discovery.org há muito tempo se manifestou contra a obrigatoriedade do ensino da TDI nas escolas públicas americanas, mas favorece que a evolução seja honesta e objetivamente ensinada com as evidências a favor e contra o FATO da evolução sendo debatidas em salas de aulas. É falso que nos Estados Unidos estejam exigindo “que se apresente a teoria do ‘intelligent designer’, um projetista (Deus?) que explicaria o sentido da evolução” nas escolas públicas.
Vamos por parte para iluminar a ignorância científica e factual do ex-ministro Sayad. Em primeiro lugar, a teoria não é do ‘intelligent designer’, mas do ‘intelligent design’. Em segundo lugar, a TDI como teoria científica limita-se unicamente a certos eventos do universo e da complexidade e diversidade da vida serem melhor explicados por ‘causas inteligentes’ e que essas causas são empiricamente detectadas. Os teóricos e proponentes da TDI não nos ocupamos da ontologia do ‘designer’, mas de sinais de inteligência (que parece faltou ao ex-ministro na elaboração deste editorial). Uma teoria que se propõe científica não pode jamais provar a existência e inexistência de um ente sobrenatural.
Quanto à vida fazer ou não sentido, o ex-ministro ‘escorregou’ no campo da valoração ético-filosófica pensando que estava fazendo ciência. A ciência não pode emitir juízos de valores. Isso fica exclusivamente para a filosofia, a ética e as tradições religiosas.
A controvérsia sobre a suficiência epistêmica da Teoria Geral da Evolução [TGE] (será que o ex-ministro Sayad sabe o que é isso? Creio que não!) não se dá unicamente ‘em alguns Estados americanos do Sudoeste e do Sul’, mas hoje intramuros na Academia (o ex-ministro tem andado por lá? Parece que não!) e nas principais publicações científicas (Tem lido sobre o assunto? Afirmo categoricamente que não!). Sayad não ‘ouviu o outro lado’ e nem sabe o que são as fundamentais insuficiências epistêmicas dessas teorias porque lê somente sobre a TGE o que é veiculado pela Grande Mídia atrelada à camisa de força da Nomenklatura científica: Darwin dixit, causa scientia finita!
Mirabolante e estapafúrdia a lógica do ex-ministro em considerar o ‘pragmatismo americano’ e o ‘pragmatismo tupiniquim’ em relação à verdade. Ele afirma que ‘não precisamos conviver com verdades rígidas’, mas o seu editorial é de uma ‘veritas’ engessada. Ou dá ou desce! Ao contrário do afirmado pelo ex-ministro do Planejamento, a verdade em nossa taba tupiniquim não ‘é menos nítida’, e tampouco ‘convive bem com contradições’. Desafio o ex-ministro a abandonar o discurso da tribo ultradarwinista fundamentalista (seria uma atitude corajosa de um autêntico contestador, pois ele quebraria o feitiço da ‘síndrome do soldadinho de chumbo’ dos intelectuais enfeitiçados) e ouse desafiar a Nomenklatura científica no seu ídolo maior: Darwin. Sayad seria prontamente defenestrado de seu status intelectual e enviado para o Gulag ideológico da Sibéria para ser reeducado intelectualmente. Como Moloque, Darwin-ídolo também recebe oferendas e sacrifícios humanos.
O ex-ministro Sayad perdeu uma boa oportunidade de auditar publicamente a ‘economia da insuficiência epistêmica do darwinismo’ e verificar que nos seus livros rotos de quase 150 anos existem muitos furos, fraudes e muitas notas promissórias epistêmicas que nunca serão resgatadas empiricamente pela ‘scientia qua scientia’.
A indiferença tupiniquim para com a verdade (não precisa ser rígida, basta apenas ser ‘veritas’) é a causa de sermos o que somos: um país de papagaios que não ousam discordar das opiniões grupais que Nelson Ascher, no mesmo dia e na mesma FSP sintetizou e descreveu tão bem no seu artigo “O jeans da intelectualidade”, p. E10.
Só que o jeans da intelectualidade ultradarwinista do ex-ministro está roto e para mais nada serve, a não ser ser jogado na lata do lixo da História da Ciência.
postado por pós-darwinista às 7:10 AM