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Prova da existência do espírito

Enviado: 05 Mar 2006, 21:48
por Vitor Moura
Para os 'céticos' que queriam provas 'incontestáveis' da existência dos espíritos, eu estive falando com um grafoténico chamado Leandro a respeito do artigo "A Psicografia à Luz da Grafoscopia", de Augusto Perandréa. Vejam que interessante meu diálogo com ele, que consta no orkut, em
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm= ... 87&start=1

Mensagem 01

Olá, leandro

diga-me, vc teria condição de refazer a análise de Perandréa? Vc confirmaria o laudo dele? Seria importante uma replicação, e que vc a divulgasse.

A meu ver, a maior falha do livro é não deixar claro se Chico viu a letra de Ilda Mascaro Saulo ou não. Evidentemente, em se tratando de fraude inconsciente, seria muito mais fácil passar pelo exame grafotécnico tendo Chico visto a letra do 'espírito'.

Um abraço,
Vitor

Resposta à Mensagem 01

Olá, Vitor.

Para se refazer o exame o perito deve ter em mãos os materiais
(questionado e padrão)para que seja efetuada a análise. Na obra em questão, o autor chega até a mostrar alguns trechos de ambos, porém as figuras são nada mais do que representações, ou seja, as imagens foram capturadas
por equipamento eletrônico e posteriromente reproduzidas e impressas no livro. Não há como dar uma resposta categórica, porque a análise em cópias (laser, jato de tinta, off-set e qualquer outro meio de impressão) faz perder elementos importantíssimos em grafotecnia, por exemplo, elementos grafocinéticos, a questão da pressão do punho nos movimentos da escrita, que ficam muitas vezes ocultados pelo processo de cópia, prejudicando e muito os exames.
No caso em questão, o autor conclui que foram observados
características da gênese gráfica de Ilda Mascaro na mensagem psicografada de Chico Xavier, em quantidade e qualidade suficientes para se afirmar que ela foi a autora da referida mensagem. Em menor número, foram encontradas
também elementos da gênese gráfica de Chico Xavier. Mesmo com tudo isso, eu, despretenciosamente, olhei a análise feita pelo autor, e, ressalvando tudo o que eu disse antes, parece haver alguns elementos de convergência gráfica, que estão em destaque nos recortes e demostrações feitos pelo autor. Porém, na maioria dos laudos, os peritos encontram muitas
convergências, mas só demonstram algumas, senão o laudo ficaria enorme. É questão de exemplificação, tendo em vista que o mesmo firmou a sua convicção sobre a questão e apenas demonstra algumas das convergências que serviram para ele concluir dessa forma. A impressão que se tem em um
primeiro momento é que ele "forçou uma barra", pois demonstrou poucos elementos, mas certamente há muito mais que o mesmo não preferiu expor.

Mensagem 02:

Olá, leandro

diga-me, hábeis falsificadores já enganaram peritos? Conheço inúmeros casos em pintura, mas não sei a respeito da grafoscopia. Qual o índice de confiança? Digo, um DNA tem índice de confiança de 99,99% (ou seja, 1 a cada 10000 dá errado). E um exame grafotécnico? Vc já errou?

Resposta à Mensagem 02:

Meu professor de grafotecnia relatou, há um tempo atrás, acerca de um falsário que atormentou a vida de muita gente nas décadas de 50 e 60. Ele atuava aqui em Goiânia, mas fez "trabalhos" em diferentes localidades também. O mesmo tinha um dom de conseguir se APROXIMAR da escrita da
pessoa de quem ele tentava imitar. Porém ele foi pego, obviamente, e exames grafotécnicos revelaram a sua autoria.

Sobre erros, a grafotecnia não é uma ciência exata. E justamente por causa disso, é que o perito somente vai dar uma conclusão categórica se ele estiver plenamente convicto disso, com base em convergências grafocinéticas e idiográficas em quantidade e qualidade suficientes para se afirmar isso, não restando outra possibilidade a não ser aquela.

Quanto a mim, graças a Deus nunca fui chamado (até hoje) a um juízo para me questionarem acerca das conclusões de laudos que eu tenha assinado, e espero que continue assim...rs....rs...


Fim da troca de mensagens

Bem, resumindo: pelo exame grafotécnico de Perandréa, temos uma evidência conclusiva de que os mortos se comunicam, já que não restou outra possibilidade além desta. Seria importantíssimo, portanto, a replicação por outros pesquisadores para confirmar (ou não) o laudo de Perandréa.
Quem sabe algum dia isso ocorra...

Quem não tiver acesso ao orkut e quiser falar com o Leandro, basta me escrever em PVT que fornecerei o email dele para contato.

Um abraço,
Vitor

Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 05 Mar 2006, 22:03
por Alenônimo
Você acha mesmo que só exames grafotécnicos podem provar a existência de espíritos? Eu acho que, se eles existem de verdade, deve ser possível medí-los através de equipamentos.

Até porque exames grafotécnicos só provam no máximo que uma pessoa consegue, mesmo que subconscientemente, copiar a letra de outra pessoa.

Re: Prova da existência do espírito

Enviado: 05 Mar 2006, 22:06
por Acauan
Vitor Moura escreveu:Bem, resumindo: pelo exame grafotécnico de Perandréa, temos uma evidência conclusiva de que os mortos se comunicam, já que não restou outra possibilidade além desta. Seria importantíssimo, portanto, a replicação por outros pesquisadores para confirmar (ou não) o laudo de Perandréa.
Quem sabe algum dia isso ocorra...


Vitor,

Aqui é cometido um lapso comum entre os espíritas, que é confundir evidência do fenômeno com evidência da hipótese ou da teoria desenvolvida para explicá-lo.

Mesmo que não haja erros de método ou procedimento no trabalho em questão, ele apenas evidencia que há concordância entre duas caligrafias.

Isto em si é insuficiente para validar a hipótese espírita de que se trata de comunicação com os mortos.
Dizer que "não restou outra possibilidade" é algo que simplesmente não se faz em ciência, uma vez que mesmo as teorias newtonianas, aparentemente incontestáveis, foram substituídas pela mecânica relativista.


Re: Prova da existência do espírito

Enviado: 05 Mar 2006, 23:11
por Flavio Costa
Acauan escreveu:Isto em si é insuficiente para validar a hipótese espírita de que se trata de comunicação com os mortos.
Dizer que "não restou outra possibilidade" é algo que simplesmente não se faz em ciência, uma vez que mesmo as teorias newtonianas, aparentemente incontestáveis, foram substituídas pela mecânica relativista.

Eu tentei explicar isso para o Botânico certa vez...

Re: Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 09:35
por Vitor Moura
Alenônimo escreveu:Você acha mesmo que só exames grafotécnicos podem provar a existência de espíritos?

Sim.

Alenônimo escreveu:Eu acho que, se eles existem de verdade, deve ser possível medí-los através de equipamentos.


Eu acho que não. Há mesmo partículas que são impossíveis de serem detectadas.

'The key point is this: Right-handed electrons and quarks exist. We know because they have been detected via the electromagnetic force. But we can not detect right-handed neutrinos in such a way because they do not interact electromagnetically.Because we can not detect right-handed neutrinos weakly, there is essentially no way to know if these particles even exist. Yet, there could be untold trillions of them passing every minute through each of us and through every known detector. If left-handed neutrinos are almost ghostlike, then right-handed neutrinos are fully so.'

Alenônimo escreveu:Até porque exames grafotécnicos só provam no máximo que uma pessoa consegue, mesmo que subconscientemente, copiar a letra de outra pessoa.


Isso é falsificação (fraude inconsciente), hipótese levantada e refutada. Mesmo hábeis falsificadores são pegos.

Um abraço,
Vitor

Re: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 09:39
por Vitor Moura
Acauan escreveu:
Vitor Moura escreveu:Bem, resumindo: pelo exame grafotécnico de Perandréa, temos uma evidência conclusiva de que os mortos se comunicam, já que não restou outra possibilidade além desta. Seria importantíssimo, portanto, a replicação por outros pesquisadores para confirmar (ou não) o laudo de Perandréa.
Quem sabe algum dia isso ocorra...


Vitor,

Aqui é cometido um lapso comum entre os espíritas, que é confundir evidência do fenômeno com evidência da hipótese ou da teoria desenvolvida para explicá-lo.

Mesmo que não haja erros de método ou procedimento no trabalho em questão, ele apenas evidencia que há concordância entre duas caligrafias.


Mas tal concordância é uma prova de identidade pessoal. Esse é o ponto.

Acauan escreveu:Isto em si é insuficiente para validar a hipótese espírita de que se trata de comunicação com os mortos.
Dizer que "não restou outra possibilidade" é algo que simplesmente não se faz em ciência, uma vez que mesmo as teorias newtonianas, aparentemente incontestáveis, foram substituídas pela mecânica relativista.


De qualquer forma, pode-se descartar fraude e demais hipóteses normais. A conclusão, baseada nos métodos aceitos, é de que a mesma pessoa escreveu as cartas. Se o método estiver errado, isso é algo que ainda tem que ser mostrado.

Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 09:40
por Clauss
Enquanto não instalam telefone no lado de lá fica difícil mesmo. Daí poderia se fazer análise expectrográfica da voz.

Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 10:10
por RCAdeBH
Infelizmente existem pessoas programadas a não aceitar ou sequer atentar a hipótese de que existe algo sobrenatural e alheio aos nossos sentidos neste mundo. Se para tudo existe uma explicaçao lógica, não a encontrei de ninguem até hoje (inclusive aqui) que me favorecesse o entendimento de como este "charlatão" ou "débil mental" (como disseram alguns) conseguia fazer estas coisas.Bem, isso até semana passada. Na ocasião ouvi de uma pessoa ligada a Chico quando vivo que ele tinha um equipe de aproximadamente 500 pessoas que rastreavam pessoas em caravanas para Uberaba e em questão de horas conseguiam detalhes íntimos dos falecidos ( isso explica a demora dele em atender as pessoas naquela imensa fila: para ganhar tempo), inclusive achando documentos pessoais dos mortos que eram sutilmente passados a Chico , que com uma habilidade incomum conseguia não se deixar ver por centenas de pessoas lendo estes documentos por debaixo da mesa, analizando-os, verificando a caligrafia (que ele conseguia transpassar com incomum fidelidade em seus "recados" para os trouxas que lá estavam) e tudo isso escrevendo as vezes de traz para frente. Isto deve explicar porque ele tapava os olhos com a mão esquerda: para que seus olhos matreiros nao fossem vistos vasculhando os relatórios de seus agentes. Realmente era um farsante. Nao se sabe ainda porque ele não cobrava nada por este serviço e tampouco como ele conseguia manter tal estrutura de detetives caros. Mas ainda vão descobrir.

Re: Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 10:16
por Clauss
RCAdeBH escreveu:Infelizmente existem pessoas programadas a não aceitar ou sequer atentar a hipótese de que existe algo sobrenatural e alheio aos nossos sentidos neste mundo. Se para tudo existe uma explicaçao lógica, não a encontrei de ninguem até hoje (inclusive aqui) que me favorecesse o entendimento de como este "charlatão" ou "débil mental" (como disseram alguns) conseguia fazer estas coisas.Bem, isso até semana passada. Na ocasião ouvi de uma pessoa ligada a Chico quando vivo que ele tinha um equipe de aproximadamente 500 pessoas que rastreavam pessoas em caravanas para Uberaba e em questão de horas conseguiam detalhes íntimos dos falecidos ( isso explica a demora dele em atender as pessoas naquela imensa fila: para ganhar tempo), inclusive achando documentos pessoais dos mortos que eram sutilmente passados a Chico , que com uma habilidade incomum conseguia não se deixar ver por centenas de pessoas lendo estes documentos por debaixo da mesa, analizando-os, verificando a caligrafia (que ele conseguia transpassar com incomum fidelidade em seus "recados" para os trouxas que lá estavam) e tudo isso escrevendo as vezes de traz para frente. Isto deve explicar porque ele tapava os olhos com a mão esquerda: para que seus olhos matreiros nao fossem vistos vasculhando os relatórios de seus agentes. Realmente era um farsante. Nao se sabe ainda porque ele não cobrava nada por este serviço e tampouco como ele conseguia manter tal estrutura de detetives caros. Mas ainda vão descobrir.


Veja bem RCAdeBH. Não quis dizer que seja necessário isso ou aquilo para provar seja lá o que. Apenas digo que para muitos será fadado a negação, mesmo com provas cabíveis ou até arrisco dizer, mensuráveis. Mas pelo que tenho acompanhado em "Off", esse experimento poderia também ser feito. Mas mesmo assim alegariam ventriloquismo. A única coisa certa em tudo isso é que sempre, um ou outro quer mesmo é aparecer (já que não podem produzir para a ciência, apenas concordar comela).

Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 10:23
por Tranca
Mas tal concordância é uma prova de identidade pessoal. Esse é o ponto.


Saudações Vitor!

Essa afirmação, ao meu entender, é arbitrária e unilateral.

Isto porquê a concordância de caligrafias, no máximo, seria uma evidência da possibilidade do médium reproduzir a grafia do morto. Por si só, esse tipo de análise não prova a existência de espíritos e nem a possibilidade destes se comunicarem com este "plano" através da incorporação e a psicografia.

Explicando, para ser validada uma hipótese como esta, deveriam os dados da pesquisa serem compartilhados por vários pesquisadores e estes, após todas as possibilidades de refutação serem esgotadas, corroborando-se a análise primitiva; para fins de se garantir a idoneidade da pesquisa; deveriam emanar laudo que apontasse a grande possibilidade das grafias "idênticas" terem sido escritas pela mesma "pessoa/consciência/espírito", incorporada no médium.

Mesmo assim, isso não serve como prova única para comprovar a existência de espíritos e a ação destes no meio físico.

Muito teriam que comprovar os cientistas empenhados nestas pesquisas para oferecer-se digna de consideração a hipótese da existência de um mundo espiritual, da existência de espíritos e da possibilidade de comunicação destes com o mundo físico, pelo simples motivo de que uma conclusão como essa geraria uma comoção grande no meio espírita e em diversos segmentos da sociedade, contra e a favor.


PS - Mensagem alterada.

Re: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 10:27
por Acauan
Vitor Moura escreveu:
Acauan escreveu:Mesmo que não haja erros de método ou procedimento no trabalho em questão, ele apenas evidencia que há concordância entre duas caligrafias.


Mas tal concordância é uma prova de identidade pessoal. Esse é o ponto.


Vitor,

Você segue confundindo fenômeno com explicação do fenômeno e evidência com prova.
Mesmo que a repetição dos testes confirme a correção do método, tudo que teríamos seria a caracterização e descrição do fenômeno - uma pessoa que reproduziu a caligrafia de outra.

A descrição de qualquer fenômeno, em si, não contém sua própria explicação, cujo desenvolvimento e validação devem se dar a partir de nova aplicação dos métodos e procedimentos.

Note que você comete uma inversão, pois caligrafia é definida pela identidade e não a identidade definida pela caligrafia, logo, caligrafias iguais não provam identidades iguais.

Vitor Moura escreveu:
Acauan escreveu:Isto em si é insuficiente para validar a hipótese espírita de que se trata de comunicação com os mortos.
Dizer que "não restou outra possibilidade" é algo que simplesmente não se faz em ciência, uma vez que mesmo as teorias newtonianas, aparentemente incontestáveis, foram substituídas pela mecânica relativista.


De qualquer forma, pode-se descartar fraude e demais hipóteses normais. A conclusão, baseada nos métodos aceitos, é de que a mesma pessoa escreveu as cartas. Se o método estiver errado, isso é algo que ainda tem que ser mostrado.


Os espíritas frequentemente criticam os céticos por eles se apressarem em suas acusações de fraude, mas os espíritas não percebem que eles incidem no mesmo erro, com sinal trocado, ao descartar prematuramente esta possibilidade apenas porque referenda suas crenças.
Até que outros especialistas reproduzam os experimentos e investiguem os materiais, métodos e procedimentos aplicados a hipótese de fraude existe, simplesmente porque não pode ser descartada a priori, tanto quanto não pode ser admitida a priori.

Joguei as palavras-chave desta ocorrência no google e só tive resposta em sites espíritas. Isto não prova nada, mas evidencia que, até o momento, não é pública uma discussão abrangente e imparcial sobre o assunto.
Enquanto isto não se der, não há como se falar em provas, dentro da definição científica do termo.

E a conclusão de que a pessoa morta escreveu as cartas só é possível se tomada a partir dos pressupostos espíritas.
Removidos estes pressupostos ou considerados outros, não há qualquer base no experimento para referendar esta conclusão.

Re: Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 10:28
por Vitor Moura
Johnny escreveu:Enquanto não instalam telefone no lado de lá fica difícil mesmo. Daí poderia se fazer análise expectrográfica da voz.


Na verdade se tem os fenômenos de voz direta, com várias gravações (o médium Leslie Flint, por exemplo, tem milhares de gravações), e se pode sim fazer estes testes. Procure por Lelie Flint no google, e vc achará o registro das vozes online, como, por exemplo, em http://www.xs4all.nl/~wichm/deathnoe.html

Um abraço,
Vitor

Enviado: 06 Mar 2006, 10:31
por Aurelio Moraes
Transcomunicação, Vitor?

http://www.geocities.com/paraciencia/tci-Alcock.html

Possíveis explicações

Bem, se as vozes não são espíritos, são o quê?

1. Modulação cruzada. Este é um fenômeno comum; eu tomei conhecimento dele pela primeira vez na década de 1960 quando o meu gravador de fita claramente captou uma estação de rádio local, que podia ser ouvida entre trechos das gravações. Mas Raudive descartou esta possibilidade, dizendo que não pode ser rádio já que nunca se escuta música ou outros elementos de transmissão radiofônica.


2. Apofenia. Esta se refere a um fenômeno perceptual comum onde percebemos espontaneamente conexões e encontramos significado em coisas que não possuem relação entre si. Em outras palavras, isso envolve ver ou ouvir padrões onde na realidade nenhum existe. Um exemplo visual são os testes de borrões de tinta do tipo Rorschach.

Nós podemos ser os melhores detectores de padrões que existem, mas nem todos os padrões que achamos têm qualquer significado objetivo. Contudo, uma vez que pensamos ter detectado um padrão, é difícil ignorá-lo, e geralmente o tomamos como significante. Um exemplo comum de apofenia ocorre quando estamos tomando banho de chuveiro e erroneamente pensamos ter ouvido tocar a campainha da porta ou do telefone. O ruído branco produzido pelo chuveiro contém um largo espectro de sons, incluindo aqueles que caracterizam toques de campainha. O ouvido capta certos sons do espectro, e nós “detectamos” um padrão que corresponde grosso modo a uma campainha.

A apofenia é praticamente sinônimo do que tem sido chamado de pareidolia, uma ilusão envolvendo erro de percepção de um estímulo externo; um estímulo obscuro é visto como algo claro e distinto. Exemplos incluem casos tais como quando dezenas de pessoas no Novo México viram a face de Jesus numa tortilha em 1978. Esta percepção, ou percepção errônea, não envolve esforço consciente ou algum estado mental particular, e a ilusão não se desvanece mesmo quando se presta maior atenção ao estímulo porque ele é tão ambíguo que não tem nenhum significado objetivo.

(Veja diversos exemplos em http://thefolklorist.com/ )

Enquanto se possa aceitar a apofenia como uma explicação para vozes mal distinguíveis da estática, poderia ela explicar as “vozes claras” dos exemplos acima (como o caso da palavra “Pat” na fita)? Em primeiro lugar, é evidente que as vozes estranhas, se realmente estão lá, poderiam ser o resultado de interrupções do ruído de fundo, propositais ou não, feitas por pessoas reais – as gravações não foram feitas sob qualquer tipo de condições controladas. Em segundo lugar, como discutiremos a seguir, é fascinante verificar como é fácil que nossos cérebros cheguem a interpretar certos padrões de ruído como palavras, desde que saibamos que palavras devem ser.


O que está acontecendo?

A percepção é um processo muito complexo, e quando os nossos cérebros tentam achar padrões são guiados em parte pelo que esperamos ouvir. Se você está tentando ouvir seu amigo numa conversa em sala barulhenta, seu cérebro automaticamente tira pequenas amostras de som e compara-as com algumas palavras correspondentes possíveis, e guiados pelo contexto, podemos muitas vezes “ouvir” mais claramente do que poderíamos esperar dos padrões de som que chegam aos nossos ouvidos. Na verdade, é relativamente fácil demonstrar num laboratório de psicologia que as pessoas podem conseguir ouvir “claramente” mesmo vozes muito abafadas, desde que tenham na sua frente uma versão impressa que lhes diga que palavras estão sendo faladas. O cérebro junta a dica visual e o sinal auditivo, e nós realmente “escutamos” o que estamos sendo informados está sendo dito, mesmo que sem aquela informação não poderíamos discernir nada. Indo um pouco além, podemos demonstrar que as pessoas ouvem “claramente” vozes e palavras não só no contexto de vozes abafadas, mas num padrão de ruído branco, um padrão no qual não existem nem vozes nem palavras de espécie alguma.

Uma vez que podemos rotineiramente demonstrar este efeito, é apenas parcimonioso sugerir que o que as pessoas ouvem com TCI é também o produto de seus próprios cérebros e de suas expectativas, e não as vozes de mortos queridos.

Podemos assim descrever as etapas do processo: somos informados que gravações em fita feitas sem ninguém por perto contém vozes misteriosas. Isto induz um estado mental que nos motiva a tentar discernir vozes. Ou seja, devemos presumir que deve haver algo lá, ou não gastaríamos nosso tempo ouvindo. Se outros nos contaram o que as vozes parecem dizer, esta expectativa influencia nossa percepção auditiva, de modo que nossos cérebros “casam” pedaços de ruído branco com as palavras que esperamos ouvir. Evidentemente, se reproduzimos o mesmo pedaço de fita repetidas vezes, como é explicitamente recomendado em alguns websites citados anteriormente, e se focalizamos nossa atenção ao máximo no “ruído” (talvez escutando com fones de ouvido, ainda como recomendado pelos websites), então nós não somente aumentamos a probabilidade de discernir vozes se estiverem realmente lá, mas nós maximizamos a oportunidade para que o aparelho perceptual no nosso cérebro “construa” vozes que não existem, detecte padrões que combinem com nossas expectativas. Então, uma vez que “ouvimos” vozes, fica fácil, dado o estado mental usualmente envolvido, atribuí-las a indivíduos mortos. Esta interpretação provavelmente produzirá uma reação emocional impressionante e uma vez que agora ouvimos aquilo que pretendíamos ouvir (a expectativa se realizou) nossa crença na realidade das vozes dos mortos cresce, e isso pode ser recompensador de vários modos. Tal resultado provavelmente aumentará a expectativa de que ouviremos mais vozes na próxima vez que escutarmos tais fitas.


Como desiludir o crente

Como pode alguém que ouviu as vozes ser persuadido a ser mais crítico e examinar possibilidades mais mundanas?

Uma discussão racional, ponderada, é raramente útil porque evidência clara ou lógica não está envolvida. Os crentes relatam uma experiência que foi altamente significativa e talvez altamente emocional para eles – não algo que é facilmente contestado pela lógica. Além disso, existe uma auto-seleção de gente predisposta a acreditar – as vozes são compatíveis com o seu sistema de crenças.

Lembre-se – nós processamos informação em dois diferentes modos, através de duas partes do nosso cérebro e sistema nervoso mais ou menos separadas. De um lado, parte do nosso cérebro trabalha num nível muito intuitivo / emocional / automático, e por outro lado, a outra parte do nosso cérebro trabalha de acordo com a lógica e racionalidade que desenvolvemos ao longo de nossas vidas. Esses dois sistemas produzem freqüentemente resultados contrários, e isto especialmente acontece quando fenômenos paranormais estão envolvidos. O “crente” remove a contradição alinhando o intelecto com a interpretação intuitiva, isto é, vindo a aceitar o paranormal – neste caso, as vozes – como realidade e desse modo remodelando o entendimento intelectual do mundo de tal modo que a crença em tais fenômenos pareça ser racional. Com o tempo, desenvolve-se um sistema de crenças impenetrável que é suportado por uma base de experiência pessoal muito substancial (interpretada de tal maneira a suportar a crença paranormal), assim como evidência anedótica fornecida por outros.

É muito difícil mudar tais crenças profundamente arraigadas, especialmente se elas incluem um componente emocional significativo. Considere este exemplo: em meu trabalho como psicólogo clínico, um pai queria que eu “curasse” seu filho gay. Eu perguntei-lhe até que ponto seria fácil para mim transformá-lo (o pai) numa pessoa gay? “De jeito nenhum!!!,” disse ele. Eu lhe disse que eu provavelmente teria o mesmo grau de dificuldade para transformar seu filho em heterossexual como teria de fazê-lo, o pai, virar gay. Felizmente ele compreendeu e passou a aceitar seu filho do jeito que ele era. Meu argumento é este: quando perguntamos como transformar crentes em céticos, vamos em vez disso perguntar: “Quão fácil seria para mim persuadir você de que vozes numa fita são realmente espíritos dos mortos?” Bem, isso é provavelmente tão fácil quanto seria persuadir crentes devotos de que suas crenças acerca das vozes estão erradas.

O que as vozes Raudive nos ensinam é que pessoas inteligentes – pois Raudive era sem dúvida um homem inteligente – podem vir a acreditar fervorosamente em fenômenos que com toda a probabilidade não existem. Há nisto uma lição para todos nós, pois certamente poderíamos estar enganados em algumas das nossas convicções profundamente arraigadas. É por isso que devemos confiar na ciência como o caminho para a verdade, e não em experiência pessoal e relatos anedóticos de outras pessoas. A ciência, com sua dependência de dados e sua insistência na procura de fontes de erro e explicações alternativas, provê o melhor método que os humanos produziram para proteção contra erro e auto-ilusão. Os fenômenos de TCI são produtos da esperança e suposição; as histórias encolhem sob a luz do escrutínio científico.





E tem esse artigo que você já conhece:

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS AOS TRANSCOMUNICADORES

[/url]

Re: Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 10:32
por Vitor Moura
Tranca-Ruas escreveu:
Mas tal concordância é uma prova de identidade pessoal. Esse é o ponto.


Saudações Vitor!

Essa afirmação, ao meu entender, é arbitrária e unilateral.

Isto porquê a concordância de caligrafias, no máximo, seria uma evidência da possibilidade da comunicação com espíritos através da psicografia. Por si só, esse tipo de análise não prova a existência de espíritos e nem a possibilidade destes se comunicarem com este "plano" através da incorporação e a psicografia.

Explicando, para ser validada uma hipótese como esta, deveriam os dados da pesquisa serem compartilhados por vários pesquisadores e estes, após todas as possibilidades de refutação serem esgotadas, corroborando-se a análise primitiva; para fins de se garantir a idoneidade da pesquisa; deveriam emanar laudo que apontasse a grande possibilidade das grafias "idênticas" terem sido escritas pela mesma "pessoa/consciência/espírito", incorporada no médium.

Mesmo assim, isso não serve como prova única para comprovar a existência de espíritos e a ação destes no meio físico.

Muito teriam que comprovar os cientistas empenhados nestas pesquisas para oferecer-se digna de consideração a hipótese da existência de um mundo espiritual, da existência de espíritos e da possibilidade de comunicação destes com o mundo físico, pelo simples motivo de que uma conclusão como essa geraria uma comoção grande no meio espírita e em diversos segmentos da sociedade, contra e a favor.


Bom, mas o que vc aceitaria como evidência ou prova?

Enviado: 06 Mar 2006, 10:33
por Vitor Moura
Mr.Hammond escreveu:Transcomunicação, Vitor?


Não, voz direta. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Um abraço,
Vitor

Enviado: 06 Mar 2006, 10:35
por Aurelio Moraes
Vitor Moura escreveu:
Mr.Hammond escreveu:Transcomunicação, Vitor?


Não, voz direta. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Um abraço,
Vitor


Qual seria o processo para se captar estas vozes?
Abraços

Re: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 10:45
por Vitor Moura
Acauan escreveu:
Vitor Moura escreveu:
Acauan escreveu:Mesmo que não haja erros de método ou procedimento no trabalho em questão, ele apenas evidencia que há concordância entre duas caligrafias.


Mas tal concordância é uma prova de identidade pessoal. Esse é o ponto.


Vitor,

Você segue confundindo fenômeno com explicação do fenômeno e evidência com prova.
Mesmo que a repetição dos testes confirme a correção do método, tudo que teríamos seria a caracterização e descrição do fenômeno - uma pessoa que reproduziu a caligrafia de outra.

A descrição de qualquer fenômeno, em si, não contém sua própria explicação, cujo desenvolvimento e validação devem se dar a partir de nova aplicação dos métodos e procedimentos.

Note que você comete uma inversão, pois caligrafia é definida pela identidade e não a identidade definida pela caligrafia, logo, caligrafias iguais não provam identidades iguais.


De fato podemos ter mesmo pessoas com DNAs iguais (gêmeos idênticos, clones, quimerismo) e serem pessoas diferentes. Mas até o momento, que eu saiba, não se encontrou pessoas com caligrafias iguais ou com digitais iguais, embora atualmente se prefira fazer testes de identidade com a íris ao invés da digital. Em vista disso, porque não serviria como prova?

Acauan escreveu:
Vitor Moura escreveu:
Acauan escreveu:Isto em si é insuficiente para validar a hipótese espírita de que se trata de comunicação com os mortos.
Dizer que "não restou outra possibilidade" é algo que simplesmente não se faz em ciência, uma vez que mesmo as teorias newtonianas, aparentemente incontestáveis, foram substituídas pela mecânica relativista.


De qualquer forma, pode-se descartar fraude e demais hipóteses normais. A conclusão, baseada nos métodos aceitos, é de que a mesma pessoa escreveu as cartas. Se o método estiver errado, isso é algo que ainda tem que ser mostrado.


Os espíritas frequentemente criticam os céticos por eles se apressarem em suas acusações de fraude, mas os espíritas não percebem que eles incidem no mesmo erro, com sinal trocado, ao descartar prematuramente esta possibilidade apenas porque referenda suas crenças.
Até que outros especialistas reproduzam os experimentos e investiguem os materiais, métodos e procedimentos aplicados a hipótese de fraude existe, simplesmente porque não pode ser descartada a priori, tanto quanto não pode ser admitida a priori..


Isso eu mesmo chamei a atenção, mas estou partindo do ponto que vc parou , dizendo 'Mesmo que não haja erros de método ou procedimento no trabalho em questão'.

Acauan escreveu:Joguei as palavras-chave desta ocorrência no google e só tive resposta em sites espíritas. Isto não prova nada, mas evidencia que, até o momento, não é pública uma discussão abrangente e imparcial sobre o assunto.
Enquanto isto não se der, não há como se falar em provas, dentro da definição científica do termo.


O artigo foi publicado numa revista científica com revisão por pares. Pode-se sim falar em evidência científica.

Acauan escreveu:E a conclusão de que a pessoa morta escreveu as cartas só é possível se tomada a partir dos pressupostos espíritas.
Removidos estes pressupostos ou considerados outros, não há qualquer base no experimento para referendar esta conclusão.


Não creio que seja um pressuposto, mas uma conclusão com base nas evidências e métodos aceitos atualmente. Que outros pressupostos vc consideraria então?

Enviado: 06 Mar 2006, 10:47
por Vitor Moura
Mr.Hammond escreveu:
Vitor Moura escreveu:
Mr.Hammond escreveu:Transcomunicação, Vitor?


Não, voz direta. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Um abraço,
Vitor


Qual seria o processo para se captar estas vozes?
Abraços


O médium materializa os órgãos vocais e a voz sai daí, podendo ser captadas por gravadores comuns. Transcomunicação não envolve materialização, e, aparentemente, nem requer a presença de um médium.

Um abraço,
Vitor

Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 10:48
por Tranca
Eu alterei a mensagem cotada Vitor, por ter escrito uma coisa pensando em outra.

Quanto à sua indagação, por não ser especialista no assunto, responderei em terceira pessoa: o cientista incumbido da tarefa de pesquisar ditos fenômenos espíritas, para ter aceita como prova sua hipótese de que tais fenômenos emanam mesmo de um "plano espiritual" e todas as suas decorrências - como a existência de espíritos e as possibilidade de comunicação destes com o mundo físico -, deveria comprovar através de testes conclusivos - repetidos e atendendo ao quesito da falseabilidade - que realmente alguns experimentos com tais fenômenos transcendem as expicações usuais e aproximam a hipótese da conclusão de modo evidente; o que deveria ser analisado por um colegiado de cientistas, emanando laudos que onde poderiam apontar erros, equívocos, desvios e outros vícios que invalidassem tal pesquisa. Somente depois de feitas tais verificações, verificando-se que a conclusão em apreço continua inalterada, poder-se-ia aceitar como evidentes as possibilidades levantadas na pesquisa.

Porém, como se trata de ciência, a teoria ficaria aberta à refutação e possíveis desmentidos por outros especialistas capacitados.

Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 10:54
por Tranca
O artigo foi publicado numa revista científica com revisão por pares. Pode-se sim falar em evidência científica.


Qual o periódico científico em que isto foi publicado, data e autor?

Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 10:57
por Tranca
O médium materializa os órgãos vocais e a voz sai daí, podendo ser captadas por gravadores comuns. Transcomunicação não envolve materialização, e, aparentemente, nem requer a presença de um médium.


!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Provas?

Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 10:57
por Clauss
Está ficando instrutivo este tópico. Pelo que vi o Tranca Ruas (é irmão do Encosto?) possui uma base de conhecimento de critérios de análise cientifica alerta. É por aí mesmo. Como pesquisas exigem tempo e dinheiro e o estudo em questão não daria retorno financeiro (apenas transtorno e talvêz guerras fraticidas) então concluímos que vamos terminar nossas existências (assim como até o planeta) sem saber de nada (a não ser claro que exista realmente vida pós morte e que não sejamos lançados ao fogo eterno, etc...)

Re: Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 10:58
por Vitor Moura
Tranca-Ruas escreveu:
O artigo foi publicado numa revista científica com revisão por pares. Pode-se sim falar em evidência científica.


Qual o periódico científico em que isto foi publicado, data e autor?


'A Psicografia à Luz da Grafoscopia', (Setembro de 1990),
Revista Semina, Vol. 11, Edição Especial, pgs.59/71, Universidade Estadual de Londrina, Autor Carlos Augusto Perandréa

Re: Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 11:01
por Vitor Moura
Tranca-Ruas escreveu:
O médium materializa os órgãos vocais e a voz sai daí, podendo ser captadas por gravadores comuns. Transcomunicação não envolve materialização, e, aparentemente, nem requer a presença de um médium.


!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Provas?


Ué, filho, forneci o link, vê lá. Há muitos outros links. Como livros, tem Mediunidade e Sobrevivência, de Gauld, que fala brevemente sobre o assunto e cita uma evidencia que julga forte. Depois eu vejo se acho e repasso, que agora vou sair.

Abraço,
Vitor

Re: Re.: Prova da existência do espírito

Enviado: 06 Mar 2006, 11:09
por Tranca
Johnny escreveu:Está ficando instrutivo este tópico. Pelo que vi o Tranca Ruas (é irmão do Encosto?) possui uma base de conhecimento de critérios de análise cientifica alerta. É por aí mesmo. Como pesquisas exigem tempo e dinheiro e o estudo em questão não daria retorno financeiro (apenas transtorno e talvêz guerras fraticidas) então concluímos que vamos terminar nossas existências (assim como até o planeta) sem saber de nada (a não ser claro que exista realmente vida pós morte e que não sejamos lançados ao fogo eterno, etc...)



Saudações Johnny!

Não, não sou parente dO Encosto, mas conheci o RV há algum tempo atrás através do site dele.

E meu nick-name foi uma criação provisória que tornei definitiva depois que todos se acostumaram com ele.

Sobre o assunto corrente no tópico, se se anseia tanto por provas, os interessados deveriam financiar pesquisas idôneas feitas por cientistas isentos - dentro do possível - e aguardar as contra-provas de outros cientistas, dando tempo para que surjam novas formas de análise que possam refutar conclusões primitivas e ampliar o debate até se ter realmente uma discussão de vulto a ser levada a sério e se esperar conclusões dignas de nota, como qualquer assunto vigente no mundo científico.

O problema dos espíritas e outros crentes é que na ânsia de ver suas crenças, fé e doutrinas comprovadas, apegam-se a evidências muito vagas como se fossem o supra-sumo da verdade.

Não pensam que determinada evidência por si só não corrobora uma crença e principalmente uma doutrina sistematizada em detalhes, como por exemplo, a doutrina espírita.